Capitulo 30 Como eu vou acreditar?
Por Virgínia:
Eu fiquei feliz quando a Rebeca resolveu ficar, isso significava que eu teria uma chance de me redimi das coisas que lhe disse a tarde. Depois do jantar eu tive que fazer um serviço no escritório pra Andréa, pois como eu tinha faltado a tarde algumas coisas ficaram pendentes a minha responsabilidade. Quando terminei todos tinham se recolhido, exceto a Brenda que estava na cozinha preparando um chá. O meu quarto ficava alí embaixo, mas eu tinha ouvido a vovó mandar a Brenda preparar um dos quartos de hóspedes pra Rebeca, e eu sabia quê só tinham quartos vagos no segundo piso. Eu coloquei chá em duas canecas, e olhei pra Brenda que sorriu entendendo a minha intenção.
- Ela está no quarto ao lado do da Helane. - Peguei as canecas de chá, e depois de passar em meu quarto, e vesti uma camisola bem curta, me dirigi para lá.
Eu não estava muito certa do que poderia acontecer entre mim e ela naquele quarto, mas decidi não deixá-la ir embora sem lhe dizer tudo o quê sentia. Eu acabei me surpreendendo com uma Rebeca tão insegura,e cheia de sentimentos tanto quanto eu. Então me entreguei aos seus beijos e carícias; e a Rebeca foi super cuidadosa comigo, apesar de ficarmos completamente nuas, ela respeitou meu tempo, não sendo apressada em me ter por completo. Apesar de não ter havido penet*ação, eu sabia que tinha acabado de goz*r junto com ela; apenas o atrito dos nossos sex*s se tocando foi o suficiente prá gerar uma onda de prazer magnífica. A Rebeca fez eu me senti a mulher mais amada e desejada. Não ficou um lugar em meu corpo que ela não tocasse com sua boca maravilhosa.
Enquanto descansávamos eu pensava que queria ser dela, desejava que ela me fizesse mulher. Quando seu olhar cheio de desejo encontrou o meu ela segurou minhas mãos, beijou minha boca, eu senti meu próprio gosto em sua língua.
- Rebeca, eu quero ser tua, desejo te amar sem reservas, não sei o futuro, mas hoje eu quero te ter por completo. - Ela me beijou carinhosamente, acariciou minhas costas, puxou-me bem prá perto de si.
- Eu te quero muito Virgínia, mas quero quê essa entrega nossa por completo seja num lugar bem especial, e num momento só nosso. Vamos devagar, quero curti cada minuto com você de forma única, para quê o nosso ato final seja uma consequência, e não o único objetivo. -
Eu fiquei encantada com o jeito de falar dela, era como se ela pudesse lê meus pensamentos; porquê eu desejava o ato em si, mas no fundo estava morrendo de medo, pois todo mundo fala que a primeira vez dói muito, e a gente se sente incomodada depois do ato. Quando ela ch*pou minha entrada, e met*u a língua, eu cheguei a pensar que logo sentiria seus dedos me invadindo, mas ela me surpreendeu encaixando seu sex* molhado no meu.
- Ah Rebeca, você é surpreendente, nunca imaginaria que aquela mulher abusada era tão romântica. - Ela sorriu me aconchegando mais em seus braços.
-Vamos dormir pretinha, pois amanhã tenho que acordar cedo pra pegar a estrada. - Eu sorri me enroscando nela.
- Não se preocupe, eu te acordo, pois tenho que saí daqui antes que a dona Zefa acorde. - Ela arregalou os olhos, e eu sorri da cara de medo que ela fez.
Quando acordei demorei um pouco pra me situar, mas logo que me mexi percebi que estava presa por um dos braços da Rebeca. Eu fiquei olhando ela dormindo, puxei parte do lençol e fiquei admirando seu corpo nú. Eu estava praticamente babando enquanto a olhava de frente, rosto oval, sobrancelhas, nariz boca, queixo, pescoço, colo, seios, barriga, puxei o lençol mais um pouco descobrindo seu sex*, um filete de pelos loiros bem baixinho, clit*ris e grandes lábios rosados, minha boca salivou.
- Isso é atentado violento ao pudor senhorita! - Ela falou ao acordar e perceber o meu olhar guloso pra sua intimidade, baixei a cabeça, e meu rosto ardeu de vergonha.
