Amada Amanda por thays_
Capitulo 17
Os dias e as semanas foram passando de forma leve e gostosa. Naquela noite era aniversário de Diego e ele tinha convidado algumas pessoas para beber alguma coisa em sua pequena casa que dividia com mais três amigos, todos universitários. Já passava das nove quando Amanda e eu descemos de um Uber em frente a uma casa térrea da qual já soava uma música alta da Lady Gaga. Nada melhor do que esse hino para nossa chegada.
Ela já tinha avisado Helena que estávamos quase chegando. Amanda me puxou pela gola da camisa social preta que eu usava. Abriu três botões e beijou meus lábios. Eu adorava quando ela fazia isso.
- Acha que estou ok? – Perguntei pra ela olhando para minha roupa antes de entrarmos. Eu usava uma calça cáqui e um par de sapatos novos. Meus cabelos estavam recém cortados, penteados para trás, com as laterais raspadas. Perfume 212. Ela olhou em volta como se conferindo que não tivesse ninguém nos vendo e de forma atrevida segurou o volume quase imperceptível do meu strapon dentro da minha calça, prensando-me contra o portão da casa, beijando minha boca de forma quente, causando arrepios por meu corpo inteiro.
- Está perfeita. – Ela sussurrou.
Nós estávamos adorando essa história de brincarmos com nossas fantasias nos lugares mais inusitados. Seus lábios estavam pintados de vermelho, usava uma maquiagem esfumada nos olhos. Seus cabelos estavam soltos. Amanda conseguia mesclar entre estilos de uma forma muito fluida e natural e eu adorava cada nuance de sua personalidade. Usava um vestido preto, solto, um pouco acima de suas coxas. Suas costas estavam desnudas e ele fechava na nuca. Sei que pareceria indecência da minha parte, mas desde que a vi com aquele vestido, não via a hora de chegarmos em casa para eu poder arrancar ele.
Nos assustamos com o portão sendo aberto e uma Helena nos pegou se beijando.
- Olha só quem chegou... – Helena disse super empolgada ao ver a amiga e pareceu nem se importar com nossa pegação. – Tá gatíssima e poderosa, Mandy.
Abraçaram-se ainda empolgadas.
- Comprei na Shein, gostou? – Amanda revelou à amiga, exibindo a própria roupa. A amiga concordou, animada. Helena também me abraçou, super carinhosa. Seu cabelo era curto e armado, ela era gordinha, estilosa e usava uma calça de cintura alta e um cropped preto.
Nós entramos.
Tinham algumas pessoas do lado de fora, fumando cigarro e otras cositas mas. Entramos pela porta da sala, Helena nos guiando pela penumbra. Havia algumas luzes coloridas iluminando o ambiente. Amanda se animou com a música que ainda tocava da Lady Gaga. Ela tinha me dito que eram apenas poucas pessoas, que seria uma reunião mais “intimista”, mas a casa estava abarrotada de gente. Segurei-a pela cintura enquanto caminhávamos no meio das pessoas.
Ouvia-se o coro cantando:
I'm beautiful in my way
'Cause God makes no mistakes
I'm on the right track, baby
I was born this way
Helena nos levou até Diego que também ficou super animado com nossa presença. Ele usava uma camiseta de tela transparente e percebi que tinha piercing nos mamilos. Já estava um pouco bêbado e cercado por homens fortes e altos, pareciam todos gays. Percebi que eles me olharam de uma forma curiosa, acho que talvez intrigados pela minha aparência andrógina naquela noite. Eu apenas ignorei e continuei grudada em minha garota que, diga-se de passagem, era a mulher mais bonita daquela festa inteira.
Logo nós nos dispersamos e começamos a dançar depois de uma dose de tequila para dar uma calibrada. Nunca tinha visto tantos homens se beijando em volta de mim na vida, uma pegação geral.
- Um lance intimista, né? – Brinquei no ouvido de Amanda, abraçando ela por trás. Ela se virou em minha direção, beijando meus lábios e sorrindo.
- Bom que posso te tocar sem ninguém ver... – Senti sua mão deslizando de forma discreta até o volume em minha calça. Olhou em meus olhos analisando minha reação que foi de puro prazer. Ela sabia o que aquilo me causava em mim, sabia o quanto aquilo mexia comigo de uma forma que eu jamais saberia explicar. - Só tenho que tomar cuidado com você aqui. – Ela disse agora comportada com as mãos em minha cintura.
