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ACONTECIMENTOS PREMEDITADOS por Nathy_milk

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Palavras: 4411
Acessos: 739   |  Postado em: 06/10/2024

Capitulo 60

Cap 59 


          Eu até fui para a aula, mas a minha cabeça estava longe. Apesar que isso é o meu comum, considerando último semestres, só casos práticos, laboratório jurídico, essas coisas. Eu fiquei na aula, mas a minha cabeça estava tentando traçar alguma emboscada para a Mayra e para o Ricardo. Eu nunca imaginei na vida ter que lidar com uma situação dessas. Mais ainda os dois juntos.

É claro que não gosto da Mayra, isso é óbvio. Mas é mais uma coisa de não dar moral pra rival, ex da ex,  esse tipo de coisa, quase que adolescente. Mas não tem como não pensar em como a Bruna vai lidar com isso, se ela se visse como é, largava a Mayra agora, antes de ser pior, antes de se envolver mais, antes de boicotar seu crescimento. 

Quanto ao Ricardo, esse eu não suporto. Apesar de infelizmente eu ter resolvido muita coisa na violência, principalmente na minha juventude, eu jamais, nunca, vou admitir um cara que bate em uma mulher. Ou uma mulher que bate em seu companheiro, entra no mesmo contexto. Bater em alguém que você deveria confiar, ter junto. Isso porque eu não sei dos detalhes, normalmente um relacionamento abusivo desse tipo começa com ciúmes excessivos, controle, depois agressões verbais, físicas. Claro que cada relacionamento é único, não existe regra nessas situações. 

Uma terceira linha bate aqui também, o Grilo me falou que uma “parceira” de Portugal deu a letra sobre a Dra Carol. Isso encaixa no que sempre pensei de que havia algum contato, alguma desavença, alguma coisa nesse contexto por lá. Sei lá, quando eu investiguei um pouco mais a Fernanda, atual parceira da Carol, encontrei que ela é sócia majoritária de uma grande indústria de azeite. Tipo coisa bem grande. E minha cabecinha que procura resposta pra tudo, abriu um leque de perguntas: Disputa industrial? Desafeto? Ciúmes? Quando lidamos com pessoas com esse nível de grana, ordens são como sopros, baixos e quase imperceptíveis. 

Quanto a Mayra, acho que vai ser o peixe menos difícil. Eu e a Isabelle temos as imagens dela no aeroporto, os extratos financeiros, imposto de renda, o depoimento do Grilo. Isso por si só já daria para alimentar bem um inquérito para a Isa, como delegada,apresentar ao juiz. Mas no caso da Mayra, não dá pra apresentar pedacinhos, tem que ser uma coisas bem bem bem consistente. Se com algo consistente ela já tem boa chance, talvez nem ser presa. Hoje o que eu tenho é apenas especulação, nada sólido. 

Quanto ao Ricardo, ah, esse eu tenho menos ainda, exceto a minha raiva. Ele eu tenho vontade de matar na mão. E o caso dele é bem mais difícil. Esse cara é delegado, é protegido por grandes nomes, já que faz faxina para quem melhor paga. Ele está envolvido com agiotagem, o que provavelmente associa ele a dinheiro para bons advogados. Ele ainda restringe o ambiente de trabalho, qualquer coisa que eu ou a Isa falarmos, pode chegar nele. 

Isso tudo sem contar o óbvio, que a Isa como uma excelente delegada falou e eu quis anular, o meu envolvimento emocional em ambos os casos. Eu já estava emocionalmente envolvida no caso da vala do matão do fundo. Se tratava de uma comunidade, gente pobre morrendo atrás de dinheiro, muitas vezes para sobreviver. Mas a real é que se eu deixar de trabalhar cada vez que um pobre morre, eu não trabalho. Cabe a mim usar minhas origens para ajudar como posso, mostrar para crianças que tem caminho fora da favela, mostrar que dá pra estudar com bolsa, que dá pra crescer enquanto espera a cesta básica da assistente social da igreja. Mas o Ricardo e a Mayra é uma questão bem mais pessoal, a Mayra é a atual da Bruna, na verdade acho que eu fui a outra, por mais que um breve período de tempo. E o Ricardo é o motivo dos pesadelos da pessoa mais fofa que já conheci, então páreo duro entre os dois. 

