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The Gift por Nadine Helgenberger

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Palavras: 4366
Acessos: 23012   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 13 - A tormenta na alma...

 

Dois meses da minha vida que passaram sem que eu me desse conta. Passei mais de um mês ausente do país em negociações com o mercado asiático e no regresso tirei uma semana de férias para tentar aliviar o stress que tinha se tornado a minha vida. Não aguentava mais viagens longas e muito menos aviões e afins. Alguém já me dissera para mudar de área, a Susan talvez, e eu começava a ponderar aquela hipótese com alguma seriedade. Queria algo mais tranquilo, que me desse a possibilidade de planear melhor os meus rumos. Teria de amadurecer a ideia...

 

Minhas férias foram interessantes, viajei para o leste europeu com o Yourgos que tinha ascendência Croata, aliás ele era uma mistura de Croatas com Gregos, talvez por isso fosse tão doido. Nos divertimos à grande, ele matando as saudades de lugares onde passara férias na infância, terra dos pais e avós e eu revisitando lugares maravilhosos e conhecendo coisas novas. O leste Europeu é um sem fim de encantos.

 

Mal regressei das férias, fui chamada para mais uma missão, mais uma semana longe de casa e do meu Scoutie que em pouco tempo não me reconheceria mais. Estava cansada, do vaivém, da loucura, mas a falta de tempo ajudava a esquecer coisas mal resolvidas na minha cabeça ou em outro lugar qualquer do meu corpo.

 

Nas férias minha única preocupação foi dar alegrias aos meus olhos, aos ouvidos, ao paladar...permiti à Catherine séria uma bebedeira daquelas de quase cair nas ruas, fui feliz. Não me interessei por ninguém, tive flertes sim, mas nada que me arroubasse, que me fizesse querer cair de cabeça.

Yourgos fartou-se de rir, já que ao contrário de mim, ele não perdeu tempo. Ele queria aparentar uma coisa, mas essa tal da sensibilidade que de repente assolou o meu ser me dizia outra. Yourgos fugia de uma realidade que mais cedo ou mais tarde bateria à sua porta.

Eu que não sou menos doida, tive meus momentos de insensatez, talvez o nome exato não seja insensatez, mas vi-me querendo forçosamente achar mulheres interessantes. Conheci muita gente interessante, mas ninguém despertou a vontade de aprofundar...ah e sex*, o bendito sex* também entrou de férias. Estou sob efeito de algum feitiço como propalou meu amigo Yourgos...acho que ele está certo, ainda que não acredite em feitiços.

No meu regresso à realidade, Yourgos transformou-se na espécie de melhor amigo, amigo para toda a hora. Almoçámos juntos quase sempre, jantámos também e muitas vezes em casa. Claro que ele ganhou mais espaço porque Susan saiu de férias com a mulher, um misto de férias e negócios como Susan descreveu. Minha amiga estava feliz e embora eu não gostasse da mulher dela, só me cabia ficar feliz. Há muito que não faziam nada juntas por incompatibilidade de agenda. Susan estava feliz, eu também estava, embora sentisse muito a falta dela.

Num desses jantares que muitas vezes aconteciam em minha casa, já que somos vizinhos e Yourgos não sabe cozinhar, aconteceu algo inusitado. Ele convidou um colega de trabalho para juntar-se a nós e no último momento teve um contratempo que não permitiu que ele estivesse presente. No momento senti um clima de armação por parte do Yourgos já que ele achava inconcebível que eu passasse tanto tempo sem sex*...cansei de ouvir, Cathe, eu não te reconheço mais...

O fato é que não me sentia mais ávida por noites de sex* pelo belo prazer de ter alguém na minha cama, de dominar...sei lá, não queria e pronto.

O jantar decorreu de forma tranquila e o colega do Yourgos, um Irlandês muito educado e simpático revelou-se uma excelente companhia para uma noite de sexta-feira. Durante a conversa na varanda regada a whisky, percebi que mesmo sendo muito cortês e dizer que eu era atraente e essas coisas todas que os homens adoram dizer, ele mantinha uma postura quase defensiva. Nos meus tempos áureos, ele seria a presa perfeita, lindo e passivo, mas naquele momento eu estava mais interessada em desvendar o seu intimo...Catherine preocupada com o intimo das pessoas, caso para rir.

Acredito seriamente que sei lidar com homens, jogar com a vaidade, fraqueza, sei lidar com a espécie masculina, talvez seja uma arte...talvez. Ele falava de Yourgos com muita admiração, admirava o talento no trabalho, a postura, a alegria...homem prestando atenção na alegria de outro? Sentei-me mais perto, fingi estar interessada. Ele pareceu-me ser muito franco e se estivesse certa, a minha atitude surtiria o efeito pretendido. E surtiu. Ele disse-me claramente que não estava interessado em mim. Nunca ri tanto na minha vida. Claro que ele não entendeu, à partida deve ter pensado que era uma doida varrida. Mas eu não estava minimamente interessada nele, não sexualmente. Rimos juntos ao final e aproveitei o momento de descontração e perguntei se ele estava interessado em Yourgos. Mais uma resposta sem pestanejar e claro, afirmativa. Ele questionou-me se era tão óbvio, não sei se era, mas para mim estava claro.

