A música descrita no capítulo, e usada pelos personagens, "Ainda Bem" é da autoria da Marisa Monte.
Capitulo 33 Por Acaso Um Amor
Por Virgínia:
Acordei sentindo uma quentura gostosa, o corpo nú da Rebeca colado ao meu. Levantei devagarinho para não acordá-la, fui até o banheiro, ao fazer xixi senti a minha v*gin* arder, lembrei da noite passada em quê me entreguei pra Rebeca; ela fora extremamente cuidadosa, eu já tinha ouvido relatos de mulheres quê se sentiram violentadas em sua primeira vez de sex*, mas eu me senti a mulher mais importante do mundo, definitivamente a branquela se garantia. Eu fiquei pensando em quantas mulheres ela levara pra cama dando o mesmo carinho e cuidado; senti um pouco de ciúmes ao imaginar outra mulher a tocando. Quando entrei no banho senti um corpo quente me abraçando por trás.
- Bom dia meu chocolate quente! - A Rebeca falou beijando o meu pescoço.
- Bom dia meu leite! - Eu sorri lembrando dá primeira vez quê ela se referiu a mim assim: "Eu adoro chocolate quente, e você deve render muitas bebidas deliciosas!"
- Como você está se sentindo em relação a noite de ontem? - Eu virei de frente para ela.
- Pronta para amar e ser amada na mesma intensidade. -
A Rebeca buscou meus lábios num beijo quente, e profundo quê me deixou com as pernas bambas. Me enrosquei em sua cintura, enquanto ela foi descendo com beijos do meu pescoço até encontrar meus seios; a sua boca quente sugava um mamilo que ficava cada vez mais duro, e uma das suas mãos acariciava o outro. Eu gemia sem pudores, não era mais dona de mim, arranhava as suas costas; se as minhas unhas fossem grandes fariam um estrago bem maior, mas sempre as mantinha bem curtas então só deixaria pequenos arranhões.
- Você é linda! - Rebeca falava enquanto beijava a minha barriga.
Eu quase não me aguentava em pé quando ela ajoelhou, e sem aviso passou língua em meu nervo rígido o sugando em seguida. Quase desfaleci quando aquela língua ousada invadiu meu íntimo, as minhas pernas ficaram moles, comecei a tremer, a Rebeca não parava; ch*pava lambia, metia a língua bem fundo. Eu gemia alto, e não consegui abafar um grito quando senti me derramar em sua boca. Gritei seu nome. - Rebeca! - Se ela não me segurasse rápido eu teria caído, pois me senti flutuar.
Depois de finalmente tomarmos banho, nos arrumamos, descemos até o pequeno cais, e pegamos o barco do Felipe quê já nos aguardava para nos levar pra tomar o café na Vila. Quando chegamos fomos saudadas com alegria por toda aquela gente; a Rebeca me apresentou para eles como a sua namorada, as mesas estavam repletas. Desde frutas, sucos, vários tipos de bolos, pães, queijos, café, leite, chocolate, batata doce, abóbora, macaxeira, milho verde, cuscuz, tapioca, ensopado de galinha caipira, carne seca, charque, comida para todos os gostos.
- Dra Rebeca sinta-se a vontade pra se servir mais a senhorita Virgínia! - O João falou.
Eu confesso quê me senti uma princesa literalmente junto com a Rebeca, só depois quê nos servimos, e começamos a comer, é quê as pessoas começaram a se servir. Crianças, mulheres e homens com total reverência. Passeamos pela praia de mãos dadas, trocamos beijos apaixonados quando conseguimos alguma privacidade. O almoço foi aquela festa novamente. Quando o sol começou a se despedir vieram os discursos de agradecimentos. A Rebeca ficou muito feliz, mas eu percebi que nada daquilo a fez sentir-se superior àquelas pessoas humildes que demonstravam a sua gratidão para com ela. Muito pelo contrário, ela agradeceu a todos eles por lhe darem a oportunidade de fazer o quê sabe da melhor forma possível.
No final fizeram uma roda onde as mulheres casadas se postavam em frente aos seus maridos dançando como se os reverenciasse; fiquei olhando encantada, uma das mulheres veio até mim dançando e me puxou para entrar na dança também.
- Dance pra ela moça! Reverencie a tua amada! - Eu comecei a me remexer timidamente enquanto a Rebeca me observava com os olhos brilhando.
Quando a dança findou eu estava suada, uma salva palmas foi ouvida. Ao entrarmos no barco a mesma mulher se dirigiu a nós. - Enquanto vocês buscavam o amor em outras pessoas não puderam se encontrar. Porque o amor a gente não precisa procurar, não precisa correr atrás; ele nos encontra quando resolvemos abrir o coração. Nada é planejado, é por acaso um amor. Assim aconteceu com vocês, sem ninguém fazer nenhum esforço. Então não permitam que dúvidas atrapalhem vocês. Parabéns mais uma vez Dra Rebeca. Um novo membro está chegando em sua família, e essa pessoa trará muita alegria! - Ela nos abraçou e seguiu seu caminho.
- Indyra! - Ela olhou em nossa direção. - Obrigada! Muita luz para a tua caminhada! - A Rebeca falou e a mulher sorriu.
As cinco da tarde do domingo nós entravamos sorridentes na casa da Rebeca; encontramos a Rute, o Flávio, e meus sogros com os semblantes tristes. - Boa tarde gente! Quê caras são essas de vocês? - A Rebeca perguntou, e eu já fiquei preocupada.
- A Helane sofreu um acidente sexta-feira a noite Beca, e está muito mal no hospital. - Eu nem ouvi o restante da história da Rute, senti o chão desaparecer e só não caí porque a Rebeca me amparou.
Acordei minutos depois em seu quarto, e quando vi o seu semblante angustiado caí no choro. A Rebeca não disse nada, apenas me abraçou solidária com o meu sofrimento. Ela sabia quê eu cresci junto com a Helane e seus irmãos, e nós tínhamos uma ligação muito grande.
- A minha amiga deve está desesperada! - A Rebeca falou se referindo a Acácia.
- Vamos até a casa dela saber como ela está, e passar força pra ela também! - A Rebeca concordou e nós seguimos até a casa dos pais da Acácia, pois a Rute nos contara toda a situação. Lá encontramos uma Acácia abatida, angustiada, chorosa e se sentindo culpada; e por mais quê dissessemos a ela quê não, se martirizava inconsolável.
Quando visitei a Helane na segunda-feira no hospital a tarde meu coração se partiu em pedaços; depois quê vislumbrei a sua imagem naquela cama por trás da parede de vidro, saí do hospital aos prantos amparada pela Rebeca. Eu me recusei a ir prá fazenda, e nem fui para a faculdade durante três dias, a Rebeca cancelou seus compromissos,ficou cuidando de mim. Eu perdi a fome, mas ela com toda paciência me fazia comer um pouquinho.
- Você precisa se alimentar meu bem, se não daqui a pouco vai está no hospital também! - Ela dizia de uma forma carinhosa, e aos poucos fui me recuperando.
O médico da Helane suspendeu os sedativos e garantiu quê acordar era uma questão de tempo. Mais confiante voltei as minhas atividades. Enquanto esperávamos a Helane acordar do seu sono de dias, os resultados dos exames de DNA da Havana ficaram prontos. Eu e a Rebeca não tivemos coragem de abri-los, e eu sugeri.
- Vamos deixar a Helane acordar, se recuperar um pouco, e juntas nós seis os abriremos. - A Rebeca ficou pensativa me olhando.
- Tudo bem meu amor! - Ela disse depois de um suspiro longo, e eu percebi um certo incômodo nela.
- Rebeca, me desculpe te fazer esperar mais, é quê a Helane e a Havana são muito ligadas, são como irmãs. E caso você tenha sentido ou sinta alguma dúvida em relação aos meus sentimentos para com você, por causa dessa choradeira minha pela Helane, eu quero que saiba quê isso é amor de irmãs. Aquela confusão na minha mente acabou quando você segurou em minha mão lá no meu quarto, onde nos beijamos pela primeira vez. Eu te amo Rebeca! - Ela prestava atenção em minha fala, e um sorriso lindo desfez a seriedade do seu rosto.
- Eu pensei que jamais ouviria isso! E achei que nunca mais diria a alguém! Eu também te amo Virgínia! - Nos beijamos, e eu tive a certeza quê o nosso passado de amores não correspondidos ficara para trás, e juntas conseguiríamos uma linda história de amor.
A Helane havia acordado e finalmente nós seis nos reunimos em sua casa para abrirmos os exames de DNA. No primeiro, pedimos para saber o grau de parentesco e ficou comprovado em 99,999% quê elas poderiam ser irmãs. No segundo ficou comprovado quê o senhor Rubens poderia ser o pai da Havana com mais de 99,999%. O exame fora repetido e os resultados confirmados. Elas eram irmãs. A sala da casa da Helane mais da Acácia ficou pequena, pois pulamos, corremos, e gritamos eufóricas como crianças. Quando nos acalmamos a Andréa ligou para a vovó afim de confirmar o almoço, e a reunião da família no sábado.
A minha mãe ficou apreensiva pois era a primeira vez quê receberia pessoas alí como a anfitriã. A vovó se divertia com a euforia dela. - Calma dona Zefa, ainda não é o casamento da Virgínia e você está assim! Imagine quando for! - A vovó ria com gosto. E a minha mãe acabou por relaxar um pouco.
