Acácia sentirá medo e vergonha. E esses sentimentos a farão entrar num conflito interno, no entanto a sua capacidade de raciocínio a fará procurar o equilíbrio necessário para lidar com isso. Nada melhor que a terapia dos aromas e das cores das mais lindas flores, pra fortalecer o coração dessa menina mulher.
A Helane não sentirá vergonha, mas o medo de perder algo que ainda não sabe definir, também a levará mais cedo a terapia dos aromas e das cores das mesmas flores.
O acaso sempre levando essas duas mulheres para os mesmos lugares, mesmo sem o encontro acontecer, suas almas de alguma forma estão ligadas na mesma sintonia.
Capitulo 8 Medo e vergonha
Por Acácia:
O barulho irritante do despertador um pouco alto, despertou-me do sono; a sensação que eu senti foi que tinha acabado de deitar pra dormir; mas infelizmente o relógio marcava 06:00 horas, e a realidade me chamava. Lembranças da noite vieram fortes, olhei para o lado,mas ela não estava lá; no entanto o travesseiro não deixava dúvidas que tínhamos dividido a mesma cama, seu cheiro impregnado nele. De repente sentir vergonha de tudo que aconteceu. Por um lado senti-me aliviada por não encontrá-la alí, mas pelo outro tive medo de que ela não tivesse gostado tanto quanto eu.
Arrastei-me para o banheiro,fiz minhas necessidades, e decidi tomar uma ducha fria dos pés a cabeça pra aliviar a tensão, sim eu sempre começo o banho frio pelos pés, pois dá mais coragem de enfrentar a água gelada pela manhã; mas antes de entrar no box vi as roupas que ela usara para dormir dobradas sobre a bancada, num impulso peguei as peças e cheirei; ao sentir os aromas alí impregnados, minha intimidade deu uma contração forte; era cheiro de fêmea, de excitação da mulher que me deixara louca naquela cama. Enquanto a água caía sobre meu corpo, revivia alguns momentos, pelo ao menos até onde minha lucidez permitia. Porque depois entreguei-me as carícias sem pensar no amanhã.
Eu não sei se ficava feliz por ela ter me respeitado, ou sentia-me rejeitada. Não sei se teria conseguido ir até o fim. Agora eu sentia medo. Medo dela avançar o sinal e eu travar como aconteceu com o Rogério e ela agir como ele; violentando, estuprando e humilhando, como se eu fosse uma puta. Medo dela ter achado que fui fácil demais.
Sair do banho vestir uma roupa, fui pra cozinha preparar o café; na maioria das vezes eu acordava a Yasmin e depois descia pra tomar o café com minha mãe; mas naquela manhã,eu tive receio de encará-la; pra mim estava escrito em meu rosto: "passei a noite na cama aos amassos com uma mulher." Eu não conseguiria olhá-la nos olhos por muito tempo, portanto evitaria maiores aproximações naquele dia.
Helane fora embora sem deixar uma palavra,nem um bilhete em cima do criado mudo, ou um recadinho na porta da geladeira. De repente medo e vergonha me dominavam; medo dela nunca mais me procurar e vergonha dos meus pais ficarem sabendo. Minha família era tradicionalmente católica,e muito conservadora. Meus irmãos todos casados. Na minha família não havia nenhum histórico de homossexu*l*idade. Meus pais respeitavam as escolhas dos outros; como a Beca que eles conheciam desde pequena, mas daí a aceitar alguém da família não tinha como eu saber, pois nunca falamos sobre o assunto. Meus pais odiavam fofocas, então nunca houve se quer um comentário contra, ou a favor da sexu*l*idade da Rebeca.
Tomei meu café amargo, e só consegui comer uma maçã. Acordei a Yasmin, dei-lhe vários beijos na cabeça e já ia saindo quando ela perguntou: - Mãe, a senhora gosta da tia Lane? - Surpreendi-me com aquela pergunta, confesso que fiquei sem saber como responder, pois pensei se havia um motivo; mas ela esperava a resposta, então disse o óbvio. - Sim filha, agora preciso ir. - Ela também gosta muito da senhora, e de mim. -
Desci a escada com meu coração aos pulos, entrei na cozinha da minha mãe rapidamente. - Bom dia mãe! Hoje não será possível tomar café com a senhora. Meu dia vai ser corrido, nem venho almoçar em casa. - Falei dando-lhe um beijo, sem olhá-la direito. - Menina que pressa é essa? Depois quero saber o motivo dessa agonia que sinto em você. - Minha mãe falou olhando-me nos olhos, que não consegui sustentar por muito tempo. - Eu vou indo mãe, fica com Deus! - Fugi o mais depressa que pude do olhar da minha mãe, ela conhecia-me como ninguém; então seria difícil não perceber o quanto eu estava agoniada.