-  A lista Flávia, a lista! - A Ana Lu falou se esticando na minha frente, pegando a lista do colega que nos passava - Tá onde Flávia? Não prestou atenção em nenhum segundo. 

- Faltam quantas aulas? Não tenho mais saco de vir pra cá.

- Tá, dá pra perceber. Mas só acaba quando acaba. Você não pode faltar mais. Ou vem ou perde o semestre. Sério, estava onde? Porque não era uma expressão boa, igual quando você estava conhecendo a Bruna. 

- Não, eu tava pensando em um caso que estou trabalhando agora, cada vez mais enrolado. 

- Quer beber um suco e conversar rapidinho? 

- Só  não posso falar do caso em si, é bem bem bem sigiloso. 

- Eu não sei nada da delegacia. 

- Me engana que eu gosto viu. 

- Não falo sobre o DP com ele. 

- Não, já mudou de delegacia para DP. 

- Tá bom, mas a gente pode conversar de outra coisa. Por exemplo, como você está com a ex dele?

- Ai Ana Lu, que péssimo. Não vou cair nessa pilha errada, eles nem tiveram nada sério. Não sei qual o estresse do Cantão. 

- Acho que ele está chateado com você. De não ter falado antes, falado que estava afim dela, essas coisas. Sei lá, acho que homem se importa com isso. 

- Ele nunca vai entender que não programei nada. Ela só mudou aos meus olhos, no dia que se declarou, naquela viagem pro interior. Antes disso a Bia era apenas uma pessoa que eu queria proteger muito, encher de cuidado, ajudar a viver. Eu só me encantei por ela como mulher depois que ela própria me falou. 

- Tá, mas a Bruna já sabia disso, ne? Ela não ia com a cara da Bia desde o começo. 

- Ah, sei lá. Achei que a Bruna tinha ciúmes do Cantão ou tivesse uma birra gratuita pela Bia. A Bruna é uma ótima pessoa, só precisa acordar pra vida. 

- O que é estranho, pensando na vida que ela teve. Estudou fora, morou sozinha desde cedo. 

- Acho que o que trava a Bruna é o padrinho dela, ou pai dela, nem sei ao certo. Mas a Bruna é um problema da Mayra, não é mais meu. Não sou mãe de criança de 26 anos. Nessa idade eu já tinha visto tanta coisa que já tinha crescido. 

- Você cresceu dentro das suas necessidades. Não sabe quais foram as necessidades dela. 

- Oh, advogada… acabou o laboratório já viu. 

- Não to defendendo ela, tô querendo que você olhe mais ampliado. Se você não tivesse perdido a Fabi, do jeito que perdeu, teria parado de trabalhar compulsivo? Teria aprendido a se respeitar? Isso que eu quero que olhe. Cada um cresce de acordo com suas experiencias. Quer ver, você sabe viver sozinha, falando uma lingua estranha? Ela deve ter aprendido isso e amadurecido nesse contexto. 

- Tudo bem, cada um aprende com sua realidade, concordo. Mas não muda o fato dela ser esnobe comigo, ser elitista. 

- Não muda, concordo, mas você conseguiria ser nobre? Viver com o bom e o melhor, sem olhar pro lado. 

- Não. 

- Talvez esteja ai a dificuldade. Ela sempre teve tudo, não sabe lidar com o pouco. 

- Não to entendendo onde você quer chegar Ana Lu. Eu e a Bruna não dá certo, não que estejamos erradas, cada uma esta certa em sua realidade, a questão é que são realidades discrepantes que não encaixa, não permite que fiquemos juntas. E eu tentei, dei chance, ouvi, perdoei. Tanto caos pra pouco tempo. Aonde quer chegar xuxu?