- Ei, não fica assim, só estava brincando. Ela agora é toda tua, pode usar e abusar. - A Rebeca encostou seu corpo um pouco mais de maneira que a minha coxa pressionou seu sex*, a fazendo soltar um gemid* rouco. Ela encostou mais um pouco esfregando, senti que estava molhada, pressionei com mais força e ela gem*u mais alto, enquanto friccionava com vigor, eu também sentia meu sex* molhar, latejar, suas mãos me acariaciavam sem pudor, apertavam meu bumbum, me puxando para si de maneira que escorreguei para o meio das suas pernas, senti o seu clit*ris duro ao friccionar meu sex* no seu, mexi um pouco, mas eu queria vê então afastei, estava inchado, molhado; eu toquei com a ponta dos dedos, olhei pra ela, que mordia os lábios com os olhos fechados, aproximei meu rosto devagar, senti o cheiro dela, passei a língua em meus lábios e fui encostando até senti aquele nervo duro em contato com a minha boca, passei a língua, e a Rebeca ergueu o quadril, enquanto soltava um gemid*, alternei entre ch*padas, lambidas e beijos. Eu nunca tinha feito aquilo antes, mas estava completamente viciada. A Rebeca esfregava seu sex* em minha boca. Endureci a língua e comecei a met*r fundo na sua entrada, ela arfava, gemia, sua intimidade piscava, a minha estava do mesmo jeito; eu fui subindo devagar, distribuindo beijos molhados até encontrar a sua boca rosada, sedenta. Ela ch*pou minha língua com força, suas mãos apertavam minhas costas, as unhas arranhavam, coloquei uma das minhas mãos em sua intimidade deslizando os dedos devagar, ela gem*u mexendo o quadril quando um dos meus dedos alcançou a entrada, ela rebolou de maneira que ele penet*ou com facilidade.
- Ah! Coloca mais um, e met* com força. - Ela gem*u em meu ouvido. Eu fiz o que ela pediu dando estocadas de acordo seu ritmo. Até senti meus dedos sendo apertados em seu íntimo, e algo viscoso escorrer entre eles, enquanto nossos corpos tremiam.
Por Rebeca:
Acordei com a Virgínia meia recostada na cabeceira da cama, olhando minha intimidade com gula. E resolvi provocá-la; ela ficou envergonhada. Desde a noite passada que estava doida pra senti aqueles lábios me ch*pando, então a encorajei, e ela não se fez de rogada, mostrou que aprendeu a lição direitinho. Eu a deixei conduzir o ato e não me decepcionei, pois ela mostrou o quanto me desejava, seus lábios, sua língua me levaram ao delírio erótico. Aquele seu pontinho de prazer proeminente sendo esfregado no meu íntimo me faria goz*r a qualquer momento, mas ela resolveu ousar quando um dos seus dedos invadiram o meu íntimo de maneira delicada, então eu perdi mais um, e que fosse feito com força; ela atendeu, agora eu estava descansando de uma goz*da deliciosa.
- Você acabou comigo pretinha, mas foi maravilhosa. - Eu falei beijando sua boca, e levantando em seguida. Ela levantou também, e me agarrou por trás encostando seu sex* de maneira provocativa em meu bumbum.
- Você é deliciosa, não mentiu quando disse que quem ch*passe seu bico nunca mais iria querer outra coisa. Agora eu preciso correr, se não vou ter que explicar pra mamãe porque estou andando de camisola no meio da casa a essa hora. - Ela me soltou, e eu ia correr para o banheiro. - Rebeca, essa mancha em suas costas? - Eu tinha um sinal de nascença no lado direito das costas bem abaixo das costelas, uma mancha escura arredondada.
- É de nascença, a Rute também tem um pouco mais acima que essa minha, herança de família. - A Virgínia acariciou o local pensativa, depois vestiu a calcinha, a camisola, e saiu apressada do quarto. Eu tomei uma ducha, me vesti, desci meia envergonhada pois encontrei logo o José Carlos de cara.
- Bom dia Dra, dormiu bem? - Maravilhosamente bem com a tua filha gostosa em meus braços. Eu pensei mas não disse.
- Sim, e o senhor? - Ele sorriu.
- Eu dormi bem, mas vamos tirar esse senhor. Me chame apenas de você, afinal não sou tão velho assim. - Foi minha vez de sorrir.
- Então pode tirar o Dra por favor. - Ele assentiu com a cabeça, a Virgínia chegou já pronta pra ir à faculdade, nós tomamos um café rápido e pegamos a estrada. Eu liguei o rádio do carro e estava tocando uma canção da Marisa Monte, "Ainda Bem".
- Eu acho que essa música tem tudo a vê com a gente. - A Virgínia quebrou o silêncio.
- Engraçado, eu estava pensando justamente isso. - Eu segurei a sua mão a levando aos lábios.