Conversamos muito sobre sexualidade e ele surpreendeu-me ao dizer que tinha namorado e até sido casado com mulheres, mas que alguém despertara uma paixão nele, um homem, logicamente e que desde então não se via vivendo de forma diferente. Achei engraçado e de certa forma corajosa a forma como ele encarava as coisas...parecia tudo tão simples e para mim não era. Mas não falamos de mim...

Ele estava muito descrente em relação ao Yourgos que considerava um sedutor nato, eu não disse claramente o que pensava e de certa forma sabia objetivamente da vida do meu amigo, mas encorajei-o a tentar, de forma subtil mas com objetividade. Já estava na hora de Yourgos viver pela verdade, ou de pelo menos, tentar.

É engraçado como é fácil ver as coisas quando não somos nós o alvo da tempestade...


**************************************************

Finalmente tinha minha amiga de volta. Sou meio exagerada mas passar muito tempo sem Susan causava-me uma certa aflição. Sentia-me muitas vezes perdida, ela é sem dúvida meu ponto de equilíbrio.

No nosso almoço de reencontro eu mal falei, Susan que era sempre mais ouvinte que falante, dessa vez tinha muitas histórias para contar. Ela estava feliz e via-se nas expressões, no sorriso, na leveza...

--As coisas correram muito bem Cathe, há muito tempo não me sentia assim.

--Está escrito na tua cara.

Sorri.

--A minha relação com a Ciara é muito boa, gosto dela de uma maneira intensa...ela é intensa, às vezes beira o exagero na forma como defende as suas verdades...

--Eu que o diga...

--Sim, tens razão, mas em relação a ti já conversamos e fui muito clara, se ela te destratar, for irónica, a briga vai ser feia. Ela foi tão querida na viagem Cathe...

--Ah que a paixão reacendeu.

Risos.

--Nunca esteve apagada, mas existem pequenos detalhes que muitas vezes a correria do quotidiano fazem esvanecer e que quando resgatados...estou feliz.

Ela sorria com os olhos e com a alma e eu senti algo estranho...vontade de estar no lugar dela, de estar feliz, de sorrir...vontade de ter aquela cumplicidade toda com alguém...seria eu uma invejosa? Inveja de amiga?

--Cathe, tem mais coisa boa. A Skya e a Rebeka nos acompanharam em parte da viagem, foram lançar de forma experimental o projeto de letras e musica em algumas cidades, sucesso absoluto. A ideia da Ciara de fazer um projeto misto foi perfeita. A sintonia das meninas é algo que encanta, que talento. A Skya está tão feliz, desenvolta, senhora da sua arte, dá gosto de ver...e linda, que mulher linda, parece uma flor desabrochando. A Rebeka é encantadora, elas têm talento e humildade, mistura perfeita e a Ciara está no céu. Elas vão viajar por muitas cidades e pelos cálculos da Ciara que entende bem dessas coias, o sucesso vai ultrapassar as fronteiras da América em pouquíssimo tempo.

As palavras de Susan causaram um efeito estranho em mim...senti inveja da animação dela, da felicidade, do brilho nos olhos...eu não tinha nenhuma razão para me sentir assim...nenhuma, minha vida era a porcaria de sempre, mas eu não era feliz assim?

--Susan...

--Sim Cathe?

--Não te incomoda que a Ciara ande para cima e para baixo com essas mulheres todas?

--Claro que não, é o trabalho dela, e não andam para cima e para baixo, tudo segue um plano e eu sempre sou informada e se queres saber sou convidada quase sempre para acompanhar a minha mulher mas a vida de veterinária não é fácil.

--No teu lugar ficaria mais atenta...essas meninas são...- Fui dominada por um sentimento mesquinho e leviano, mas ainda restava algum bom senso.

--São?

--Não conheço essa tal de Rebeka, mas se é amiga da Skya...

Susan olhou-me com atenção e uma expressão que não consegui decifrar. Continuei meu veneno...

--A Skya é sedutora nata, ela te enreda...a Ciara passa muito tempo com elas, no teu lugar...

--Mas como não estás no meu lugar - Ela falou calmamente quase me dando uma lição de moral. - E eu conheço muito bem a minha mulher, não há razões para preocupações. Sabe Catherine, uma relação requer confiança, cumplicidade, mas tu não entendes nada disso não é mesmo meu bem?


Olhei para ela tentando aparentar um ar de superioridade mas Susan me conhecia e ela entendeu perfeitamente a minha tentativa de manipulação...eu não estava bem, não entendia mais as coisas que dizia, muito menos as que sentia...