- Só quero que converse um pouco Flávia, você está sempre sobrecarregada, exausta. 

- Esse caso mexe comigo de um jeito estranho, está me levando a um limite profissional. Nunca tive que gastar tanto meu raciocínio.

- Mas tá indo não tá? 

- Tá. 

- Então você dá conta. Para de se chicotear. 

- Estou tentando Ana Lu, mas tá pesado. 

- Cara, você quebrou um cativeiro três dias depois de ter perdido sua noiva. Se isso não é ser foda, é o que? - olhei para o chão envergonhada - Levanta essa cabeça. Você consegue e dá conta. É uma das pessoas mais dedicadas que conheço - acabei rindo do tom de deboche que ela fez - Tá, fala ai e a Bia? Já que está com ela agora. Só mais um comentário, desencantou né? Desde o acidente da Fabi você não conseguia se prender a ninguém, dar certo com ninguém. Conheceu a Bruna, se soltou um pouco, agora a Beatriz. Pegando no tranco. 

- Sem graça. 

- Não é verdade? Tava toda travada, agora está voltando a viver. E pelas poucas vezes que vi vocês juntas, antes mesmo de começarem a ficar, ela deve ser bem cuidadosa. 

- Ela é, tem um jeitinho fofo de proteger, do tipo vai comer, fiz um café, um jeitinho fofo. 

- Hummm, olha o sorrisinho bobo - pra variar fiquei sem graça - a Fabi era assim também, fofinha? 

- Um pouco. A Fabi era elétrica, ligada nos 220 sabe?! Fazia  e desfazia, assumia três missões juntas, mas quando terminava, desligava, ai queria um lugar seguro, cafuné, beijinho, abraço. Como sinto falta dela Ana Lu, todos os dias da minha vida - acho que comecei a chorar - eu não quero ficar pensando nela, ela cumpriu o tempo dela aqui e eu preciso seguir o meu tempo, mas que saudade dela. Todos os dias, todos os dias. 

- Volta, volta, estava falando da Bia!

- A Bia é outra velocidade, outro contexto.

- E já carimbou? 

- Ana Lucia! 

- Você é adulta, porque o espanto. 

- Você é direta hein?!

- Fla, eu sou advogada! Quem tem que comer pelas bordas para encontrar verdade é você. Já carimbou? 

- Não - ri desconfortável - não.

- Flávia, sempre devagar. 

- Não é devagar. Não é isso. É cuidado. 

- Cuidado com o que filha? 

- Ela sempre namorou homem, quero ir no tempo dela. 

- Se eu te conheço, o tempo dela significa “ estou com medo de tudo e todos e travei” 

- Talvez?!

- Para de ser boba Flávia, mete o pé cara, ela te procurou, então imagino que ela esteja bem certa do que deseja. Caraca, olha a hora, preciso pegar o metro agora. Vou perder o onibus no terminal. Merda. 

- Ana Lu, eu to com a moto ai, te levo.

- Não Flávia, você mora na rua de baixo, não vou te deslocar até la. 

- Cara, de moto você chega até mais cedo. Vamos. 

- Não vai te incomodar, atrapalhar? 

- Cara, você já assinou tanta lista minha, que eu estou te devendo ainda. Vem, moto está aqui na frente - descemos o prédio da faculdade, dando risada, conversando sobre a aula, coisas simples. Andamos uns 50 metros até minha moto. Ela é velhinha, mas salva a guerra. Entreguei um capacete pra ela,  coloquei o meu, montei, ela montou e saímos. Claro que não é meu caminho, mas não me custa nada levar a Ana Lu pra casa, sendo que ela sempre quebra meu galho. 

