Algumas dificuldades começam a surgir pra testar a fé de cada um.
Capitulo 19 Você ainda vai me enlouquecer sabia?
Por Acácia:
Depois do almoço na casa da Helane segui pra deixar a Yasmin na escola, e fui para o meu trabalho. Na pausa para o lanche percebi que a minha colega e amiga Jane estava falando muito pouco, estranhei pois ela sempre foi alegre e falante, mas resolvi não perguntar nada por enquanto.
Eu estava com o carro do meu pai então a Helane não precisaria ir me buscar no curso, mas me ligou perto da hora de sair do trabalho informando que a gente não se veria mais naquele dia, pois precisava adiantar os trabalhos no escritório e sairia muito tarde, mas caso eu precisasse de algo não exitasse em ligar.
O encanamento tinha sido trocado na escola então as aulas seguiriam normalmente naquela semana. Quando cheguei no curso encontrei um ambiente meio estranho; umas pessoas falaram comigo, outras se quer me cumprimentaram, ou nem responderam ao cumprimento, alguns alunos e alunas ficaram de cochicho enquanto eu me dirigia pra minha sala; só fui entender o motivo quando um colega por nome Rafael sentou ao meu lado e disse: - Bem-vinda ao mundo colorido amiga. - olhei pra ele confusa e logo me explicou. - Sabe a Paula nossa colega, estava comentando lá no pátio com duas amigas quê você também é lésbica; então algumas fofoqueiras de plantão espalharam a notícia no colégio inteiro, mas não ligue se alguns quiserem se afastar de você. - Eu sorri sem graça. Minutos depois a sala estava completa e a aula teve início. Durante as aulas observei disfarçadamente os sorrisos debochados da Paula com suas amigas em minha direção, simplesmente ignorei. Na hora da saída topei com ela e duas colegas da sala. - Acácia, você não acha que aquela morena é muita areia pra tua carrocinha? - A Paula falou e as amigas gargalharam. Não dei resposta, continuei andando até o carro. - Logo, logo ela cansa de você loirinha sem sal. - Entrei no carro, estava fervendo de raiva, mas meu pai me ensinou que não se deve responder as provocações. Respirei fundo, dei a partida e seguir para casa lembrando das palavras do meu pai. "Ninguém pode te ferir se você não deixar, a menos quê a lesão seja física."
A semana foi corrida eu e a Helane nos encontramos poucas vezes nesse decorrer, pois além dos nossos trabalhos, minha escola, ela ainda estava ajudando a cunhada na organização da festa. Tudo ficou perfeito. Eu, a Rute e a Rebeca também ajudamos no sábado, nós tínhamos experiência no ramo, pois há oito anos fazíamos os aniversários da Yasmin, e nunca contratávamos nenhum serviço. A Havana também não, ela disse que preferia cuidar de tudo pessoalmente no quesito ornamentação; só o bolo, doces, e salgados foram encomendados, o quê deixou a dona Zefa brava, pois ela gostava de se reunir com as amigas e preparar tudo; mas a Havana a acalmou dizendo que ela precisava está descansada para participar da festa como os outros convidados, sem muitas preocupações.
Por volta das sete da noite a maioria dos convidados já tinham ido embora, ficando apenas familiares e amigos mais chegados. De repente a Helane levantou batendo num copo com um talher. Se ela tivesse bebido muito vinho durante o churrasco, eu teria me preocupado, mas pedir pra ela não beber, pois não queria que sua libido ficasse nas alturas, como no almoço lá em casa; mesmo assim de vez em quando ela aparecia perto de mim enquanto ajudava a Havana, roubava um beijo com gosto de vinho, me abraçava por trás beijando meu pescoço, me chamando de delícia e me deixando arrepiada e corada de vergonha. No entanto ela virou para mim bem séria, e olhando profundamente nos meus olhos começou a dizer as palavras mais lindas. Foi impossível segurar as lágrimas, eu lembrei do quê a Yasmin dissera; "Eu falei ontem pra ela pedi a senhora em casamento..." E de repente aquela mulherão estava de joelhos aos meus pés, fazendo aquela pergunta, com aquela caixinha de veludo vermelho na mão e duas alianças lindas brilhando dentro. Eu não tive palavras durante alguns segundos; sim, era a resposta que ela e todos queriam ouvir, mas em meio aquela agonia lembrei de um poema pequeno que eu tinha lido há muito tempo e que se encaixava perfeitamente ao momento.
