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Por Acaso Um Amor por Vanderly

Ver comentários: 5

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Palavras: 4188
Acessos: 9191   |  Postado em: 02/07/2020

Capitulo 29 Depois do choro a alegria

Por Virgínia:

Eu sabia que estava indo rápido demais com a Rebeca, mas as carícias dela em meu corpo me faziam perder a razão. Eu já tinha beijado umas meninas, mas nunca tinha deixado ninguém acariciar meus seios assim como a Rebeca. Quando dei por mim já estava deitada sobre a mesa me retorcendo, com ela por cima, ch*pando meus seios de um jeito que me causou um formigamento em todo o corpo, e uma fisgada na minha vagin* que começou a piscar igual a das gatas quando estavam no cio. Não consegui segurar o gemido, a sensação era gostosa demais, apesar da mesa ser um lugar não muito confortável. A Rebeca também gem*u, me dizendo quê estava entregue, e inverteu as posições fazendo com quer eu ficasse por cima.

Eu não sabia direito o quê fazer, então segui meus instintos repetindo o mesmo processo que ela fizera comigo. Eu fiquei admirada do tamanho dos seios dela, bem pequenos, branquinhos, firmes com seus biquinhos rosados, minha boca salivou, olhei pra ela que pediu que os ch*passe; acariciei, beijei, mas quando ch*pei passando a língua na auréola rosada a Rebeca foi a loucura, gemia rebol*va, me apertava contra si, gritando de prazer. Aquilo me causou uma tremedeira nas pernas, que tive de me segurar firme nela pra não cair, eu senti minha calcinha molhar, o seu corpo também estava trêmulo, seu rosto tinha ganhado um rosado intenso.

Quando nos acalmamos, eu caí em si, sentei no sofá, senti vergonha. Ela era uma mulher experiente, linda, inteligente, e com uma carreira brilhante pela frente; o máximo que iria querer comigo eram umas tardes tórridas de sex*. Mas isso eu não queria, pois ainda era virgem, e não iria me entregar prá alguém que não fosse ficar comigo depois.

- O quê foi? - Ela perguntou sentando ao meu lado, e fazendo um carinho em meu braço.

- Você deve está pensando que eu sou uma dessas garotas viciadas que fica com todo mundo,mas eu não sou. Eu nunca fiquei com ninguém Rebeca, eu só beijei umas meninas no colegial, mas uns garotos idiotas filmaram enquanto eu beijava uma delas, e fizeram a maior resenha, a partir daí, eu apenas alimentava minha fantasia com a Lane, lia alguns contos lésbicos nas horas vagas, e passei a me dedicar apenas aos estudos. - Ela levantou meu queixo para quê eu olhasse em seus olhos.

- Virgínia, desde a primeira vez que nos beijamos, quê eu percebi o quanto você era impulsiva, ousada, cheia de atitude, teimosa, mas viciada nunca. Me desculpe se deixei passar a impressão que eu trouxe você para cá com a intenção da gente trans*r. Se eu disser que não quero isso também, estarei mentindo; pois eu quero e muito, mas eu imagino quê você ainda é virgem; então eu não vou forçar, e se você não quiser mais ficar comigo porque se sente insegura, tudo bem. Agora vamos descer, pois não quero voltar tarde da fazenda. - 

As palavras da Rebeca foram como um tapa em minha face, eu fiquei mais envergonhada ainda, e arrependida de ter falado o quê eu achava que ela pensava de mim. Uma mulher da cidade, e experiente como ela era, lógico que iria perceber que eu nunca tinha feito sex* na vida. Se ela fosse cafajeste, tinha me pegado no primeiro dia que fui no seu consultório, pois fiquei totalmente venerável.

Ela dirigia calada,concentrada na estrada. E eu pensava nas suas últimas palavras sobre a gente. Talvez o seu silêncio estivesse esperando uma resposta minha. Eu estava insegura e muito, mas queria ficar com ela, no entanto fiquei sem conseguir formular qualquer resposta. Quando o carro parou de frente aos degraus que dava acesso a varanda ela virou-se pra mim.

- Pronto, está entregue, sã e salva. Obrigada por ter dividido tua tarde comigo. - O meu coração batia descompassado.

- Não vai descer do carro um pouco, tomar uma água? - Eu falei apressada.