- Rebeca, eu conheço uma pessoa que tem uma mancha igualzinha a essa tua. E agora eu estou me tocando de uma coisa. A Pérola estava conversando com a Yasmin, e falando que os olhos da mãe dela são iguais aos teus, olhos de gata, de galinha branca. - Eu dei risada.
- Quando eu estava no colegial, soquei um garoto porque me apelidou de olhos de galinha. - A Virgínia revirou os olhos.
- Rebeca eu estou falando sério, os teus são iguais aos da Havana! - Eu virei pra ela sem entender. - Os teus olhos são idênticos aos da Havana! - Eu parei o carro num cruzamento.
- Meu bem, é comum as pessoas de pele clara e cabelos quase loiros terem essa cor de olhos, os do papai são idênticos aos meus. - Ela acariciou minha mão que estava repousando sobre o câmbio da marcha.
- O teu pai também tem esse sinal? - Ela questionou quando paramos em frente a faculdade.
- Sim, e o meu avô que mora no Sul também tem bem no meio das costas. - Ela me olhou pensativa.
A Havana foi deixada na maternidade para a adoção, a mãe dela não a quis, uma professora a adotou quando ela já estava com nove anos de idade. Ninguém sabe quem são seus pais, a mulher entrou na maternidade já em trabalho de parto, e estava sem nenhum documento, quando o médico entrou no quarto para lhe dá alta ela já tinha ido embora, e deixara o bebê para trás. A Havana também tem esse sinal no lado direito das costas, acho que ela pode ser tua tia, irmã, ou uma prima, sei lá. - A minha cabeça estava dando um nó, a Virgínia estava séria, não podia estar brincando comigo aquela hora. - Eu te ligo mais tarde, agora preciso ir! - Ela me deu um beijo longo, e saiu do carro apressada.
Eu fiquei um tempo lá perdida com meus pensamentos, liguei pra Malú pedindo pra ela remanejar meus clientes, pois precisava da manhã livre pra resolver umas coisas, e dirigir o mais rápido que pude para casa.
- Papai, bom dia! Onde está a mamãe? - Eu encontrei meu pai sentado na varanda lendo o jornal.
- Bom dia filha. Como você demorou, ela foi levar a tua irmã no trabalho, depois vai fazer umas compras no supermercado. - Meu pai respondeu depois de me beijar.
- Pai, qual a probabilidade do senhor, o meu tio Raul, ou o meu avô Rui ter uma filha com trinta e poucos anos? - O meu pai ficou assustado, e jogou o jornal sobre uma poltrona vazia.
- Filha que pergunta é essa? O teu tio tem um único filho o Geovane que já tem trinta e cinco, e devido aquele problema, não pôde mais gerar, o teu avô sempre foi fiel a tua avó, e depois quê ela morreu não quis saber de arrumar outra. - Eu esperei meu pai terminar.
- E o senhor seu Rubens? - Ele coçou a cabeça.
- Filha, eu só tenho você e a Rute. Antes de conhecer tua mãe estive com algumas mulheres, mas nenhuma me procurou pra reclamar paternidade. Agora me explica porquê você quis saber? - Eu não tinha muita certeza se devia continuar naquele assunto, o levando a fundo.
- É quê eu conheci uma mulher que tem um sinal semelhante ao nosso, e os olhos dela são parecidos com os nossos também. - O meu pai ficou pensativo.
- Como você a encontrou? Ela é mais uma das tuas ficantes? - A conversa chegou onde eu temia.
- Não pai, na verdade foi a Virgínia que viu o sinal em minhas costas, e ela me garantiu quê a cunhada da Helane noiva da Acácia, tem esse mesmo sinal. Eu a conheço, e nossos olhos são muito parecidos. O nome dela é Havana,e trabalha numa das agências da Caixa aqui da cidade. - O olhar do meu pai era divertido e ao mesmo tempo curioso.
Por Acácia:
As explicações da Helane foram bastante esclarecedoras, eu não tinha que cobrar nada dela a respeito do seu passado, mas fiquei indignada com a minha cunhada, e ainda iria confrontá-la. A nossa noite naquele ambiente terminaria perfeita, se a tal Cris não tivesse aparecido com sua cara de pau. Eu não tinha engolido ainda aquela história dela querer agarrar a minha mulher. Mas teria deixado prá lá caso ela tivesse sido educada como a Bianca que me cumprimentou de forma simpática; mas não, simplesmente fingiu que eu não existia, e foi cheia de mãos pra cima da Helane. Eu já estava com meu sangue fervendo, então quando dei por mim já tinha lhe dado uns empurrões, pegado a caneca de chopp de alguém, tacado na cara dela, em seguida lhe dado uma bofetada, e mais um empurrão; ela teria se estabacado no chão, mas a Jane estava próxima e acabou a amparando sem querer. Ela não reagiu, ficou apenas vermelha, tanto quanto eu estava.