Minhas duas horas de estágio naquele dia não foram tão promissoras, meu corpo estava lá,mas minha cabeça não; minha orientadora chamou minha atenção duas vezes, na última ela mandou-me parar por dez minutos e tomar um café; tive que fazer um esforço desumano pra poder me concentrar e não errar um procedimento. A gente sabe que uma distração pode trazer consequências fatais na área de enfermagem, então todo cuidado deve ser dobrado. Dei graças a Deus quando deu meu horário, pois minha cabeça estava numa luta entre o medo e a vergonha.
Saí do estágio, segui para o ponto de ônibus,mas chegando lá decidir ir caminhando mesmo, precisava pensar. Sentia-me tão envergonhada que pensei em ligar para Rebeca e a Rute, chamar as duas pra almoçarmos e conversar um pouco, mas desistir. Simplesmente andei a esmo sem um destino certo. Minha cidade bastante arborizada abafava o calor, e a poluição produzida pelos automóveis; então era bem agradável a caminhada.
Depois de tanto andar, cheguei no Parque das flores; uma espécie de horto florestal, tipo um jardim botânico. Lá existem inúmeras espécies de plantas, flores, árvores, alguns pássaros, uma loja onde podemos comprar, vasos de plantas, flores e vários tipos de mudas. A loja funciona todos os dias das 07:00 as 18:00 horas e fica localizada na entrada do parque. No entanto, o parque só é aberto para visitação pública de quarta a domingo, das 06:00 as 18:00 horas, mediante pagamento de uma taxa de 10,00 reais por cada pessoa adulta, crianças abaixo de 12 e idosos acima de 70 anos têm entrada franca; desde que apresentem documentos de identificação. No entanto lá dentro essa taxa seria reembolsada caso a pessoa adquirisse alguns itens no local, cujo valor ultrapassasse ao dá taxa, ou fizesse algum aluguel. Havia um restaurante, um pequeno campo de futebol que podia ser alugado pra jogos de pouca duração, vários bancos e mesas em madeira sob a sombra de algumas árvores onde os amantes da leitura poderiam passar a tarde com seus livros, uma pista de corrida entre várias árvores com cerca de dois quilômetros, vários bancos de concreto seguindo a pista em ambos os lados. Um lago onde vários peixes e patinhos nadavam, rodeado por um gramado enorme; onde se podia fazer um ótimo piquenique, desde que não tentasse alimentar as aves nem os peixes. Era proíbido entrar no lago, deixar resíduos de lixo ou restos de comida em suas imediações. Lá também havia vários sanitários, chuveiros ao ar livre e alguns bebedouros de água com o seguinte aviso: "Não beba diretamente, use copo", uma quadra poliesportiva com pequenas arquibancadas em cada lado, um pequeno vestiário para os jogadores. A quadra podia ser alugada pra tênis, vôlei, ou futebol de salão.
Depois de descansar quase uma hora entrei na loja de flores e comprei um vaso de begônias amarelas para minha mãe; nós amávamos aquela planta com suas lindas flores, e fazia tempo que queria encontrar uma com essa coloração. Pedi que fosse entregue, pois não seria possível levar no ônibus. A vendedora falou-me que mais cedo uma moça tinha comprado um vaso com begônias vermelhas e outro com brancas e pedido que também fosse entregue em domicílio.
Ao sair do parque sentia-me mais tranquila, resolvi que não iria ficar sofrendo antecipada por nenhuma das situações, deixaria as coisas acontecerem pra depois tomar as decisões necessárias. Segui para o laboratório, pois apesar de fechar na hora do almoço, Carlão sempre estava por lá, pois só saía as 12:30, quando a Jane retornava. Pedi meu almoço em um restaurante alí próximo, e enquanto a comida não chegava,tomei um banho e troquei de roupas; pois tínhamos banheiro com chuveiro no vestiário, e eu sempre deixava umas mudas de roupas no armário.
As horas no trabalho voaram, antes de sair meu telefone tocou, era a secretária do curso avisando que não teríamos aulas naquela noite, pois um encanamento havia estourado, e não tinha condições de ser arrumado até a hora das aulas.