- Não, já está tarde, preciso voltar o quanto antes. - Ela falou sem me olhar. Eu me desesperei, engoli em seco.

- Tudo bem, então obrigada por tudo. Vá com Deus! - Beijei seu rosto, desci do carro, e iria subir os degraus correndo com uma imensa vontade de chorar, quando ouvi a voz do meu pai.

- Boa tarde Dra Rebeca! O quê estava fazendo até essa hora com a minha princesinha? - Eu estanquei na hora. O meu pai estava montado num dos cavalos da fazenda, um garanhão puro sangue.

- Boa tarde. É, eu a encontrei na cidade, nós almoçamos, ficamos conversando, e quando vi as horas já tinham avançado bastante. - A Rebeca gaguejou um pouco fazendo meu pai sorri. E eu também acabei achando graça do desespero dela.

- Vamos subir Dra, passe a noite conosco, não é bom pegar a estrada sozinha a essa hora, ainda mais quê a senhorita não conhece as coisas direito por aqui. - Ela desceu do carro, mas parecia insegura. Eu beijei o meu pai, peguei na mão dela que estava gelada.

- Vamos! - Nós subimos os degraus de mãos dadas, dedos entrelaçados, entramos pela porta da cozinha, a vovó e a mamãe estavam arrumando a mesa para o jantar de logo mais.

- Até que enfim chegou! Boa tarde menina Rebeca! Então a senhorita é a responsável por essa magrela esquecer até de atender o celular! - A minha mãe falou vindo em direção a gente.

- Boa tarde dona Zefa, dona Lota. É, a Virgínia deixou o celular na bolsa dentro do carro. - Enquanto elas se cumprimentavam eu servi duas xícaras de chá de erva doce, apanhei um pote de biscoitos de nata, e sentei na mesa.

- Está vendo Rebeca, esta menina é esfomeada, daqui a pouco é o jantar, mas ela já está no chá com biscoitos; não sei como não engorda. - A minha mãe falou quando entreguei a xícara na mão da Rebeca.

 

Por Rebeca:

Tudo bem que as vezes o nosso passado nos condena, mas eu fiquei chateada com as palavras da Virgínia, as achei desnecessárias. Depois que lhe respondi ela ficou pensativa, e fizemos uma viagem num silêncio constrangedor. Eu realmente teria ido embora se o pai dela não tivesse me convidado a ficar. Nós tivemos um jantar agradável, a dona Lota mandou a Brenda preparar um quarto de hóspedes pra mim. Eu sempre tinha uma roupa reserva no carro, pois as vezes por descuido me sujava no consultório, então tomei um banho e troquei de roupas antes do jantar.

Agora eu estava sozinha naquele quarto, deitada, e olhando pra o teto; pensando na Virgínia, que pediu licença, e saiu da sala dizendo que precisava fazer uns relatórios, e a gente não conversou mais nada. O relógio marcava quase nove, eu virava de um lado para o outro naquela cama enorme, e nada do sono aparecer. Levantei, fui até o banheiro fazer xixi, e resolvi tomar uma ducha morna novamente, quem sabe assim o sono viria. Quando voltava pra cama escutei uns toques leves na porta, abri o suficiente pra vê quem era, e me deparei com a Virgínia vestida numa camisola curta, mostrando a metade das suas coxas grossas, e com duas canecas de chá nas mãos.

- Não vai me deixar entrar? Imaginei quê você poderia está sem sono como eu, e vim te trazer uma caneca de chá. - Ela falou, e eu lhe dei passagem.

Os olhos dela desceram pelo meu corpo notando que eu estava vestindo apenas blusa e calcinha box. Nós tomamos o chá em silêncio, apenas nos olhando de vez em quando. Depois de colocar as canecas sobre o criado mudo a Virgínia sentou na cama bem perto de mim, e segurou a minha mão.

- Desculpe pelas palavras desnecessárias que eu te disse. A verdade é quê eu estou gostando muito de você, e tenho medo de me machucar. Acho que me apaixonei por você desde aquele dia, que você tentou tomar a garrafa de vinho da minha mão. - O meu coração batia forte no peito, acelerando a cada palavra ouvida. - Eu penso em você o tempo todo Rebeca, ao deitar, ao levantar; o fato é quê eu me apego fácil às pessoas. E eu não iria conseguir dormir hoje se não viesse aqui te dizer isso. - As lágrimas banharam seu rosto, as enxuguei com minhas mãos.

