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Nas brumas do Pico por Nadine Helgenberger

Ver comentários: 13

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Palavras: 4648
Acessos: 2169   |  Postado em: 17/02/2023

Capitulo 7

 

                -Então estavas certa, conheces mesmo a nossa hóspede? - Greta começou a abordagem subtilmente porque sabia que Walkiria não gostava muito de dar explicações sobre sua intimidade. Ainda que fosse apenas uma hóspede, a cena que vira há momentos parecera-lhe íntima demais.

            -Acreditas que eu a conheci há 5 anos, no Sal? Eu não acreditei nesse reencontro, aliás, ainda não acredito.

            -Ela vivia lá?

            -Não...passamos algumas horas juntas no dia que ela ia embora...

            -Horas? Que incrível! Parecem tão íntimas...

            -Pois é...coisas que não se explicam. E ela veio parar aqui, com tantos hotéis por essa ilha...

            -Viveram um romance de algumas horas na maravilhosa ilha do Sal?

            -Hã? Não! A mulher é casada. Não!

            -Ah sim, território proibido. E onde está o marido?

            -Sei lá. - Riu. - Eu realmente não perguntei, mas ela não mencionou...

            -No hotel, ela está sozinha. É ela que sai hoje?

            -Exatamente. Mas vai ficar um mês. Veio a trabalho.

            -Que bom, Wiki. Pelo menos tens alguém interessante para conversar, além de mim, claro.

Riram.

            -Sim, assuntos entre nós não se esgotam...

            -Ela é bonita. No dia da chegada não prestei atenção porque estava mais preocupada em remediar o teu destempero, mas hoje eu notei, que mulher linda.

            -Sim, ela é desse tipo de gente que não precisa fazer nenhum esforço para ser bonita. E já pedi desculpas pelo meu comportamento do outro dia.

            -Ah, mas eu tenho certeza de que ela nem se lembra...

            -Depois eu te conto a história do nosso primeiro encontro. Se hoje estamos aqui, se temos esse hotel, muito se deve à Nahima e seus conselhos.

            -Sério? Salve, Nahima. - Sorriu. - Quero saber tudo.

            -Sim senhora, mas agora vamos ao nosso assunto. Analisaste os emails?

            -Sim! As coisas parecem um bocado complicadas, mas vamos encontrar uma solução.

            -Só não sei como. Não temos mais onde inventar receitas e com o facturamento atual, conseguimos pagar a parcela do empréstimo, meia dúzia de contas e ficam outras tantas por pagar. A gerente marcou uma reunião para hoje à tarde...espero que não seja para despejar mais péssimas notícias. Vamos?

            -Marquei duas aulas extraordinárias para hoje e os horários não casam. Mas posso cancelar uma das aulas...

            -Não, nem pensar. Eu vou e depois repasso-te tudo. Vou ver se consigo um milagre. Já sabemos que é difícil, mas não custa tentar...

            -Não vamos perder o nosso hotel. Nem que...

            -Para. Já conversamos sobre isso, sabes a minha decisão e ela é irrevogável.

            -Walkiria, tudo que é dos meus pais, é meu também.

            -Teus pais, não meus. É muito fácil sonhar em cima do dinheiro dos outros...

            -Wiki, não sejas exagerada. Esse hotel é tão meu, quanto teu. Ele é nosso.

            -Até esse momento, ele é nosso e é assim que vai ser, pelo menos se me quiseres como sócia.

            -Cabeça dura, meu Deus. Vamos conseguir.

            -Vamos! Nem que seja a última coisa que eu faça na vida. Esse hotel é a minha vida. - Sorriu esperançosa.

            -Ei, posso interromper as empresárias? - Dália apareceu na porta do escritório com seu melhor sorriso.

            -Olá, Dália. Terminamos a nossa reunião, a mulher maravilha é toda tua. - Brincou Greta.

            -Oi...combinámos alguma coisa? - Walkiria parecia confusa.

            -Não meu bem, mas eu quis surpreender-te. Estava aqui perto e decidi convidar-te para almoçar.

Walkiria não estava com a menor vontade de comer, mas não tinha mais margem para negar qualquer coisa à Dália...

            -Aceito! Mas terá de ser algo breve porque tenho uma reunião na Praia.

            -Greta, a tua sócia não relaxa?

            -Ah parem. Vamos?

            -Vamos, claro.

 

*****

            -Ei, não íamos almoçar? Tenho pouco tempo...

            -Só melhora...as rapidinhas por aqui fazem o maior sucesso.

Dália, tentava tirar a blusa de Walkiria que se esquivava.

            -Estou com tanta saudade desse calor, oh mulher deliciosa...

E continuava beijando e acariciando Walkiria, sem se ater ao desconforto dela.