- Amor, já chega! Vamos saí daqui antes que os seguranças nos coloquem pra fora. - A voz da Helane soou bem tranquila.
- Tudo bem, vamos então. - Antes de sair olhei pra o pessoal, que pareciam divertidos com a situação, a tal Cris tinha sumido, e a Jane também.
- Eu não acho quê você deve sair por aí batendo nas mulheres que dão encima de mim,mas a Cris mereceu tomar um choque de realidade, quem sabe agora ela não enxerga uma solteira na sua frente. E também teve dedo dela naquela transferência minha lá para aquela cidade, a Havana me contou, outra pessoa poderia ter ido, mas ela fez questão de indicar o meu nome, por vingança. - Eu acabei sorrindo com essa fala da Helane.
- Então a bofetada foi muito merecida! Mas o fato de você ter passado aqueles meses longe só tornou o nosso amor mais forte. - Enquanto caminhavamos para o carro tive uma sensação de estarmos sendo observadas; olhei para os lados mas não vi ninguém; senti um calafrio. Entramos no carro, a Helane sentou atrás da direção.
Amor, quero que vocês se mudem logo lá pra casa, vamos marcar nosso casamento, meus pais já se mudaram pra fazenda, a Dina mais o marido ficaram tomando conta da nossa casa enquanto eu estive fora. Eu estou pensando em contatá-la em tempo íntegral, porque a Yasmin não pode ficar sozinha em casa. O quê você acha? - Os meus pais já estavam levando as coisas deles aos poucos para o sítio, meu pai construiu uma garagem grande, e ampliou um dos quartos na casa dos meus avós pra coubê a cama, e o guarda-roupa da minha mãe.
- Eu não tenho muita coisa pra levar, a maioria dos móveis pertencem a meu irmão. Se você não se importar quero levar a minha cama, a da Yasmin com o guarda-roupa dela, aquelas duas poltronas, os puffs, a escrivaninha com o computador, a cadeira, alguns vasos de plantas,a minha tevê, além das roupas de cama, e alguns utensílios da cozinha. O quê a gente não achar necessário levar podemos fazer doações. E quanto a Dina, eu acho ótimo, pois ela já é de sua confiança, a Yasmin gosta dela. - A Helane ficou em silêncio por alguns instantes.
- Podemos fazer isso no sábado pela manhã, pois a tarde quero ir até a fazenda, pois é o aniversário de casamento dos meus pais. E aproveito pra levar a minha cama e deixar lá na fazenda, para quê a tua ocupe o lugar. - Eu sorri com a praticidade dela.
- Se você não quiser se desfazer da tua cama, tudo bem também, podemos deixar a minha lá na fazenda. - O carro parou em frente ao portão de casa.
- De forma alguma, a tua cama é bem mais espaçosa e confortável, a minha vai nos servi muito bem lá na fazenda. - Quando desci do carro vi a minha cunhada Alana sentada na varanda, passava das onze, mas decidir conversar com ela imediatamente.
- Amor vá subindo, que eu vou falar com a Alana rapidinho! - Ela franziu a sobrancelha.
- Boa noite Alana. - Ela falou depois de me dá um beijo e subiu.
Ao me aproximar percebi que a minha cunhada tinha chorado, seus olhos estavam vermelhos e inchados. - Por quê continua casada com o meu irmão se não o ama? - Ela me encarou, os olhos encheram de água.
- Eu gosto do Tiago, ele é um homem bom, um pai maravilhoso, um amigo, companheiro. - Ela chorava.
- Mas você não o ama, ou não o teria traído com a Helane lá em Fortaleza. - O olhar dela pra mim foi desesperador.