O quê ela disse estava acontecendo comigo. A Rute pegava no meu pé, dizendo que eu tinha me apaixonado, até a mamãe disse quase a mesma coisa. Eu não tive palavras para expressar o quê sentia naquele momento, um nó se formou em minha garganta. A Virgínia esperava quê eu dissesse algo, mas as palavras não saíram, pois foram embargadas pelo choro; enquanto eu chorava senti seus braços me envolverem. Eu me apaixonara uma vez, por uma das empregadas da minha casa. Como meus pais trabalhavam com turismo e viajavam muito, a gente ficava mais com as empregadas em casa. E quando eu fiz dezessete anos, me interessei por uma nova empregada que a mamãe arrumou, e sempre quê ficávamos a sós, eu a assediava, até o dia quê ela não aguentou mais, e deixou quê eu a beijasse. A partir de então durante seis meses nós namoramos escondido; eu ainda era virgem portanto nós ficávamos só nos amassos, mas apaixonada me entreguei para ela, nós fizemos amor e foi lindo, mas uma semana depois apareceu um homem, e a levou embora; era o marido dela. Depois disso eu jurei que nunca mais iria me apaixonar novamente. Agora estava nos braços duma menina, revivendo uma paixão. E pensando: eu não posso fazer essa garota sofrer, mas corro o risco de ser abandonada outra vez.

- Eu sinto o mesmo medo quê você Virgínia. Eu já fui abandonada pela pessoa por quem me apaixonei, quando tinha quase a tua idade. Por isso não namorava, pra não correr o risco de me apaixonar; mas descobri com você que quando a paixão chega é inevitável não se envolver. - A Virgínia cobriu meus lábios com sua boca quente, em poucos segundos nós estávamos sobre os lençóis da cama.

- Eu te adoro Rebeca, e quero correr todos os riscos com você! - A Virgínia sussurrou em meu ouvido.

Nós ainda estávamos vestidas, eu tinha receio por está na casa como hóspede, por isso me controlava, mas a Virgínia tirou a camisola ficando apenas com uma calcinha minúscula, me fazendo engoli em seco, em seguida me puxou pra ficar sobre ela. Quando senti suas coxas quentes em contato com as minhas foi como uma faísca elétrica. Ela abriu as pernas me fazendo escorregar para dentro, nossos sex*s se chocaram através do fino tecido das calcinhas, ela remexeu, apertou meu bumbum, enquanto eu beijava seus seios, ch*pava delicadamente, suas mãos ousadas entraram dentro da minha calcinha apertando a carne das minhas nádegas.

- Delícia! - Gem*u em meu ouvido. As suas mãos subiram pelas minhas costas suspendendo a minha blusa, apertando, arranhando, eu não estava mais aguentando. A minha intimidade latej*v*, doía, ela retirou minha blusa, depois sem nenhum pudor começou a afastar minha calcinha, eu suspirei, estava perdida, rendida; quando seus dedos alcançaram meu sex* molhado, soltei um grunhido. Afastei o suficiente pra retirar toda a minha calcinha, olhei pra ela, seus lábios tremiam, seu corpo arquejava, retirei sua calcinha devagar, fiquei olhando seu sex* exposto, inchado, molhado, lisinho. Ela começou a tremer, me aproximei devagar; os grandes lábios tinham um tom amarronzado bem escuro, sua entrada estava bem vermelha, o clit*ris estava duro inchado, e era bem saliente, um pouco maior que o meu. Passei a língua devagar, debaixo pra cima e de cima pra baixo. - Ah! - Ela gem*u alto. Lambi sua entradinha saboreando seu gosto viciante, enquanto ela se contorcia esfregando seu sex* em minha boca. Enfiei a língua o mais fundo que pude, beijei seu clit*ris, ch*pei devagar rodeando com a língua, ela arfava, gemia levantava o corpo, gritava, puxando meus cabelos. Quando percebi que ela iria goz*r encaixei nossas intimidades, e comecei a mexer gostoso. O clit*ris dela beijando o meu fazia um atrito delicioso. Ela rebol*va. - Ai Rebeca, que delícia! Ai, ai, ai! - Eu fazia movimentos para frente e para trás quando senti seu líquido quente saindo o quê me fez goz*r em seguida.

