• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Construindo o Amor
  • Capítulo 45

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Deixa eu te amar (Romance lésbico)
    Deixa eu te amar (Romance lésbico)
    Por Raquel Santiago
  • Dia dos Namorados em Tempos de Quarentena -  Se Reinventando
    Dia dos Namorados em Tempos de Quarentena - Se Reinventando
    Por Rosa Maria

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Construindo o Amor por Vandinha

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 3427
Acessos: 7124   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 45

Capitulo 45

Eduarda jogava vídeo game com Roberta quando Rafaela chega à sala sorrindo.

 - Dú, agendei a primeira consulta com a Doutora Julia para amanhã as 10h00min.

-- Poxa, tão rápido assim amor?

-- Mudou de ideia Dú? - a morena a olhou com expressão triste.

-- Claro que não amor - a tranquilizou - Estou tão ansiosa quanto você.

-- Está assustada então?

-- Com medo amor - foi sincera - Não faço a menor ideia de como isso seja feito.

-- Ai Duda que frescura. Medo de que criatura? O pior a mana é que vai passar - Roberta sentou ao lado dela no sofá.

-- Eu te entendo Dú - Rafaela se ajoelhou a sua frente e segurou o seu rosto - Mas a gente vai estar juntas em todos os momentos e a Doutora vai explicar tudinho amanhã.

-- É isso aí alemoa, então sem estresse - Roberta deu um tapinha de leve no rosto da loira e saiu em direção ao quarto.

-- Desculpa. Estou sendo infantil e covarde né? - Eduarda falou de cabeça baixa.

-- Claro que não meu anjo - a puxou para si - Você é a pessoa mais corajosa que conheci até hoje. Enfrenta ondas gigantes, pratica todos esses esportes perigosos e nas horas de folgas ainda luta contra bandidos pra me defender.

-- Você esqueceu-se do mais perigoso de todos.

-- Qual? - olho-a curiosa.

-- Casar com a mais brava das Catarina.

-- Dú agora você apelou - a morena levantou e foi pegar uma bebida.

-- Brincadeira amor - colocou as mãos nos bolsos e ficou observando a arquiteta se servir.

-- Conversei com a corretora. Ela conseguiu baixar pouca coisa, mas mesmo assim fechei o negócio - sorriu satisfeita.

-- Fez bem amor - abraçou a morena pela cintura - O Leblon é o lugar ideal pra gente morar. Perto dos nossos amigos, da boate e da construtora - a beijou na boca.

-- Humm...  Que gostoso Dú - colocou os braços ao redor do pescoço da loira.

-- Vou te beijar todinha...

Roberta deu uma tossidinha para chamar a atenção das duas.

-- Desculpem pela minha existência garotas, mas tenho que atravessar pela sala para sair. Estou indo para a boate Duda, as coisas estão bombando por lá.

-- Amor poderíamos dar uma chegada por lá. Que tal?

-- Boa ideia Dú. Faz tempo que não danço. Vamos sim... Fico pronta em meia hora.

Roberta olhou para Eduarda e revirou os olhos.

-- Vou indo Duda. Multiplica essa meia hora por três tá. Fui...

 

 

Na boate...

-- Se prepara para apanhar sua bicha chorona - Roberta deu um tapa na cabeça de Jorge.

-- O que eu fiz criatura?

-- Fez as duas voltarem da lua de mel antes do tempo sabia? - Roberta brincou com Jorge.

-- Nãooo... - tapou a boca com a mão.

-- Simmm...  Elas estão vindo aí só pra te bater.

-- Meu Deus!!! O que eu faço agora amor? Estou perdido... A Rafaela em um momento como esse pode se transformar no ser mais violento da face da terra - passou a mão no rosto - Olhem como estou suando no buço. Vou fugir pelo mundo... Vou virar um ermitão, lindooo lógico, mas um ermitão... (Sempre exagerado).

Levantou e deu de cara com o casal que acabava de chegar.

-- Jorge sua biba brega - Eduarda pulou no pescoço do amigo - Que saudade de você - deu uns cinco beijinhos nele - Na minha próxima lua de mel vou te levar junto.

Jorge retribuiu o carinho abraçando e beijando a sua loirinha.

-- Também estava amor e vou com todo prazer. Aqui estava um saco sem você.

-- Vamos parar com essa rasgação de seda - Claudia brincou com os dois.

Rafaela também beijou Jorge e Eddie.

-- Vocês não haviam terminado? - Rafaela sentou ao lado de Eddie.

-- Tínhamos dado um tempo. Terminado não. O Jorge sempre foi exagerado. Não deveria ter ligado pra vocês lá no Havai.

