Amada Amanda por thays_
Capitulo 18
Saímos da festa por volta das duas da manhã, pedimos um Uber e foi difícil conseguirmos manter nossa compostura no banco de trás daquele carro. Amanda me beijava de uma forma muito gostosa, sua mão discretamente apertando o volume em minha calça para que o motorista não percebesse nada. Eu adorava aquela sensação de perigo. Parecia que aumentava ainda mais meu tesão.
Eu não conseguia nem falar nada, nem formular frase alguma em minha mente, meus pensamentos estavam desconexos, estava apenas imersa naquela sensação deliciosa que Amanda me causava.
- Queria abrir essa sua calça aqui mesmo e rebol*r bem gostoso no seu colo... – Ela disse com uma voz rouca em meu ouvido.
Deixei escapar um gemido.
- Shhh. – Pediu pra eu ficar quieta. Olhei pelo retrovisor e o motorista estava super concentrado em sua corrida ou simplesmente ignorava nossa movimentação. Tocava algum sertanejo universitário na rádio. Ele tamborilava com os dedos no volante. Devia ter por volta dos 40 anos. Talvez estivesse acostumado com aquilo.
Estávamos já perto da minha casa, só mais algumas quadras.
Quando o carro parou, descemos rindo de mãos dadas. Eu tentava abrir o portão com a chave, Amanda por trás de mim, beijando meu pescoço, suas mãos por todo meu corpo. Ouvimos os cachorros latindo loucamente do lado de dentro, já percebendo nossa chegada. Finalmente abri o portão e entramos, mas ainda havia mais outra porta pra ser aberta. Aqueles segundos pareceram que demoraram uma eternidade e tudo parece que fica mais difícil quando estamos com pressa.
Os cachorros saíram alucinados pela porta, dando voltas e latindo ao nosso redor, Tunico já estava com seu patinho na boca, esfregando ele em nossas pernas, querendo brincar. Amanda que já estava super ambientada com os dois, fez festa pra eles, jogando o brinquedo no meio do quintal. Ele saiu correndo, apertando e chacoalhando o bichinho. Mel era um pouco mais calma, ficou apenas abanando o rabo e pedindo carinho.
- Eles são muito lindos, Duda.
- São meus companheiros pra todas as horas.
Eles fizeram xixi e logo entraram, pulando no sofá e se alinhando um no outro. Era sempre assim, faziam o maior escarcéu quando eu chegava e depois se acalmavam.
- Você quer beber ou comer alguma coisa? – Perguntei pra ela, puxando-a pela mão até o quarto.
- Só se for você...
Abrimos a porta do quarto rindo e eu a empurrei para a cama.
- Você sempre arranja uma forma de inverter a situação... – Disse. – Mas dessa vez eu não vou deixar...
- Ah, não?
- Não...
- Nem se eu quisesse muito? – Ela perguntou abrindo botão por botão da minha camisa de uma maneira que me deixou paralisada. Deixei-me ser despida por ela e logo meus seios já estavam em sua boca. Segurei sua cabeça contra mim e a minha tombou para trás com meu mamilo em sua boca, alternando os estímulos, ch*pando, lambendo, mordiscando de leve, ora forte, ora fraco. Suas mãos seguravam meus seios, massageando-os de uma maneira muito gostosa, ora um mamilo, depois outro.
Ela desceu beijando minha barriga e abriu o zíper de minha calça, descendo ela pelas minhas pernas. Eu tirei meus sapatos, as meias. Ela desceu minha boxer, tirando meu strapon. Olhou em meus olhos segurando-o forte, descendo e subindo sua mão pela minha extensão imaginária. Sua outra mão deslizou por entre minhas pernas, em meu meio. Ela gem*u ao constatar o quanto eu estava molhada. E naquele momento só desejava sentir a boca dela me percorrendo, me lambendo inteira. Me fazendo inteiramente dela...
Duda, foco. Foco no que você tinha planejado.
E ela continuou agora indo um pouco mais além, passando os dedos suavemente pela minha entrada, fazendo-me estremecer. Quase desejei que ela fosse um pouco mais atrevida. Aquilo era loucura. Logo eu. Que jurei que nunca ia permitir algo desse tipo com ninguém. Que nunca ia deixar ninguém encostar em mim...