Nossos corpos tremiam, procurei seu olhar e era puro desejo, segurei suas mãos, e beijei sua boca selando nossa entrega.

 

Por Acácia:

Depois daquela nossa noite de amor, nós dormimos felizes, mas a Helane recebeu um telefonema pela manhã. E logo após o nosso café ela nos comunicou que precisaria viajar pra uma outra cidade que ficava há oitocentos quilômetros da nossa, fora transferida para lá por três meses; iria substituir um funcionário numa agência de lá, que recebera uma licença pra cuidar de problemas de saúde. Eu me desesperei, chorei, a Yasmin também chorou muito quando a Helane foi se despedi da gente a noite, eu quis levá-la na rodoviária, mas ela não permitiu; meu pai a levou.

A gente se falava todos os dias através de mensagens, ligações, e vídeo chamadas; dependendo da disponibilidade da internet. Eu nunca tinha ficado tanto tempo longe dela e de repente houve essa reviravolta. Os três meses me pareceram anos, os dias se transformaram em semanas, e as semanas viraram meses.

Meu estágio terminara, agora eu trabalhava em tempo integral no laboratório, pela manhã fazias as coletas sanguíneas junto com o Carlão, e a tarde ficava no atendimento. O trabalho me distraía um pouco, mas quando chegava a hora de ir pra casa a saudade batia forte, as vezes conversava com o carro dela, a Lindona ficara comigo. "É Lindona, a tua dona está fazendo muita falta pra gente." E o choro era inevitável, baixava a cabeça abraçada ao volante e deixava as lágrimas caírem livremente.

Acordei num domingo de sol, estava sentada na varanda vendo a Yasmin brincar com meus sobrinhos, filhos do Tiago, e do Nonô. O do Tiago era mais velho tinha dez anos e o do Agenor tinha apenas seis; quando meu telefone tocou. A Helane não me ligara a noite, as vezes ela ficava sem sinal, sem internet. Olhei no visor e atendi depressa.

- Bom dia minha vida! - Ouvi seu suspiro do outro lado.

- Bom dia meu bem! Você está sentada? - Eu fiquei de pé, mas meu coração acelerou. - Sim! - Minhas pernas tremeram, voltei a sentar. - Então abre o portão que tem uma encomenda pra você! - Eu larguei o celular, saí doida atrás do controle de abertura automático, e quando o portão começou a abrir uma figura morena alta se materializou a minha frente.

Ela deu dois passos para dentro com os braços abertos, eu pulei em seu corpo igual a Yasmin fazia, apertei o controle pra fechar o portão, e me entreguei ao beijo sedento pela saudade de meses.

- Minha mamãe voltou! - A minha filha gritou, e pulou se enroscando na gente.

- Por que não me ligou a noite avisando que chegaria hoje? - Eu falei quando nos afastamos.

- Porque não eu não queria quê você ficasse ansiosa me esperando. - Ela era assim cuidadosa, e gostava sempre de surpreender.

- Verdade meu amor, eu iria passar a noite em claro. - Nós ficamos alí paradas, olhando uma pra outra, a Yasmin agarrada nela como se fosse um carrapato, notei que emagrecera, ganhara olheiras que antes não existiam.

- E esses guris parados aí nos olhando quem são? - Eu estava tão feliz que esqueci do mundo a minha volta. Meus sobrinhos estavam parados pertinho da gente com olhares curiosos em direção a Helane.

- Ah, são meus sobrinhos. O maior é o Argemiro Neto filho do Tiago e o Davi é filho do Agenor. - Apesar do Mirinho ser o mais velho era mais tímido, já o Davi era igualzinho a Yasmin.

- Eu sei quem é a senhora, vi na foto, mas é mais bonita e mais grandona de perto! - A Helane sorriu, acariciou os cabelos loirinhos do meu sobrinho, enquanto se abaixava até ficar quase no tamanho dele.

- Obrigada Davi, você também é um garotinho muito lindo. Eu sou a Helane, mas pode me chamar de tia Lane se quiser. - Depois dos galanteios do Davi a Helane cumprimentou o Mirinho. - E aí garotão, toque aqui! - Ela estendeu a mão fechada, e ele fez o mesmo. Após os cumprimentos eu arrastei a Helane pra casa, só então notei que ela estava sem nenhuma bagagem.