-- Estava tão abandonado Duda - apelou para o lado emotivo da loira.

-- Eu imagino biba. Fez bem em nos ligar eu teria feito o mesmo - se abraçaram.

-- E eu acredito que teria Duda. São dois sem noção. Façam isso em minha lua de mel que eu largo tudo o que estou fazendo pra vir jogar vocês dois da ponte Rio-Niterói.

-- Cruzes Beta quanto ódio nesse coraçãozinho. Inspire-se em sua irmãzinha, flor.

-- A sua sorte é que a Rafa tá light, diet, natural, zero e orgânica, porque se não...

-- Estou mesmo Beta e muito a fim de dançar. Quem se habilita?

Roberta e Claudia levantaram-se.

-- Já volto Dú - jogou um beijo para a loira que jogou outro.

Eduarda levantou e olhou ao seu redor.

-- Vou dar uma volta. Estou com saudade disso aqui. Rever os amigos...

-- Vai, mas se cuida, agora você é uma mulher casada. Não esqueça.

Eduarda apenas sorriu. Não seria louca de magoar a sua morena linda.

Foi até ao bar e com um aceno chamou Fernanda.

-- Então chefinha, de volta ás noites cariocas?

-- Agora pra ficar. Quero voltar à ativa com tudo. Finalmente reinaugurar a boate e a transformar na melhor casa noturna do Rio.

-- Tô dentro Dudinha. O que vai beber?

-- O mesmo de sempre. Por favor, Fê.

Sentou em uma das banquetas do bar curtindo o som da banda que tocava naquela noite.

-- Finalmente a encontrei sozinha - Mari sentou na banqueta ao lado - A princesa Dumont Jeser resolveu dar uma folga bebê?

-- Ai não. Todos os fantasmas resolveram aparecer? - Eduarda ameaçou levantar, mas, Mari a segurou pelo braço.

-- Calma tô de boa. Não sei por que todo esse estresse Duda. Estou aqui para te ajudar.

-- Sei. Você quer realmente me ajudar?

Mari fez que sim com a cabeça.

-- Desapareçam. Vocês todos. Deixem-me em paz.

-- Não posso. Pensei que você estivesse bem ciente de como tudo seria.

-- Mas não estou. Meu foco no momento é cuidar para que nada de ruim aconteça com a Rafaela. Que ela engravide e que tenha o filho em segurança...

Fernanda retornou com a bebida.

-- Aqui está chefinha. Qualquer coisa é só chamar.

-- Obrigada Fê - esperou a moça se afastar e continuou: -- O que vai acontecer depois disso não quero saber no momento.

-- Eduarda, Eduarda, por que você sempre tem que ser a rebelde do grupo?

-- Rebelde não. Sou a mais emotiva - bebeu um gole do whisky e passou a língua pelos lábios em um gesto provocativo - Conversei com a Bethe. Vamos fazer uma reunião. Quero novidades. Não me venham com esse papo de contrato de dois anos. Eu só deixo a Rafaela se ela quiser.

-- Você será punida...

A loira sorriu e saiu, deixando Mari falando sozinha.

 

Rafaela e as meninas já haviam retornado para a mesa. Eduarda sentou ao lado da morena.

-- Dú você sabia que o Jorge e o Eddie vão morar juntos?

-- Sério? Vamos ter festa então? - Eduarda empolgou-se.

-- Não deixaremos passar em branco Duda, mas será apenas uma reuniãozinha...

-- Não mesmo. Essa é uma data especial não só para vocês, para nós também. Afinal amamos os dois e a felicidade de vocês é a nossa felicidade.

-- É verdade Jorge. Vocês poderiam usar a mansão, seria muito legal.

-- Obrigado Rafaela, mas não estamos com essa bola toda. Precisamos economizar. Temos planos de comprar um apartamento aqui no Leblon e você sabe como os imóveis são caros por aqui não é?

Rafaela olhou para Eduarda e sorriu.

-- Faz o seguinte Jorge, aqui não é um lugar legal para se conversar sobre isso. Passem amanhã à noite lá em casa. Tenho um negócio para propor a vocês. Pode ser?

-- Pode ser né amor?

Eddie concordou e combinaram conversar no dia seguinte.

-- Quer dizer que amanhã vocês vão à clínica da Doutora Julia? - Claudia abriu um sorriso radiante.

-- Vamos - Rafaela respondeu empolgada - Será apenas uma consulta para tirarmos dúvidas. Queremos começar o mais rápido possível - pegou na mão de Eduarda e apertou.