Eu não estava preocupada com a recepção aos pais da Rebeca, mas muito ansiosa com a revelação que iríamos fazer após o almoço. O sábado amanheceu com um belíssimo sol iluminando tudo, e nos trazendo o seu calor indispensável. A Helane já tinha chegado com a sua família desde sexta-feira a noite, a Andréa ficara na fazenda após nossos trabalhos com veterinária, o Luciano também chegara na sexta a noite. A Havana chegou com a sua família quando estávamos tomando o café da manhã, a achei muito animada e feliz; não quê ela fosse triste, mas naquela manhã parecia radiante. A Rebeca chegou com os seus pais e logo depois a Rute com seu noivo Flávio.
O nosso almoço foi uma descontração total, os meus pais se deram super bem com os da Rebeca; em poucas horas a minha mãe parecia amiga de infância da dona Yolanda Marcondes de Azevedo, e o meu pai ria o tempo todo das piadas que o senhor Rubens Gomes de Azevedo contava.
- Eu estou feliz minha preta, e você? - A Rebeca me abraçou por trás.
- Eu estou felicíssima minha branca! - Eu virei devagar e a Rebeca beijou meus lábios.
- Ei casal café com leite! Vamos deixar o agarramento pra depois? A Helane quer fazer uma revelação! - A Andréa gritou chamando a nossa atenção. Todos nos voltamos para a Helane.
- Família querida, amigos, eu nem sei direito como dizer isso, mas acredito que não importa a forma. Havana minha amiga, minha irmã do coração, minha companheira desde as minhas loucuras da adolescência lá no colégio. Você sempre sonhou conhecer a tua família biológica, e o teu sonho se tornou realidade, aqui neste envelope quê já foi aberto por nós, por medo de lhe darmos falsas esperanças, consta uns resultados de exames de DNA. - A Helane entregou o envelope para a Havana visivelmente emocionada, essa já estava tremendo e com lágrimas escorrendo pelo rosto. Uma cópia dos exames foi entregue ao senhor Rubens, que quase desmaiou quando leu os resultados. O homem ficou branco, a pressão baixou, dona Yolanda sem entender nada, também leu, e deu uns beliscões no marido achando que ele a tinha traído, as meninas acalmaram a mãe. O seu Pedro socorreu o senhor Rubens com uma pequena dose de conhaque, e aos poucos ele foi melhorando.
O abraço entre as irmãs foi lindo, mas o encontro entre o pai quê não sabia da existência daquela filha, e da filha quê não esperava encontrar o pai foi extremamente emocionante. E quando pensávamos quê as emoções tinham terminado a Havana entregou um envelope ao André e uma caixinha; na caixinha tinha um par de sapatinhos de lã azul; quando ele leu o conteúdo do envelope gritou eu eufórico.
- Eu vou ser papai outra vez! - E foi aquela festa; mas em meio aquela alegria toda, eu vi uma Andréa se retirar triste. Eu fiz sinal para a Helane, e ela foi atrás da irmã.
Por Rebeca:
Assim quê a Havana foi apresentada aos meus pais, eu fiquei observando a reação do meu velho. Ele a olhava pensativo de vez em quando, e eu ficava pensando o por quê: imaginei quê a única coisa que o Castro conseguiria descobrir fora aquilo quê nós já sabíamos, menos o resultado do DNA, pois fizemos no mais absoluto sigilo.
O meu pai quase deu um piripaque ao saber o resultado; mas chorou de alegria ao abraçar a minha irmã e sobrinha. Eu pensara quê tinha ganho uma irmã e uma sobrinha, mas fui supreendida com a notícia de quê um novo sobrinho ou sobrinha estava a caminho. A Pérola afirmara quê seria um menino, e a Havana comprou os sapatinhos azuis, segundo ela só tinham aquela cor. Acho que era um sinal; eu lembrei da Indyra: "Um novo membro está chegando em tua família, e essa pessoa trará muita alegria."
Eu percebi quando a Andréa saiu de fininho, vi quê ela tinha lágrimas nos olhos, a Virgínia fez um sinal para a Helane, e esta foi atrás da irmã. - Por que você fez sinal pra Helane, e ela saiu atrás da Andréa? - A Virgínia me olhou pensativa.
- Vamos atrás delas e você vai entender! - Saímos caminhando pelo jardim até ouvirmos as vozes das duas um pouco altas.
- Até quando eu vou suportar isso Helane, o médico me garantiu quê não tem nada quê me impeça de engravidar, o Luciano também não tem nenhum problema! Então me diz minha irmã; por quê eu tenho seis anos esperando um bebê crescer aqui dentro e nada acontece? Até gravidez psicológica eu já tive!- A Andréa chorava abraçada a irmã dentro de uma espécie de estufa.
- Tenha calma meu bem, uma hora vai dá certo. A vovó sempre diz que pra tudo tem o tempo! - Eu fiquei pensativa, o meu tio Raul gerara um único filho e depois quê fizera uma cirurgia por conta de problemas nos testículos ficara estéril, e só depois de vários anos sem conseguir engravidar a minha tia novamente é que descobriram o problema.
- E se o Luciano tiver problemas de fertilidade e não souber? Suponhamos quê o médico não pediu um exame detalhado, então não descobriu que ele é estéril. E na pior das hipóteses, ele sabe, mas não contou a verdade para a Andréa por medo, por se sentir humilhado. - A Virgínia me olhou séria.
- Ai Rebeca a tua imaginação é muito fértil! Tem algum jeito da gente descobri isso? Quer dizer, se ele estiver mentindo? Porque pelo quê eu sei, eles fizeram inúmeros exames sempre avaliados pelo médico, mas cada um por sua vez. Acho que não fizeram no mesmo local. Então se ele queria esconder algo, pode ter mascarado os resultados, ou subornou alguém do laboratório para preparar um resultado falso positivo. - Eu sorri com gosto.
- Com uma conclusão dessas, e eu é quê tenho imaginação fértil! - A Helane saiu da estufa acompanhada de uma Andréa mais tranquila, e nós encerramos nossas suposições até chegarmos onde o pessoal estava.
- Gente, onde está o meu esposo? - A Andréa perguntou aos demais.
- Vocês não encontraram ele? Assim quê as meninas saíram, ele seguiu na mesma direção quê vocês foram! - A mãe da Andréa informou.
- Dra Andréa, o seu Luciano passou por mim agorinha apressado, entrou no carro dele, e foi em direção a saída da fazenda! - Um dos rapazes quê trabalhava com a Andréa informou.
- Obrigada Júlio. Eu vou vê se falo com ele! - A Andréa foi em busca do telefone, e eu cochichei com a Virgínia.
- Será quê ele ouviu a nossa conversa, e fugiu assustado? - Ela arregalou os olhos.
- Acho que você pode está certa. Ele saiu procurando a Andréa e sem querer ouviu parte da nossa conversa ou toda, e com vergonha de encarar a Andréa sabendo quê alguém desconfia dele, saiu de fininho, prá pensar num jeito de se safar. - A Andréa voltou com dois celulares nas mãos.
- O Luciano saiu sem o celular. O jeito é esperar ele voltar ou ligar! -
A minha sobrinha recenchegada nos emocionou ao dizer quê agora ela estava quase igual a Yasmin, tinha dois bisa e quatro avós. Após o lanche da tarde os meus pais, a Rute, e o Flávio, após agradecerem a bela recepção voltaram para a cidade. O meu pai chorou novamente ao pegar a neta no colo na despedida.
Quase uma hora depois a Rute me ligou avisando quê acontecera um acidente feio, envolvendo uma carreta e um carro pequeno. Eles pararam para olhar, e pelas características o carro parecia o do Luciano, a vítima era um homem, e segundo os policiais já havia sido removida para um hospital. Eu fiquei triste de repente e a Helane veio saber.
- O quê foi Rebeca? - Eu olhei na direção da Andréa quê conversava com a Virgínia.
- A Rute quê estava no telefone, ela disse quê aconteceu um acidente grave na rodovia, um carro pequeno colidiu com um caminhão, e quê parece com o carro do marido dela, a polícia informou quê era um homem e fora levado ao hospital. - Os olhos da Helane encheram de água. E antes que ela dissesse qualquer coisa a dona Zefa gritou:
- Ai minha gente, se eu pudesse não abriria a minha boca agora! Ligaram do pronto-socorro, o Luciano sofreu um acidente! - A Andréa saiu correndo desesperada pra pegar o carro, mas o José Carlos a segurou.
- Nada disso, nervosa desse jeito vai causar outro acidente, vá pegar a tua bolsa, quê eu vou dirigindo pra você. - Ela entrou na casa correndo, pegou a bolsa jogou os celulares dentro, e entrou no carro. A Helane queria ir, mas a Acácia não deixou. Ela seguiu com o José Carlos, e o André; depois de ouvirem a vovó recomendar.
- Dirija com cuidado! E assim quê chegarem nos avisem! -
Nós ficamos naquele clima entre a alegria e a tristeza; um tentando passar força para o outro até a hora do jantar quê passamos em silêncio. O meu futuro sogro já tinha ligado, chegaram bem, mas não tinha novas informações sobre o estado do Luciano. Depois quê a vovó, os pais da Andréa, a dona Zefa, e a Havana se recolheram; por volta das nove o celular da Helane tocou.
- Oi Déa! - Nós ficamos em silêncio. - Eu sinto muito minha irmã! Oi Zé cuide dela enquanto a gente não chega. - Pelo semblante duro da Helane já imaginávamos o quê ocorrera. - Infelizmente, o Lú nos deixou gente! - A Helane falou com a voz embargada pelo choro.
A Helane queria ir imediatamente, a Acácia não deixou. - De jeito nenhum! O André, e o Zé estão com ela, amanhã cedo a gente vai. Você ainda não está 100% boa meu amor. Eu sei quê você está triste, ele é um dos teus melhores amigos, mas não podemos sair daqui correndo a essa hora da noite nos arriscando também! - As duas se abraçaram chorando.