- Por quê?
- Porque digamos que eu seja um pouco ciumenta.
- Ah é? – Sorri com essa informação, achando aquilo uma graça. Beijei seus lábios. – Mas só tem homem aqui.
- Mas eles estão achando que você é um deles e estão te comendo com os olhos.
- Só você que eu deixo fazer isso... – Disse em seu ouvido a provocando, inebriada por sua beleza, seu perfume.
- Não me provoca desse jeito...
- Por quê?
Ela sorriu e abaixou os olhos.
- Você sabe que eu não quero te comer só com os olhos... Como foi mesmo que você disse aquele dia pra mim? – Perguntou em meu ouvido com aquela voz rouca que arrepiava meu corpo inteiro: - Quero te comer por horas e horas sem parar...
Ter aquela conversa no meio daquela festa me deixava com um pouco mais de coragem do que eu geralmente tinha entre quatro paredes. Ou talvez o álcool em meu sangue estivesse me deixando um pouco mais solta do que o normal. Tomamos mais algumas doses de tequila e voltamos a nos beijar ao som da música. Ela dançava de uma forma absurdamente sensual em minha frente, roçando seu corpo no meu, com os braços para cima. Roçando aquele monumento de bunda em meu quadril, me provocando. Deixando-me com vontade de só levantar aquele vestido e afastar a calcinha dela...
Ela se virou pra mim, os beijos volumosos, quentes, sua mão boba me apertando, segurando, provocando. Havia uma atmosfera muito sexy no ar. E então começou a tocar uma música do Avicii que eu simplesmente amava.
I don't know just how it happened
I let down my guard
Swore I'd never fall in love again
But I fell hard
- Eu não sei exatamente como isso aconteceu... Eu baixei minha guarda... Jurei que nunca mais ia me apaixonar de novo... mas me apaixonei perdidamente... – Disse em seu ouvido, traduzindo a letra da música. Não tenho certeza se ela ouviu o que eu disse, mas eu não repeti. Ela segurou meu rosto, buscando meus lábios de uma forma que tive certeza de que ouviu. Seu beijo era muito mais emocionado agora.
- Vem comigo. – Disse. Eu simplesmente me deixei levar, sem saber onde ela estava me levando. Quando menos percebi estava com ela dentro de um pequeno banheiro da casa de Diego. Ela trancou a porta atrás de suas costas e buscou novamente meus lábios de forma urgente.
- Era isso que você queria naquele dia? – Ela perguntou entre beijos – Queria me levar pra um banheiro não era?
Eu concordei com a cabeça. Perguntei:
- Você está confortável nesse?
- Sim, acho que ninguém vai me expulsar daqui.
Nós rimos.
- Você ta muito gostosa nesse vestido... – Disse em seu ouvido.
Ouvíamos a mesma música ainda soando alta do lado de fora.
I'm addicted to you
Hooked on your love
Like a powerful drug I can't get enough of
Lost in your eyes, drowning in blue
Out of control, what can I do?
I'm addicted to you
Eu estava viciada em Amanda, fisgada pelo seu amor, como uma droga poderosa da qual eu não conseguia ter o suficiente, perdida em seus olhos, fora de controle, tal como a música.
Havia algo que há muito tempo eu tinha vontade de fazer... mas tinha vergonha. Talvez a porcentagem de álcool em meu sangue tenha me dado coragem o suficiente para me ajoelhar em sua frente naquele banheiro minúsculo, deixando nítida a minha intenção. Ela ficou paralisada com minha atitude. Minha respiração estava ofegante, eu queria muito aquilo, muito. Subi minhas mãos por suas coxas grossas, abaixando sua calcinha, libertando-a, olhando em seus olhos. Ela se apoiou na pia, para não desabar. Seu olhar sôfrego, de puro prazer, prevendo o que eu faria.
Sem nem pensar duas vezes coloquei-a em minha boca e a ouvi gem*r meu nome. Aquilo foi absurdamente sexy. Ter minha mulher gem*ndo meu nome. Ela parou de respirar por alguns segundos quando comecei a ch*pá-la de forma intensa, cheia de vontade e tesão. O desejo transbordava por entre minhas pernas... Sentia-me escorrendo, dura, até doía de tanto desejo que sentia por ela.