-- Posso ir junto?

-- Fazer o que Jorge? - Eddie perguntou rindo.

-- É o meu afilhado que está a caminho. Quero acompanhar todo o processo oras.

-- É muito cedo Jorge. Vamos esperar um pouco mais. Todos nós estamos ansiosos não é pessoal? - Roberta olhou diretamente para Claudia.

-- Estamos sim. Cheguei até a sonhar esses dias - Claudia parou pensativa.

-- E como foi o sonho Claudia? - Rafaela colocou os braços sobre a mesa e olhou para a advogada com curiosidade.

-- Uma pessoa que não consegui identificar colocou o bebê no meu colo e falou:

-- Esteja preparada para quando for a sua vez de agir, depois disso saiu e me deixou brincando com a criança.

-- Como soube que era o bebê delas?

-- Fácil né Beta. A criança era branquela como a Dudinha - risos.

-- Engraçadinha - Eduarda fingiu ter ficado brava - Vou explicar o significado do sonho Claudia. Quando o bebê fizer cocô e eu estiver sozinha com ela ligarei para você, aí será a sua vez de agir.

Risos.

-- Como você é palhaça.

Eduarda mostrou a língua para a advogada.

 

***************************************************

 

No dia seguinte na clínica...

 

-- Bom dia. Meu nome é Rafaela Dumont Jeser eu e minha esposa temos uma consulta agendada com a Doutora Julia.

A recepcionista conferiu a agenda da médica.

-- Bom dia dona Rafaela, a Doutora Julia logo as chamará.

Rafaela sentou ao lado de Eduarda no sofá.

-- Está nervosa Dú? - Rafaela tirou a revista da mão de Eduarda.

-- Agora não, mas vou ficar se ela falar em injeção.

Rafaela sorriu. Eduarda parecia uma criança assustada.

-- Dona Rafaela e Dona Eduarda. Podem entrar agora.

-- Obrigada - entraram.

Doutora Julia era uma bela mulher que aparentava ter uns trinta, quarenta anos no máximo. Ela vestia uma saia preta e um jaleco branco de manga comprida.

A Doutora cumprimentou Rafaela com três beijinhos.

-- Julia essa é a Eduarda minha esposa.

A Doutora Julia, tentou não demonstrou a surpresa, mas não teve sucesso. Rafaela praticamente leu seus pensamentos.

-- Você é bem novinha né menina? - A médica beijou Eduarda no rosto e ofereceu duas cadeiras para que sentassem a sua frente.

-- Tenho dezoito anos... - sua atenção voltou-se toda para o anjo de enfeite que a médica tinha sobre a mesa.

-- Doutora para ser bem sincera tudo o que nós sabemos sobre doação de óvulo e inseminação foi o que pesquisamos na internet. Temos muitas dúvidas né Dú - Eduarda examinava o anjo da Doutora.

-- Duda - tomou o anjo da sua mão e colocou no lugar.

A Doutora observava a garota.

-- Eduarda - Julia pegou as mãos da loira e segurou entre as suas - Você tem certeza que é isso que você quer?

-- Absoluta - respondeu convicta - Mas vou precisar levar alguma injeção?

A médica não aguentou e deu uma gargalhada.

-- Então vamos lá. Falarei o passo a passo. Dúvidas por favor, me interrompam. Ok?

As duas concordaram.

-- Nós vamos fazer a coleta dos óvulos ao mesmo tempo em que a Rafaela prepara seu útero para receber o embrião.

Para coletar esses gametas, a Eduarda precisará passar pelo processo de indução de ovulação, que é o mesmo usado no coito programado.

-- Como é feito essa indução de ovulação Julia?

-- Bem Rafaela, são usados medicamentos administrados a partir do início do ciclo menstrual. Existem dois tipos, os administrados por via oral (citrato de clomifeno), ou através de injeções subcutâneas, (gonadotrofinas), que agem diretamente nos folículos do ovário, local onde crescem os óvulos. É claro que a nossa garota vai optar pelo primeiro não é mesmo? - olhou para Eduarda e sorriu.

-- Depois de cerca de 10 dias eles estarão prontos para serem aspirados. Isso será verificado através de ultrassonografias e exames de sangue. Depois, é feito o procedimento em si, quando uma agulha é aplicada dentro da vagin* e, guiada pelo transdutor transvagin*l, entra nos ovários e aspira o conteúdo líquido dos folículos, contendo os óvulos.

Eduarda suspirou fundo.

-- Não se preocupe Eduarda ela é feita com um tipo de anestesia chamada sedação, que é mais leve - a médica se mostrava compreensiva.