Mudamos de assunto, falamos de Scoutie, das minhas viagens, de coisas corriqueiras e ao final do nosso almoço, ganhei um beijo e um forte abraço da minha amiga que ainda pediu que eu me cuidasse.

Senti-me a pior das criaturas e tive vontade de sumir do mapa.


**************************************************

Skya olhou as horas no celular e estranhou a demora de Rebeka em chegar para o ensaio. Ela nunca se atrasava ainda mais que estavam focadas em preparar um concerto intimista que estrearia em poucos dias.

Levantou e caminhou um pouco pelo apartamento para aliviar as costas. Esticou os braços e puxou todos os dedos das mãos que já estavam dormentes de tanto esforço.

O celular tocou e ela atendeu ao segundo toque, era Rebeka. Ela pediu desculpas mas estava com um problema familiar e não tinha como deslocar-se para o ensaio. Skya ofereceu ajuda mas Rebeka agradeceu e disse que a chamaria se as coisas piorassem.

Ela não entrou em detalhes e Skya que por natureza era muito discreta, respeitou a privacidade da amiga.

Depois da ligação de Rebeka ainda tocou mais duas peças mas sentindo-se esgotada deixou o instrumento de lado e foi tomar ar na varanda. Caía uma chuva fina que proporcionou um sentimento de nostalgia. Saudades dos pais, do pai em particular com quem se dava melhor, dos amigos que estavam espalhados pelo mundo, da sua infância ma Nova Zelândia...mas a saudade maior era de ser feliz, de se sentir leve, com o coração povoado por mil cores...saudade de sorrir pelo simples fato de acordar, sorrir ao olhar o céu azul num dia de verão, ou então carregado de estrelas no campo da cidadezinha Checa na terra dos avós.

Pegou o telefone e foi para a galeria de fotos, queria matar saudades de pessoas, lugares, momentos...

Sorriu ao ver fotos dos pais, da sua cidade, de várias outras por onde já passara, fotos de concertos em que fora muito feliz...muitas fotos e todas carregadas de histórias. Mudou de pasta de arquivos e deu de cara com Catherine, suspirou e quase deixou cair o celular. Tinha várias fotos dela, algumas consentidas outras totalmente roubadas, aliás a maioria. Tinha fotos dela dormindo, caminhando à sua frente, mas a preferida definitivamente era uma foto consentida em que ela sorria e meio tímida tentava esconder o sorriso mais lindo que Skya já vira na vida. E pensar que ela quase nunca sorria...o coração bateu apressado e aquela sensação que ela nomeara de saudade sem fim invadiu sem peito.

Perdeu-se nos detalhes daquele rosto...Catherine era linda, lindíssima, com traços perfeitos e um par de olhos que às vezes eram da cor do mel e outras vezes verde-escuro. Gostava de vê-la sorrir...sorriu ao se lembrar da luta árdua que tivera para conseguir arrancar um sorriso daquela mulher tão estranha e que à partida parecia uma idiota intransigente mas que depois transformara-se na melhor companheira de aventura...mais um suspiro ao lembrar-se dos dias perfeitos, os melhores dos últimos tempos...mais um suspiro e dessa vez o semblante ficou triste.

--Meu coração é muito burro mas prometo esforçar-me para ensiná-lo a inclinar-se para o lado certo...prometo.

Entrou em casa pousou o telefone num comodo qualquer, bebeu quase uma garrafa de água e voltou a fazer o que melhor sabia, musica.


**************************************************


Se existe uma particularidade do meu trabalho que detesto é a parte de bajular clientes. Talvez a palavra seja muito forte já que não sou obrigada a bajular ninguém, mas muitas vezes quando o cliente é muito importante é preciso fazer alguns sacrifícios como oferecer almoços, jantares, ou então aceitar convites para discutir algum ponto menos claro dos contratos. Alguns são interessantes e não constituem qualquer sacrifício, o problema é que são a minoria. Quando vou sozinha, utilizo a minha praticidade e tudo resolve-se muito rápido, o problema é quando vou com outro diretor qualquer, desses que falam mais do que a língua ou que tentam vender até a própria mãe...

O dia seria de um encontro assim, mas não com um potencial cliente e sim com a representante de uma empresa que já era nossa cliente mas com a qual estávamos a negociar novos contratos.

A mulher em questão era muito pratica e objetiva, nosso almoço não demoraria horas como já acontecera com outros clientes. Pensei em pedir que Karen me acompanhasse já que minha cabeça não estava muito bem, mas ela pedira para sair mais cedo para resolver um problema pessoal. Não questionei e limitei-me a conceder a licença...ela estava estranha, além da discrição, agora parecia ausente, às vezes muito estranha, sem contar as roupas esquisitas que passara a usar....