- Amor cadê tua mala? - Ela me abraçou pela cintura.

- Eu cheguei as quatro da manhã peguei um táxi pra casa, estava tão cansada que apaguei. Não ia vim acordar vocês de madrugada. - Acariciei seu rosto.

- Eu senti tanto a tua falta minha morena, houve momentos que pensei em largar tudo e ir atrás de você, acho que se não fosse a Yasmin, meus pais, a Rute e a Rebeca dividindo seu tempo comigo, não suportaria. - Ela me pegou no colo, e nos conduziu para o quarto.

- Eu também senti muitas saudades, por isso ligava todos os dias. Sabe querida, eu estava só, num lugar onde não conhecia ninguém, mas nunca estive só. Todos os dias alguém ligava. A vovó, a mamãe, o papai, até a dona Zefa e o José Carlos fizeram uma vídeo conferência comigo. Todos os nossos amigos ligaram. - Sentamos na nossa cama, suas mãos acariciavam com calma, enquanto sua boca ia me enchendo de beijos.

Nossas roupas foram sendo retiradas sem pressa, como se tivéssemos todo o tempo, e não existisse um mundo lá fora nos esperando. Quando ficamos completamente nuas a Helane afastou um pouco, ficou de joelhos na cama me olhando, quando nossos olhos se encontraram eu já estava corada, ela sorriu, e veio engatinhando até sua boca encontrar a minha.

- Quando você vai deixar essa vergonha? - Ela sussurrou em meu ouvido.

- Nunca! Eu posso esconder só um pouquinho enquanto a gente se ama. - Passei a língua em sua orelha a deixando arrepiada, beijei seu pescoço, lambi descendo até os ombros. Ela virou me deixando ficar por cima e assim alcançar maior contato. - Ai meu amor, como é bom está em teus braços, sentindo teu cheiro. - Eu beijava entre os seios dela, e sentia seu perfume cítrico, suas mãos faziam um carinho gostoso em minhas costas. Depois de nos amarmos adormecemos no melhor lugar que gostaríamos de estar; nos braços uma da outra.

 

Por Helane:

Só sente a dor da saudade quem por algum motivo fica longe de quem ama. E aquela dor era minha velha conhecida. No entanto àqueles três meses longe de casa fez eu me senti quê nem um soldado na guerra. Durante o dia eu mergulhava de cabeça no trabalho, e a saudade era amena, mas a noite era longa. Eu conseguia falar com a Acácia todos os dias, também falava com familiares, amigos, e isso me ajudou a não surtar. Pois tinha dia que eu tinha vontade de arrumar a mala, mandar meu emprego as favas e voltar pra casa.

Cada vez que eu fazia uma chamada de vídeo com a Acácia e a Yasmin, ou então com a minha vó e os meus pais, meu coração sangrava, eles tentavam me passar força, mas eu via os semblantes abatidos, a tristeza disfarçada nos sorrisos; porquê era isso que eu também sentia. Eu também fingia ser forte, mas quando desligava caía num choro sofrido.

Agora eu estava alí naquela cama com minha loira toda enroscada em meu corpo, e me sentia a pessoa mais sortuda do mundo. Fazer amor com quem a gente ama é maravilhoso, e depois de meses sem se vê é esplêndido. A Acácia dormia serena, linda, tinha perdido alguns quilos, seu rosto mostrava sinais de noites mal dormidas. Acariciei levemente, beijei suas pálpebras, ela foi acordando preguiçosa.

- Oi, está tão gostoso ficar assim agarradinha contigo, quê dá vontade de não saí mais daqui. - Uma leve pancada na porta cortou nosso clima. - Ai, esqueci do almoço, deve ser a Yasmin. - A Acácia pulou da cama rapidamente, vestiu minha camisa, catou nossas roupas do chão, antes de ir abri; enquanto eu levantava e corria para o banheiro. - Amor vamos tomar uma ducha rápida, pois já passa de meio dia. A Yasmin veio avisar que o almoço está sendo servido. -

Quando eu penteava meus cabelos a Acácia chegou por trás de mim. - Eu vou chegar lá morta de vergonha, olha a nossa cara de pós sex*! - Eu sorri, a abraçando em seguida.