           Sai da rua da faculdade, contornei o quarteirão e peguei a rua da Consolação subindo. Fui seguindo o trânsito em direção a avenida Pacaembu. Não sou de dirigir de modo inseguro, pelo contrário, mas como o trânsito das 23h estava bem sutil, fui dando uma acelerada. Quando passei pela avenida Pompéia, percebi uma moto com duas pessoas atrás de mim. Primeiro pensamento é tomar  cuidado para não ser assaltada. Mantive meu caminho, olhando para o retrovisor, quando virei a direita a moto virou também, mantive reto para confirmar, a moto manteve, mais a frente em uma rua nada a ver virei a esquerda, a moto virou também. Confirmado, estão me seguindo. Mas o que eu faço? Estou com a Ana Lu e desarmada. 

A Ana Lu atrás de mim, não estava percebendo nada, nem falou nada. Fui andando com a moto por grandes avenidas, tentando despistar ou pelo menos ter espaço para fugir. À minha frente, vi dois postos de gasolina de esquina, um de frente para outro. Um bom espaço, dá para fugir se precisar. 

- Ana Lu! - estava distraída - Ana Lu!!

- Oi. 

- Vou encostar, você vai direto pra conveniência e fica lá. 

- Que?

- Quando eu parar, você vai correndo pra dentro da conveniência. Só faz o que estou mandando. 

- Mas…

- Ana Lu! - falei ríspida, enquanto embicou a moto no posto de gasolina. A moto atrás embicou também no posto. Dei uma olhada geral no ambiente, não teria muito pra onde eu ir, mas a Ana Lu, conseguiria se proteger na conveniência. É o que eu preciso. Embiquei a moto na frente da conveniência  - Desce, vai! - ela bem esperta não perguntou nada, desceu correndo e entrou na lojinha. Eu fiquei na moto, descendo com calma como se fosse entrar na conveniência também. A outra moto parou exatamente ao meu lado.

O homem da garupa abriu o capacete, coisa muito rápida e falou: 

- “Das Letra mandou para, pega teu rumo e fica pianinho” - o cara baixou o capacete de novo, encostou no da frente e ele saiu acelerado com a moto. Ah, era o que eu precisava a essa altura do campeonato, ser ameaçada por vagabundo. Não dou conta não. Mesmo se não fosse pessoal, se tornaria pessoal agora. 

Entrei na conveniência procurando a Ana Lu, ela estava assustada, olhando para fora de trás de uma pilha de cervejas. 

- Vem, vamos embora. 

- O que foi isso? Quem eram eles? 

- Estavam perdidos, pediram informação. 

- Flávia!

- É sério, dois sem noção perdidos. Vamos embora - ela saiu de trás das cervejas meio cabreira, assustada, mas voltou comigo pra moto e montou. Não demorou mais de 7 minutos e já estávamos na porta da casa dela. Ela desceu, mas eu desci junto. A moto dos dois zé não acompanharam a gente, mas eu sairia no braço para defender a Ana Lu nesse contexto. 

- Não quer ficar aqui, achei aqueles caras muito estranhos. 

- Não, Ana Lu, de boa. Entra, não fica na rua. 

- Então me avisa quando chegar? 

- Claro, aviso sim. Fica tranquila que está tudo bem - ela se despediu de mim e entrou em casa, eu não queria surtar na frente dela, mas que porr* foi essa ameaça? Só me mostra que é verdade e eu estou no caminho certo. Voltei pra casa atenta, olhando pelos lados, pensando no caso. Agora não posso parar, não vou ser ameaçada por vagabundo e cair nisso. 

Cheguei em casa já era quase meia noite, não fiz muito barulho, a Beatriz já deve estar no milésimo sono. Coloquei a mochila no sofá e fui direto para a cozinha. Como sempre e com todo o carinho dela, tinha um café passado, coisa que acho lindo nela. E tinha um pedaço de empadão em cima da bancada, com um recadinho “ É simples, mas sei que você não jantou. Aproveita! Adoro você”. Quase derreti, nem preciso falar que fiquei sorrindo bobo pela cozinha. 

Deixei o empadão coberto na mesa, peguei uma toalha e uma  muda de roupa na lavanderia e fui tomar um banho. Por mais que eu queira anular, foi uma ameaça direta, agora vou andar sempre armada, que é algo que não gosto. Vou ter que ficar mais atenta ainda, e cara, se eu tinha raiva dessa garota, agora eu tenho mais ainda, eu vou achar no que ela está enfiada. Esse caso é quase que pessoal agora. 