            -Agora não, Dália. Estou com a cabeça cheia, quase a explodir de preocupação.           

            -Relaxa, que eu resolvo isso em 15 minutos...20...saudades, mulher...muita saudade...- E mordia o pescoço de Walkiria que ficava cada vez mais incomodada.          

            -Eu não tenho cabeça para isso agora...- Tentava se controlar para não ser rude.

            -Não precisas da cabeça para nada. Teu corpo dá conta do recado muito bem e eu tenho verdadeira tara por esse corpo. - Tentou abrir-lhe o sutiã e Walkiria esquivou com veemência.

            -Não quero, Dália! Estou cheia de problemas. - Enfatizou.

            -Sexo bom como nós fazemos, resolve qualquer problema.

            -Nem todos os problemas. A última coisa que quero agora é sex*. - Passou a mão pelo cabelo denotando esgotamento.

            -Ultimamente parece que é a única coisa que não queres fazer...pelo menos comigo. - Não se preocupou em esconder a ironia.

            -Ah Dália, pelo amor de Deus... - Bufou sem paciência.

            -Walkiria, sabemos que não passas muito tempo sem sex*, aliás, esse é o nosso melhor elo, e se não é comigo, há de ser com alguém...

            -Ah, vá à merd*! Foi para isso que me desviaste do meu compromisso?

            -Não, foi para te comer e te fazer gritar de prazer, mas se preferes explodir de stress, problema teu.

            -Idiota!

Saiu, batendo a porta da casa de Dália com muita força.

            -Idiota és tu, perturbada dos infernos. - Chutou a porta para no segundo seguinte arrepender-se amargamente.

Estava cansada de saber que o caminho para chegar onde queria era outro, mas acabava sempre por meter os pés pelas mãos. Queria correr atrás dela, pedir desculpas, mas, conhecia Walkiria suficientemente para saber que o melhor era deixá-la respirar.

 

*****

Na curta viagem de regresso da capital até São Domingos, Walkiria teve tempo de pensar em tanta coisa que sua cabeça parecia um contentor lotado de chumbo. Na realidade, não tinha pensado em nada, porque pensar requer parar e refletir, as ideias vinham sem nexo, sem ordem cronológica. Avalanche de pontas soltas que a deixavam sem vontade para debruçar em nada. A única certeza que tinha era que não ia abrir mão do seu sonho, não depois de tanta luta para chegar onde tinha chegado. Não tinha a menor ideia do que fazer, mas faria alguma coisa, tudo.

Desceu do hiace sem nenhuma vontade de voltar para o hotel e muito menos para seu pequeno loft. Precisava respirar, não pensar em nada e nem olhar para a cara dos funcionários e imaginar futuros sombrios.

A reunião não tinha corrido tão mal...ah, nem bem, nem mal. A gerente claramente não queria perder o negócio e nem queria que elas fracassassem, mas tinha que zelar pelos interesses da instituição financeira. Precisavam de um milagre, de uma ideia capaz de gerar um fluxo constante de dinheiro. Mas o quê? Aceitar auxílio dos pais de Greta, nem pensar. Arrumar as trouxas e ir embora para a Europa, também estava fora de cogitação.

Ah, como queria uma amiga por perto. Das poucas que tinha com quem podia falar de tudo, sem filtro, apenas ser quem era e ponto. Tantas saudades de Carla...

Andando sem rumo certo, pensava que precisava dar espaços a novas amizades. Não tinha amigos em Santiago. Não dessas amizades que nos acolhem, que são frontais, amigas como a Carla. Tinha muitos conhecidos, pessoas da mesma área de atuação, mas amigos, quase nenhum. Claro que era amiga da Greta, era uma amizade linda, mas no momento, não era de Greta que precisava. Afinal, elas estavam no mesmo barco à deriva...

Gostava tanto do trabalho e estava tão focada em ter sucesso, que negligenciava outras coisas. Não sobrava muito tempo...

Tempo, queria que ele voltasse lá para 2019 quando tudo era perfeito.

            -Ah, Walkiria, sabes que o tempo não volta. Para de sonhar e arregaça essas mangas e construa o teu futuro. És tu, por ti mesma e ponto final.

E a mania de falar sozinha tinha voltado com força total.

Sem muita opção no centro de São Domingos, decidiu que iria embora e uma vez em casa, faria uma sessão de boxe para acalmar a mente. Só faltava buscar sua moto que, como sempre, ficara no estacionamento da Camara Municipal. A poucos passos do estacionamento, teve a impressão de ouvir alguém chamar por seu nome, mas não reconheceu ninguém.

            -Ei, Walkiria!