- A cara mais linda, toda coradinha. Vamos logo, pois estou faminta! - Segurei em sua mão e descemos rapidamente.

- Até quê em fim o casal de pombinhas deixou o ninho de amor e veio tirar a barriga da miséria! - Gargalhadas foram ouvidas e uma Acácia extremamente vermelha revirou os olhos em direção a Rebeca que levantou pra me dá um abraço de boas vindas, seguida pela Rute, depois meus cunhados, e meu sogro.

- Ainda bem que você chegou cunhada, pois tinha umas pessoas aqui que já estava querendo arrumar um caminhão de mudança. - O meu cunhado Agenor falou.

Minha sogra veio me cumprimentar após colocar uma travessa de macarronada sobre a mesa, sentou em seu lugar, uma jovem com traços de japonesa trouxe uma travessa com frango assado.

- Yume, esta moça que você ainda não conhece é minha nora também! Helane, esta japonesinha é a esposa do Nonô. - Meu sogro apresentou a moça.

- Prazer, até quê enfim conhecemos a famosa Helane. - Eu retribuí o sorriso simpático.

- O prazer é meu, mas ainda não sou famosa. -  O barulho de um metal caindo no chão chamou nossa atenção.

- Tenha mais cuidado Alana, quase você iria estragar o talharim da mamãe, e fazer a gente perder parte do almoço. Descupe cunhada, essa desastrada aí é minha esposa. - Eu reconheci a figura a minha frente, a pobre mulher estava branca, que nem uma folha de papel.

- Prazer. Ela disse um tanto envergonhada enquanto estendia a mão gelada, que segurei brevemente.

- Como vai Alana? - Eu não iria fingi que não a conhecia.

- Eu estou bem, obrigada. - Ela sentou ao lado do esposo, felizmente ninguém fez nenhuma pergunta naquele momento.

Depois do almoço ficamos conversando na varanda sobre as novidades; a Rute me contou que iria se casar no mês anterior, mas adiou porquê queria eu e a Acácia como madrinhas. A Rebeca estava namorando firme com a Virgínia. Eu fiquei feliz pela Petinha ter encontrado alguém que parecia gostar muito dela. A Bruna e a Ana me ligaram convidando pra gente sair, e se encontrar naquele mesmo lugar onde tínhamos visto a Regina; a Acácia concordou e nós fomos.

Enquanto tomávamos um cálice de vinho, e esperávamos as meninas, a Acácia virou-se para mim séria. - Eu estou curiosa com uma coisa. É impressão minha, ou você e a Alana já se conheciam? - Eu bebi um longo gole do vinho.

- A gente se conheceu numa viagem que fiz a Fortaleza, uns dois meses depois que eu tinha rompido com a Regina. - Ela não desgrudou os olhos dos meus.

- Vocês ficaram juntas, ela traiu meu irmão com você? - Eu não podia menti pra minha mulher, então...

- Sim, nós passamos três dias juntas como se fôssemos namoradas, e no último dia a gente transou, mas ela não contou quê era casada. E eu também não perguntei. - A Acácia bebeu um longo gole do vinho.

- Vagabunda, cachorra, traidora, descarada! - Eu fiquei assustada, a Acácia nunca xingava. - Eu quero você longe dela! Bem quê meu pai falou que ela estava esquisita, e isso foi logo depois da Yasmin mostrar aquela nossa primeira foto juntas lá na fazenda. Eu só não vou contar ao meu irmão, porque não quero que aconteça uma tragédia. -  A Bruna, a Ana, o André, a Havana apareceram e o assunto morreu.

Conversamos amenidades; os colegas da Acácia também chegaram, o Carlão, o Arthur e a Jane, quê até me cumprimentou de forma mais simpática. Nós fomos pra pista, dançamos três músicas, quando eu e a Acácia voltavamos pra mesa a Cris apareceu acompanhada da Bianca.

- Olá Helane tudo bem? - A Bianca me cumprimentou com dois beijinhos, eu apresentei logo a Acácia como minha noiva; mas quando a Cris se aproximou de mim a Acácia a empurrou, e foi caminhando na direção dela com o dedo esticado quase tocando no nariz.