Eu abracei a Virgínia quê também chorava, e fiquei alí pensando o quê é a vida senão um sopro que se estingue sem nos dá tempo de despedidas.
No domingo a celebração do velório foi curta. E eu fiquei pensando, prá quê velórios longos, cansativos? Para quê prolongar o sofrimento de quem fica? A única coisa que eu consigo vê num velório é desgaste físico, e emocional. As vezes eu perguntava pra minha mãe. Para quê deixar um corpo sem vida por tanto tempo sem enterrar, se não há mais esperança da pessoa levantar? "Porquê um filho ou uma filha está longe, e precisa dá o seu último adeus!" A minha mãe dizia. E eu nunca entendi isso. Quando a minha vó paterna faleceu o meu tio Raul estava na Itália, e ele não veio. Disse quê a lembrança quê queria guardar da minha vó, era dela viva, e não morta. Eu era criança, mas lembrava da tristeza no rosto do meu avô, ele parecia compartilhar do mesmo sentimento quê eu; pois ao saber que o meu tio não viria,mandou providenciar o sepultamento de imediato. E quando foi questionado por algumas pessoas quê não chegaram a tempo, ele disse: "Eu queria a minha esposa viva, não morta!" E quando me tornei adulta compreendi quê devemos demonstrar todo o nosso carinho aos nossos entes queridos enquanto eles estão vivos. Porque palavras ditas diante de um corpo sem vida não significam nada para ele. Então se temos quê enviar flores, façamos isso agora, enquanto a pessoa pode sentir o aroma e se encantar com a beleza delas.
Por Havana:
Tudo parecia surreal para mim exceto o meu bebê, porque este mexia em meu ventre de vez em quando; como se dissesse: "Ei mamãe, eu estou aqui!" A família quê eu tinha era a do André. A minha mãe adotiva faleceu quando eu completei dezenove anos. Mas encontrar um pai e duas meia irmãs fora inacreditável. Descobri quê tinha um avô ainda vivo, um tio, um primo. E em seguida sepultar um amigo foi experimentar a dor em meio a alegria.
Eu transbordava de felicidades junto com o André, e a Pérola. Não queríamos saber o sex* do bebê, mas a Pérola afirmava quê seria um menino. A Virgínia estava feliz ao lado da minha irmã Rebeca. E graças a sua curiosidade em relação ao meu sinal de nascença igual ao dá Rebeca elas começaram a investigar nosso parentesco. O meu pai o senhor Rubens disse quem poderia ser a minha mãe biológica; uma antiga camareira de um hotel da cidade com quem ele passara uma única noite. Ele lembrou por causa dos meus polegares dos pés e das mãos serem pequenos e gordinhos, os da Pérola eram idênticos. Ele lembrara quê o nome da mulher era Duda, o advogado dele descobriu quê o nome dela era Maria Eduarda Mascarenhas, tivera sérios problemas de saúde mental, se recuperara e fora embora com um caminhoneiro.
A Andréa se refugiou no trabalho, não falava nada em relação ao falecido marido, e nós respeitamos a sua decisão. Sabíamos quê ela estava sofrendo, mas só o tempo se encarregaria de amenizar a sua dor. E quando ela quisesse falar nós estaríamos prontos pra lhe ouvir. As vezes eu a surpreendia olha pra minha barriga, tinha certeza quê parte daquele sofrimento também era por causa da falta de um filho. E eu desejava do fundo do meu coração, quê ela encontrasse um novo amor, e realizasse o seu desejo de ser mãe.
Quando a minha gestação chegou ao fim eu já estava convencida quê seria um menino, pois a Pérola fizera um desenho da gente, o André como é um pai coruja mandou fazer uma moldura, e o colocou ao lado da cabeceira da minha cama me fazendo o olhar todos os dias. A Pérola escolheu o nome Pietro, e assim foi registrado no cartório. Meu pequeno Pietro nasceu e foi aquela festa na minha casa. O meu pai e seu Pedro discutindo com quem o bebê parecia mais, a vó Lota teimando com o meu avô Rui quê veio para o casamento da Rute e ficou esperando o bisneto nascer, a Andréa enciumada porque dei o bebê pra Virgínia batizar junto com a Rebeca. Eu só sentia uma pontinha de tristeza, porque a minha mãe Luiza, a minha querida professora não pôde vê a minha família feliz. Mas a vó Lota me disse com suas palavras sábias: "A Luiza seguiu feliz querida, pois te deixou amparada."
Por Acácia:
No dia seguinte após a nossa volta de visitar o Rogério, recebemos a notícia de quê ele falecera algumas horas depois quê deixamos a sua casa. Nós não voltamos lá, até porque eles apenas fizeram uma cerimônia rápida no crematório. Quando tomávamos o café da manhã a Helane me fez um pedido.
- Meu bem, eu preciso quê você me leve na casa do Plínio! - Eu fiquei um pouco intrigada, mas não questionei.
- É só o tempo de nos arrumarmos e iremos; pois quero aproveitar e também passar nos meus avós. E se você não se importar poderemos dormir lá! - Ela apenas balançou a cabeça.
Seguimos as duas caladas, só a Yasmin falava das coisas quê ia vendo pelo caminho, a Helane apenas dava um leve sorriso. Eu percebi quê ela ficara muito pensativa depois da conversa com o Rogério. Os dois se perdoaram no momento em quê fizeram aquele acordo mudo ao apertarem as mãos.
Quando parei o carro em frente a uma pequena casa rodeada de varandado um rapazinho de uns quatorze anos abriu a porta, seguido por outro menino que aparentava ter uns dez, uma menina mais ou menos da idade da Yasmin, e por fim uma mulher de trinta e poucos com uma menina de uns quatro anos nos braços.
- Bom dia! Júlia, o Plínio está? - A Helane falou assim quê descemos do carro.
- Oh dona Helane bom dia! Ele não está, foi na vila bem cedinho, mas pelo tempo chega já! Entrem para esperar! - Nós entramos.
- Júlia, esta é a Acácia minha noiva, e aquela menina quê já se enturmou com teus filhos é a filha dela, e consequentemente minha também. - A mulher nos olhou pensativa.
- Ah! Então a senhorita é o anjo loiro a quem o meu marido se refere, dizendo que salvou ele de tomar mais porr*da da dona Helane! - Eu sorri um pouco tímida, e a Helane baixou a cabeça.
- Sabe Júlia, depois quê acordei no hospital refletir sobre muitas decisões que tomei com a cabeça quente, e o quanto errei. O teu marido tinha motivos para não me ajudar, mas ele foi o primeiro a me socorrer. - A mulher parecia refletir com as palavras da Helane.
- O meu marido era muito arrogante, as vezes ele me batia quando eu não fazia as coisas do seu jeito; eu cheguei até a apresentar queixa contra ele, mas depois o perdoei, e ele não tocou mais a mão em mim. No entanto continuou com a arrogância; até o dia quê chegou aqui carregado pelos colegas, cheio de hematomas, e com um curativo no nariz. Depois da surra o meu marido ficou uns dias calado, triste, o peguei chorando algumas vezes. Até quê um dia ele olhou prá mim, contou tudo o quê aconteceu, prometeu mudar, e mudou. - Cerca de vinte minutos depois da nossa chegada o homem apareceu empurrando uma bicicleta, eu o vi pela janela, mas ele só entrou na sala uns dez minutos após.
- Bom dia! Quanta honra receber as patroinhas na minha humilde casa! - Ele falou nos cumprimentando.
- Plínio, eu peço quê me perdoe por ter te batido daquele jeito; serei eternamente grata, pois você salvou a minha vida. - Os olhos do homem ficaram rasos d'água.
- O quê é isso patroa? Não tenho quê perdoar nada! Eu passei dos limites, e a senhorita me ensinou a ter respeito. E também não precisa agradecer; o que eu fiz foi retribuir o bem quê a tua vó, e toda a família faz por nós aqui na fazenda. Graças aquelas porr*das quê eu levei da senhorita, refletir sobre as vezes que levantei a mão pra bater em minha esposa por causa de bobagens; eu me senti envergonhado, e cheguei a conclusão quê se eu não tivesse sido arrogante, a ponto de desrespeitar a dona Lota, o seu Zé, e a senhorita, não teria saído de lá humilhado naquela tarde. Eu quê peço perdão as senhoritas por tê-las afrontado com palavras obscenas. - Eu saí maravilhada daquela casa. Nunca tinha visto tanta humildade numa pessoa.
Quando parei o carro em frente a casa dos meus avós a minha tia Carmem foi quem veio nos receber. - Bom dia! Entrem quê a minha mãe está lá na cozinha ansiosa preparando o almoço. - A minha tia me abraçou, fez o mesmo com a Yasmin, e também com a Helane. Eu achei quê ela estava mudada. Melhor assim; pensei.
- Bom dia minhas netas! Venham fazer um lanche, enquanto o almoço não fica pronto! Tem bolo de cenouras com cobertura de chocolate, pastel de forno com recheio de camarão, que a Carmen fez, e suco de uvas. - A minha vó falou enquanto nos abraçava ao entrarmos na cozinha.
- Bisa, onde está o vô Miro? - A Yasmin perguntou quando sentamos a mesa.
- Ele foi na vila com o teu tio Caio e a família dele comprar umas coisas. - A vovó respondeu.
- Até quê enfim o tio Caio lembrou quê tem família aqui! - A minha tia Carmem nos olhava pensativa enquanto comiamos.