-- A partir, o processo se torna semelhante à fertilização in vitro. Primeiro é preciso conferir se eles estão em boas condições para serem utilizados. No caso dos óvulos, eles são analisados sob o microscópio e os bons são disponibilizados para a fertilização. Já o sêmen passa por uma capacitação, selecionando-se os melhores e mais móveis. Alguma dúvida até aqui?

Ambas responderam que não. Então a médica continuou.

-- No mesmo dia em que os óvulos são aspirados, faremos a coleta dos espermatozoides, para que no mesmo dia também eles sejam fecundados em laboratório. Vocês possuem algum doador em especial?

-- Não. Meu sogro quem providenciou isso. Provavelmente alguém de origem alemã, já que era uma exigência do opa da Duda.

-- Entendo. Continuando, esse procedimento pode reproduzir a situação no útero, colocando na mesma cultura um óvulo e alguns espermatozoides, ou eles podem ser injetados diretamente no óvulo, pelo método de injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI), dependendo da qualidade dos gametas masculinos.

Depois disso os embriões ficam um tempo em maturação e depois serão colocados no seu útero.

-- Quantos embriões serão colocados em meu útero?

-- A quantidade de embriões depende da idade da mulher que vai gerar a criança, no seu caso serão dois, por ter menos de 35 anos.

-- Como você vai fazer isso? - os olhos verdes de Eduarda estavam amarelos de tão assustada que estava.

-- O processo é semelhante ao exame Papanicolau, é usado um bico de pato e depois um cateter bem fino é inserido na vagin*.

-- Como você sabe o local correto? - Rafaela perguntou ansiosa.

-- Um ultrassom orienta o médico sobre o local onde deve ser colocado o embrião, normalmente a um centímetro do fundo do útero.

-- Isso dói? - a loira olhou para Rafaela com dó.

-- A sensação pode criar um ligeiro desconforto. Só isso - a médica levantou e pegou água para todas.

-- Quanto tempo levarei para saber se deu certo?

-- Após 12 ou 14 dias, é feito o exame para detectar se houve sucesso no método.

-- Quando começamos? - Rafaela estava radiante.

-- Depende da Eduarda.

-- De mim?

-- É Dú, lembra o que a Doutora falou: A partir do início do ciclo menstrual.

-- Claro. Pelo dia vinte amor.

-- Então Doutora?

-- Agendamos a próxima consulta para o dia dezoito. Tudo bem?

-- Para nós está ótimo Doutora. Obrigada.

-- Posso fazer uma pergunta?

-- Duda - Rafaela previa desastre.

-- Só queria saber do anjo amor - baixou a cabeça. Mordiscou o lábio.

-- Há... O anjo... -- a médica pegou a estatueta na mão e sorriu saldosa - Foi presente da minha mãe quando completei vinte anos. O carrego desde então. É o meu protetor.

-- Legal. Ele é bem grandão.

-- Vamos Dú - a puxou pela mão - até a consulta Doutora e mais uma vez obrigada.

 

Mais tarde...

-- Claudia hoje a noite é a nossa folga, bem que a gente podia ir pra sua casa, pedir uma comida mexicana, assistir um filmezinho e depois deixar rolar um clima... - beijou a advogada na boca.

-- E porque não agora? - deitou por cima de Roberta.

-- Vamos lá pro quarto... - levantou a blusa e passou a mão pelas costas de Claudia.

-- Continua... Beta...

-- HÚ, HÚ - Eduarda entrou berrando.

-- Meu Deus... - Claudia e Roberta sentaram rápidas.

-- Que dó... - Eduarda sentou no meio delas - De novo...

-- Dú deixa de ser pentelha. Cruzes - Rafaela entrou e foi direto ao bar preparar uma bebida.

-- Que garota chata - Roberta levantou e foi até Rafaela.

-- Como foi lá Rafa?

-- Tirando a parte que tive que ficar de olho pra criançona aí não roubar o anjo da Doutora, o resto correu melhor que o esperado.

-- Menos né, aquele anjo era muito grande iria esconder aonde?

-- Perceberam né, se fosse pequeno já era. Não sei que paixão é essa por anjos. Vou comprar uns dez pra você Dú... - deu um beijo na loirinha - Tudo anjinhos de 1,99 é lógico.

-- Como você é chique mana.

-- Sabe amor pensei que seria mais complicado esse negócio de inseminação. Não precisa nem levar injeção.

-- Covarde - Roberta foi até Claudia e a puxou pela mão - Vamos sair daqui pra bem longe dessa empata foda.