Depois do sim eu a beijei timidamente, mas tudo na Helane era intenso, então quando nos levantamos ela aprofundou o beijo sugando minha língua de um jeito tão delicioso, que fiquei com as pernas bambas e vergonhosamente molhada lá embaixo. Se não fossem as palmas e gritos do pessoal, acho que não nos separaríamos tão cedo. Todos vieram nos cumprimentar, até meus avós a Helane trouxe para o aniversário já no finalzinho, para que eles não se cansacem com o barulho e a demora, pois haviam muitas crianças. Imaginei que todos alí ou a maioria sabiam que a Helane iria fazer o pedido naquela noite. A aliança ficou perfeita em meu dedo, então deduzi que meus pais ou a Yasmin tinham ajudado nisso; e tive a certeza quando a Helane devolveu meu anel que estava no bolso da sua jaqueta.
- Acho que não vou precisar mais desse. - Disse colocando o anel no meu dedo.
- Foi a Yasmin, ou os meus pais que te deram? - Perguntei. - A Yasmin, no dia que almoçamos lá em casa, enquanto você usava o banheiro. -
Eu sorri, então foi por isso que ela estava tão radiante naquele almoço. Pensei...
- A chave pernas e de algo mais que não posso falar aqui foi certeira em grandona! Te deixou de quatro! - A Rebeca falou pra Helane antes de voltar para o sítio dos meus avós, e deu aquela gargalhada.
- E como, essa loirinha deixou-me completamente viciada! - Helane respondeu entrando na brincadeira da Rebeca, e me deixando completamente vermelha.
Como no carro das meninas não cabiam meus avós, a Helane foi levá-los. Enquanto isso eu ajudei a Havana junto com a Andréa e os demais a guardarem algumas coisas.
- Então, está feliz? - A Andréa perguntou-me.
- Sim, eu amo a tua irmã apesar do pouco tempo. - Respondi meia sem graça.
- Olha Acácia, eu não duvido dos teus sentimentos pela minha irmã, pois isso é transparente demais. Eu tenho medo é quê lá na frente você não suporte vê o quanto minha irmã é assediada pela mulherada, ainda mais quando verem que ela ficou noiva. A minha irmã te ama, mas já sofreu muito com traições das suas ex, principalmente da Érica que foi a primeira namorada que apresentou lá em casa; ela gostava da Regina, mas todos percebiamos que não havia paixão, a Helane na verdade tinha se cansado de ficar com uma e com outra, e resolveu tentar levar mais um namoro a sério, mas infelizmente, ou felizmente não deu certo. Com você eu vejo que é diferente, mas te peço: não deixe o ciúme atrapalhar essa relação tão bonita que vocês estão começando a construir, não permita que ninguém atrapalhe vocês. -
Fiquei um tempo digerindo o que minha cunhada dissera, ela percebeu apenas em observar, quê em alguns momentos durante a festa eu senti ciúmes da Helane quando alguma mulher se aproximava com intimidades, acho que meu olhar de reprovação foi muito transparente.
- Eu nunca tive ninguém na minha vida como tenho a Helane, então sentir ciúmes é algo inédito e difícil de controlar, mas prometo não fazer julgamentos precipitados, nem brigar com ela por isso. - A Andréa me abraçou.
- Compreendo você querida. - Quando saímos do abraço a Helane estava de pé junto a caminhonete nos observando a certa distância, nos aproximamos dela.
- E aí caçulinha, pronta pra deixar a vida de pegadora mesmo? - Minha cunhada falou dando um tapa de leve no braço da minha noiva, que retribuiu.
- Sempre! - Helane respondeu ficando por trás de mim, me envolvendo em seus braços, beijando minha nuca e me deixando completamente arrepiada e vermelha. Minha cunhada sorriu e afastou-se em direção ao casarão.
- Vamos tomar um banho juntinhas naquela banheira e namorar um pouquinho! Estou quê não me aguento de tanto tesão. - Helane falou com a voz completamente rouca no meu ouvido.
- Você ainda vai me enlouquecer sabia? Não podemos fazer isso, a casa está cheia de gente! - Falei com a voz trêmula de desejo e já sentindo minha calcinha molhar.