A voz gritou e dessa vez teve que prestar atenção. A mulher estava contra o sol e não conseguiu distinguir quem era. Tentou tampar os olhos para ver melhor e no mesmo instante foi surpreendida por Nahima na sua frente. Parecia que tinha brotado no meio da rua e não estava sozinha.

            -Já não me conheces? - Brincou.

            -O sol conseguiu ofuscar toda a tua beleza. - Entrou no clima.

Riram, como era habitual.

            -Esse é o Valdir, vamos trabalhar juntos no projeto dos Rabelados.

            -Olá, Walkiria.

            -Olá, Valdir. Muito prazer.

            -Estivemos aqui durante algum tempo em reunião, já que amanhã começa a nossa saga. Ele já vai embora para Praia.

            -Moras na Praia?

            -Sim. Na realidade sou do Tarrafal, mas moro na Praia há alguns anos. Trabalho, estudo...

            -Entendo...

            -Era no hotel dela que estavas?

            -Sim!

            -Ah, ela me disse que tens um hotel incrível em Rui Vaz. Venho para cá um dia desses com minha turma. Ela fez uma publicidade irresistível.

            -A Nahima é exagerada...

            -E ela muito humilde. O hotel é incrível e vão adorar a experiência.

            -Não tenho dúvidas. Bom, preciso ir. Amanhã cedo estarei aqui á tua espera. O trabalho vai ser desafiador, mas gostei da tua forma de fazer as coisas. Vai ser um sucesso.

            -Vai, ah vai. Estou muito entusiasmada. Então, até amanhã.

            -Às 9, aqui na praça. Bom descanso. Muito prazer em te conhecer, Walkiria. Vou lá, ou perco a última vaga no hiace.

            -Igualmente. Boa viagem de regresso.

            -Adorei meu colaborador. Ele fala inglês muito bem e disse que meu crioulo é muito bom. Achei um exagero, mas eu me esforcei bem e nos entendemos nas duas línguas. - Sorriu.

            -Quase não te reconheci com esse boné - Como se fosse possível, ela parecia ainda mais bonita com aquele look quase desportivo.

            -Eu vim a pé lá de cima, por isso o boné para proteger-me do sol...ah eu adoro chapéus, todos os tipos.

            -Vieste a pé? De Rui Vaz até aqui?

            -Sim senhora! Estou a treinar minhas pernas para desbravar os 10 minutos que separam as traseiras da minha aldeia até um certo loft no paraíso.

Walkiria riu até doer-lhe a barriga. Há quanto tempo não ria assim?

            -Doida! Uma doida, adorável.

            -Que bom! Meu dia está sendo maravilhoso. Desde a hora que eu acordei, até esse momento...perfeito. E o teu?

            -Cheio de altos e baixos, aliás, como é a minha vida inteira. Começou bem, teve uma quebra, mais outra e agora não sei...

            -Então? Vejo um desanimo nesses olhos sempre tão cheios de entusiasmo...

            -Estou cansada e sem saber o que fazer. - Desabafou sem pensar muito bem no que fazia.

            -Vais para onde?

            -Agora? Vou para casa...

            -E se eu te raptasse?  Calma, não sou nenhuma doida e estás em teu território.

            -Eu não disse nada...

            -Mas arregalaste os olhos, como se eu fosse te devorar. Já disse, não mordo e muito menos devoro ninguém...

            -Avança, maluca. O que tens em mente? - Walkiria não se reconhecia, mas pensar para quê?

            -Pareces-me triste, ou preocupada...

            -Hum-hum, as duas coisas.

            -Eu sei que tem praias perto, ou nem tão longe...

            -Sim, Praia Baixo e São Francisco.

            -Vamos até Praia Baixo. O Google maps já me disse que é mais próxima de onde estamos. Só um pouquinho...precisas relaxar e quero conhecer. Vamos?

            -Que ideia mais estapafúrdia!

            -Mas queres ir...teus olhos me dizem que sim. - E sorria para desarmar qualquer pensamento lógico de Walkiria.

            -Não é má ideia, mas...

            -Apenas viva, pelo menos uma vez...ok?

            -E como é que vamos? - Sentia-se tentada a embarcar naquela aventura.

            -Meu amor, a local és tu. Não queres que eu resolva tudo. - Provocou.

Mais uma gargalhada e dessa vez a duas.

            -Eu ando de moto. Não tenho carro e hiace para lá é mais difícil e nesse horário então...

            -São 5 da tarde, é cedo.

            -Estamos no interior e Praia Baixo tem poucos habitantes.

            -Ouvi moto?

            -Sim senhora. Eu ando de moto. E ela está logo ali.

            -Que evolução! Lembras do teu pavor na motoquad? Acho que até hoje tenho as marcas das tuas mãos grudadas na minha cintura.