- Filhas, eu sei quê não fui simpática com vocês na última vez quê nos vimos, e quero me desculpar; principalmente pra você Acácia. Eu sei quê nunca fui uma boa tia, até o meu marido te trata melhor quê eu. Me perdoe filha! Durante todos esses anos eu tive inveja, e até raiva da Carmélia; porque me apaixonei pelo Agenor, mas ele preferiu ela. Eu o conheci na Vila Rio Branco, ele trabalhava na construção da casa do prefeito. Eu e a Carmélia estudávamos numa escola próxima, só quê nesse dia ela não fora. No mesmo dia também conheci o Aloísio meu marido, que na ocasião ainda não era viúvo. Como sempre fui afoita o convidei para vir numa novena que teria no sítio, e ele veio. No entanto quando o Agenor viu a Carmélia se apaixonou por ela, e creio quê ela por ele; mas ela não se aproximou, pois sabia quê eu gostara dele. Seis meses se passaram e ele nunca falou em namoro comigo,durante os passeios quê éramos acompanhados pelo Caio e a tua mãe. Até quê um dia o Agenor me disse: "Carmem a obra terminou e nós vamos embora. Eu imagino quê você queria que eu a pedisse em namoro, mas não vai ser possível, pois me apaixonei pela tua irmã. E assim quê eu tiver condições de noivar, irei pedir aos teus pais que me deixem cortejá-la. Eu sinto muito não te corresponder!" E alguns meses depois ele foi ao teu avô e pediu consentimento pra namorar a Carmélia. Ela resistiu por algum tempo, mas o amor falou mais alto, e eles se casaram um ano e três meses depois. Três anos se passaram, o Aloísio ficou viúvo, me pediu em namoro, nós nos casamos, eu nunca consegui engravidar, então até nisso eu sentia inveja da tua mãe, e por isso não conseguia ser simpática com vocês. Hoje os filhos do meu esposo se quer se importam comigo, ou com o próprio pai. Descobri quê tenho um nódulo no seio esquerdo, o médico acha que não é maligno, mas isso fez eu repensar as minhas atitudes erradas, e independente dos resultados da biópsia, daqui prá frente eu deixarei para trás tudo quê estava me impedindo de ser feliz. - Eu não disse nada para a minha tia apenas a abracei solidária.
- Quê bom dona Carmem! Reconhecer quando erramos é o primeiro passo para encontrarmos a felicidade dentro de nós mesmas. Não me senti ofendida com a tua fala, e já nem lembrava do ocorrido. - A Helane falou após abraçar a minha tia.
O meu tio Caio se deu super bem com com a Helane, e os demais membros da família também. A minha tia Enedina e os meus primos ficaram admirados com a altura da Helane, perguntaram se ela era modelo, ou jogadora de basquete. Depois do almoço a Helane foi repousar um pouco, e a Yasmin foi junto. Todos rimos quando ela disse: - Com licença quê agora eu vou cuidar da minha outra mãe! - Me deu um beijo e se foi.
Quando entrei no quarto encontrei as duas dormindo; a Yasmin ocupava mais da metade da cama, deitada atravessada com a cabeça sobre a barriga da Helane, que estava com uma das mãos entre os cachinhos loiros da nossa filha. Eu fiquei olhando aquela cena por um bom tempo com um sorriso bobo nos lábios.
A Helane estava voltando aos poucos a sua rotina de trabalho, a Rute remarcara o casamento para dali a um mês. As revelações sobre o parentesco da Havana com as minhas amigas foi recebida com muita alegria, depois a mesma nos surpreendeu com a notícia de quê estava grávida, e tudo seria uma festa; se nessa mesma noite não recebessemos a triste notícia de quê o Luciano sofrera um acidente, e mais tarde falecera. A Andréa sua esposa ficou arrasada, a Helane também, todos nós sofremos juntos; afinal com a convivência a gente se tornou amigos também.
O dia do casamento da Rute chegara, eu estava nervosa, e muito chateada com a Helane pois sumira em companhia do Flávio desde o dia anterior. Quando eu ligava ela só fazia dizer: "Calma amor, eu vou chegar no horário! Relaxe meu bem!" O casamento seria no salão de eventos do Parque das Flores, e uma juíza conduziria a cerimônia.
- Pai, eu vou matar a Helane se ela não chegar a tempo! Nós temos quê chegar juntas, somos as madrinhas! E até agora ela não apareceu!- Eu estava uma pilha de nervos,imaginava que os dois safados só podiam ter ido numa despedida de solteiros, enchido a cara e perderam a hora.
- Calma filha eu vou te buscar aí! - Nós chegamos no evento e nada dela. Eu fui falar com a Rute, e ela me tranquilizou.
- Amiga quê cara é essa! Quem vai casar sou eu, e você quê fica nervosa? - Sorria tranquila.
- A Helane que não chega, esqueceu que nós entraremos juntas? - A Rute riu.
- Relaxe amiga! Quando começar a tocar a música você entra com o tio Agenor, e ponto final. - Eu não estava entendendo mais nada, mas fiquei menos nervosa.
- Vamos filha, está na hora! - Quando nossos pés pisaram no tapete vermelho eu comecei a ouvir aquela música.
Não, não era a marcha nupcial, pois eu não era a noiva; mas a voz era a da Helane. Ela estava de pé vestida num terninho branco, ao lado do Flávio e os dois cantavam cada um com seu microfone.
- "Ainda bem
Que agora encontrei você
Eu realmente não sei
O que fiz pra merecer
Você
Porque ninguém
Dava nada por mim
Quem dava eu tava afim
Até desacreditei
De mim
O meu coração
Já estava acostumado
Com a solidão
Quem diria que a meu lado
Você iria ficar
Você veio pra ficar
Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim
O meu coração
Já estava aposentado
Sem nenhuma ilusão
Tinha sido maltratado
Tudo se transformou
Agora você chegou
Você quê me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim
Ainda bem" -
Eu olhei para o meu pai quê sorria. Vocês me enganaram direitinho. Eu vou te matar morena, me aguarde! Pensei enquanto caminhava até ela ao som da música. Agora eu entendia porque tantos carros lá fora; a Rute dissera quê a cerimônia seria para poucas pessoas, e de repente encontro o salão lotado, e todos os meus parentes e amigos alí, e os da Helane também.
A minha ficha só caiu quando a juíza se posicionou a frente de nós quatro, e começou seu discurso nos chamando pelos nomes. Quando a Helane ficou de frente para mim as lágrimas não tiveram mais controle.
- Quando te conheci jamais imaginei quê chegaria até aqui, mas por acaso um amor surgiu entre nós, e fez eu vê que não queria mais segui só; você passou a preencher os espaços vazios da minha vida. - Os olhos dela brilhavam, refletiam todo o amor que me dedicava.
- Helane, eu era como um barco navegando em águas rasas, sem perspectivas de ir longe, mas você chegou, mostrou quê era possível ir além, e me levou para um mundo colorido, onde eu só enxergava cinza. E "eu realmente não sei, o quê fiz pra merecer, você!" -
Quando a juíza nos declarou casadas, quê senti seus lábios sobre os meus, foi como se tudo tivesse desaparecido por alguns segundos, e só restasse nós duas.
Recebemos os cumprimentos de todos. O Paulão chegou todo espalhafatoso.
- Desencalhou com requinte em grandona! Acácia minha linda parabéns por consegui tirar a solterisse dessa mulher! Pena quê perdi minha companheira de pegação, mas tudo bem me conformo! - A Helane apenas menou a cabeça em negação, mas sorriu.
Alí na festa descobrir quê a Cris estava mesmo se relacionando sério com a minha amiga e colega Jane. Eu fiquei feliz, pois assim não teria motivos pra ciúmes.
A Alana contou a verdade para o meu irmão Tiago, ele ficou triste,mas compreendeu, se separaram, mas continuam amigos, e estavam se divertindo na nossa festa.
- Amor quase você me mata de preocupação, fiquei louquinha, só tranquilizei quando vi quê a Rute estava calma. Você me surpreendeu completamente! Ninguém me deu uma pista, eu nem pra desconfiar quando você pediu as alianças com o pretexto de mandar polir; ficaram lindas! - A Helane só ria.
- Casal a gente está indo! - A Rute falou ao se despedir da gente junto com o marido.
- Nós também iremos daqui a pouco, é só o tempo de darmos um beijo na nossa princesinha! - A Helane respondeu, e nós saímos a procura da Yasmin que se divertia com a Pérola, o Davi, o Mirinho, e o casal de filhos do meu irmão Alberto; o Luiz e a Celina.
- Filha nós já vamos! - Eu a chamei.
- As senhoras vão demorar muito lá? - A Helane abaixou dando um abraço nela.
- Não meu anjo! Depois de amanhã nós estaremos de volta; esqueceu quê iremos passar uns dias na praia só nós três? -
Depois de nos despedirmos dos nossos pais e avós entramos na lindona, a Helane deu a partida e seguimos. Eu não sabia nem quê iria casar, quanto mais onde seria a nossa primeira tarde de casadas. Ao pegarmos a rodovia a Helane mandou-me colocar um tapa olhos.
- Amor coloca isso, faz parte da surpresa que preparei para você! - Eu olhei pra ela curiosa, mas obedeci.
Passados um bom tempo senti que tínhamos saído da rodovia e entrado numa estrada de cascalho ou de chão, pois o carro sacolejava um pouco. Minutos depois senti quê estávamos subindo uma ladeira, e em poucos minutos o carro parou.
- Não tire ainda! - Me avisou, desceu do carro, abriu a porta, e já foi me carregando no colo.