Apesar de não estar com muita disposição para me ater aos problemas alheios, por duas vezes perguntei se estava tudo bem e ela apenas dissera que sim. Não sou de imiscuir na vida alheia, logo não insisti, mas ela estava com algum problema...se fosse grave ela poderia contar comigo, pelo menos eu pensava que sim.

Por volta das duas da tarde deixei o escritório para almoçar com a representante da empresa de telefonia. Para o meu espanto quem apareceu não foi a habitual diretora comercial e sim uma nova mulher que se apresentou como Alex Freeman, diretora geral.

Ela disse que a diretora comercial estava com problemas de saúde e que tinha vindo em substituição. A princípio fiquei ligeiramente contrariada já que estava acostumada a negociar com a outra e sabia a forma certa de conduzir as coisas para um desfecho vantajoso para a minha empresa, mas por outro lado minha veia comercial ficou bastante motivada, adoro uma luta.

O almoço estendeu-se por horas. Alex era muito inteligente e conhecia muito bem o mercado. O que mais chamou minha atenção foi a sua informalidade, para diretora geral de uma grande empresa de telefonia, ela agia com muita simplicidade.

Resolvemos os detalhes da nossa negociação em uma hora e meia de reunião, isso depois de almoçarmos num restaurante que eu adorava e que ela também conhecia.

Adoro pessoas inteligentes e normalmente não vejo a hora passar quando a conversa é boa. Com essa mulher não foi diferente, quando ela me convidou para um happy hour num lounge não muito longe de onde estávamos, eu quase ri do exagero dela, isso até ver as horas e perceber que faltava pouco para as sete da noite. O tempo voara.

Não tendo nada interessante para fazer além de correr no parque nos arredores da minha casa, aceitei.

Chegamos ao lounge às 19:15 e o espaço muito aconchegante já estava lotado. Mas Alex aparentemente era cliente especial pois imediatamente a relações públicas veio e toda cheia de sorrisos nos encaminhou para uma mesa estrategicamente localizada.

--Adoro esse lugar, sempre que estou na cidade reservo algumas horas para meu deleite.

Ela sorriu e eu fiz a mesma coisa enquanto olhava à volta.

--De muito bom gosto, eu não conhecia...

--Não? Como uma mulher inteligente e de muito bom gosto não conhece um espaço como esse?

Sorri de novo.

--Trabalho muito...

--Ah eu também, mas tem tempo para tudo. Não abro mão dos prazeres da alma... e olha que nem sou daqui, mas sempre que cá venho não resisto a esse lugar.

--Tens família? - Não sei por que razão fiz aquela pergunta quase pessoal, talvez por ela ser tão leve...

--Família como?

Não entendi a pergunta.

--Marido, filhos...

Ela riu e bebeu um pouco de água.

--Sou gay e terminei uma relação de anos há mais ou menos dois meses, e agora tudo o que quero é diversão, paixões avassaladoras que não durem mais de um mês...e tu?

Sobressaltei-me.

--Se sou gay?

Ela riu alto mas sempre com muita elegância.

--Não...mas é?

--Gay?

--Sim.

--Não...e nem tenho família, não tenho paciência...

--Hmmm, mas tem namorado...não acredito se disser que não, é muito atraente, sexy e inteligente...há homens com bom gosto.

Acho que fiquei vermelha mas ela não disse nada, graças a Deus.

--Sem namorado.

--Não me diga que não gosta de sex*?

--Adoro! - Depois de responder sem pensar é que me dei conta...tarde demais.

--Ainda bem que é normal.

Risos.

--O lounge tem um programa musical perfeito, adoro esse projeto que chamam de Acoustic e hoje tem um show que a crítica simplesmente elegeu como imperdível.

--De quê?

--Jazz com uma pitada de originalidade como disse a relações públicas...vamos ver.

O ambiente foi invadido por um som perfeito mas não se via os executantes, até que como numa cena de filme, um palco desceu no meio da pista que estrategicamente estava vazia e apareceram duas mulheres tocando com maestria. Meu coração começou um galope desenfreado no peito e eu não entendi a razão...provavelmente pelo impacto da música muito boa.

A música era muito bem executada, além da técnica perfeita existia muita alma naqueles acordes. O público parecia em transe e foi o que aconteceu comigo quando percebi que a mulher no contrabaixo era Skya.

Não respirei por segundos, Skya era um atentado violento à minha sanidade, controle emocional, um atentado à minha certeza que já a tinha arrancado dos meus pensamentos.

A performance era perfeita mas eu não ouvia nada, fixei os olhos em Skya e não vi mais nada. Ela tocava com alma, executava os movimentos com perfeição...senti meu corpo pulsar, vontade de ser tocada por ela, de ser beijada...vontade de Skya...vontade dela.

Ela e a saxofonista tinham uma sintonia perfeita, olhavam-se, trocavam sorrisos, seduziam o público com naturalidade e todos estavam em êxtase.