- Eu sempre gostei de mulher, mas meu pai nunca aceitou esse tipo de coisa, e quando descobriu me deu uma surra, e mandou alguém ameaçar a garota que estava comigo. Ele era o chefe do Tiago, então um dia o levou lá em casa, nos apresentou, o Tiago gostou de mim, e eu também gostei dele como amigo, mas com o convívio ele se apaixonou por mim. O meu pai percebeu, e acabou me convencendo a namorar com ele, depois de alguns meses a gente casou, pois eu fui praticamente forçada pelo meu pai, eu engravidei, enjoei o Tiago, bastava ele chegar quê eu corria pra vomitar. Depois que o Mirinho nasceu os enjôos terminaram, mas eu não sentia vontade de fazer sex*, eu fingia quê sentia prazer pra o Tiago não desconfiar, as vezes me imaginava com uma mulher, aí eu conseguia ter um orgasm*. Eu passei a saí com garotas de programa, e me envolvi com a babá do Mirinho; quando eu encontrei a Helane em Fortaleza, eu tinha brigado com o Tiago, o larguei no hotel e sumir. Eu sei que nada quê eu disser justifica, eu fui fraca, e continuo sendo. Meu pai ficou sabendo e me deu outra surra, me ameaçou de morte caso eu deixasse o Tiago. Veja as marcas. Depois ele me obrigou a mentir dizendo que eu fui assaltada. - Ela suspendeu a blusa, e eu vi várias cicatrizes em suas costas, como se fossem pequenos cortes com pouca profundidade. Aquilo me deixou horrorizada.
- Alana, se o quê você me disse é verdade, liberte o meu irmão, e saia dessa prisão; ele merece ser feliz, e só assim você será feliz. Se você gosta mesmo dele como amigo, diga a verdade pra ele, vai doer, mas depois que a dor passar ele poderá encontrar um novo amor, e você também. Pense nisso. Boa noite.-
Por Helane:
Eu subi um pouco preocupada, pois sabia que a Acácia iria confrontar a Alana. Tomei uma ducha, fui na cozinha preparar um chá, liguei a tevê, deitei no sofá, e acabei pegando no sono.
- Amor acorda, vamos prá cama! - Acordei com a Acácia sussurrando em meu ouvido, meu corpo arrepiou, eu gemi. - Hum! - Ela beijou meu pescoço, eu senti seus lábios gelados e me arrepiei mais ainda.
- Ai amor, você está gelada! - Ela passou a língua em minha orelha.
- Sim porque estava no banho, mas se a gente for pra cama fico quente bem rápido. - A sua voz dengosa despertou todos os meus sentidos.
- Amor, não fale assim senão eu perco o sono. - Duas mãos frias acariciaram meu rosto.
- E o quê a senhorita vai fazer se perder o sono? - Ela deu uma mordida leve em minha orelha, meu sex* deu uma fisgada forte, levantei a erguendo pela cintura.
- Eu vou te mostrar agora! - A deitei na cama, e logo me alojei entre suas suas pernas distribuindo beijos enquanto ela se contorcia toda.
- Ai amor, desse jeito você vai me deixar louca de tesão! - Ela gem*u quando sentiu minha língua entrando e saindo da sua intimidade. - Ah! Ah! Ah! Ai Helane, está gostoso demais, faz mais rápido amor! - Ela rebol*va em minha boca, enquanto eu aumentava a velocidade da língua, e dava ch*padas curtas. Quando a sentir bem molhada introduzir dois dedos, ela remexeu o quadril e eles entraram fundo, dei suaves estocadas, ela remexia e os dedos entravam e saíam, enquanto ela gemia.
- Está gostoso assim? - Eu falei em seu ouvido me inclinando sobre ela sem retirar os dedos.
- Oh! Ah! Ai! Deliciaaaaa! - Ela gritou, meus dedos foram esmagados em seu íntimo, e eu sorri satisfeita ao senti meu próprio gozo se derramando junto com o da minha mulher. Retirei meus dedos e encaixei nossos sex*s lambuzados de gozo. Eu gostava de tudo com a Acácia, mas nada se comparava a sentir nossas intimidades unidas, se encaixando perfeitamente.
- Você é deliciosa! - Eu falei enquanto ch*pava meus dedos molhados com seu mel, e mexia os quadris friccionando nossas intimidades. Ela segurou a minha mão, e a levou a boca ch*pando os vestígios do próprio gozo.
- Eu acho que amanhã não levanto desta cama. Você acabou comigo! - Eu sorri esfregando nossos sex*s com força.
- Vai acordar com todo vigor isso aqui é igual a potássio. - Ela tomou meus lábios num beijo profundo, enquanto se enroscava mais em meu corpo.
A semana transcorreu tranquila, fizemos a mudança das coisas dela pra nossa casa, fomos para o aniversário, de casamento dos meus pais, e tudo ocorreu nos conformes. Passamos o domingo entre o sítio dos avós dela, e a fazenda da minha vó. Meu chalé lá no alto da serra próximo a cachoeira já estava quase pronto, graças a idéia da Virgínia de trazer um amigo da Rebeca que entendia desse tipo de construção. Não falei nada pra Acácia pois seria uma surpresa especial.
Mais uma semana tinha chegado ao final, era sexta feira, eu voltava pra casa quase sete da noite, pois uma documentação atrasou uma pouco, e eu não queria deixar nada pendente para a segunda feira, pois pretendia viajar com os meus amores para a praia no sábado bem cedo.