Eu senti cheiro de mato, de flores do campo. E aquilo me fez lembrar de um lugar; a cachoeira lá no alto da serra dentro da mata, nas terras da vovó Lota. Ela me pôs no chão devagar e retirou a veda. Quando abri os olhos fiquei maravilhada. Uma casinha, um chalé na verdade. Todo em madeira, exceto o telhado, havia uma varanda com vários vasos de begônias floridas enfeitando o parapeito. Ele fora feito suspenso do chão, uma pequena escada levava até a varanda, percebi quê tinha um quarto no andar de cima, uma porta quê dava para uma pequena varanda com parapeito largo o denunciava. A Helane me pegou nos braços novamente levando-me até lá, me colocou no chão enquanto abria a porta com chave. Quando olhei para trás foi quê avistei a pequena cachoeira. Toda a relva tinha florescido, flores brancas enfeitavam o espaço até chegar no pequeno lago.
- Então, gostando da surpresa minha rainha? - A Helane me abraçou por trás.
- Gostar é pouco meu bem. Eu estou adorando tudo isso! - Procurei o seu olhar ficando de frente. Você é a pessoa mais surpreendente quê eu encontrei na vida! Meu amor, me faltam as palavras para definir o quanto estou feliz. -
Ela me suspendeu pela cintura, eu enlacei o seu pescoço com meus braços, e as minhas pernas abraçaram suas costas; fechei os olhos cheirando o seu pescoço, enquanto ela foi subindo a escada devagar, os abrir quando senti meu corpo tocar num colchão macio. Pétalas de rosas vermelhas enfeitavam a cama forrada com lençóis brancos.
- Bem vinda ao nosso refúgio, nosso cantinho de amor! Eu te amo tanto meu anjo loiro. - Ela aproximou beijando meus lábios delicadamente. Acariciei seus cabelos, estavam um pouco mais crescidos.
- Nosso ninho, onde prometo te amar sem reservas. Agora vou te castigar por ter me deixado dormi na seca ontem! - Eu falei, e ela arregalou os olhos.
Por Helane:
Eu imaginei quê a Acácia iria ficar ansiosa quando não me visse chegar em casa para me arrumar junto com ela, e muito menos entrarmos juntas; mas vê aquele olhar apaixonado enquanto eu cantava a sua música preferida junto com o Flávio, valeu a pena o sacrifício. A cada passo que ela dava, mais eu tinha certeza quê fizera a escolha certa. Eu queria passar o resto dos meus dias ao lado daquela mulher, e viver tudo quê fosse possível.
- Amor, não seja má! Foi por uma boa causa, eu estava preparando as surpresas! - Eu falei tentando fugir do iminente castigo.
- Nada disso! aqui nesta sacola tem um presentinho quê ganhei da Beca, vai servir pra minha vingança. Agora é a tua vez de usar o tapa olho! - Eu fiquei apreensiva mas coloquei.
Ela retirou meu blazer, a minha camisa, deixando só o sutiã. Segurou a minha mão, e de repente "click" prendeu o meu pulso direito com uma algema. - Amor! - Ela deu uma risadinha, fez o mesmo com o outro, e depois prendeu na cabeceira da cama. - Não vai doer nem um pouco, mas garanto que você vai gem*r bastante! - Ela sussurrou em meu ouvido.
Senti suas carícias em meus cabelos, descendo até encontrar o botão da minha calça quê logo senti sendo puxada, ficando apenas a calcinha box, meu sex* começou a piscar, me senti molhar. - Amor não faz assim, está me deixando louca de tesão! - Ela soltou uma gargalhada.
- Eu nunca imaginei quê você ficaria tão submissa Helane, estou adorando! - Ela começou a passar algo em mim parecendo uma espécie de chicote quê me provocava cócegas, e ao mesmo tempo me excitava, abriu o fecho do meu sutiã quê era na frente, e a cada beijo em meus seios, eu soltava um gemid*.
- Amor não me tortura mais, deixa eu te tocar! - Ela beijou meus lábios permitindo que eu ch*passe a sua língua um pouquinho. Depois desceu com os beijos até alcançar meus pés, retornando até meu sex*. Baixou minha calcinha um pouco. - Hum! Como está saliente, molhado, doido pra ser ch*pado! - A sua voz estava ofegante, rouca. - Então ch*pa, vai! - Remexi o quadril na direção quê sentia seu hálito quente. E ela apenas passou a língua debaixo pra cima e de cima pra baixo, me fazendo soltar um gemid*. - Ainda não! - Ela falou enquanto prendia algo na altura do meu sex*. E pela volta quê deu entre as minhas virilnas e bem no pé da barriga imaginei o quê era. Suspirei fundo, senti seu sex* molhado quando ela sentou em minha barriga.
- Está sentindo como eu estou, mesmo sem você me tocar? Eu tive vontade de fazer isso, falei pra Beca e ela m presenteou com essas coisas, já quê eu não teria coragem de entrar num sex shopping, mas se você achar desconfortável usar comigo, eu retiro. -
Eu não gostava muito de usar acessórios, a não ser quando a garota curtia, pois nunca deixava usar em mim, não sentia prazer na penet*ação; mas naquele momento com a Acácia senti quê faria tudo quê ela quisesse.
- Eu não curto muito isso, mas se você quiser tudo bem. - Ela retirou a veda dos meus olhos, seu olhar era puro desejo.
- Eu sei quê você não curte! - Ela falou retirando as algemas, segurou em minhas mãos entrelaçando os nossos dedos, enquanto remexia roçando seu sex* em minha barriga, e eu o sentia cada vez mais molhado. Eu te amo tanto morena. Você fez, faz eu me senti a mulher mais amada, linda, feliz, e especial desse mundo. - Os seus lábios procuraram os meus num beijo quente cheio de desejos.
A Acácia me surpreendeu com aquele fetiche dela. Eu jamais imaginei quê ela fosse querer algo parecido. Já tinha usado a cinta com algumas garotas por escolhas delas, mas deixando sempre claro quê eu não curtia, quê elas quisessem usar em mim também. A Acácia percebeu meu desconforto em ter quê usar o acessório, e eu percebi seu olhar frustrado, ao afastar depois do beijo.
- Acho melhor eu tirar isso de você. Desculpe meu amor! - Ela falou fazendo menção de soltar o acessório preso em mim.
- Ei calma! - Eu segurei em suas mãos sentando na cama. - Eu não disse quê não vou usá-lo. Na verdade tenho receio de te machucar. - Eu olhava o acessório de tamanho médio bem parecido com um de verdade.
- Se você não quiser tudo bem, eu não vou ficar chateada. - Ela acariciava as minhas mãos.
- Isso tem que ser bem higienizado pra podermos usar. - Ela levantou indo até uma sacola.
- Já foi feito isso, é só colocar esse preservativo para quê fique mais lubrificado. - Eu olhei para ela surpresa.
- Essa tua amiga Rebeca é uma tremenda safada hein? Te ensinou tudo direitinho! A Acácia ficou igual um pimentão vermelho maduro.
- Adoro quando você fica assim envergonhada! - Acariciei seu rosto, fui beijando devagar, suas mãos acariciavam as minhas costas, beijei seus seios, ela gem*u quando ch*pei um dos mamilos, voltou a deitar me puxando para ficar por cima dela, segurei o meu peso com as mãos enquanto descia a enchendo de beijos molhados. Quando ela sentiu a minha respiração em sua intimidade abriu mais as pernas dobrando os joelhos pra dá mais acesso, estava toda lisinha e rosada.
- Linda! - Eu beijei, esfregando a língua, e ch*pando como se fosse a sua boca. - Ah! Delícia! Que gostoso meu amor! - Ela levantou os quadris rebol*ndo em minha boca. Meti a língua com força o mais fundo quê pude. - Ah, aah! - Ela gritou elevando o corpo e desabando em seguida. Eu sorri ao perceber o quanto ela estava excitada. O seu rosto estava vermelho, sua respiração ofegante, seu peito subia e descia, seus lábios murmuravam palavras indecifráveis. Eu afastei só o tempo de vesti o acessório com o preservativo. Quando me virei pra ela encontrei seu olhar verde tão escuro quanto a mata quê nos rodeava lá fora. As suas mãos seguraram o meu rosto.
- Eu te amo! - Ela sussurrou quando nossos lábios se tocaram.
- Eu te amo mais ainda, minha flor, minha Acácia! - Eu fui introduzindo o acessório devagar enquanto ela gemia baixinho.
- Aaaah! - Quando comecei os movimentos de vai e vem bem suave; a Acácia gemia rebol*va, aquilo me excitava sobremaneira quê quando seu íntimo segurou o acessório interrompendo as estocadas eu g*zei junto com ela.
Nossos corpos tremiam. Eu girei ficando por baixo, ela descansou um pouco com a cabeça em meu peito,mas logo começou a rebol*r, pareceu-me insaciável, girou o corpo sem tirar o acessório de dentro de si, inclinando para frente de maneira que eu via entrando e saindo. Aquela posição fazia com quê meu clit*ris fosse friccionado pela base da cinta, meu tesão foi as alturas, e quando dei por mim ela estava de quatro enquanto eu lhe penet*ava por trás. Ela gemia, pedia quê fizesse mais rápido. Quando senti quê ela iria goz*r novamente, sentei a puxando pra o meu colo, e logo senti seu liquido quente escorrer em mim. Ela saiu de cima de mim devaga, soltou a cinta, a jogando em qualquer canto, e se aninhou em meus braços novamente.
Acordei sentindo um carinho leve em minha cabeça. - Oi meu anjo. Está tudo bem? - Falei assim quê os meus olhos encontraram os seus.
- Estou com fome amor, você acabou com as minhas energias! - Ela falou dengosa.
- Vamos vê na cozinha o quê a dona Zefa mandou preparar pra gente; mas antes vamos tomar um banho enquanto a água está morna. - Ela me olhou por algum tempo.
- Amor você trouxe roupas? - Eu sorri imaginando pra quê ela estava pensando em roupa.