Voltei para casa mais cedo, encontrei minha mãe com um sorriso de orelha a orelha, e a Yasmin eufórica que quase me derrubou ao pular no meu corpo, para dar-me um abraço. - Ai meu Deus! Tudo isso é saudade? - Perguntei sorrindo, depois de conseguir equilíbrio. - Ela está agoniada pra saber quem te enviou aquele vaso de begônias vermelhas. E obrigada pelo presente filha, amei as minhas amarelas. - Minha mãe falou abraçando-me, após apontar os vasos sobre o balcão de mármore da sua cozinha.
Por Helane:
Depois das palavras da minha mãe, fiquei pensando quê sair da casa da Acácia daquele jeito, sem deixar se quer um recadinho, ou um bilhete de bom dia, foi deveras mal educado da minha parte; ainda que havia uma explicação para isso, que foi a Andréa me apressar em devolver-lhe o carro. Confesso que nunca senti essa necessidade, com nenhuma garota que fiquei, nem mesmo com as duas únicas que namorei sério.
Com a ideia na cabeça fui até uma loja de flores no muito conhecido Parque das flores; lá chegando falei com a atendente, que gostaria de ver algo para presentear alguém especial. Ela explicou que tradicionalmente as pessoas compravam buquês de rosas; mas se eu queria sair da rotina devia oferecer algo diferente; foi quando meus olhos pousaram em alguns vasos de begônias; haviam diversas cores, mas as que chamaram mais minha atenção foram as brancas e as vermelhas.
Minha vó amava flores, e possuía muitas delas no seu jardim. E numa das inúmeras tardes que passei com ela na fazenda, explicou-me o significado de algumas flores, incluindo a begônia: "A flor significa felicidade, delicadeza e cordialidade, é também indicada para namorados apaixonados, já que estão associadas à inocência e a lealdade do verdadeiro amor. Relativamente ao Feng Shui, a begônia é um símbolo de fertilidade." - No dia que você encontrar uma moça, e sentir que ela é especial, presenteia com um lindo vaso de begônias vermelhas. - Ela disse-me naquela mesma tarde.
Ao perceber meu interesse pelas begônias a moça confirmou o que eu já sabia: "Aí estão algumas flores que fogem da rotina, mas continuam sendo um lindo presente para alguém especial." Comprei o vaso com as brancas para minha mãe, e o com as vermelhas para a Acácia.
A moça entregou-me os envelopes com os cartões para escrever os endereços para a entrega. Para minha mãe foi fácil escrever, mas pra Acácia fiquei perdida, sem saber o quê dizer por alguns minutos; até que resolvi ser objetiva, já que romantismo nunca foi algo forte na minha vida. "Acácia, eu não sei o significado de nós, mas gostaria muito de descobrir, se você estiver disposta a ajudar-me. Não sou muito boa com as palavras, então espero que essas flores falem o que não pude expressar. H.F.B.A". Escrevi apenas as iniciais porque fiquei com medo de outra pessoa receber a encomenda, e por curiosidade ler o cartão antes dela; e eu não a queria expor antes de definirmos o que de fato tínhamos.
Eu não sentia vergonha de nada do que aconteceu entre nós; e não via a hora de ir buscá-la no curso novamente. Tinha salvado meu número nos contatos dela, e feito uma chamada para o meu telefone que estava em casa e salvado posteriormente; só esperava que ela percebesse o quanto antes e resolvesse ligar pra mim.
Naquela manhã me enfiei no trabalho, não queria ficar pensando muito pra não me distrair e fazer alguma trans*ção errada; trabalhei tanto que esqueci até da pausa de trinta minutos para fazer um lanche rápido, e descansar um pouco dos números. Só percebi quando a Havana foi até minha mesa com um copo de suco e um sanduíche nas mãos e entregou-me. - Cunhada, saco vazio não fica de pé! Tudo bem que você quer ganhar o prêmio de funcionária do ano, mas precisa se alimentar! - A Havana não era apenas minha cunhada, e colega de trabalho; ela fazia parte da minha vida desde meus treze anos. Cinco anos mais velha, era uma espécie de irmã do coração. Nossos laços se estreitaram mais ainda quando apresentei os meus irmãos pra ela no meu aniversário de quinze anos. A partir daí ela passou a frequentar minha casa e eu a dela; na época a Havana ainda trabalhava na biblioteca do colégio onde eu estudava.