            -Ahhhhh, para. Quero ver, mostra. - Provocou. - Mostra essa cintura marcada. - Arrancou-lhe o boné e caíram juntas na risada.

            -Pelo menos já te arranquei uma risada. - Encarou-a com o melhor sorriso.

            -Queres mesmo ir na minha moto? - Mudou depressa de assunto ou perderia o prumo.

            -Quero! E vê lá se andas a mais de 20 km por hora. Gosto de emoções fortes.

Gargalhadas.

            -Então? - Exibiu a moto.

            -Wow! E eu que achava que era uma scooter das mais fraquinhas. Sabes pilotar essa máquina?

            -Até hoje não caí por aí. Estás com medo? Eu não me importo de ter tuas impressões digitais gravadas na minha cintura. - Provocou mais uma vez.

            -Eu não tenho medo de nada. Sobe aí e força na cintura.

Gargalhadas altas.

            -Se tens essa moto maravilhosa, porque andas de hiace?

            -Curiosa ela. - Risos. - Mas eu respondo, não gosto de percorrer grandes distâncias na moto...

            -Daqui até Praia não pode ser considerada uma grande distância. Não gosta de grandes distâncias e sobe montanhas altas na moto...

            -Essa sou eu e é melhor não tentares entender. Aperta bem a minha cintura porque vou correr.

            -Uhuuu, adoro. Já disse, sou mulher de emoções fortes.

Gargalhadas.

 

*****

Walkiria tentava pensar em seus inúmeros problemas, mas era impossível diante da alegria de Nahima junto ao mar. A felicidade dela era contagiante e por momentos, era só aquele instante que importava.

            -Ei, venha molhar os pés. A temperatura está boa...

-Duvido! Quase 6 horas da tarde, deve estar um gelo.

            -Exagerada, ainda nem são 5 e meia. Vou mergulhar!

            -De roupa? Doida...

Fazendo cara de sexy e se controlando para não rir, Nahima puxou a camiseta que usava e mostrou que por baixo tinha um bikini. Em segundos, tirou a camiseta, o short e correu para a água. Na areia, Walkiria, não conseguia tirar um sorriso leve do rosto.

Dez minutos depois, Nahima voltou para junto de Walkiria.

            -Não te animas? - Perguntou enxugando os cabelos.

            -Não, obrigada. Prefiro a água quente do meu chuveiro.

            -Tudo bem. Nada contra banho morno. Vamos tomar alguma coisa no bar?

            -Vamos!

            -Gostei dessa praia, é bem diferente das praias do Sal.

            -Sim, aqui a areia é preta. Eu não gosto muito. Tenho pavor de não ver o fundo, de não saber onde estou a pisar...

            -Controladora!

            -Ah, nada a ver...ok, eu sou um pouco controladora.

            -Só um pouquinho, Hum-hum. - Riu.

            -Tu falas como se me conhecesses de uma vida inteira...

            -Há coisas que são obvias, meia hora de conversa é suficiente. Estou com fome. Sugeres alguma coisa?

            -Raramente venho cá. Não faço a mínima ideia...

            -Com a fome que estou, não vou exigir muito.

            -Não almoçaste?

            -Não tive tempo. Cheguei na minha casa, nem tive tempo de apreciar aquele lugar maravilhoso, e já tive que sair para a reunião com o Valdir.

            -E foste a pé...

Riram.

            -E tu não perdoas um detalhe.

            -Quando é interessante...gostaste da casa?

            -Adorei! Tinhas razão, é perfeita. Sinto que vou ser muito feliz ali. O problema será conseguir sair daquele conforto para resolver as demandas da vida.

Riram muito.

            -É, mas vais conseguir. Tenho uma leve impressão de que és tão viciada em trabalho quanto eu. - Sorriu.

            -Adoro o meu trabalho, mas adoro estar assim também. O segredo é saber dosear...

            -E parece que eu ainda não aprendi...

            -Ah, mas eu sou excelente professora e mais, muito persistente.

            -E maluca! Mas acho que gosto dessa mistura doida...vou tomar uma água com gás.

            -A senhora manda.

Nahima fez os pedidos enquanto Walkiria apreciava o por do sol. O lanche chegou e ela comeu em silêncio. Observava Walkiria que parecia estar absorvida por muitos dilemas. Assim que terminou de comer, levantou da cadeira onde estava e sentou-se ao lado dela no banco de madeira. Lado a lado, perguntou com a voz suave que acalmava e deixava tudo leve:

            -O que te assombra?