--Essa menina no contrabaixo...meu Deus... - Disse Alex no meu ouvido. Tive vontade de chutar a sua canela. Que ódio dessa mulher.

Skya começou a falar, explicar o show...olhei ao redor, todos pareciam apaixonados por ela. Ela sorria e eu sentia todos os meus sentidos aguçados. A voz...como pode ser tão sexy?

A saxofonista começou a falar e Skya olhava para ela com admiração, cumplicidade...o povo delirava e eu se não saísse dali morreria com uma síncope.

--Ainda bem que sou cliente vip desse lugar. - Disse Alex com os olhos brilhando enquanto fixava em Skya.

--Hã?

--Vou aproveitar que sou vip para conhecer essa musicista...

--Qual delas? - Pergunta retórica, claro que ela estava doida por Skya.

--As duas são maravilhosas, mas a do contrabaixo é simplesmente...ai nem sei, a menina é um estímulo a todos os sentidos. Eu gosto delas bem novinhas...olha como ela toca, dá tesão...imagino essa destreza...

--Preciso ir Alex. - Quase gritei já de pé.

--Para onde?

--Embora, acabei de receber uma mensagem da minha secretária...reunião de última hora. - Falei correndo, o sangue pulsava na minha cabeça.

--Estás bem? Pareces irritada...

--Trabalho. Obrigada pelo convite...esse lugar é muito bom. - Disse quase deixando a mesa.

--Pena que não possas ficar mais, eu ainda vou beber alguma coisa com a musicista e isso para começar...

Sorriu maliciosa e controlei-me para não quebrar a cara dela.

Saí correndo daquele lugar, meu estomago pulava, meu coração doía e a cabeça latej*v*.

Tropecei em alguém à saída mas meus olhos estavam quase cegos, não vi nada.

--Ei, olha por onde anda. Catherine?

Olhei com olhos de ver e dei de cara com Ciara, era só o que me faltava.

--Está tudo bem? - Ela segurou o meu braço e a empurrei. Não gosto dessa mulher porque ela não gosta de mim.

--Está sim. - Comecei a andar em sentido oposto.

--Catherine tu estás a tremer e o teu semblante está pálido...Catherine espera, tu não estás bem...

Corri e entrei no primeiro táxi que passou à minha frente.

Desci na quadra seguinte e entrei na Starbucks, comprei meu café favorito e saí sem destino. Andei por algum tempo sem rumo certo até encontrar o parque com um lago central, lugar que frequentara muito em determinado momento da minha vida.

Fiquei horas ali tentando entender a minha reação, as minhas atitudes nos últimos dias.

Por mais que quebrasse a cabeça não conseguia chegar a nenhuma conclusão, provavelmente porque a resposta não estava ali. Meu coração batia descontroladamente cada vez que revia a imagem de Skya naquele palco...perfeita, na entrega, na performance, na interação com o público, com a parceira...simplesmente perfeita. Poderia ficar dias vendo aquela atuação, dias pasmando em Skya, ouvindo aqueles acordes que inundavam a minha alma.

Ela era linda mas no palco crescia em tudo e a beleza transformava-se em algo irresistível. Eu não conseguia tirar aquela mulher da minha cabeça, por mais que tentasse, por mais que gritasse e muitas vezes literalmente que ela não era para mim, que eu não gostava de mulheres e que ela me odiava, por mais que fizesse tudo isso, ela insistia em solidificar-se dentro de mim, mas eu não sabia lidar com aquela tormenta, minha alma estava em ebulição, atravessava uma tempestade daquelas de vida ou morte...

Chorei...por medo, inexperiência e também por ter a certeza que jamais teria coragem de viver alguma coisa, qualquer coisa que demandasse mais de mim. Eu não tinha preparo emocional...não tinha. Chorei com medo também de Alex conseguir chegar em Skya...ela era linda, senhora de si e gay convicta...insegurança, mais uma novidade para a poderosa Catherine.

Voltei para casa muito tarde e nem sei como cheguei já que estava sem carro, deixara-o no estacionamento de um restaurante do outro lado da cidade.

Adormeci no sofá sentindo-me fraca e odeio sentir-me assim.


Acordei e Scoutie estava aos meus pés. Peguei meu gato e minha cabeça latejou. Sentei no sofá e estiquei os braços em direção ao teto, tudo doeu.

Scoutie me olhava com uma expressão que parecia que me perguntaria alguma coisa a qualquer momento...uma pena que ele não fale. Queria conversar mas apenas com ele ou com alguém que não fizesse perguntas, na realidade queria falar, falar apenas, coisas sem sentido. A cabeça doía com maior intensidade.

Ao levantar-me do sofá percebi que ainda usava as roupas do dia anterior. Olhei-me ao espelho e odiei o reflexo. Parecia uma imagem ao contrário de mim...não sei explicar mas não era eu ali, via um semblante carregado de dúvidas, uma mulher derrotada...