Seus dedos subiam e desciam em meu meio... deslizando fácil... fácil... ela então abocanhou meu pau e achei adorável o fato dela não se importar em entrar naquelas fantasias comigo, nem me achava estranha por delirar de tesão com ela ch*pando um pedaço de silicone. Mas na verdade não era só aquilo... Era tudo que vinha com aquilo. Era a forma como ela olhava em meus olhos, a forma como gemia, a forma como fazia com que eu me sentisse desejada. E ela nunca tinha me questionado nada sobre aquilo. Ela apenas entrava na onda comigo. E eu adorava.
Ela me puxou, me encaixando entre suas pernas, nossas bocas se encontraram de forma quente, lasciva, apaixonada. Suas mãos desceram minha cinta pela cintura, tirando-a de mim sem nem me perguntar (e naquela altura eu não ia me opor a nada que ela fizesse), deixando-me completamente nua em sua frente. Ali eu soube que não daria pra voltar atrás. Na verdade, eu não conseguiria. Ela ainda estava com seu vestido preto, absurdamente linda. Eu senti suas mãos em minhas coxas, me puxando cada vez mais pra perto dela e quando menos percebi estava sentada em seu colo.
Minha consciência tentava me fazer voltar, mas no fundo, bem no fundo, eu queria. Eu sentia ela dura contra mim e o beijo foi ficando cada vez mais quente. Segurei-a, puxando seu sex* para cima de uma forma que pudesse me esfregar nela, assim, daquele jeito. Meus lábios a beijando... tanto os de cima, quanto os de baixo. Lambuzando-a inteira com minha excitação. Ela segurou em minha bunda, me puxando pra ela, movendo meu corpo em sua direção. Eu gemia baixinho em seu colo, sem forças, toda mole em seu colo, dominada pelo desejo.
- Gostosa... deliciosa... – Ela dizia em meio a beijos
Ela deitou pra trás na cama e eu deitei junto com ela. Ela me rolou para o lado e depois disso senti o peso de seu corpo por cima do meu. Ela beijou meu corpo inteiro, lambeu cada pedaço de minha pele, me enchendo de suaves mordidas que só me deixavam com mais urgência de senti-la entre minhas pernas. Ajoelhou-se no chão do quarto, na beirada da cama e me puxou pelas coxas com certa agressividade.
Eu precisava tanto daquilo, mas tanto... Gemi alto quando ela me encaixou em sua boca. Ela começou a me lamber, ch*par, debaixo da pra cima, de cima pra baixo e depois de novo e de novo. Sua língua me penetrava, depois subia até meu clit*ris, ch*pando, lambendo, depois alternando. Eram tantas sensações ao mesmo tempo. Segurei o lençol da cama com as duas mãos, as pernas abertas.
- Você é deliciosa... – Ela sussurrou. – Amo seu gosto, seu cheiro... Amo tudo em você...
E depois dessa frase eu vim, gem*ndo alto, toda solta, leve... toda dela.
Eu a puxei pra perto, precisava dela perto, bem perto. Ela deitou por cima de mim, beijando minha boca, um beijo molhado, apaixonado, safado…
E continuamos nos amando até quase o nascer do dia.
Acordei próximo ao meio-dia na manhã seguinte. Minha cabeça doía. Acho que não tinha mais idade pra beber e nem dormir tão tarde. Quando tinha meus 20 anos, saía virada da balada e ia pro trabalho e nada acontecia. Mas agora...
Estiquei meu braço, procurando Amanda na cama, mas ela não estava. Levantei ainda nua, vi nossas roupas espalhadas pelo chão do quarto. Cocei meu olho e me levantei, fui até o banheiro e quando estava escovando os dentes ouvi Amanda se aproximar. Senti um tapa estalado em minha bunda e ri. Seus braços envolveram meu corpo de forma carinhosa, ela beijou minhas costas, minha nuca.
Eu enxaguei a boca e me virei em direção a ela, envolvendo-a em meus braços. Seu beijo tinha gosto de café. Ela usava uma cueca minha do bob esponja. Eu olhei pra baixo e sorri descendo as mãos até sua bunda e a trazendo ainda mais pra perto.
- Desculpe por isso...
- Fica a vontade.
Ela beijou meu rosto, beijou minha testa.
- Dormiu bem? – Ela perguntou.