Eu estranhei ao chegar em casa e encontrar tudo quieto, o carro estava na garagem, pois o deixara com a Acácia. Entrei em nosso quarto, encontrei tudo arrumado como sempre, tomei uma ducha rápida, "talvez estejam na cozinha, ou no quarto da Yasmin." Pensei; mas não estavam. Encontrei a Dina na cozinha sozinha, depois de procurá-las na casa inteira.
- Boa noite. Onde estão minha esposa e minha filha? - A Dina me olhou com tristeza, não respondeu nem meu cumprimento; apenas me estendeu um pequeno envelope. Quando o abrir meu coração disparou. Dentro estava a aliança da Acácia e um pequeno bilhete: "Eu acho que isso não significa mais prá gente. Seja feliz! Acácia." - O quê significa isso Dina? É alguma brincadeira de mal gosto? Cadê a minha mulher? - Me desesperei.
- Helane, não tenho nada contra você, nem nunca me meti nos teus assuntos, mas se queria viver se deitando com outras; por quê trouxe essa menina pra morar aqui? A bichinha saiu daqui aos prantos arrastando a garotinha que não queria ir com ela. Eu acho quê foram pra um sítio. - Eu fui até o quarto, abrir o guard-roupa, várias roupas da Acácia não estavam lá, no quarto da Yasmin a mesma coisa.
- Dina, desde que eu conheci a Acácia, nem se quer olhei para outra mulher com essa intenção, como que você diz quê eu vivo me deitando com outras, quê loucura é essa? - A Dina me olhou séria.
- Eu vi o vídeo, a Acácia me mostrou, está um pouco embaçado, mas a tua imagem é bem nítida. Não dá pra vê direito quem é a outra pessoa, porém mostra quê é outra mulher. - Aquilo só podia ser um pesadelo.
- Não pode ser Dina, eu nunca trairia a Acácia, a amo com todas as minhas forças, alguém deve ter feito uma montagem. Eu vou atrás da Acácia. - A Dina me desejou boa sorte, e eu disparei com a moto, na velocidade máxima. - Acácia! - Gritei após buzinar em frente a casa.
- Mamãe! - A Yasmin abriu a porta e veio correndo. - Mamãe, é verdade que a senhora não quer mais casar com a minha mãe? - Ela me abraçou forte.
- Não! - Eu beijei a sua cabeça.
- Yasmin, venha para dentro agora! - Eu olhei para a Acácia, ela estava visivelmente transtornada.
- Eu não vou, estou com a minha outra mamãe! - Ela choramingou.
- Entre meu bem, deixe eu conversar com a tua mãe. - Ela agarrou-se mais ao meu pescoço.
- Venha filha, deixe as tuas mães conversarem e se resolverem. Vai ficar tudo bem! - O meu sogro tirou a Yasmin dos meus braços devagar.
- Acácia, eu não sei o quê você viu, mas eu juro que não te traí. - Os olhos dela estavam bastante vermelhos e inchados, mostrando que tinha chorado muito.
- Como eu vou acreditar? Cara, ninguém me contou não, eu vi! E não é uma montagem, a cretina só fez editar o vídeo. A data é daquele dia que você estava com a tal Cris. Você transou com ela, e alguém filmou. - Eu estava com muita raiva.
- Me mostra esse vídeo, e eu vou provar pra você quê não sou eu. - Ela jogou o celular quase em meu rosto. Quando eu abri a imagem não acreditei: era eu trans*ndo com a Regina, usando uma cinta peniana. A imagem dela tinha sido embaçada, mas eu lembrei do lugar. Aquilo tinha acontecido nos nossos primeiros encontros íntimos num motel. O vídeo fora editado, trocaram até o diálogo entre nós; aquela voz, aquelas palavras jamais sairiam da minha boca. Era eu, mas senti nojo, repulsa, revolta. Nunca imaginei quê a Regina tivesse filmado a gente, e quê fosse capaz de algo tão baixo; enviar para a Acácia.
- Isso realmente aconteceu, mas não foi do jeito quê você está pensando. Por favor acredita em mim meu amor. - Falei com lágrimas nos olhos
- Helane, vá embora! Eu não quero te vê nunca mais. - Eu segurei a sua mão.
- Meu amor não fala assim! - Ela me repeliu.
- Sai daqui! Eu tenho nojo de você! - Eu a segurei com força.