Senti falta de Susan, mas ela estava trabalhando muito e não entenderia o meu silêncio. Eu não poderia exteriorizar minhas tormentas, nem para a minha melhor amiga.

Estava tão fora de mim que já tentara manipular a minha amiga, a única que tinha...tentara plantar dúvidas na cabeça dela, tudo motivado por um sentimento estranho, algo que até então não conhecia...quanta ambiguidade, tamanha loucura...

Saí de casa sem tomar café e com a cabeça explodindo. Não gosto de nada pouco pratico e ultimamente vivia longe do mundo pratico, pelo menos uma parte de mim, parte importante.

Ao chegar ao trabalho minha irritação ganhou contornos explosivos, fui abordada mais de uma vez por gente chata antes de chegar ao nono andar. Finalmente entrei na minha sala e comecei a ligar todos os aparelhos, tarefa normalmente desempenhada por Karen e sempre bem antes da minha chegada, mas essa ultimamente estava muito relapsa.

Respirei fundo e comecei a ver a agenda do dia no tablet. Tinha uma reunião importante dentro de uma hora e para meu espanto a secretaria não tinha feito o enquadramento da praxe. Karen jamais cometia esse tipo de erro primário, mas ultimamente...

Encontrei mais dois erros no trabalho dela e não aguentei, minha paciência que já não era muita, naquela manhã era praticamente inexistente.

Liguei para o ramal dela e não obtive resposta. Chamei no link de contacto interno, nada.

Já exasperada, gritei o nome dela.

Ela entrou na minha sala com os olhos arregalados e completamente pálida.

--Karen que porcaria é essa? Ultimamente só fazes asneiras, recebes um salário digno para me servir, ser útil...

--Catherine...

--Não me interrompa, sabes que odeio isso. - Gritei. - Se não estás interessada no trabalho, há uma fila de gente capacitada e com vontade de trabalhar, peça as contas e deixe o lugar para quem quer trabalhar.

--Catherine...

--Estás muito relapsa, erros consecutivos, faltas a meio da semana...preciso de alguém atento, coisa que sempre foste, só posso concluir que não estás mais interessada em trabalhar comigo...

--Não...-Ela gritou em desespero.

--Ok Karen. - Levantei-me indignada e caminhei em sua direção. - Passe no departamento dos recursos humanos e demita-se.

--Não dona Catherine...

"Dona? Ela nunca me chamava de dona e a pedido meu."

Karen curvou-se sobre o corpo segurando a barriga. Ela gem*u alto e eu cheguei perto. Ela segurou-me num dos braços e tinha a mão gelada, fiquei assustada. Ela olhou-me e estava pálida e lagrimas desciam em cascata pela sua face.

--Catherine...não...não posso perder o meu emprego, por favor...não...

--Tudo bem Karen...tudo bem.

Ela apertava o meu braço e parecia contorcer-se de dor. Cravou a unha com força no meu braço e gritou de dor.

--Karen...- Gritei ao mesmo tempo em que segurava o corpo pesado dela evitando que caísse ao solo.

--Me ajude Catherine...me...aju...ajude, não me deixe perder o meu filho...meu emprego...por favor...não...quero perder o meu filho.

Ela segurou firme na barriga e desmaiou nos meus braços.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa leitura.

Abraço,

NH


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Comentários para 13 - Capítulo 13 - A tormenta na alma...:
rhina
rhina

Em: 17/04/2020

 

Boa tarde.

Algo está acontecendo com Karen

Catherine quase surtou com a investida da Alex na Skya

Rhina

Responder

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Graycehe
Graycehe

Em: 19/04/2016

Adoro essa história, estou lendo aos poucos para que demore a acabar rs. Parabéns Nadine!

Responder

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mtereza
mtereza

Em: 02/11/2015

Intensa essa jornada de descobrimento da Cath esta cada vez mais fascinante acho que com a gravidez da Karen veremos outra faceta da Cath e a Skay se realizando profissionalmente mais vendo que isso não é o suficiente eu estou amando cada vez mais o seu conto Nadine obrigada por não ter abandonado bjs e até breve

Responder

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kiddah
kiddah

Em: 02/11/2015

Que tensão!!! Uau, adoro essa história.

Responder

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Veka
Veka

Em: 02/11/2015

Oi Naná/!

Lembro que me peguei pensando, em um capítulo q a Karem fala sobre família, sobre como a Cath seria auxiliada pelas personagens mais próximas a ela. A Skya vem para causar a revolução. Tirar a Cath desse comodismo que ela se instalou, principalmente com relação a sentimentos, ou melhor a falta deles, e no não pensar sobre. A nossa garota mil e uma artes (Skya), vem despertar a Cath para o mundo, tá que esse despertrar vai ser a ferro e fogo, mas compensa no final, rsrsrs... pelo menos acho e espero que sim/!