-- Qual o problema com o seu quarto? Aqui na sala é mais emocionante é? - colocou as mãos na cintura e mostrou a língua -- Agora falando sério Beta, agenda uma reunião para amanhã atarde lá na boate.

-- Qual será a pauta?

-- A reinauguração da boate. Temos que retornar ao projeto - Eduarda se dirigiu para Claudia - Quero que vocês comecem a obter lucros com esse negócio o mais breve possível. Muitas pessoas dependem disso.

-- Entendi Dudinha. Vamos meter bronca - Claudia estava tranquila, o que ganhava no momento era muito mais que o triplo que ganhava na empresa, mas não podia acomodar-se. Como Eduarda havia comentado haviam muitas pessoas envolvidas nisso que dependiam da boate como única fonte de renda.

 

 

*****************************************************

 

 

Dia dezoito...

-- Eduarda antes de tomar o citrato de clomifeno temos alguns pontos que deveremos esclarecer. Primeiro: Quais os riscos da doação de óvulos - a Doutora sentou de frente para a garota.

-- Para a doadora, como há a estimulação dos ovários com medicamentos, pode ocorrer a Síndrome da Hiperestimulação do Ovário (SHO). Nela há uma maior produção do hormônio estradiol, que pode acarretar em trombose depois que a mulher engravida e aumentar o inchaço do corpo. Alguma duvida?

-- Nenhuma - Eduarda olhava fixamente para a médica.

-- É importante também que a doadora não tenha nenhuma doença genética hereditária. Além disso, também não deve ter nenhum problema de saúde que possa ser agravados pela estimulação ovariana, como cânceres dependentes de hormônio. Tudo bem?

-- Tudo. Tô dentro.

A médica sorriu e continuou:

-- Agora o que vou falar serve tanto para você, a doadora, quanto para Rafaela, à receptora - pausou e olhou para as duas.

-- É necessário levar uma vida saudável. Evitar fumar ou beber, alimentar-se a cada 3 horas, ingerir muito líquido e ter boas horas de sono, são todas medidas essenciais - a médica ligou para a secretária e pediu que providenciasse o citrato de clomifeno.

-- Para se evitar complicações, como a dor, vocês devem evitar atividades físicas, principalmente as de alto impacto.

-- Doutora quais os riscos para a Rafaela? - Eduarda segurou forte na mão da morena.

-- Para a receptora, os riscos são os mesmos de uma fertilização in vitro. Como o embrião é fecundado fora do útero e depois transferido de volta, existe uma pequena chance de que ele se desenvolva fora do útero, à chamada gravidez ectópica, que pode colocar a vida da mulher em risco. Para reduzir as chances desse tipo de gestação, o embrião normalmente é colocado a um centímetro do fundo do útero - Doutora Julia olhou para Eduarda e sorriu carinhosamente ao ver a angustia estampada em seus olhos.

-- Para qualquer método de gravidez existem riscos meninas. Também devo salientar que como mais de um embrião é transferido, há um risco de gravidez gem*lar que varia de 25 a 30% em mulheres abaixo de 35 anos. Esse tipo de gestação é considerado de risco, pois normalmente acarreta em parto prematuro, perigosos para a mãe e para o feto. O que me dizem?

Rafaela pegou a mão de Eduarda e levou até o seu colo.

-- Como diz a Dú: Estamos dentro - sorriram.

-- Eu já sábia. Vamos para a sala de medicação.

 

 

Fontes consultadas

Ginecologista especializada em reprodução humana Thaís Domingues (CRM SP 104.252), da Clínica Huntington, em São Paulo.

Ginecologista especialista em reprodução humana Gustavo Kröger (CRM SP 124.958), da Clínica Genics, em São Paulo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 45 - Capítulo 45:
rhina
rhina

Em: 19/05/2018


Autora. ...vc acredita que estou assustada. ...com medo. É não é pelas  personagens. ....é sim pelo nível d informação sobre anjos e afins.
Rhina

Responder

[Faça o login para poder comentar]

viiihellen
viiihellen

Em: 02/11/2015

Gostei de saber um pouco mais sobre esse tipo de gestação!!!! Quero fazer!!!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

gleice
gleice

Em: 27/10/2015

Nossa adorei o capitulo....bastante esclarecedor....bom saber como irei proceder...amo crianças e não vejo a hora ser mae *-*

Como sempre Vandinha vc é otima...bjos!!


Resposta do autor:

Obrigada Gleice. Nunca desista de seus sonhos. Vá em frente com fé que Deus te ajuda. Bjã meu anjo.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web