- Naquele armário alí tem toalhas, roupões, e roupa de baixo. Não vamos precisar de roupas agora, quero você é nua! - Ela corou.
- Amor, a gente vai ficar pelada? - Eu a peguei no colo a levando até o chuveiro, a água estava morna por causa do calor do sol, não tinha luz elétrica pois ficava muito longe de onde passava a energia, o João quê construiu o chalé me aconselhou a comprar um pequeno gerador, mas deixei pra mais tarde. Arrumei algumas lanternas, a carga aguentaria as duas noites, pois só usaríamos em caso de ir a cozinha, ou no banheiro. Na sala um grande lampião a gás faria a iluminação.
Depois do banho descemos até a cozinha; onde havia uma boa quantidade de frutas, no fogão comida suficiente pra jantarmos. Um caldo verde, bolo de laranja, pães de milho, biscoitos de nata, garrafa para café, e uma garrafa térmica grande com água; sobre a mesa.
- Amor que loucura, quanta comida! - A Acácia falou ao destampar as panelas.
- Já quê as nossas energias estão fracas, vamos começar pelo básico; feijão, arroz e carne acebolada com batatas. E antes de dormir tomamos esse caldo verde com pão, é uma delícia! - Eu falei já acendendo o fogo.
Enquanto eu cuidava das panelas a Acácia fez um pouco de salada com algumas coisas que tínhamos. Eram quatro da tarde quando sentamos para comer, e comemos bastante, pois na festa só beliscamos uns docinhos.
Depois do almoço saímos do chalé para caminharmos um pouco até a beira do lago. - Estou me sentindo no paraíso. - A Acácia olhava tudo em volta com certo encantamento. - Amor, nós estamos no meio do mato, e se aparecer uma onça, ou até mesmo gente mal intencionada? - Eu olhei para ela, e resolvi brincar.
- Se aparecer uma onça temos duas alternativas: correr e ser caçadas por ela, ou ficar e virar janta. E se aparecer gente é porque quer cometer suicídio. - A Acácia me agarrou.
- Ai amor vamos entrar logo, lá dentro estamos mais protegidas! - Eu sorri.
- A trilha lá embaixo está interditada até depois de amanhã, ninguém pode subir aqui, a menos quê seja uma emergência da nossa família. - Ficamos na varanda até o pôr do sol.
Ao entrarmos acendemos o lampião tomamos o caldo verde, que era na verdade uma sopa de mandioquinha com folhas de couve, cebolinha verde, e coentro.; tomamos chá de erva doce, sentamos no sofá junto a uma pequena lareira, mas não a acendemos pois não estava frio.
- Amor eu acho quê sei porquê você não curte usar aqueles acessórios. - A Acácia falou após terminar o seu chá. - Eu não vou dizer quê não gostei; mas senti os dedos, e a língua quente me preenchendo é muito melhor! - Eu olhei pra ela de forma carinhosa.
- Eu espero quê você não esteja dolorida. E quê bom quê você prefere meus dedos, e minha língua. Já eu amo senti o teu sex* molhado encaixado no meu. - Sussurrei em seu ouvido, e ela gem*u gostoso.
- Ah! Delícia! Não estou dolorida, estou querendo é mais! - Acendi a lanterna, apaguei o lampião, subimos para o quarto e nos amamos até dormirmos exaustas.
Dez meses depois:
Eu e a Acácia voltavamos para casa, eu estava grávida de sete meses, nós tínhamos ido na fazenda, porque eu tive vontade de comer doce de leite feito no fogo a lenha. Eu nunca imaginei quê mulher grávida tivesse tantos desejos, e enjoasse do jeito quê aconteceu comigo. Também fiquei sentimental, e chorava por qualquer bobagem; a Acácia, a Yasmin, e a Pérola se desdobravam pra fazer minhas vontades.
Eu engravidei da seguinte forma. Dois meses depois do nosso casamento, visitamos uma clínica de fertilização, e lá decidimos fazer a coleta dos nossos óvulos. A Acácia queria carregar um filho meu em sua barriga e eu um dela, mas ela queria engravidar primeiro, depois seria a minha vez. Só que eu também queria ser a primeira, então a Havana sugeriu quê eu usasse os óvulos e o André meu irmão seria o doador. E se desse certo faríamos uma surpresa para ela. Um mês depois eu viajei com a Havana e o embrião foi implantado em meu útero. Quando contei para a Acácia já com um mês de gestação ela chorou, ficou emburrada, mas quando viu a ultrassom chorou de emoção.
Agora nós estávamos no corredor de bambus, eu estava sentindo umas dores nas costas, outras vezes eram nos quadris. - Amor, para o carro quê estou com vontade de fazer cocô! - A Acácia me olhou rindo.
- Helane, eu não posso parar aqui, melhor voltarmos pra fazenda, ou irmos no sítio dos meus avós, aguenta um pouco. - Como a fazenda estava mais próxima ela parou o carro pra fazer a manobra, e eu desci, pois estava apertada.
Senti uma contração forte, a minha bolsa estourou, e eu senti aquela água escorrendo pelas minhas pernas. Quando a Acácia viu a minha situação, ficou aflita.
- Ai meu pai, você é surpreendente até na hora de pari. Entra no carro, isso não é vontade de fazer cocô, a sua bolsa estourou nosso bebê está a caminho. - Eu fiquei no banco detrás um pouco deitada, as dores vinham. - Ah! - A Acácia olhava para trás. - Olhe para a frente quer bater o carro? - Eu gritava.
- Ah! Vai nascer! - Eu sentia uma dor quê parecia querer me lascar as entranhas.
- Chame a Dra Andréa, diga quê a Helane está em trabalho de parto! - A Acácia gritou para alguém, após descer do carro, depois abriu a porta detrás.
- Calma amor respira devagar, e faz força como se fosse fazer cocô. - A dor era insuportável.
- Isso vamos lá mais um pouco, força! - Eu gritei. Ah! Como dói! - Ouvi o barulho do carro da Andréa, e em seguida o choro, meu filho nascera.
- É uma menininha amor! - Andréa cortou o cordão umbilical, e em seguida veio outra contração forte. - Ah!- A Andréa fez uma pequena pressão em meu abdômen. - Vamos lá bebê, vem com a titia! - E depois de algum tempo quando eu sentia desfalecer, ouvir um choro forte quê me fez abri os olhos por alguns segundos. - É um menino! - A Andréa falou e eu apaguei.
Acordei algum tempo depois já no hospital maternidade, uma enfermeira ajeitava um soro em meu braço. - Onde estão os meus filhos, e a minha esposa? - A enfermeira sorriu.
- Os bebês foram conduzidos ao berçário, e creio quê a tua esposa está por lá. Eu vou avisar ao médico quê a senhora acordou, e tentar encontrar a tua esposa. - Minutos depois entra o médico, a Acácia, e a Andréa com os bebês.
- E então mamãe como se sente? - Eu olhei para o médico, e pensei; "será quê ele não sabe?"
- Toda quebrada! - Falei sincera.
- A senhora teve um trabalho de parto até rápido, em comparação a outras pacientes, no entanto a tua pressão arterial caiu muito! Por isso o desmaio. Ficará em repouso aqui, e se tudo se restabelecer como esperado,em cinco dias poderão ir para casa! - O médico saiu e eu pude finalmente segurar os meus filhos um pouco.
- Como são lindos amor! - Eu fiquei olhando aqueles rostinhos ainda um pouco inchados por causa do parto. A menininha tinha bastante cabelos, eram castanhos bem escuros, a boquinha rosada saliente; já o menino tinha apenas umas penugens loirinhas, a boca também era rosada, lembrava a Yasmin quando bebê.
- Já escolheram os nomes? - A Andréa perguntou.
- Nós preferimos não saber o sex*, e parece quê o médico não percebeu que eram dois; a Yasmin queria quê o nome fosse Hortência se nascesse menina, e a Helane queria homenagear o avô se nascesse menino, então serão Hortência e Genaro Fogazza Neto. - A Acácia respondeu, e eu vi a Andréa suspirar fundo. Eu sabia do desejo da minha irmã de ser mãe, e tinha fé quê ela encontraria um novo amor e o milagre aconteceria.
Dias depois:
No batismo dos nossos gêmeos feito na cachoeira, a família inteira se reuniu e lá a Andréa conheceu o meu cunhado Tiago, os dois se apaixonaram, se casaram,finalmente a Andréa conseguiu engravidar, e o pequeno Giolando nasceu, um ano e seis meses depois.
A Virgínia e a Rebeca se casaram na fazenda da minha vó e cumpriram a profecia dos antepassados. A tia Carmem da Acácia fez a cirurgia, se recuperou bem, e não perde a oportunidade de mimar seus sobrinhos netos. O pai da Érica faleceu, ela e a Paula se casaram, para desgosto da dona Madalena, quê teve que engolir vê a filha casada com a filha da sua ex empregada. A Jane começou um relacionamento com a Cris desde o dia dos empurrões da Acácia no bar, e estão noivas. A Alana conheceu a minha colega de trabalho Bianca no dia do meu casamento, e estão juntas. E pasmem! A Alana é formada em contabilidade, e foi trabalhar comigo no escritório na antiga sala do saudoso amigo Luciano, a pedido da Acácia.
Quando fomos retirar os objetos pessoais do meu falecido cunhado, também encontramos resultados de exames comprovando que ele não poderia gerar filhos. A Andréa já sabia, pois ele confessara antes de morrer no hospital.
Após nossos gêmeos completarem dois anos a Acácia fez a fertilização com os meus óvulos, o seu irmão Agenor foi o doador, ela engravidou de trigêmeos, nossos bebês nasceram prematuros.