Sai do banho, um pouco mais relaxada, mentira, ainda bem tensa, no máximo limpa. Fiz um coque no meu cabelo, bermuda larga e um top, como é bom estar em casa, vestida com roupas confortáveis. Fui até a lavanderia, estendi minha toalha e quando voltei para a cozinha, que visão senhoras. 

A Bia estava em pé na micro cozinha, linda, seu cabelo curtinho estava com a franja de lado e  sabe aquelas camisolas de guerra? Uma camisola bem soltinha, branca de cetim, com flores estampadas, um decote V maravilhoso. A cara da Bia. Eu realmente não poderia imaginar ela com uma lingerie transparente. Eu parei por uns segundos ainda na lavanderia e admirei ela, estava linda, gostosa, sexy, perfeita. A expressão dela era de desejo, talvez um pouco de luxúria. Desejei voltar no tempo  e estar com uma roupa melhor, estou com aquela bermuda conforto, de ficar em casa, a pior roupa para uma situação dessa. 

Acho que devo ter respondido com a mesma expressão de desejo, porque ela sorriu firme, consciente. Fui andando até o outro lado da cozinha, onde la estava. Segurei com as duas mãos seu rosto, e aproximei nossas bocas. Primeiro foi só um encaixe longo, mas quando o rosto lateralizou, pedi espaço. Minha mão foi em sua nuca, firme, coordenando os movimentos. Encontrei a língua dela, quente, deliciosa e que sabe o que quer. Até esse momento por mais que meu desejo estivesse gigante, eu estava menstalmente centrada em um beijo, um amasso gostoso. 

A Bia se afastou do beijo e veio direto no meu pescoço, com direção certa. Primeiro deu uns beijinhos suaves, provocativos, depois começou a morder, enquanto uma das mãos, subia pela minha cintura, arranhando a pele direto. Nesse momento o meu carinho e cuidado não estavam mais mandando não, eu queria ela. Com minhas suas mãos segurei sua cintura e apertei dela, não tão delicado, contra a parede. Ao encostar na parede, soltou um gemido. Minha mao voltou para sua nuca, onde lentamente passei meus dedos por seus cabelos curtos, mas conseguindo controle de sua cabeça, dessa vez eu lateralizei seu pescoco e devagar, passei a lingua da base até sua orelha, onde mordi com certa força. 

Voltei para os seus lábios, buscando um beijo, enquanto minha mao esquerda foi na perna dela, subindo pela coxa, com o pano da camisola passando pela minha pele, até encontrar o glúteo, que apertei com força, enchendo a mao. Se é grande e avantajado, vou apertar. Com cuidado e as duas mãos na cintura, puxei a Bia, que com sua ajuda e um pulinho se prendeu no meu colo. Continuou beijando meu pescoço enquanto andávamos para o quarto. 

Com ela no colo acendi a luz, pois sei que a Bia não gosta de escuro. Dei mais uns passos e tombei ela na cama. Com meus braço apoiados ao lado dela olhei em seus olhos, fundo, lindos, como se eu perguntasse tem certeza ou quer mesmo? Não precisei de verbalização da resposta, ela me puxou para mais um beijo. Nos soltamos e eu desci no seu corpo, até a ponta da perna, e voltei subindo com beijinhos e mordidas por toda a perna, levantei a ponta da camisola e beijei até a raiz da virilha. 

Levantei mais um pouco, expondo seu abdome gordinho e maravilhoso. Fui enchendo a barriga dela de beijinhos e mordidas, e a Bia ia respondendo com a contração do corpo, passando a perna na minha, acariciando meus braços. Sem contar sua expressão de vontade, de excitada. Tentei subir um pouco mais a camisola, mas acabamos tirando. Aproveitei e tirei minha bermuda, mas por baixo eu estava com uma calcinha conforto. Já a Bia..   ah, a Bia veio pra guerra. 