A Sue (divina, rsrs) como a Cath já falou é seu porto seguro. Aquela que com jeitinho tenta fazer a amiga enchegar as coisas e lhe trazer um ponto de equilíbrio. Está ali p quando ela precisa, sabendo a forma como agir, e conhecendo mais a Cath do que ela mesma. Sue e Ciara mostram como um relacionamento pode dar certo. Tá que a gnt não vai muito c a cara da Ciara nesse momento, mas acredito que as opiniões dela sobre a Cath, q não são de todo enviesadas, irão mudar.

Quanto a Karem, acho que ela vai mudar a visão da Cath sobre família e filhos. E nesse momento, se eu estiver certa, vai fazer um pouco da atenção da nossa bela que está voltada para a Skya, se envolver nos problemas da Karem. A Cath vai peceber que os outros também têm problemas, e que acabamos nos envolvendo nos problemas de que é importante para nós.

Mudando o foco da personagem....

Pena da Skya/! A profundidade do sentimento que ela nutre pela Cath a gnt só acaba vendo nesses momentos intensos dela. Ainda bem que a Bekie estava lá para apoiá-la e acompanhá-la na realização de um dos seus sonhos. Sentindo que vc ainda vai nos fazer sofrer todos por um tempo. Rsrs...

Ahhh... quero muito assistir um show da Bekie e da Skya. Rsrsrsrs...

Beijinhos, meine lieben!

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Gabrielabest
Gabrielabest

Em: 02/11/2015

Créeme eres mi favorita, nunca creí que un personaje tuyo podía ser tan insoportable jajaja yo estaba acostumbrada a personajes idílicos, pero esta es demasiado real jajaja ojalá mejore.

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Fanatica
Fanatica

Em: 02/11/2015

Realmente não há dúvidas de que vc é surpreendente, como eu amo isso rsrs

Eu achava que quando Cathe encontrasse com Skya ela não ia resistir, no entanto essa dificuldade que ela tem com as questões próprias a impediu de fazer isso, ficou se consumindo pensando o que pode rolar entre a garota e a Alex, confesso que eu também rsr e por isso aguardo ansiosa o próximo kkk

A Karen já me preocupava e pelo visto o que ela tem vai além dessa gravidez né? Será que o lado humano da Cathe vai dar o ar da graça?

Bjs, vc arrasa sempre!

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Pryscylla
Pryscylla

Em: 02/11/2015

Ela gem que se resolver logo,não sabe o que quer aff...

Tadinha da karen e agora?

Bjus.

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Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 01/11/2015

Cathe sempre sendo Cathe! Tantas coisas para fazer, tanto para mudar, mas como sempre se escondendo. Ao invés de ir embora do bar, ela deveria ter ido defender o que é 'seu'. rsrs E gente, estou angustiada com o sofrimento da Karen, confesso que tenho vontade de abraçá-la e dar amor e carinho. kkkkkkk

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Simone
Simone

Em: 01/11/2015

Em pleno feriado, um presente! Adorei!

Nossa, a cada dia eu me apaixono um pouquinho mais pela Cathe. Esse autodescobrimento dela é encantador. Não é fácil, mas necessário. Essa necessidade da Cathe de falar, e tão somente falar... Como eu conheço isso. Rsrsrs

Segundo Mário Quintana,  a amizade é um amor que nunca morre. Adoro a relação da Cathe com a Susan. A veterinária consegue enxergar a amiga de uma forma tão profunda, que não se deixa abalar pela imaturidade da mesma. Ao contrário,  aproveita os momentos para ajuda-la a crescer. 

E a Karen? Eu havia imaginado a gravidez, mas já entrou em trabalho de parto? Talvez esse seja um bom momento para Cathe estreitar os laços de amizade com a secretária. 

Estou doida para o próximo encontro da Cathe com a Skya. Será que elas conseguirão controlar este sentimento que só cresce? 

Beijos e até breve! (Espero) rsrsrsrs 

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maria lucia
maria lucia

Em: 01/11/2015

Acho que es perfeita quando pensamos que você vai para um lado.Nós surpreende com essa gravides da Karen .Le esse capitulo ouvindo Tony Braxton.E dificil dar adjetivos ao seu trabalho.Mais uma vez uma obra prima é fantastica.Nunca desista de suas leitoras não e facil ser plagiada.Nós sempre estaremos avidos do seus contos.Demore o tempo que for preciso para postar estaremos aqui.Já que perfeccionita;artista tem suas manias e qualidades. Obrigado!!!!!!Pelo presente desse feriado.

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vickviegas
vickviegas

Em: 01/11/2015

Maravilhosa como sempre. Obrigada Nadine.

Aguardando ansiosa, efeito Nadine em nós, nunca nos contentamos. 