Walkiria respirou profundamente e olhou para as próprias mãos. Esfregou os dedos nas palmas das mãos e encarou Nahima. Olhou para o mar e suspirou. Não estava acostumada a desabafar com estranhos. Tinha certa dificuldade em pedir ajuda até a pessoas que conhecia. Nahima não lhe exigia nada, pelo contrário, a postura dela era de uma leveza que convidava a mergulhos profundos. De olhos fechados, deixou-se embalar pela música que tocava no bar. Sorriu. Mesmo em desespero, conseguiu sorrir. A música parecia ter sido escolhida pelos anjos, Coastline ( Hollow Coves), a figura de Nahima banhada pelos últimos raios de sol, parecia etérea, e ela estava ligeiramente fora de órbita...

            -Tens paciência?

            -E até um abraço, se quiseres. - Abriu os braços e o sorriso. Walkiria sentiu-se tentada a aceitar, mas apenas sorriu.

            -Estou na iminência de perder o meu hotel para o banco. Já que tens paciência, vou resumir a história para que possas entender. Compramos o hotel no início de 2018, que era apenas um excelente terreno e uma casa que foi demolida. Eu comprei o terreno com minhas poupanças e ajuda da minha mãe e a construção dos 12 primeiros quartos, foi financiada pelo dinheiro da Greta, minha sócia. Iniciámos a atividade em setembro de 2018, com poucos funcionários, nós fazíamos quase tudo. Tínhamos apenas gente para a cozinha. A greta é formada em hotelaria, sabe fazer tudo dentro de um hotel.

            -A sócia perfeita!

            -Sim, perfeita! 2019, foi um boom incrível. Lotação quase total o ano todo e na época alta, se tivéssemos mais acomodações, teria sido perfeito. Foi pensando nisso, que decidimos ampliar o hotel. Temos espaço para construir mais 3 hotéis do mesmo porte e só faltava dinheiro. Fizemos o projeto das 3 Kitnets, o lounge e o meu loft. A Greta não aprovava a ideia do lounge e hoje em dia é quem mais aproveita para as aulas. O banco concedeu-nos o empréstimo no início de 2020, por essa altura já tínhamos mais funcionários e consequentemente, mais responsabilidades...

            -O Vírus...

            -Exatamente...foi um baque e tanto. Aqui, as coisas só ganharam a proporção devida, lá pelo mês de maio. As atividades ficaram encerradas até o mês de dezembro, e continuamos a pagar funcionários, a sobreviver, enfim. Em 2021, iniciamos as obras, afinal, o empréstimo tinha sido concedido e tínhamos esperanças de que tudo se resolvesse logo. Para ajudar ainda mais o cenário perfeito, tive que viajar até à Alemanha para cuidar da minha mãe que teve um acidente. Não a via há muito tempo e ela precisava de mim...- Respirou fundo. As lembranças não eram muito boas.

Nahima puxou-a para seu colo e afagou-lhe a cabeça. Não houve qualquer resistência. Longe disso, pareceu-lhe o lugar perfeito...

            -Houve outras confusões pelo meio, que não vêm ao caso agora, mas o resumo é que o banco concedeu moratória durante o período crítico, mas agora, acabou. Temos dois meses para inventar dinheiro sabe lá Deus de onde, para começar a pagar o empréstimo. Estou entrando em desespero, não posso perder esse projeto...meu sonho de uma vida.

            -E não vais perder! Sempre tem solução...só precisamos pensar e pensar muito...

            -Falando assim, parece fácil...tens esse dom...

Sorriram.

            -Às vezes é...tu és brava, obstinada, vais conseguir. O que conseguiste em tão pouco tempo, é incrível. Walkiria, tu és maravilhosa. Acredita que sim.

            -Tu e essa mania de falar como se me conhecesses da vida toda...

            -Talvez, tenhas me mostrado a melhor parte...

            -Se o que viste até agora é a minha melhor parte, estou no lucro.

Riram muito.

            -Amanhã, depois do meu trabalho, posso passar no teu hotel?

            -Claro que sim. E não precisas perguntar se podes, serás sempre bem-vinda.

            -Eu sei que sim, só me referia a estares livre para me receber...

            -Mimos, sabemos...Ah Nahima. - Riu.

            -Ah, que mimo? Estás doida? Eu preciso fazer um tour pelo teu hotel e preciso que estejas livre para me acompanhar. Não conheço a Greta...

            -Ok! A senhora entende de hotelaria?

            -Tenho os meus segredos. - Sorriu. - Quero ajudar de alguma forma, afinal, tens sido sempre muito acolhedora. Embora, a senhora disfarce muito bem, eu sei que existe uma versão meiga aí dentro.

            -Bem lá no subterrâneo.

Riram muito e Walkiria acomodou-se ainda mais no abraço. Fez-se um breve silêncio.

            -Imagina se eu não tivesse te encontrado...