Eu continuei meu trabalho, tentando dar o meu melhor da mesma forma que ela sempre dava o seu, tendo já me feito goz*r inúmeras e inúmeras vezes comigo em sua boca. Conforme os minutos foram passando, ela foi ficando cada vez mais relaxada, mais solta, acho que aproveitando mais o momento depois da tensão inicial. Eu a queria até o fim. Precisava dela até o fim. Intensifiquei meus movimentos com ela inteira em minha boca. Eu gemia inebriada, toda entregue aquela sensação de submissão. Sua mão em minha cabeça de forma doce, carinhosa e eu me deixando ser guiada, me sentia completamente dela... havia tantos sentimentos misturados... tanto carinho e desejo ao mesmo tempo... e essa que era justamente a cereja do bolo...
- Amor... Eu vou goz*r...
E eu continuei, mostrando que tudo bem, que eu a queria exatamente assim. Eu não queria simplesmente me afastar dela agora... justo agora... E ela então veio... jogando a cabeça pra trás, apoiando-se ainda mais na pia. Se tinha uma coisa que eu amava era dar prazer a uma mulher, era fazer uma mulher goz*r em minha boca, era sentir que podia fazê-la vir apenas com meus lábios, ter todo seu prazer na ponta de minha língua.
E com Amanda não foi diferente, foi quase como um orgasmo tê-la daquele jeito, toda entregue pra mim, se segurando para não vir ao chão com as pernas bambas. Lambi ela inteira de forma safada, engoli tudo, cada última gota de seu prazer e continuei ch*pando até sentir sua mão me puxar pra cima, me puxar pra perto dela com urgência.
Buscou meus lábios com pressa, suas mãos em meu rosto, sua língua em minha boca. Ela se abraçou a mim, como se sua vida dependesse disso. Palavras não foram necessárias naquele momento para expressar o que aquilo tudo significava para nós duas. O que aquilo tudo significava pra mim.
Ouvimos uma batida na porta.
- Vai demorar muito ai? – Era a voz de um rapaz impaciente.
Nós rimos. Beijei novamente sua boca.
- Vem, vamos lá pra fora. – Disse.
Nos ajeitamos no espelho, ajeitamos nossas roupas e saímos do banheiro de mãos dadas, sendo impossível esconder o sorriso bobo e envergonhado em nossos rostos. Havia uma fila do lado de fora esperando para usar o banheiro, eu fingi que nada tinha acontecido e saímos juntas, até sentir uma mão em meu ombro.
- Duda? – Ouvi uma voz conhecida me chamar e quando busquei o olhar era ninguém mais ninguém menos do que Luisa, minha ex, a última da fila.
Senti uma corrente fria percorrer meu corpo. Em todos os lugares possíveis e imagináveis, nunca imaginei encontrá-la ali. Justo ali.
- Luisa.
Ela estava com um homem ao seu lado e logo o reconheci. Andreas. O carinha alemão que ela tinha me traído por pouco mais de seis meses. E eu nunca tinha desconfiado dele até pegar os dois juntos na cama. Acredito que o erro tenha sido meu ao me deixar envolver tanto, acreditando que no fundo ela mudaria. Que no fundo me amaria tanto quanto eu a amei um dia.
Ela olhou Amanda de cima a baixo, como se a avaliasse da cabeça aos pés. E Amanda envolveu-me pela cintura, marcando território, sem tirar os olhos de Luisa. Seu cabelo estava mais comprido, ela tinha emagrecido muito... De uma forma que as maçãs de seu rosto a deixavam com um aspecto cadavérico.
- Como você está? – Ela perguntou, tentando puxar assunto, mas eu não estava afim. Realmente não estava. Ela estava diferente. Seu olhar estava perdido, distante. Havia algo de muito estranho com ela. Ou talvez ela simplesmente não me afetasse mais da forma como costumava afetar. Durante muito tempo tive medo de reencontrá-la por não saber como reagiria e agora simplesmente ela parecia apenas uma pessoa que eu costumava conhecer.