Meu irmão se encantou pela morena clara de olhos de gata, como ele dizia. Apressados demais, encomendaram a Pérola que nasceu nove meses depois do início de namoro sério, e seis meses após o casamento. - Obrigada cunhada! O que seria de mim se não fosse esse teu jeito de mãezona eim? - Falei sorrindo pra minha cunhada. - Helane, vamos dá uma saída hoje após o expediente? A Pérola está eufórica por causa da festinha de aniversário que se aproxima, já escolheu a Cinderela como tema, e a vovó quer que a festa seja no jardim da casa dela. Então não tenho ninguém melhor que você pra ajudar-me a escolher os doces, bolos e afins; já que a Andréa não gosta muito de doces, apenas cuidará da ornamentação com a ajuda de alguns funcionários da fazenda, e sugeriu um churrasco no almoço pra todos os que chegarem por lá.- Não pensei muito para responder, pois se tinha uma coisa que gostava de fazer era ajudar o próximo; e quando essa ajuda vinha recheada de prazer, melhor ainda. - Irei sim, é só dizer a quê horas! - Como você sai mais cedo, encontre-me as 17:00 horas na escola da Pérola; depois que a pegarmos iremos juntas, ver os doces, os bolos, e os salgados, numa confeitaria nova que abriu recentemente. - A Havana falou e retornou ao seu trabalho.
Depois de um banho, trocar umas palavras com minha mãe e com a Dina que era nossa diarista. Fui de ônibus até o colégio da Pérola encontrar com a Havana, que a essa altura já nos aguardava no pátio. Cinco minutos foi o tempo que esperamos e logo várias crianças saíam eufóricas à encontrar seus pais ou responsáveis. A Pérola e a Yasmin saíam devagar, mas assim que nos viram correram ao nosso encontro. A Pérola pulou no colo da mãe, a Yasmin parou do meu lado, abaixei pra ficar na sua altura, abrir os braços, e ela se jogou no meu colo também. Levantei com ela em meus braços e dei-lhe vários beijos na cabeça. - Minha mãe e minha vó ganharam vasos de flores hoje! - A Yasmin falou baixinho no meu ouvido. - Hum, que bom! - Falei curiosa. - A minha vó ganhou da minha mãe; agora não sei quem mandou o da minha mãe, queria vê o cartão, mas minha vó falou que era falta de educação, olhar sem a permissão da dona. - Achei engraçado o bico que ela fez e sorri. - Tua vó está coberta de razão, se tua mãe quiser depois ela conta quem mandou. - Coloquei a Yasmin no chão, pois a moça da van escolar veio chamá-la pra irem. Nos despedimos, e só depois peguei minha sobrinha ciumenta nos braços, que estava com um bico enorme. - Ei princesa, que carinha é essa? Já não te disse que em meu colo cabe todo mundo! - Ah, mas a Yasmin estava te contando um segredo. - Ela respondeu depois de me encher de beijos. - Aposto que não, acho que ela te contou primeiro. - Falei a colocando no banco traseiro do carro e a prendendo com o cinto. - Ah! Ela contou que a vovó dela ganhou um vaso de flores amarelas, e a mamãe dela um vaso com flores vermelhas, e que queria chegar logo em casa e tentar descobrir quem mandou. - A Pérola soltou quando acomodei-me ao lado da Havana, que sorria me olhando. - Quem será quê mandou essas flores pra Acácia em cunhada? - A Havana perguntou sem tirar os olhos de mim. - Não faço idéia! - Falei séria e minha cunhada gargalhou.
Seguimos para a confeitaria e o assunto foi esquecido; entre provas de doces, bolos e alguns salgados. Por volta das 19:00 horas a Havana deixou-me em casa e foi embora.
- Oi filha, obrigada pelas begônias, adorei! A Dina recebeu e esqueceu de dizer, só lembrando depois que você chegou e saiu apressada. - Eu sabia que a senhora iria gostar mamãe! Falei e meu celular começou a tocar dentro da mochila, que eu teria deixado alí antes de ir encontrar com a Havana. Havia três chamadas perdidas da Acácia, e era ela novamente.