            -Estarias sozinha, martelando em cima de problemas. Eu sou o ar fresco da tua vida, admita. - Brincou.

Gargalhadas altas e felizes.

            -Convencida, mas estás certa...hoje foste uma brisa perfeita...

            -Mais leve?

            -Sim! - Inclinou a cabeça para trás e gem*u. - Muito Leve e pronta para encarar a vida de frente.

            -Então agora podemos regressar à vida mundana. Preciso comprar comida para a minha casa - Riu - ou morrerei de fome.

            -Queres pilotar a moto?

            -Posso?

            -Pode...quer?

            -Claro que sim. A senhora tem uma cara de possessiva que me intimidou a pedir...

            -Possessiva? Eu? Nada a ver. Pode pegar emprestada quando quiser, tem seguro contra todos os riscos.

Gargalhadas.

 

*****

            -Demorei? Não sabia o que comprar...

            -E pelo visto, não comprou quase nada. Assim vai morrer de fome.

            -Comprei o básico para sobreviver. Café, frutas, água...

            -Só isso? Não me diga que vive de lanches. - Riu batendo a cabeça.

            -Não senhora, eu me alimento muito bem, mas não sou muito hábil na cozinha e ainda não defini se vou fazer comida, ou comer fora. Tenho o suficiente para não sair de casa com fome.

            -Quando quiser, pode tomar café lá no hotel.

            -E lanchar também?

            -Mas é abusada essa mulher...

            -Meu lanche de amanhã, está garantido. Temos uma reunião, lembras?

            -Como esquecer, se minha salvação está em tuas mãos.

Riram muito.

            -Vamos? Já é noite, não sei se percebeste. - Brincou.

            -Por acaso percebi, mas não me importei.

            -Hum-hum...- Walkiria pensou em dizer algo, mas calou-se a tempo. Também não se importava...

            -Posso fazer um comentário? - Fez uma cara de criança travessa que arrancou risadas de Walkiria.

            -E desde quando tu pedes permissão?

            -Tu me julgas muito mal...mas ia dizer que...- Parou fixando o olhar no dela.

            -Além de mimos, flertar, tu ainda gostas de um suspense...essa é a Nimah. - Sorriu.

            -Nunca mais tinhas me chamado assim...eu gosto. - E o olhar doce, a fala pausada. - Nimah. - Sorria.

            -Aham, mas dizias?

            -A senhora fica muito sexy sentada nessa moto...Meu Deus, mas é muito sexy mesmo. - Simulou abanar o calor que vinha de dentro.

            -Obrigada! - Walkiria conseguiu dizer entre uma gargalhada e outra. Agradeceu à melanina que não denunciava o seu rubor, tal qual tomate maduro.

 

*****

A aldeia onde Nahima estava hospedada, era no caminho do hotel de Walkiria, e, apesar dos protestos, ela fez questão de deixá-la em casa. Não lhe custava nada e precisava retribuir de alguma forma todo o bem que tinha recebido.

            -Entregue! Inteira, abusada e audaciosa.

Riram.

            -Ah, agora vais entrar para conhecer. Mais dez minutos não vão atrapalhar a tua agenda...

            -A página de hoje foi rasgada.

Riram.

            -Tu és muto engraçada. Vem ver meu palácio. - Puxou-a pelo braço.

            -Não me lembrava mais que era tão acolhedor. Os donos ficavam hospedados lá no hotel durante a construção e depois fomos convidadas para a inauguração. Parece um sonho...

            -Não é? Estou apaixonada! Vou comprar uma cadeira de baloiço para instalar aqui no alpendre e vai ser difícil me tirar daqui. - Sorriu feliz.

            -Vai ficar lindo...- Suspirou inadvertidamente. Estava encantada, pela casa linda, pela alegria dela...por ela. - Aiii, que susto. - O telefone, que estava no bolso do casaco, tocou arrancando-a do devaneio.

Riram muito.

            -Não vai atender?

Era Dália. Não ia atender. Não ali.

            - Assunto do hotel. Resolvo assim que chegar.

            -Vou falar com o Yuran. Com certeza ele terá uma ideia para ajudar a alavancar as receitas do teu hotel.

            -Quem é Yuran?

            -Meu ex marido. Aquele com quem morei alguns anos no Sal. Lembras?

            -Sim...

            -Ele é um gestor hoteleiro de topo, se ele não souber o que fazer, ninguém mais saberá.

            -Nahima, posso fazer uma pergunta quase indiscreta?

Nahima sorriu e cruzou os braços abaixo dos seios.

            -Estou curiosa. A senhora discrição vai me interrogar...Hmmm, interessante.

            -Deixa de ser doida. Quantos maridos já tiveste?

            -Hmmm? Como assim?