- Sua projeto de Gisele Bündchen, isso aqui é pra você aprender a não mexer com a mulher das outras, e isso é pra nunca mais você fazer uma armação tentando me separar da Helane. Uma caneca de chopp, depois um tapa no rosto, e mais um empurrão, e a Cris só não foi ao chão porquê a Jane estava atrás, e a segurou sem querer.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá, tudo bem?

Espero que sim.

Agradeço mais uma vez os comentários, espero que continuem comentando. Eu amo lê os comentários.

Tenho observado uma coisa um tanto curiosa, algumas leitoras têm pulado capítulos, façam isso não amores, as vezes são nos pequenos detalhes quê se esconde os melhores momentos.

E aí me contem o que estão achando do capítulo.

Amo responder aos comentários viu?

Beijos ❤️!

Com amor, Vanderly


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Comentários para 29 - Capitulo 29 Depois do choro a alegria:
Lea
Lea

Em: 04/01/2022

Casal fofo se entregaram ao amor.

Chocada com essa traição da cunhada da Acácia!!!!!!

Acácia, Acácia,eita mostrou que não leva disaforo para casa e não esquece de quem mexe no que é seu!!!!


Resposta do autor:

Muito obrigada pelos comentários!

Lindo!

Eu já ouvi um provérbio que diz: "não há nada escondido que um dia não seja descoberto, e nenhuma verdade oculta que não seja revelada.

O ciúme em excesso é um péssimo conselheiro. A Acácia é fogo.

Beijos!

Vanderly

Responder

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rhina
rhina

Em: 12/08/2020

 

Mas Autora

A senhora ta que tá heim

Alana

Chris.....

Santo Deus

Rhina


Resposta do autor:

Olá!

Eu não! É a Helane quê é muito gata e atrai a mulherada. Risos.

Quê bom quê gostou do capítulo!

Muito obrigada pelos comentários!

Beijos ❤️!

Vanderly

Responder

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thays_
thays_

Em: 04/07/2020

Mais um capítulo maravilhoso como sempre. Eu como super fã da Virgínia e da Rebeca adorei as cenas das duas! 

Adorei esse final, Acácia mostrando que a Helane é dela hahah amo!


Resposta do autor:

Olá thays_, tudo bem?

Eu fico muito feliz em saber que gostastes do capítulo.

Muito obrigada pelos comentários.

A Virgínia e a Rebeca são uns amores juntas, fogo puro. Risos.

A Acácia infelizmente ainda se sente muito insegura, se ela prestasse atenção nos sinais, perceberia que a Helane a ama e não olha para outras mulheres com segundas intenções.

Não sei se você já viu, o novo capítulo já foi postado, me diga o quê achou, e por favor não queira me matar.

Beijos ❤️!

Vanderly

Responder

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viinha
viinha

Em: 03/07/2020

Ops euzinha aqui atrasada mais firme na leitura,qe viagem qe veio para aumentar o amor entre essas 3 😍 acácia mostrando quem manda pra Cris amei e amei mais ainda a honestidade da Helene ,parabéns bjinhos


Resposta do autor:

Olá viinha, tudo bem?

Eu fico muito feliz que tenhas gostado do capítulo.

Obrigada pelos comentários!

Está atrasada nada menina!

É a viagem teve o seu lado bom.

A Helane é muito sincera mesmo, mas infelizmente a Acácia ainda é muito insegura em alguns aspectos.

E obrigada pelos elogios.

Aí está o novo capítulo, e por favor não queira me matar!

Beijos ❤️!

Vanderly

Responder

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 03/07/2020

Kkkkkk... Acácia eh demais... adorei o momento dela com a louca da Cris... kkkkk... perfeito... 

Adorei todos os momentos fofinhos dos meus casais lindinhos.... eeeeeee

que loucuraaaaaaaa essa da cunhada com a Helane!!!! Chocada geral aki... kkkkkkk


Resposta do autor:

Olá Anny, tudo bem?

Eu fico muito feliz quê tenhas gostado do capítulo.

Obrigada pelos comentários!

Os casais são lindos mesmo, até com raiva.

Acontece dessas coisas nas melhores famílias. Risos.

Nesse novo capítulo você vai entender um pouco, sobre essa cunhada da Acácia. Já foi postado, então corre, confere,e por favor não queira me matar...

Beijos ❤️!

Vanderly

Responder

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josi08
josi08

Em: 03/07/2020

No Review

Responder

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