- Procurei vocês em todos os lugares! – Helena surgiu do nada e olhou para mim, depois para Amanda e depois para Luisa e Andreas e ficou uma tensão estranha no ar. – Vamos lá fora com o Diego? – Perguntou nos tirando daquela enrascada.
Amanda me segurou pela cintura, me abraçando por trás, de forma possessiva - e eu amei aquilo. Deu uma última olhada em Luisa e eu apenas acenei com a cabeça para minha ex e saímos dali. Acompanhamos Helena até o quintal.
- Era sua ex? – Amanda perguntou baixinho. Eu concordei com a cabeça. – Você está bem? – Perguntou um pouco insegura.
- Sim, ela é passado. Só isso. Não se preocupe.
Você é o meu presente e se Deus permitir quero que seja meu futuro. Pensei comigo mesma, mas não consegui dizer aquilo em voz alta.
Nos aproximamos de Diego, que estava fumando ao lado de um rapaz magricela e meio desengonçado que depois fui descobrir que se chamava Higor.
- Qual é o assunto? – Helena perguntou.
- Ah... o idiota do Guilherme, pra variar.
- Você já atualizou a Amanda das novidades? – Diego perguntou.
Amanda olhou para Diego com uma feição tensa, como se eu não pudesse saber sobre o assunto.
- Não. O que houve?
- Como assim você não falou? – Helena perguntou perplexa. – Maior bafão! O Diego falou várias pra aquele ridículo, humilhou ele na frente de todo mundo. Aí o Guilherme está todo doído mandando mensagem e ameaçando ele agora. – Helena explicou.
- Você já procurou a polícia? – Perguntei pra Diego. - Pra ontem que você tinha que fazer um B.O. contra esse idiota.
- Ele tem medo, amor. Eu também tenho, por isso nunca fiz nada. Você não sabe... o Guilherme e os amigos dele são muito estranhos, andam com um pessoal estranho... Por isso te disse pra não se meter com eles.
- Estranho como?
- A Amanda acha que ele é traficante ou algo assim. – Diego respondeu apagando o cigarro no chão. – A gente não sabe até onde ele pode ir pra tentar ferrar com a gente, sabe?
- Mas isso não pode ficar assim. Ele ainda ta te enchendo o saco? – Perguntei pra Amanda.
- Não, na verdade faz uma semana que ele não aparece, depois do ocorrido...
- Eu preciso saber se ele fizer qualquer coisa, ok? – Disse séria.
- Duda... eu já te pedi, não quero que você se envolva nessa história. É perigoso. Você não se lembra de tudo que a gente conversou aquele dia?
Eu me lembrava, mas eu tinha jurado a mim mesma que não deixaria ninguém mexer com Amanda.
- Mas às vezes vocês podem denunciar pra direção da faculdade. – O outro garoto disse. Até tinha me esquecido da presença dele ali. – Não precisam mexer com polícia. Só mandar os prints pra diretoria, ele minimamente infringiu várias diretrizes de conduta do regulamento, têm bastante gente que já presenciou, mas ninguém quer se meter, ninguém coloca a mão no fogo.
- Concordo com ele, manda os prints pra diretoria, aproveita que o menino deu uma sumida e joga ele no fogo.
Diego respirou fundo e disse decidido:
- Eu vou fazer isso.
Fim do capítulo
Pessoas lindas que estão me lendo, quero agradecer imensamente a cada um de vocês que está aqui junto comigo acompanhando essa história. Estou muito feliz e surpresa pelas proporções que ela está tomando. Sou só agradecimentos pelo apoio e incentivo de vocês. Agradeço muito pelas 5.000 visualizações.
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Dessinha
Em: 12/04/2023
É impressionante o que o amor nos faz. Eu não deveria pensar assim, soa preconceituoso ainda da minha parte, mas a Duda enxerga a Amanda como uma mulher perfeita, a transexualidade dela parece nem existir. Isso é muito forte, da uns bug em minha cabeça, mas eu me sinto até mais leve lendo esse romance porque o amor nos deixa assim mesmo.. e é muito lindo essa entrega da Duda, ainda mais ela sendo toda masculina, com esse estereótipo todo machão e fez sexo oral na Amanda que é trans. Ou seja, o amor nos transforma mesmo. E eu estou feliz por perceber isso de forma natural por meio desse romance. Viva o amor, e que muitas outras Amandas consigam viver assim como ela.
thays_
Em: 12/04/2023
Autora da história
Oi Dessinha!