Hoje é o primeiro aniversário deles; Felipe e Henrique são idênticos, e a Juliana é a nossa mais nova princesinha. Nossos avós estão lá babando os seus bisnetos. - Eu estou tão feliz meu amor! Me sinto completa. Eu poderia está assustada com essa ninhada de filhos nossos, mas estou confiante que tudo vai dá certo.- A Acácia me abraçou sentando na poltrona.
- Não vai ser fácil, mas nós daremos conta; pois temos esse exército ao nosso favor! Quase nem consigo segurar nossos filhos quê logo chega um pra tomar. - Eu puxei a Acácia, ela escorregou pra o meu colo, e eu a beijei.
- Amor, todo mundo está olhando! - A Acácia tentava saí dos meus braços.
- Então vamos subir prá o quarto quê eu estou que não me aguento! - Sussurrei em seu ouvido.
- E as crianças? - Ela perguntou ao levantarmos.
- Elas estão em boas mãos, não se preocupe! - Assim que entramos no quarto a Acácia trancou a porta.
- Ai amor, você me mata de vergonha! Senti todos os olhares na nossa direção, e os pensamentos mais safados, lá vão elas dá! - Eu gargalhei.
- Você já devia ter se acostumado, e deixado essa vergonha de lado; mas eu amo essa tua timidez quê acaba na cama. - Em poucos minutos só se ouvia os nossos gemid*s, e gritos de prazer.
- Ai Helane, você acabou comigo! Eu estou sem força alguma! - A Acácia falou ao desabar na cama após um orgasm* intenso.
- Então estamos quites meu bem! Porque você sugou todas as minhas energias. - Nós selamos aquele nosso encontro de amor com um beijo.
Pancadas leves na porta, eu olhei por uma janelinha quê fora feito para esse fim, e as vozes ecoaram. - Mamis! Mamães! Titias! Temos quê cantar os parabéns, e parti o bolo! - Eu gargalhei enquanto a Acácia pulava da cama.
- Vão indo meus amores, quê descemos já! - Encontrei a Acácia no chuveiro.
- Está vendo a saia justa que você me faz passar? - Ela fez aquele bico lindo.
- Mas você gostou tanto, quê seus gritos de prazer foram ouvidos até no Japão! - Eu falei lhe roubando um beijo.
Após cantarmos os parabéns, parti o bolo, e boa parte dos convidados terem se retirado; eu fiquei sentada numa rede na varanda com a Juliana e a Hortência disputando o meu colo. A Ju por ser menor a deitei no meu peito, e a Hortência se aninhou em minhas pernas, enquanto eu fazia carinho nos cachinhos loiros da Juliana com um mão, e com a outra alisava os cachos castanhos escuros da Hortência. Acabei pegando no sono com as duas, mas acordei com a Acácia tirando a Juliana para levar pro berço. Eu levantei com a Hortência.
Após beijarmos cada um dos nossos filhos ficamos um tempo olhando eles dormirem. A Hortência, o Felipe, e o Henrique tinham cabelos escuros encaracolados como os meus, e estavam cada dia se parecendo comigo; já o Genaro e a Juliana puxaram a Acácia, mas os olhos dela estavam se tornando azuis.
Com aquela grande família pude compreender quê casamento jamais será mera conveniência. Casamento é entrega, renúncia, amor sacrificial, solidariedade, companheirismo, e um reparti constante. Os problemas, e discussões surgiam, mas nós nos entendiamos; porque o amor nos ajuda a enxergar a solução. Não existe família perfeita; existem pessoas quê de forma imperfeita buscam melhorar a cada dia, e fazem isso em conjunto.
FIM
Fim do capítulo
Olá, tudo bem?
Eu finalizo Por Acaso Um Amor, com gratidão as milhares de leitoras que me acompanharam nesses quase quatro meses.
As meninas quê tiraram um tempo para comentar, e as quê favoritaram a história; meus agradecimentos especiais. Vocês me serviram de inspiração a cada capítulo postado.
Não citarei nomes, pois posso esquecer alguns, mas vocês sabem como foram importantes prá mim nesses quase quatro meses de aprendizado. Muito obrigada.
Em breve estarei de volta com: "Por Dentro da Lei." E conto com o apoio de todas vocês.
Um forte abraço â¤ï¸!
Sempre com amor,
Vanderly
Ps.: Ai meninas muitíssimo obrigada novamente! Gente esta história está no 9°lugar entre as mais lidas dos últimos trinta dias! Caras vocês são demais! Só faltaram os comentários para a alegria ser maior ainda!
Valeu meninas! â¤ï¸â¤ï¸â¤ï¸
Comentar este capítulo:
Rosa Maria
Em: 12/07/2022
Vanderly...
Tudo bem? tive que voltar e reler a parte da Helane e Acácia na cabana com a utilização detalhada de uma "cinta" me motivou a curiosidade em ler novamente...só quem tem conhecimento de causa pode descrever com riqueza de detalhes...kkkkk como é belo e delicioso a entrega no fazer amor...Numa "cabana" tudo de comum acordo é permitido não é verdade?
Beijão
Rosa Maria
cidinhamanu
Em: 25/06/2022
Que história perfeita, já li muitas, mas de todas que eu li, essa me tocou tanto no meu coraçao, nunca chorei e ri de tristeza e alegria ao mesmo tempo, nunca vou esquecer essa história, viciante, parabéns autora ?????
Resposta do autor:
Bom dia!
cidinhamanu, satisfação querida!
Muito obrigada por comentar.
Eu fico feliz em saber que gostou.
Essa estória foi a minha primeira ousadia em tentar escrever algo que parecesse um romance. Então fui aos poucos desenvolvendo os capítulos de forma despretensiosa e quando dei por estava pronta essa maravilhosa novela. Risos.
Eu amei saber que te fiz sorrir, pena que também te fiz chorar, mas o lado bom é quê não foi por querer, mas sim porque provoquei emoções.
As demonstrações diversas de sentimentos só veio mostrar o quanto és humana.
Eu também fiquei emocionada em receber o teu comentário.
Beijos cheios de gratidão.
Vanderly
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Lea
Em: 05/01/2022
A vida real está tão complicada que,ler uma estória assim, gostosa e "mamão com açúcar" me deixa mais leve.
A Andréa finalmente realizou o seu grande sonho e gerou seu bem mais precioso,e encontrou alguém que a ame e que a valorize e respeite. Luciano se desesperou por não poder dar essa alegria a Andréa,e foi imprudente ao dirigir no estado que estava,ceifando sua vida. Mas como diria a vó delas: TUDO ESTÁ NO LUGAR QUE TEM QUE ESTAR. E O Tiago estava no caminho dela.
Todos encontraram sua felicidade!
Helane e Acácia "montou"um time de futsal! Yasmin, Genaro, Hortência,Juliana,Felipe e Henrique. FAMÍLIA LINDA!
OBS: ESTOU APAIXONADA NA SUA ESCRITA, VANDERLY!!!
Resposta do autor:
Olá Lea!
Muito obrigada por comentar.
Eu fico muito feliz quê tenha se agradado com os meus escritos.
Espero poder voltar criar novamente.
Um forte abraço!
Vanderly
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lis
Em: 23/10/2020
Mas rapaz, autora do céu agora que acabei de reler que eu vi que não comentei o capitulo final, mais que gafe a minha hein, parabéns minha autora que estória mais linda ai ai , ainda bem que podemos ler sempre que da saudades rs
Resposta do autor:
Boa noite minha doce lis!
Antes tarde do que nunca meu anjo.
Obrigada pelos comentários!
Você é demais menina!
Beijos, durma bem!
Vanderly
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flawer
Em: 18/10/2020
Olá autora!
Uma fã sua de carteirinha (Lis Toquinho) indicou sua estória e eu vim conferir!
Parabéns pela gostosa escrita!
Belíssima estória! (Tirando o chapéu pra ti aqui) rs
Beijinhos srta.
Resposta do autor:
Olá, boa tarde autora!
Muito obrigada pelo comentário!
(Lis Toquinho), não lembro, mas se tiver falando da minha doce lis que esquece de comentar as histórias, tenho muito a agradecer pra ela também, como disse é um doce de menina.
Eu fico muito feliz em saber que a senhorita gostou da história.
Obrigada mais uma vez.
Já li dois dos teus contos, e olhei as tuas estórias há algum tempo atrás, mas ainda não tive tempo de lê, mas uma hora eu chego lá.
Beijos coração!
Vanderly
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Andreia
Em: 01/10/2020
Bom dia queria agradecer por este presente maravilhoso que você nós deu com a história de Helane e Acácia suas personagens foi perfeita.
As superação de cada uma das duas o amor delas a aceitação da famÃlia com elas que são bem poucos que aceitam e respeita com eles respeitaram elas duas e ficaram do lado sem julgamento.
E linda a outras personagem suas lutas e suas vitórias de cada uma.
No final se formar uma famÃlia só as de sangue e as amigas.
Meus parabéns ficou fantástico.
Você é uma escritora maravilhosa continue suas palavras são muito linda emocionante e o melhor colocou elas as personagem principal lutar juntas por todos os problemas.
Bjssssss e Abraçossssssssss........
Resposta do autor:
Boa tarde!
Cara Andreia, muito obrigada pelo comentário!
Eu fiquei super contente em está entrando aqui neste portal, receber a notificação do teu comentário, fiquei feliz em saber quê gostaste da história, e aproveitando a oportunidade já te convido para acompanhar uma outra quê tenho aqui em andamento. "Por dentro da lei" já já estarei postando o capítulo 18.
Por acaso um amor foi um sonho de muitos anos realizado, escrever algo quê alcançasse um número estimado de pessoas. E confesso quê não esperava tantas visualizações, leituras, e comentários. E só tenho a agradecer por vocês me darem essa oportunidade. Mais uma vez obrigada.