            -Quando eu te conheci, tu eras casada com esse Yuran. Agora ele é ex, mas tu estás casada de novo. É isso?

O telefone tocou mais uma vez assustando Walkiria que já estava nervosa por se imiscuir na vida da outra.

            -Dália, espera um pouco. - Gritou para a tela do telefone.

            -Dália é a...como direi...a relação sem rótulo?

            -Hum-hum. Brigamos mais cedo e ela agora está nesse descontrolo...

            -Deve estar com saudades tuas...normal...

Fez-se um silêncio por breves momentos e ouviam-se respirações alteradas.

            -Preciso...

            -Eu não era casada quando nos conhecemos. - Nahima interrompeu a fala de Walkiria.

            -Não?

            -Não. Estava divorciada do Yuran há alguns anos. Devo ter me expressado mal...        

            -Ou entendi o que melhor me convinha...- Concluiu.

            -Não entendi.

            -Esquece. Preciso ir embora...

            -Claro, já abusei demais...

            -Tenho opinião contrária. Mas vou compensar-te. Amanhã vou oferecer-te um lanche das deusas, com a melhor vista de Rui Vaz e numa companhia boa...ah vá lá, sou chata, mas tenho meus encantos.

            -E depois eu é que gosto de mimos...

Sorriram. Estavam muito próximas.

            -Obrigada por tudo. Esqueci por completo os meus problemas e ainda dei risada.

            -Vou te ajudar. O sonho não vai acabar.

Walkiria não sabia porquê, mas acreditava nela. Talvez fosse a leveza...talvez...

Abraçaram-se. Walkiria cheirou o cabelo dela. Perdeu-se naquele aroma que lhe lembrava o paraíso. Era tão bom. Poderia esquecer de tudo...

            -Só fui casada uma vez...não sei onde inventaste esse marido atual...- Disse dentro do abraço e com a boca quase colada na orelha dela.

            -Eu sou atrapalhada e tu me confundes...sei lá...- Suspirou.

            -Eu sou livre e gosto de ser assim...- Deslizou as mãos pelas costas de Walkiria.

            -Preciso ir. Tenho mesmo que ir. - Quase empurrou Nahima. Seu corpo tremia e não era de medo.

            -Até amanhã. - Sorriu com aquela calma que enlouquecia Walkiria.

            -Tchau. A tua casa é linda...perfeita...

Correu dali enquanto ainda tinha forças.

Encostada na porta de casa, Nahima se esforçava para manter os pés no chão.

            -É, ela é especial...ai, ai, ai...- Sorriu, batendo a cabeça.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá people,

Relevem algum erro de escrita nesse capítulo. Não tive cabeça para revisar. Estou há uma semana com uma gripe poderosa e sem vontade para muita coisa. Poderia ser melhor? Acho que sim, mas é o que deu para fazer e estou feliz por ter conseguido.

Boa leitura. Bom carnaval para quem vai pular e bom descanso para quem vai ficar quieta como eu.

Com amor,

Nadine


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Comentários para 7 - Capitulo 7:
kasvattaja Forty-Nine
kasvattaja Forty-Nine

Em: 22/11/2023

Olá, tudo bem?

 

Olha, querida Autora, além do seu texto maravilhoso até aqui, não tem como não amar sua trilha sonora. Sempre surpreendendo. Achei que somente eu conhecesse a banda Hollow Coves. Parabéns.

É isso!

 

Post Scriptum:

 

'Para o desejo do meu coração, o mar é uma gota. '

 

Adélia Luzia Prado De Freitas,

 

Escritora


Nadine Helgenberger

Nadine Helgenberger Em: 23/11/2023 Autora da história
Olá,

Adoro Hollow Coves :)
Muito obrigada.
Bjs


Responder

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mtereza
mtereza

Em: 24/02/2023

Nahima é encantadora e totalmente cativante consegue desamar e surpreende a Walquíria o tempo inteiro que  já está fisgada mesmo sem querer e perceber rsrs 

Responder

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thays_
thays_

Em: 21/02/2023

Estou amando a história! Ansiosa pelo próximo capítulo!


Resposta do autor:

Muito obrigada. Ele virá ainda essa semana.

Bjs

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patty-321
patty-321

Em: 20/02/2023

Elas são.perfeitas juntas. bom carnaval e bom descanso pra quem como eu não curte mais. Bjs


Resposta do autor:

Muito obrigada. Por aqui estamos no descanso também.

Bjss

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 19/02/2023

Melhoras! E o capítulo foi perfeito.


Resposta do autor:

Muito obrigada. Bjs

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Raf31a
Raf31a

Em: 19/02/2023

Obrigada pelo retorno Nadine. Adoro sua escrita e estou amando a nova história. 