- Eu apaguei...
- Eu também. Eu acordei com os cachorros latindo e fui ver o que era.
- Nossa, que mãe desnaturada que eu sou, eu não ouvi nada.
- Aí eu soltei eles, tudo bem?
- Claro. O que quer fazer hoje? – Perguntei.
- Sinceramente?
- Hum
- Nada. Queria só ficar assim com você. – Ela disse me olhando, tinha um sorriso leve nos lábios. Parecia feliz. - Posso cozinhar pra você, a gente pode ver um filme, sei lá. O que acha?
- Perfeito.
E aquele dia transcorreu de forma gostosa e calma, assim como a semana seguinte. Sai com o Rafa no meio da semana para jogarmos futebol. Atualizei ele sobre os últimos acontecimentos. Ele estava muito feliz por nossa relação ter evoluído tanto em tão pouco tempo.
O dia do aniversário de falecimento de Karen estava chegando. Eu comprei algumas flores e levei para ela no cemitério. Vi que seu túmulo estava abandonado. Cresciam algumas ervas daninhas pelo meio do cimento. Acho que nem a família mais ia ali. Pra mim realmente eram só os restos mortais dela, mas de alguma forma era como se fosse a última ligação em matéria com ela. Fiz minhas orações de forma silenciosa e fui para o trabalho.
Naquela mesma noite fiquei de buscar Amanda na universidade. O assunto Guilherme parecia que tinha se tornado um tabu, pois ela não me falava nada do que acontecia na faculdade. Talvez não quisesse me aborrecer, talvez tivesse medo da minha reação. Eu sabia que não era a pessoa mais calma do mundo…
Eu que já tinha visto ele de longe, o reconheci reunido com mais alguns garotos na saída. Estavam fumando. Aproximei-me apenas para sondar o assunto.
- Aquela bicha me paga. Hoje vou pegar ele na porr*da. - Ele cuspiu as palavras de forma agressiva.
- Cara, não faz isso. Não tem nada a ver. Nem sei o que você tá fazendo aqui. Se algum professor ver você, você tá fodido – Seu irmão tentou impedi-lo.
- Eu tô suspenso. Ele me denunciou, cara. Culpa daquela sua namoradinha também. Ou melhor, daquele cara que se veste de mulher.
A confusão parecia que me perseguia. Eu não ia simplesmente ouvir aquilo tudo e ficar na minha. Jamais.
- Cara, essa história já deu. Que merd*. Só sabe falar nisso. Você parece que tem uma fixação por essa menina. Deixa ela viver a vida dela, porr*. Ou assume de vez que você é bicha também, merd*. Só sabe falar do mesmo assunto.
- Olha, lá vem os dois. - Guilherme viu Amanda, Diego e Helena saindo pelos portões.
Hélio segurou o irmão , mas ele começou a caminhar em direção a eles. Eu o alcancei e entrei em sua frente.
- Algum problema? – Perguntei.
- Sai da frente.
Segurei seus ombros.
- Não pense em levantar um só dedo contra Amanda e Diego.
- E quem você pensa que é pra me dizer o que devo fazer ou não?
Percebi que as pessoas em volta começaram a se amontoar em nossa volta, todos curiosos.
- Ela é minha namorada e Diego é meu amigo.
Ele deu uma risada debochada.
- Nunca vi sapatao gostar de pau. Essa é a nova. Ele deve ter te dado uma bela comida pra você estar defendendo ele assim...
- Engraçado que ela nem precisa de um pau pra dar prazer a uma mulher. Já você não deve nem saber o que fazer com o seu.
Ouvimos a risada alta das pessoas em volta. Ele se sentiu ofendido, olhando em volta envergonhado, estava furioso.
- É melhor você calar a boca se não quiser que eu arrebente sua cara, sua sapatão ridícula. Se você se veste igual homem, tem que tomar porr*da igual homem.
- Vem, é só vir. - Abri os braços em sua direção, olhando em seus olhos. Eu poderia tomar vários tapas, poderia. Ele era maior que eu, era. Mas eu não ia fugir.
Vi Heitor e os amigos segurando Guilherme.
- Deixa disso, você tá louco bater na mina.
- Arregou? Não é homem o suficiente? – Provoquei, tomada pela fúria. – Tá com medo?