- Eu vou te enlouquecer sim de tanto prazer! Não se preocupe, ninguém vai ouvir nada. Eu vou na frente preparar nosso banho, não demore meu anjo. - Helane falou dando uma mordida leve na minha orelha e seguiu apressada.
Antes de ir para o nosso quarto fui vê como estava a Yasmin que dividia o quarto com a Pérola; encontrei as duas empolgadas no meio de um monte de presentes, os arrumando dentro de uma caixa enorme. Dei um beijo de boa noite em cada uma e sair.
Assim que tranquei a porta fui agarrada por trás, suas mãos ousadas entraram debaixo do meu vestido, apalpando meu sex* por cima da calcinha, sua boca beijava minha nuca, sua respiração quente na minha orelha me deixou mais molhada, ela gem*u quando percebeu o quanto minha calcinha estava encharcada. - Ah delícia, toda molhadinha pra mim! - Entre beijos e carícias chegamos ao banheiro já sem roupas, a Helane ch*pava um dos meus seios como se fosse a minha língua, e aquilo causou um prazer tão grande que sentir o gozo vim forte escorrendo pelas minhas pernas, arranhei suas costas, enquanto sufocava os gritos de prazer.
Fim do capítulo
Olá, tudo bem?
Aí está um novo capítulo espero gostem!
Beijos!
Com amor,
Vanderly
Comentar este capítulo:
LuciX
Em: 20/08/2020
Realmente este capÃtulo foi de enlouquecer. Calor aqui.
Resposta do autor:
Olá, bom dia!
LuciX, eu fico feliz em saber quê gostaste!
Muito obrigada pelo teu comentário!
Imagino quê dá mesmo aquele calor gostoso. Imagine quando estamos escrevendo... Risos
Seja bem-vinda querida leitora.
Eu tenho outra história quê está em curso aqui. Quê tal acompanhá-la em tempo real? Te convido a entrar no mundo de "Por Dentro Da Lei!"
Beijos e uma ótima tarde â¤ï¸!
Vanderly
Rosa Maria
Em: 29/05/2020
Que bom! Veio em dose dupla dessa vez. Essa Paula já começou deixar a inveja aflorar hein...
Adorando...
Beijo
Rosa 🌹
Resposta do autor:
Olá Rosa, tudo bem?
A Paula é uma garota meia sem noção do ridículo, vai causar um pouco; mas alguém vai colocá-la no seu devido lugar.
Obrigada pelos comentários!
Fico feliz que tenha gostado, e continue acompanhando a história.
Um ótimo final de semana.
Bom dia!
Beijos 🌹!
Vanderly
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thays_
Em: 29/05/2020
Nossa, do jeito que sou ciumenta, acho que ia viver brigando com essa mulherada se eu fosse a Acácia haha E esse finalzinho ai, pena que acabou. Vou correndo pro próximo. Beijão!
Resposta do autor:
Olá!
A Acácia é marinheira de primeira viagem, e será inevitável não se roer de ciúmes. A Helane estava solteira, mas ficava com alguém, então quando elas saírem, pra um jantar fora, um cinema, ou um encontro entre amigos, pode aparecer alguém pra perturbar o casal.
Nossa! Ciumenta é? Eu não sou uma pessoa muito ciumenta, há quem diga, que não o tenho. Agora se eu perder a confiança na pessoa, ou for traída vou terminar o quê a gente tiver sem volta. Acho que se eu pensar em traí a pessoa que está comigo, é por que a nossa relação não está boa.
Obrigada pelos comentários!
Beijos â¤ï¸!
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Brescia
Em: 28/05/2020
Boa noite mocinha.
Esse capítulo foi bem quente em todos os sentidos. A Acácia já teve o desprazer de sentir na pele a inveja das fofoqueiras de turno, mas tenho certeza que ela agora noiva vai saber lidar com isso.
Baci piccola.
Resposta do autor:
Olá, Baci!
Olha, a Acácia ainda vai enfrentar umas coisas, principalmente depois que alguém souber desse noivado. Será quê ela vai mesmo saber lidar com isso? Sei não, mas tomara que sim.
Obrigada pelos comentários.
Beijos â¤ï¸!
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