Espero que o próximo capítulo venha em breve. 


Resposta do autor:

Muito obrigada. Virá...uma hora ele chega rsrsrs

Bjs

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rebarlow
rebarlow

Em: 19/02/2023

Capítulo perfeito. Imagine se estivesse 100% rsrs... Você arrasa.

E põe resistência nessas duas, atração mais que explícita, mas o desenrolar é leve. Amo esse suspense antes do inevitável.

Fica bem e se cuide garota ????


Resposta do autor:

Muito obrigada. Me cuidando rsrs

Bjsss

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Mille
Mille

Em: 18/02/2023

Oi autora 

Dalia inconveniente e sem sensibilidade com a Walkiria. 

Nahima vai ajudar e dar uma luz para a Wal e ambas se sentem atraída e bora embarcar nesse romance e deixar tudo leve.

Melhoras na gripe e se cuide muito líquido, uma gemada é ótima.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

E viva a leveza!!!

Muito obrigada. Já estou quase 100%

Bjs

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 17/02/2023

Se alguém tinha dúvidas que Dália seria dispensada, ela acabou d eassinar sentença, tá fora.

Nahima com certeza não só vai ajudar a Walkiria como ganhou muito mais espaço...

Melhoras 


Resposta do autor:

Acho que ainda não...A Walkiria é paciente rsrsrs

Muito obrigada. Bjs

Responder

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brunafinzicontini
brunafinzicontini

Em: 17/02/2023

Ah... Será que você consegue ficar quieta durante o carnaval? Não sei, não... Vejo-a pulando, na maior alegria... Adeus gripe!

Beijos,

Bruna


Resposta do autor:

Rsrsrs, confesso que fui...de leve, só para ver o desfile da escolinha do meu afilhado. Cheia de roupa, casacos, cachecol, chapeu, mas fui...e pulei, só um pouquinho kkkkkkkkkkkk

Muito obrigada. Bjssss

Responder

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brunafinzicontini
brunafinzicontini

Em: 17/02/2023

Nahima esforçando-se por manter os pés no chão... Ah, Walkíria consegue mexer bastante com a moça! Fica enfeitiçada, mas também sabe enfeitiçar. A química entre elas é muito forte e, embora Wiki ainda não se dê conta, deve até estar afastando-a de Dália, pobre coitada, que logo estará perdendo as pétalas...

Situação difícil para Walkíria resolver com relação ao hotel. Você é muito boa ao criar uma história, Nadine – retrata perfeitamente a situação que enfrentamos com a pandemia, o drama que aterrorizou muitos empresários. Ficarei torcendo para Nahima surgir com uma solução, alguma ideia brilhante.

Estou adorando os momentos em que essas duas se encontram!

Fiquei preocupada com sua gripe. Faça um teste para saber se não é Covid – essa doença danada agora vem bem travestida de forte resfriado.

Grande abraço,

Bruna


Resposta do autor:

É, Walkiria tem seus truques...rsrs

Dália perdendo as pétalas kkkkk, coitada dessa Dália e olha que a bicha é maravilhosa, mas...

Eu também adoro os encontros delas e se nao me policio, nao acaba nunca...e os diálogos rsrsrs se nao me policio fica um capítulo só de diálogo. Elas são estimulantes e eu sem freio...enfim rsrs

Não era Covid, fiz teste rsrsrs

Responder

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Dandara091
Dandara091

Em: 17/02/2023

Alô autora!

Negritude não pega gripe, dá rolé nos vírus. 

Manda ver comendo alho e chá de cebola com limão na veia! Xô gripe! 

Quando se nega fogo assim é sinal que as curnicha tão noutra! Quero ver a boca misteriosa em ação!

#bocamisteriosadetonando

#daliatamurcha

#soltasfrangamulherada

O lance das curnicha aprendi com a Sol. 

 


Resposta do autor:

Alô Dandara!

Essa negritude aqui pega, ah se pega, só Covid foram duas vezes rsrsrs

Chá de cebola, limão, alho e gengibre, sempre!

Dalia ta murcha kkkkkkkkkkkkkkkkk, morri de rir kkkkkkk ai ai ai

O que é Curnicha? rsrsrs

Bjs e muito obrigada

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 17/02/2023

Que essa gripe poderosa vá embora! Melhoras!

Dália depois desse destempero de hoje vão dançar, eu acho!

Ela é especial...ai, aí, aí..... Ih! Será que balançou a moça que é livre?

Bom descanso nesse carnaval!

Aqui faremos um pouco de cada coisa!

Abraços ♥


Resposta do autor:

Estou bem melhor, quase boa rsrs

As livres também balançam...eu acho rsrsrs

Bjs meu bem e muito obrigada.

Responder

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