E se quiser me conhecer mais um pouco me siga em "Por dentro da lei", quê terei sempre o maior prazer em receber os comentários.
Obrigada pelo carinho minha flor.
Andreia, aquele abraço, um beijo muito carinhoso, e fica com Deus.
Vanderly
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Cacavit
Em: 20/09/2020
Uau autora!!!!
Que final foi esse esplêndido!!!!
Tive que mais uma vez sair da moita para comentar mais ainda por ser o capÃtulo final, muito intenso e forte. Sem pontas soltas, todos tiveram os seus respectivos finais perfeitos, fiquei feliz pela conscientização do PlÃnio da sua arrogância, a realização do sonho da Andreia, o encontro da VirgÃnia com a Rebeca, Alana, Érica, Cris com a Jane, todas as estórias secundárias foram perfeitas de nos manter presa até o final.
Gratidão novamente por essa estória tão emocionante e gostosa de se ler.
Muito obrigada autora!!!
Até breve!!!.
Resposta do autor:
Bom dia!
Cara leitora, eu fiquei muito feliz em saber quê chegaste ao final da estória, e mais ainda por senti que não a decepcionei.
Muito obrigada pelos comentários!
Adoro quando vocês saem da moita!
Bom seria quê as demais leitoras lessem assim, sem pular os capítulos, mas entendo, pois também já fiz isso, por achar a escrita enfadonha, detalhista demais, e sem nenhum proveito para mim. No entanto sei que é nos detalhes quê se constrói uma boa história, ou não.
Eu confesso quê foi cansativo em montar esse final, me empolguei tanto quê postei um capítulo enorme só me dando conta depois quê postei. Acredito que algumas leitoras não gostam de capítulos longos por isso até hoje muitas não leram até o finalzinho. Bom, pelo ao menos agradei a ti e a mais algumas.
Eu quê agradeço linda!
Uma ótima semana para ti!
Beijos e até logo â¤ï¸!
Vanderly
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Nenete
Em: 08/09/2020
Parabens, pela historia, muito linda, emocionante, cativante, gostei muito da historia da Helane e Acacia, continue escrevendo essa maravilhas. Bjuss...
Resposta do autor:
Bom dia!
Eu fico feliz em saber quê gostaste da história!
Muito obrigada pelos comentários!
Eu amei escrever cada capítulo.
Se quiser nos acompanhar em tempo real temos uma nova história em curso aqui: "Por dentro da lei". Espero quê goste e comente sem limitações, pois adoro responder cada comentário, são inspirações diárias para continuar a escrita.
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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LuciX
Em: 22/08/2020
Linda história. Cativante, emocionante, excitante, gostosa de ler. Adorei. Parabéns autora!
Resposta do autor:
Boa tarde querida!
Quê bom que gostaste!
Muito obrigada pelos comentários!
Tu és rápida em menina, já chegou aqui? Ou daquelas ansiosas quê os capítulos? Risos.
Enfim, seja como for obrigada!
E não esqueça, te espero em "Por Dentro Da Lei"!
Beijos linda!
Vanderly
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thays_
Em: 17/08/2020
Oi Vanderly!
Quero te parabenizar por essa história maravilhosa que você escreveu, esse final ficou sensacional!! Amei!!
Resposta do autor:
Boa noite!
Obrigada thays_!
Eu fiquei muito feliz em saber quê gostaste!.
Uma nova história está em curso, se quiser acompanhar, seja bem-vinda a "Por Dentro Da Lei!"
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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rhina
Em: 13/08/2020
Não é que a Autora casou todo mundo.
Parabéns.
Mesmo sendo o capítulo final foi recheado de emoções que não estaria nele..... Vc sempre surpreende.
Parabéns.
Rhina
Resposta do autor:
Olá, tudo bem?
Eu fico feliz quê tenha gostado do final dessa história.
Muito obrigada pelos comentários!
Eu tinha quê deixar todo mundo feliz, então resolvi juntar os casais e celebrar o amor.
Mais uma vez obrigada pelo carinho em comentar capítulo, por capítulo.
Tu és demais!
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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Vanessa
Em: 07/08/2020
História maravilhosa do começo ao fim.
Parabéns autora.
Resposta do autor:
Olá Vanessa, tudo bem?
Querida, quê bom te ter por aqui nesse finalzinho de romance! Eu fico feliz em saber que gostou, agradeço pelo comentário, e te convido para acompanhar uma nova história quê estou postando aqui em tempo real. Não se preocupe quê sou daquelas quê não abandona a história tá!
Te espero meu bem.
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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SPINDOLA
Em: 28/07/2020
Boa tarde, cara autora.
Li sua história inteira no domingo, fui dormir depois da 3 da madruga,kkk, mas foi impossível largar este bellíssimo romance. Entrou pra minha lista de especiais, amei demais.
Casais apaixonantes, familias maravilhosas, belas lições de vida, muito intensa, divertida e o que amo em romances, muito amor, crianças e finais felizes.
Parabéns você escreve maravilhosamente bem.
E que venha a próxima.
Bjs
Resposta do autor:
Bom dia cara leitora!
Muito obrigada pelos teus comentários, isso é enriquecedor. Eu fico super contente em saber que agradei a amiga.
Gostastes da história, e eu amei escrever cada capítulo, pois foi um desafio vencido a cada dia.
Agora iniciei "Por Dentro Da Lei", e quê tal nos acompanhar em tempo real? Seria ótimo te ter por aqui! O primeiro capítulo já foi postado, confere e me diz o quê achou!
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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Rosa Maria
Em: 23/07/2020
Amiga!! Que final MA RA VI LHO SO !!!
Vou confessar que já estava apreensiva pelo final 10 dias de ansiedade acabaram, capítulo intenso, muito bem "costurado" o final de todos personagens e as personagens principais que (ou melhor quanta), surpresas 05 filhos!! Que presente para selar o amor hein?
Seria redundância dizer que adorei sua história não é mesmo? Parabéns muito belo, intenso, romântico e até inspirador em muitos momentos o romance.
Aproveitando estou com um novo conto curto na página se puder dá uma olhada.
Beijo
Rosa 🌹
Resposta do autor:
Olá Rosa, tudo bem?
Dez dias de ansiedade, mas quase três capítulos em um único valeu a espera não é mesmo? Confesso quê me empolguei tanto em escrever quê só fui perceber a extensão quando postei.
Bom eu sou suspeita em falar quê também amei escrever a história.
Agradeço de coração os teus comentários, e fico super feliz em saber a tua opinião. Querida você é demais!
Obrigada pelos elogios, e pelo carinho!
O primeiro capítulo de"Por Dentro Da Lei" já foi postado, confere e deixa a tua opinião.
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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kasvattaja Forty-Nine
Em: 23/07/2020
Olá! Tudo bem?
Parabéns pela história e por sua finalização - muito boa, por sinal. É complicado você iniciar uma leitura e de repente a autora some. Você, não! Ficou conosco até o final. Parabéns, de novo. Já na expectativa da nova história.
É isso!
Resposta do autor:
Olá Kasvattaja, tudo bem?
Comigo está tudo bem!
Agradeço pelos comentários, e fico super feliz de te ter por aqui expressando a tua opinião. Isso é deveras inspirador.
Bom, eu não gosto deixar nada pela metade, e no caso do romance eu não o deixaria sem uma conclusão, já quê tantas pessoas estavam lendo, e eu particularmente estava gostando da estória.
O primeiro capítulo de"Por Dentro Da Lei" foi postado, confere e deixa a tua opinião. Espero quê gostes!
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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Anny Grazielly
Em: 23/07/2020
Van... cara, Parabéns! Linda demais sua história ... amei do início ao fim... muito feliz com essa imensidão de filhos de Ca e Lane.... :) ... caraaaa, e quando o Luciano morreu e li que o irmão de Ca tinha se separado, passou demais na minha cabeça os Andreia e ele ficarem juntos...
Bem... amei todos os finais...
Novamente, parabéns!
Resposta do autor:
Olá Anny, tudo bem?
Menina, eu fico deveras feliz em saber quê gostaste do final. Eu amei te ter por aqui.
Muito obrigada pelos comentários, pelos elogios, isso nos inspira a criar mais histórias.
A Andréa precisava realizar seu sonho de ser mãe o quê não seria possível com o Luciano, então tive quê dá um jeito né! Risos.
O primeiro capítulo de "Por Dentro Da Lei" foi postado. Corre lá e confere!
Espero contar contigo nesta nova etapa. Depois quê não esqueça de deixar a tua opinião.
Mais uma vez obrigada!
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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viinha
Em: 23/07/2020
Acheio corrido rsrs a partizinha final, mais amei parabens.... No aguardo das próximas
Resposta do autor:
Olá viinha tudo bem?
Menina, muito obrigada pelos comentários!
Escreve um capítulo enorme, mas resumi os momentos finais né. Acredita que me empolguei na escrita e só fui perceber quê ficou enorme depois quê postei?
Eu fiquei super feliz em saber quê gostaste do final.
E aqui estou com mais uma história. "Por Dentro Da Lei", corre lá e confere o primeiro capítulo! E me diz o quê achou! Espero quê gostes!
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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Socorro de Souza
Em: 23/07/2020
Van,
primeiramente parabéns..
e mto o obrigada por esse belo romance.
vontd logo, bjs
Resposta do autor:
Olá, tudo bem Socorro?
Olha, muito obrigada pelos teus comentários! Eu fico super contente quando alguém além de ler meus escritos me diz o quê achou!
Pediu-me quê voltasse logo e aqui estou com mais uma nova história. Espero quê gostes do primeiro capítulo! Corre lá e confere "Por Dentro Da Lei!"
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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