Seus olhos estavam vermelhos de raiva, ele veio na minha direção como uma bala e me empurrou. Grudamos um no outro, ele me deu uma cabeçada e confesso que não estava esperando por aquilo, fiquei um pouco zonza pela dor e me afastei.
- Não mexe com quem tá quieto. – Ele vociferou. Fui pra cima dele, ele se defendeu, me empurrou, eu fui para o chão. Ele estava de punhos cerrados me olhando. – Fica na sua, sua maria macho.
Levantei e fui em sua direção correndo. Ficamos ali grudados, um tentando acertar o outro, eu dei uma joelhada em seu saco, ele se abaixou com dor e caiu no chão. Ouvimos risadas em volta de nós.
Tudo aconteceu tão rápido. De repente Amanda e Diego já estavam em minha frente.
Amanda estava possessa, ela me empurrou. Havia algo diferente em seus olhos.
Decepção.
- Eu te falei pra não arrumar briga, Duda! Eu não acredito!
- Amanda... – Eu tentei me aproximar.
- Não encosta em mim! – Ela disse séria. – Eu te pedi mais de uma vez... eu não acredito... simplesmente não acredito... você não respeita meus sentimentos... não respeita o que eu te peço...
Ela então saiu andando pela rua e eu fui atrás dela. Quase fomos atropeladas por um carro. Depois paramos na outra calçada.
- Amanda... por favor... eu estava te defendendo.
- Chega, Duda. Chega. Me deixa sozinha.
- Deixa eu te levar em casa.
- Não. Eu vou de metrô. Você vai direto pra sua casa. Eu não tô com cabeça pra falar com você hoje.
- Amanda...
Ela parou e me olhou.
- Duda, eu cresci num lar extremamente violento. Eu não quero estar com alguém igual ao meu pai. Você acha que se sair batendo as pessoas por aí vai mudar a forma delas de pensar?
Eu fiquei em silêncio com aquela constatação. Ela limpou minha testa, percebi que meu supercílio estava sangrando.
- Meu pai me batia todo dia pra eu virar homem, tentando me corrigir. Você acha que mudou alguma coisa? Só me deixou mais fodida da cabeça. A violência não muda ninguém!
- Você me agradeceu por ter te defendido aquele dia...
- Eu retiro o que eu disse. Eu não quero você se envolvendo em brigas por minha causa. Eu não quero uma pessoa violenta do meu lado. Eu estou cansada disso, dessas suas mudanças de humor, de você não conseguir se controlar... Sabe o que eu sinto? Eu tenho medo de você quando você está assim!
- Eu sou tomada por uma fúria... é mais forte do que eu.
- Se vira! Toma um calmante. Faz terapia. Faz yoga. Qualquer coisa. Eu to te falando, eu não quero uma pessoa assim do meu lado. Eu não vou repetir os mesmos erros da minha mãe. - Ela olhou bem no fundo de meus olhos e disse séria, como nunca a tinha visto antes - Ou você muda ou acabou.
Eu fiquei paralisada na calçada vendo Amanda se afastar. Helena olhou para mim e depois a vi indo atrás da amiga.
- Eu vou conversar com ela... – Diego disse, antes de também ir atrás de Amanda.
Fiquei ali paralisada na calçada. Limpei meu rosto que ainda sangrava. Senti dois braços fortes me segurando de forma firme e fui levada por dois policiais até uma viatura.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Marta Andrade dos Santos
Em: 13/04/2023
Ferrou Amanda tem razão.
Ainda foi presa que cagada viu.
thays_
Em: 15/04/2023
Autora da história
Vamos ver agora como a Amanda vai reagir a isso tudo!
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Billie Ramone
Em: 13/04/2023
Nem passo pano pra Duda, já faço a faxina inteira.
thays_
Em: 15/04/2023
Autora da história
kkkkkk boa Billie!
Não vai postar mais nenhuma história sua?
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Lea
Em: 13/04/2023
Às vezes é difícil ter autocontrole diante de,alguém derespeitando uma pessoa que você gosta.
Maria Eduarda precisa urgentemente fazer terapia,ou vai perder a namorada!
thays_
Em: 15/04/2023
Autora da história
Realmente é muito difícil ter autocontrole! Vamos ver como vão ficar as coisas entre Amanda e ela depois disso tudo...
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