Tua escrita é tão perfeita que vou lendo aos poucos, tipo  doses homeopáticas, para que demore a acabar... Teus capítulos podem ser enormes,  pra mim nunca serão suficientes,  rsrsrs... desculpe, é isso que causa em mim, desejo de mais e,  mais de tua escrita. 

Adoro a Cathe... os conflitos os quais ela vêm travando me parece tão... Eu... outrora. 

Bom... boa semana p te, fica com Deus. Abraço.

Ass. Drika.

 

 

 

 

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Cabrita de Paulo
Cabrita de Paulo

Em: 01/11/2015

    Tá mais q na hr de Cathe ver as pessoas em sua volta. Quem sabe não é atraves de Karen q ela deixe de ser essa pessoa egoista.

    Creio q Cathe precise amadurecer emocionalmente, mas creio tb q não seja Skya o vetor para q isso aconteça.

    Ela se envolvendo com outra pessoa a qual não tenha um envolvimento pode ser a resposta para esse desenvolvimento, sem ser sexual ou por amizade apenas por necessidade de outrem.

   Ainda tenho mta fé em Cathe... espero realmente q ela seja merecedora de tal.

 

   Cap maravilhoso, 

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patty-321
patty-321

Em: 01/11/2015

Nossa! Tadinha da karen. Pq nao contou logo da gravidez? Ou a cathe ta tão louca q nao se tocou? Cathe precisa de um psicólogo urgente . Ta descompensada. Po vai logo em buscacda skia. Se nao conquista-la p menos tentou. Ciara tem razao de nao gostar dela. E muito doida. To mais ansiosa ainda Nadi. Bjs

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Silvia Moura
Silvia Moura

Em: 01/11/2015

Nossa senhora, quando essa tormenta passará? Mas; depois da tempestade virá a bonança, então acredito piamente autora, é bíblico essa máxima, risos, agora é que meu coração se despedaça pela catherine, é claro que morro de amores por skya, porém a cathe está irremediavelmente necessitando dos meus afagos e carinhos, kkkk, e dessa vez não deixo contigo não, pode abrir parentese e me apresentar, please???? Ah autora, seria tão interessante se pudessemos nos transpostar para onde o coração palpita... de vez em quando seria bem bom... mas como não é assim, reza a lenda que ao deitar e fechar os olhos e pensar fortemente com coração, sem sombra de dúvidas alcançara o objetivo de seu pensar.... não testei ainda não, mas acho que vou tentar para com a catherine, risos... Autora? Desejo de coração que seus dias tenham sidos mais tranquilos, apesar do trabalho e desgaste, que sua força interior tenha dobrado esquinas suplantanto o necessário para a labuta do dia a dia... que seu oráculo de fé esteja límpido e cristalino para que sua felicidade seja real e acima de tudo que você ame destemidamente, pois o amor supera tudo... um abraço bem forte e um beijinho doce na face... adoro você....  

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Silvana Januario
Silvana Januario

Em: 01/11/2015

Meu Deus!!!

Muita coisa pra um só capítulo...

 

Cathe tá surtando com essa enxurrada de novos sentimentos pra ela e ela não faz idéia de como proceder. E o pior é que, tudo o que é novo, geralmente assusta e não está sendo diferente com ela.

Amei a parte da Skya relembrando de Cathe. Apesar de ainda estar doendo pra ela aquele mal entendido, o sentimento ainda está ali. Queria muito que elas tivessem se visto no concerto no lounge.

Isso se Skya não viu e fingiu que não, né.

O que me surpreendeu foi ver a Ciara preocupada com o estado de Cathe quando elas se esbarraram na saída do bar. Acho que se fosse em outros tempos, teria um embate feroz entre elas...

 

Karen está grávida! E pelo visto é de alto risco, por isso as faltas, os erros consecutivos. Espero que ela e o bebê fiquem bem, nada de matar um dos dois ou ambos...

 

Yourgos já está ganhando pontos comigo e, como disse Cathe, tá na hora dele viver a verdade. E que seja com o irlandês colega dele e que está caidinho de amores por ele. Yourgos merece ser feliz e nada mais incrível do que ser como realmente somos. Acredito até que é por isso que Cathe e Skya não se sintam felizes atualmente. Uma por não entender e não assumir os novos sentimentos que anda nutrindo e a outra por tentar esquecer o que é inesquecível, por tentar seguir a vida deixando-a levar...

 

Mais um capítulo espetacular Naná, meus parabéns!

 

Um beijão e ótima semana pra ti.

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lih
lih

Em: 01/11/2015

O que dizer desse capítulo bem no feriado? Me fez ganhar o dia... 

Tadinha da karen , espero que não aconteça nada com o bebê dela, e quem sabe esse fato ajude a Catherine de alguma maneira, ela está cada vez mais perdida, to quase recomendado um psicólogo para ela.

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