Com muita admiração e cuidado, carinho, coloquei a mão em cima dos dois seios - Que sutiã lindo meu amor! - ela sorriu, um pouco envergonhada. Abaixei as alças, olhando pra ela, olhando fundo, firme, desejando, querendo. Abri o feixe e tirei o sutiã dela. Ver seus seios molhou meu baixo ventre de uma forma absurda. Eu queria mostrar de alguma forma o quanto gosto da Bia, o quanto ela é linda, desejada. Então  olhando para ela, apertei seus dois seios, ao mesmo tempo, não apertei forte para machucar, mas firme para que sentisse minha presença - Deliciosa! - Ela abriu um sorriso lindo, tão satisfatório.

Desci para o direito e meti a boca, o bico estava contraindo levemente, mas quando apertei com os dentes, contraiu forte. Continuei apertando o esquerdo, às vezes beliscando, as vezes massageando, enquanto ch*pava o direito, com força  e com carinho. A Bia respondia a cada mordida, a cada ação com gemidinhos maravilhosos, que estavam me deixando mais excitada. 

- Você é linda - falei ao pé do seu ouvido - Adoro você - mais um beijinho  - Gostosa! Vira de costas, quero ver você. Delícia! - Nessa hora não olhei em seu rosto, mas tenho certeza que estava vermelho, envergonhada, como sempre. Ela virou o corpo e eu fiquei mais encantada ainda. A calcinha rosa claro estava bem colocada, se é que me entendem. Minha mao coçou, em uma situação habitual eu daria um tapa, para arder, deixar vermelho e depois encher de beijos em cima. Mas não sei a que ponto posso fazer isso em uma vítima de violência, então pulei o tapa, mas os beijinhos não. 

Fui da base da coxa, subindo, dando pequenas bitoquinhas, mordidas. Eu estava completamente molhada e a cada beijinho que ia dando na Bia ela respondia com contração ou com gemidos. Tirei a calcinha dela com certo cuidado, mas enchendo ela de toques. Deu para perceber o quanto ela estava molhada também. Arranhei suas costas, sem machucar, mas arrancando mais uns gemidos. 

- Vira! Quero olhar você - tirei minha calcinha confortável e meu top, eu estava absurdamente lubrificada e excitada. Puxei a perna dela de modo a deixar su coxa contraída, mais durinha, e encaixei meu sex*. Só o contato com a pele dela já me roubou um gemido. A Bia foi automática no meu seio e começou a ch*par. Com a outra mão apoiou  na minha cintura, ajudando na movimentação. 

- Isso Flavinha, se esfrega pra mim - ela falando, me estimulando com a mao estava me deixando cada vez mais molhada e excitada. Comecei a gem*r no simples vai e vem na sua pele, com um tesão absurdo - Vem amor, gostosa, continua se esfregando. Adoro você molhadinha assim - eu iria goz*r so nesse esfrega esfrega, mas não é isso que quero. Quero a Bia na minha mao. 

Com uma certa dificuldade me frustei e parei de me esfregar nela. Desci minha mao, passando por cima dela, isso por si já causou uma contração no corpo dela. Subi a mao e desci de novo. Com cuidado dei um tapinha em cima. Mais um gemido gostoso. Dessa vez desci a mao passando um dedo dentro, explorando. Voltei a mao, mas não tirei o dedo, passei por dentro dos grandes labios, depois nos pequenos labios, sempre olhando para Beatriz que estava com os olhos fechados, pescoco esticado, apreciando. 

Passei o dedo pela entrada vagin*l, com calma, explorando, sentindo - Eu quero! - foi o que ela falou quando forcei um pouco a entradinha. 

- Quer o que?

- Entra! - continuei forçando a entradinha, só massageando fora. 