Acredito que além disso de ver a Amanda como uma mulher trans, nitidamente alguém com um órgão diferente do dela (e a Duda tem plena consciência disso), está nela se entregar nessa relação porque ela a ama e só quer dar prazer a ela, sabe? Na cabeça da Duda tanto faz o que a Amanda tenha entre as pernas porque ela só quer satisfaze-la e quer fazê-la gozar independentemente de como seja.
Ela não busca em Amanda simplesmente uma "mulher com vagina", mas a ve como uma mulher completamente apaixonante, inteligente, cativante, doce, bonita, com todos seus medos, anseios, dilemas, não é o órgão que é o foco, mas o desejo pela pessoa como um todo, sabe?
Eu acredito que dá muito bug na cabeça mesmo e tem mulheres que não conseguem lidar com isso por diversos motivos e razões e está tudo bem. Tal como muitas lésbicas tem repulsa de usar uma cinta, brinquedinhos, vibradores, sao totalmente contra qualquer outra coisa que nao os dedos (e olhe la os dedos em algumas vezes), mesmo com mulheres cis. E está tudo bem também.
O prazer, o tesão, é algo muito íntimo e pessoal.
Acredito que você não esteja sendo preconceituosa, está só olhando por um ângulo que talvez você nunca tenha pensado sobre e isso assusta. Acho que acima de qualquer tipo de relação existe o respeito e o consentimento mútuo :D
Obrigada por estar acompanhando! Fico feliz que essa história esteja te fazendo refletir sobre algumas questões pois eu queria mesmo causar essa reação!
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Billie Ramone
Em: 10/04/2023
Mahminina, que cena incrível! Ficou uma pergunta no ar: será que a Amanda sofreria menos distrofia consigo própria depois disso? Tipo, se a Duda a aceita como ela é, ela não sentiria mais necessidade da cirurgia de redesignação?
thays_
Em: 10/04/2023
Autora da história
Oi Billie! Boa pergunta! A Amanda nunca esteve com alguém que a amasse da forma como Duda a ama (embora ainda não tenham admitido isso uma a outra é nítido). E curiosamente, ocorre o mesmo com Duda, que nunca se permitiu se entregar a alguém como tem acontecido recentemente, ela tem quebrado muitas barreiras com Amanda. E isso sim vai ajudar a Amanda e muito a lidar com muitas inseguranças que ela tem a respeito de si mesma que foram construídas ao longo de toda sua vida. Porém, ela sempre se questionou se era realmente isso que ela queria, fazer uma cirurgia, porque ela sente medo de não conseguir mais chegar lá (embora ela saiba que seja possível). Ela comentou uma vez que gosta também de ser ativa na cama na forma mais literal da coisa, mas isso serão cenas dos próximos capítulos...
Acredito que o grau de disforia de Amanda tenha certa instabilidade, existem dias mais fáceis, outros mais difíceis, mas a gente ter uma pessoa que nos ama e nos aceita como realmente somos ao nosso lado ajuda e muito a passamos pelos dias mais complicados, não?
Não sei se você já viu um filme chamado A Garota Dinamarquesa. Se não viu, veja porque é excelente! Nesse caso vemos um grau altíssimo de disforia em que ela não está nem aí pra o que possa acontecer com ela, nem se for pra colocar sua vida em risco, pra que ela se sinta "realmente uma mulher".
Enfim, acho que me estendi demais! Kkk
Obrigada por estar acompanhando! Até breve!
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Lea
Em: 09/04/2023
Thays,estou amando a transparência e o jeito delicado com que você está desenrolando a estória!
Amei o cena do banheiro
thays_
Em: 10/04/2023
Autora da história
Oi Lea!! Amei escrever essa cena! Sempre tento dar o meu melhor, acho que quando tem sentimentos envolvidos fica tudo mais intenso. Fico muito feliz que esteja gostando!
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Marta Andrade dos Santos
Em: 09/04/2023
Diego deixa esse arrombado do Guilherme uma hora alguém queima ele.
thays_
Em: 10/04/2023
Autora da história
Sabe aquele gostinho de falar "eu avisei"? Amanda está tentando alertar!
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