Meu coração foi a duzentos por hora, - Alô! - Atendi depois de pedi licença e ir para o meu quarto. - Oi, tudo bem? - Aquela voz suavemente tímida invadiu meus ouvidos. - Sim, e você? - Perguntei com a voz trêmula. - Então, quero agradecer pelo presente, demorei de ligar porque não descobri logo de quem se tratava, só depois que conferi teu nome, que você salvou nos meus contatos é que tive certeza.- Ela falou atropelando um pouco com as palavras, parecia nervosa. - Ah! Espero que tenha gostado. - Falei um pouco mais calma. - Adorei! São minhas preferidas. Como você sabia? - Ela falou com a voz mais segura. - Eu não sabia, mas quando as vi achei a tua cara, tão lindas quanto você! - Falei com toda segurança na voz. - É, realmente são lindas mesmo, obrigada pela comparação. - Ela respondeu depois de um longo silêncio, em que eu só ouvia sua respiração. - Posso te buscar no curso? - Silêncio novamente. - Não tenho aula hoje, estou em casa. - Fiquei uns segundos pensando se me convidava pra ir em sua casa, mas achei melhor não. - Tudo bem, então quem sabe um outro dia.- Ela demorou um pouco parecia pensar; - Você não quer vim aqui? - Se eu pudesse voaria pra chegar mais rápido, pensei. - Sim, daqui uns vinte minutos chego aí.
Peguei minha jaqueta de couro, capacete, pus o celular no bolso da mochila, vesti a jaqueta e joguei a mochila nas costas. Enquanto andava na sala, falei com meus pais e com a Dina que estavam assistindo ao noticiário na tevê, que iria sair. A moça sempre dormia em nossa casa nos dias de serviço, pois morava em outra localidade e não tinha transporte para retorno no final da tarde.
Quando fui chegando na frente do portão, ele foi aberto, e a Acácia fez sinal para que eu entrasse. Assim que tirei o capacete, ela chegou perto de mim e disse: - Posso te dar um abraço? - Se meu coração já estava batendo forte, disparou igual cavalo de corridas. Simplesmente abrir os braços, para logo ela está no meio deles. Apertei levemente sua cintura, enquanto seus braços rodeavam meu pescoço. - Eu também não sei o significado de nós, mas quero descobrir com você. Só te peço que tenhas paciência comigo, pois tudo isso é muito novo e complicado para mim. - Ela falou de um jeito tão carinhoso, bem baixinho perto do meu ouvido, que me arrepiei inteira. - Não fique preocupada meu anjo, faremos tudo com calma e iremos nos conhecendo aos poucos. Falei depois de afastar pra poder olhar dentro dos seus olhos. - Vamos entrar! - Ela convidou.
Fim do capítulo
Begônia é a designação comum a várias espécies de plantas begoniáceas, do gênero begônia. É uma planta ornamental, muito apreciada pela beleza de suas flores e também de suas folhas. Têm propriedades antitérmicas e são cultivadas na sombra, em jardins ou estufas.
O conteúdo acima, incluindo as explicações da avó da Helane foi extraído do site; www.significados.com.br
A citação Feng Shui é de origem chinesa e quer dizer " Vento - Água."
É ciência e arte chinesas de origem filosófica taoísta, que têm por objetivo organizar os espaços com o fim de atrair influências benéficas da natureza.
O texto acima foi extraído do dicionário do Google.
Mais um capítulo finalizado.
Agradeço aos comentários e visualizações!
Beijos no coração!
Com amor,
Vanderly
Comentar este capítulo:
Lea
Em: 03/01/2022
O dia seguinte é sempre conflituoso para quem se ver em algo novo,mesmo que esteja fazendo bem!
Ainda bem que a Helane pensou rápido e já presenteou a futura namorada com lindas flores!!
Esse "medo" da Acácia vai se dissolver, quando ver que a Helane que algo sério. Só espero que os pais dela não dificultem o namoro!!
Brescia
Em: 16/04/2020
Bom dia mocinha.
Esse início de romance cheio de inseguranças,mas tb confiante que fez com que a Helena se desculpasse e ao mesmo tempo se declarasse com um único presente cheio de significados. A Cá entendeu e já deixou de lado os medos e tb se declarou a seu modo.
P.S: já estou esperando o próximo capítulo.:)
Baci piccola.
Resposta do autor:
Olá, boa noite!
Tudo bem?
Fico feliz que tenha gostado do pedido de desculpas, e da declaração da Helane. Ah! A Cá adorou o presente.
Então corre lá e confere esse novo capítulo quentinho pra vocês apreciarem sem moderação.
Obrigada pelos comentários.
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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