- Não, você não tem nojo de mim. Porque você me ama, e eu também te amo. E vou provar quê tudo isso é uma armação daquela desclassificada. Esse vídeo é velho. Eu nem te conhecia. Pelo amor de Deus acredita em mim! - A beijei, ela mordeu meus lábios, senti o gosto de sangue na minha boca. Ela me batia nas costas com as mãos fechadas.
- Me solta! Eu te odeio! - Eu peguei a aliança que estava em meu bolso, e enfiei no dedo dela.
- Não a tire daí novamente, até o dia do nosso casamento! - Eu montei na moto e disparei de volta para a cidade.
Enquanto eu pilotava numa velocidade acima do permitido, as palavras da minha vó surgiram na minha cabeça como um alerta, "Nunca deixe quê sentimentos ruins como a raiva,o rancou e o desejo de vingança tome conta do seu coração." Ma eu não atendi ao recado da razão. E fui tirar satisfação com a Regina naquela mesma noite.
- Eu quero a cópia original daquele vídeo, quê você mandou pra minha mulher! - Gritei pra Regina assim que ela abriu a porta.
- Não sei do quê você está falando! Enlouqueceu, pra está na minha porta a essa hora da noite? Ela negou. E eu a agarrei pelos cabelos com força até escorá-la numa das paredes.
- Você sabe sim, ou me dá esse maldito vídeo ou eu acabo com você agora! - Ela gem*u de dor.
-Eu não tenho vídeo nenhum! Me solta! Você está me machucando! - A soltei.
- Então me explica como é quê um vídeo mostrando a gente trans*ndo naquele motel que você gostava de se encontrar comigo, foi parar no celular da Acácia. Você preparou tudo antes, até aquela cinta foi você quem comprou. - Ela baixou a cabeça, não podia mais esconder a verdade.
- Eu queria guardar de recordação, porque foi muito bom, sempre eu me masturbava vendo ele depois que a gente terminou o namoro. Acontece que quando te vi com aquela mulherzinha não me conformei de ter te perdido, e quando soube quê vocês estão morando juntas e de casamento marcado não suportei. Helane ela não é mulher pra você! - Eu dei um passo a frente,mas ela se esquivou, correndo em direção a cozinha.
- Você está enganada Regina, ela é a mulher da minha vida! Meu primeiro beijo foi com ela quando a gente ainda era adolescente. Ela está zangada comigo, mas nosso amor é muito mais forte quê essa tua intriga e nós vamos ficar juntas e construirmos uma família. - Falei correndo atrás dela.
- Não vai mesmo! - Ela virou, e eu sentir a lâmina fria de uma faca atravessando meu peito. Eu me afastei,mas o sangue já saía em abundância. Ela correu, eu coloquei a mão sobre o corte, e saí correndo da casa dela até a moto que estava parada na rua, dei a partida, mas logo adiante caí.
Eu não enchergava mais nada, mas sentia as pessoas a minha volta, e ouvi uma voz conhecida.
- Meu Deus, é a patroinha valente! E está sangrando muito! Patroinha aguente firme quê a ambulância já está vindo! - Era a voz do Plínio que soava bem distante.
Fim do capítulo
Olá tudo bem?
Eu sei quê esse capítulo não vai agradar muito,mas os desencontros também fazem parte da vida.
Por favor expressem as tuas opiniões sobre o assunto.
Agradeço a todas as minhas leitoras fiéis. Amo comentários, mas parece quê elas preferem ficar na moita. Fazer o quê né, não se pode ter tudo.
Beijos â¤ï¸!
Com amor,
Vanderly
Comentar este capítulo:
Gleicy Clara Dourado
Em: 20/05/2021
Mulher de Deus!
Queres me matar de susto a uma hora dessas? É cada uma viu.
Resposta do autor:
Oi, boa noite!
Mato nada! Kkkkkk
Foi só um susto. Olha, só um choque em certas proporções é bom pra o coração. Risos.
Agora eu garanto que a moça está mais calma.
Beijos querida.
Vanderly
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Manubella
Em: 24/07/2020
Bem já leio essa história a tempos gosto muito desse casal mais acasos acreditar nessa bobagem de vídeo sem ouvir a explicação da Helena antes fala sério mais tudo bem o ciúmes será e muito
Resposta do autor:
Olá Manubella!
Quê bom te ter por aqui novamente!
Muito obrigada pelos comentários, e fico feliz quê esteja acompanhando a história.
Olha de fato o ciúme cega mesmo! Mas acredito que já tenhas concluído a leitura e entendido a trama.
Espero quê tenha gostado do capítulo final. Me empolguei, e o capítulo ficou enorme. Só depois quê postei foi que percebi, quê daria para dividir em dois. Risos.
Se não leu ainda, leia e me diga o quê achou!