- Não entendi

- Me come! - Entrei dois dedos e eu soltei um gemido, que deliciosa. Com certa força, sai e entrei de novo, sai e entrei. A Bia respondeu gem*ndo - Mete forte - entrei de novo, devagar e forte, forcei com a perna para ser mais fundo, sai novamente e entrei empurrando com a perna. Diversas vezes, fundo, sentindo o colo na ponta dos dedos. E vendo, sentindo ela cada vez mais excitada, sem pensar, cai de boca. Deixei os dois dedos dentro dela mexendo e fui direto ao clitoris, duro, entumescido, rigido, excitado. Lingua para cima de para baixo suave, só provocando mais e os dedos mexendo dentro. Encontrei um ponto de maior sensibilidade e dei uma maior atenção. Suguei forte e depois fiquei com a ponta rigida da lingua estimulando, forçando. 

Cada gemido da Beatriz me fazia querer meter mais, ch*par mais, eu estava goz*ndo junto com ela - Não pára Flavinha, por favor - continuei - Tá vindo amor , eu quero - não conseguia responder por estar com a boca cheia - mete forte, mete! - larguei o serviço labial e voltei a dedicação exclusiva no entra e sai. Fui acelerando aos poucos, sentindo seus limites e quando estava quase quase, larguei o entra e sai e fui massagear o clitoris. Firme, rapido, forte, enquanto apertava com intensidade seu peito - Não para amor, não pára. Ah, Ah, Ahhhhhhhhh. 

Quando a Beatriz gritou eu gritei junto. Peguei a mao dela e coloquei em mim - Sente o que você faz comigo - Ela com a respiração acelerada, quase sem entender, passou o dedo em mim e sentiu. 

- Você…?

- Junto com você! - Deitei em cima dela e juntei nossos lábios. Sua pele estava fervendo, quente. Seu rosto vermelho. A respiração ofegante, tentando se acalmar. Um sorriso lindo no rosto.  Tombei para o lado, me acalmando também e puxei ela para cima do meu corpo - Você é perfeita Bia. Gosto tanto de você - deu um beijo em seu cabelo e fiz um cafuné no couro cabeludo. Por alguns segundos, ficamos em silêncio, cada uma em seu pensamento, respirando ofegante e normalizando aos poucos. Dei uns beijinhos em sua cabeça, chamando atenção - Tudo bem?  

- Sim - respondeu sorrindo - Obrigada. 

- Linda, não tem que agradecer nada, somos um casal agora, vamos juntas. 

- Não, não pelo sex*, pela forma como me tratou. 

- Amor, Bi, não fiz nada. Você é meu amorzinho, tenho que cuidar - ela começou a contrair os olhos e a chorar, um choro tentando se segurar, mas não conseguindo. Abracei ela mais forte e deixei ela soltar o que estava machucando sua alma - Solta amor, chora. 

Não sei quanto tempo ficamos ali, ela chorou de soluçar, quase engasgou. Não levantei pra pegar água, fiquei ali do lado dela o tempo que a Bia precisou, fazendo carinho nela. Aos pouquinhos ela foi se acalmando, respirando com mais calma, voltando ao normal. 

- Quer uma água? 

- Não, só quero ficar aqui com você. 

- Tudo bem amor, eu não vou a lugar nenhum. Tá bem?

- Obrigada pelo jeito como cuidou de mim, nunca tive isso. Acho que pela primeira vez fiz amor e não sex*!  - Eu abri um sorrisão, encantada em poder proporcionar amor, cuidado, proteção, para uma pessoa que é linda, que já sofreu muito, que precisa desse amor e cuidado. Uma pessoa que gosto mais e mais a cada dia. 


          

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 60 - Capitulo 60:
Mmila
Mmila

Em: 07/10/2024

Parabéns autora, que capítulo delicado com a Flávia e Bia.

Carinho merecido.

Lá vem a Mayra querendo passar o caminhão dela encima da Flávia.

Todo cuidado é pouco agora.

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jake
jake

Em: 07/10/2024

Amo a Bia enfim foi linda a primeira vez delas ...

Eita que a Mayara sabe que a Fla está na cola dela ... cuidado Flavinha.... Parabéns Naty pelo delicioso cap . Obrigada por nós presentear com a sua escrita... Felicidades

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