Breve estarei de volta com outra história. Aguarde!
"Por Dentro Da Lei"
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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thays_
Em: 19/07/2020
Nossa!! To chocada com essa reviravolta na história!! Nunca imaginei que algo assim fosse acontecer! Parece que tem gente que não consegue ver outras pessoas felizes. To passada!
Resposta do autor:
Olá meu bem, como estás?
Verdade menina, existem de fato pessoas quê não aproveitam a oportunidade de serem felizes, e depois ainda vai querer atrapalhar a dos outros!
Obrigada pelos comentários!
Eu fico feliz que esteja acompanhando a história.
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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viinha
Em: 07/07/2020
Caramba,como a felicidade das pessoas tras o pior para outras,para na melhor parte ;(
Resposta do autor:
Olá viinha, tudo bem?
Obrigada pelos comentários, fico muito feliz quando vocês me dizem o acharam, o quê sentiram.
Menina eu fiquei com dó na hora de postar esse capítulo,mas tinha jeito mesmo, então foi.
Mas eis quê trago novidades e quem sabe vocês se animam com esse capítulo novo quê acabei de postar. Vê aí e me diz o quê achou.
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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Renata Cassia
Em: 07/07/2020
Meu Deus ...., Autora vc quiz maltratar agente nesse finzinho de capítulo em....!! Pode voltar logo aqui ., Não deixe agente nessa angústia ...muito tempo.
Bjs...... Sempre na moita , mas amando a história..rsrs
Resposta do autor:
Olá Renata, tudo bem?
Oh coração, faz parte da vida alguns percalços, mas nada que não se resolva lá adiante.
Você pediu e eu voltei com um novo capítulo e espeo quê goste.
Você gosta de ficar na moita, se eu soubesse onde é esse lugar, aí,ai!
Obrigada pelos comentários e por está acompanhando a história.
Confere o novo capítulo e me diz o que achou!
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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lis
Em: 06/07/2020
Eita, to começando a achar que a Acácia não merece a Helane e nem o amor que ela tem pela
Acácia. pois ela sempre foi honesta com ela, nunca desrespeitou a relação e o amo delas, e a Acácia sempre que acontece algo fica contra a Helane, agora acontece isso e a Helane pelo jeito ficou gravemente feriada, com certeza ela vai se arrepeder e se sentir culpada por não ter acreditado nela, penso que ta na hora das amigas dela falarem umas verdades pra ela para ver se acorda, a Helane pode se cansar disso pois não tem como levar uma relação adiante sem ter conficança.
Gostei da parte da Virginia e da Rebeca são lindas juntas, eita hein será que a Rebeca e a Ruti vão ser uma irmã rs, sofrido a parte da Alana não poder viver a propria vida e ser forçada a casar é duro hein, espero que ela consiga se libertar desse pai, conversar com o Tiago e que ambos consigam ser felizes.
Resposta do autor:
Olá lis, tudo bem?
Menina você sumiu! Pensei que tinha abandonado a minha história.
Não esqueci de te, a garota quê adora cozinhar.
Enfim, a Acácia agiu de forma precipitada, mas é difícil você ser insegura consigo mesma e alguém te mandar um vídeo com tua mulher transando com outra. Será quê a Helane não faria pior se fosse ao contrário?
As amigas vão dá um empurrãozinho na Acácia pode deixar.
A Virgínia e a Rebeca é só amor mesmo, puro romantismo sem contratempos.
A Alana vai fazer o quê é certo. O Tiago merece ser feliz, e é um cara compreensivo e amigo.
Aí está um novo capítulo espero que goste.
Muito obrigada pelos comentários, não some não eim! Hum!
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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Anny Grazielly
Em: 06/07/2020
Só uma coisa... CHOCADA!!!
Resposta do autor:
Olá Anny, tudo bem?
Olha, eu espero que com esse capítulo,a senhorita se recupere do susto.
Eu também fiquei chocada! E pensei, pronto! Eu perdi minha leitora engraçada!
Obrigada pelos comentários querida. Espero que gostes desse novo capítulo.
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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Rosa Maria
Em: 06/07/2020
Amiga!!!!
Que capítulo foi esse? Intenso, Sensual, Surpreendente.
Loucura você está de PARABÉNS (e com caixa alta mesmo). SENSACIONAL
Beijo
Rosa 🌹
Resposta do autor:
Olá, minha amiga!
Opa! Obrigada! E quê bom que você gostou! E não achou quê eu fui mau. Risos.
Aí está um novo capítulo, espero quê gostes e expresse a tua opinião.
Beijos â¤ï¸!
Vanderly.
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