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Abrigo por Cristiane Schwinden

Ver comentários: 7

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Palavras: 3030
Acessos: 1724   |  Postado em: 22/11/2022

Capitulo 3

Capítulo III

 

— É a minha noite com as crianças, Sabrina, já estava combinado com bastante antecedência. — Clarisse discutia com a ex no telefone, era a quinta-feira em que seus filhos iriam para sua casa.

— Paciência, deixa para a semana que vem, você não vai morrer por causa disso. Eu avisei que levaria as crianças para a casa de minha mãe, eles entraram de férias escolares essa semana.

— Você disse que viajaria para o interior, mas não disse quando.

— O que você quer que eu faça? Que dirija duzentos quilômetros só para que passem uma noite com você? Deixe de drama.

A médica andava pelo quarto com irritação, subiu a mão pelos cabelos castanhos e ficou um momento em silêncio para não perder o controle.

— Quando vou vê-los de novo?

— Sábado da semana que vem deixo eles aí logo cedo.

— Na outra semana?

— Ocupe seu tempo com outras coisas, vai passar voando. — Disse com cinismo.

— Isso não é justo... Você toma as decisões e nem me comunica. Eles também são meus filhos.

— Se eu ganhasse um real por cada vez que você fala isso...

— Posso pelo menos falar com eles?

— Eles foram jogar bola na casa do meu irmão, ligue amanhã.

— Não me resta outra opção, não é? Isso está muito errado.

— Mais alguma coisa?

— Precisamos conversar pessoalmente sobre esse arranjo, eu quero passar mais tempo com eles.

— A justiça está aí para ser acionada, fique à vontade.

Parou no meio do quarto, fechou os olhos mordendo o lábio inferior com força.

— Ok, tenha uma boa noite, Sabrina.

***

Na sexta-feira o frio continuava implacável, o trânsito mais congestionado que o normal a fez chegar atrasada. Subia devagar as escadas até o primeiro andar, sua segunda semana naquela instituição findaria naquele dia, mentalmente fazia um balanço dos primeiros quinze dias.

“Onde estou errando? Por que alguns continuam ficando em silêncio? Sinto que não estou ajudando ninguém... Nem a mim mesma.”

Mal colocou os pés dentro de seu consultório e a enfermeira a abordou. Uma senhora loira atarracada que andava sempre com as mãos nos bolsos do jaleco branco.

— Bom dia, doutora.

— Olá Suellen, bom dia para você também. — Disse largando sua bolsa pessoal e a bolsa com o notebook em cima da mesa.

— Muito ocupada hoje?

— Ãhn... Duas consultas pela tarde, uns formulários para preencher, mas tudo dentro da normalidade. Precisa de algum auxílio?

— Eu não, mas uma interna teve chilique essa noite e não foi trabalhar, não quer sair do quarto. Estive lá quando cheguei e ela está um tanto arredia, falando bobagens, dizendo que quer ir embora, quer morrer, essas palhaçadas.

— Quem é?

— Francine, pra variar. Se você arranjar um tempo e quiser passar lá em algum momento do dia, quem sabe a faça criar vergonha na cara e sair da cama.

— Ok, eu vou dar um pulo no quarto daqui a pouco.

— Quarto oito, última cama à direita.

— Pode deixar, obrigada por me avisar.

Aguardou que a enfermeira deixasse sua sala, esperou alguns minutos, e seguiu para o quarto número oito, que estava vazio naquele meio de manhã, exceto por uma trouxa de cobertores e edredom numa das camas.

Clarisse aproximou-se devagar, a adolescente estava debaixo daquele monte de panos, deu a volta no beliche e sentou-se na beirada da cama, nada aconteceu por um momento. A médica então pousou a mão onde ela julgava estar o ombro da garota.

— Vá embora, Suellen. — Disse de forma abafada.

— Fran? Sou eu.

Destampou parcialmente a cabeça, tinha os olhos vermelhos e uma expressão assustada.

— O que a senhora está fazendo aqui? — Perguntou com a voz pastosa.

— Senhora de novo? Achei que tínhamos um acordo com relação às formas de tratamento. — Brincou.

— Desculpe. — Murmurou enxugando os olhos.

— O que você está sentindo? — A médica falava num tom suave, aprazível.

— Vontade de sumir.

— Fisicamente falando, está com tremores? Dor no peito? Na cabeça? Sensação de morte? Palpitação?

— Eu vou ficar bem, não perca seu tempo comigo.

— Mas você não está bem, se importa se eu ficar um pouquinho aqui com você?

— Não.

— Alguma coisa despertou essa crise?

Não respondeu, apenas cobriu os olhos com a mão.

— O quarto está vazio, você pode conversar comigo em paz. E não é uma sessão, podemos falar sobre mim também, se você quiser.

Francine descobriu os olhos e deixou seu olhar perdido na médica, parecia esvaída de forças, mas ajeitou-se na cama, virando-se para cima e colocando os braços para fora das cobertas.

— É besteira.

— Conversar às vezes ajuda, é bom saber que não está sozinha.

Clarisse estendeu sua mão rente ao colchão, lhe pedindo a mão. Francine olhou fixamente para a mão aberta da médica e atendeu o pedido silencioso, pousando sua mão por cima da dela, que a segurou.

— Tenho duas provas hoje, é o último dia de aula do semestre, eu não estudei o suficiente para a prova de física, eu vou tirar zero e vou reprovar.

— O que está sentindo nesse momento?

— Sei lá, parece que estou tremendo por dentro, suando frio.

— Essa prova é tão importante assim?

— Mais ou menos.

— E se você reprovar, o que acontece?

— Não vou fazer o vestibular esse ano.

— Você me disse que tinha certeza de que não passaria no vestibular nesse ano, não foi?

— Disse.

— Então seria tão terrível assim reprovar?

— Seria ruim.

— Suas notas em física estão ruins?

— Não, mas se eu tirar zero vou reprovar.

— E se tirar, digamos, um cinco?

— Com cinco eu passo.

— Se você tirou notas boas até aqui, não é o mais provável que você tire pelo menos cinco nessa prova de hoje?

— Não sei... Minha cabeça é uma merd*, eu vivo fazendo merd*, eu só queria sumir daqui. — Disse com angústia.

— Seria uma pena, não gostaria de perder uma amiga.

— Somos amigas?

— Espero que sim.

— Você não precisa da minha amizade.

— E se eu disser que faço questão da sua amizade?

— Eu não sirvo para nada, nem para ser amiga.

— Se isso fosse verdade, eu estaria aqui agora?

— Você está fazendo seu trabalho, te pagam para estar aqui.

— Estaria fazendo meu trabalho se estivesse lá no consultório preenchendo centenas de formulários que preciso entregar até as cinco da tarde. Vim aqui porque me importo com você.

— Por quê?

— Talvez você seja a única aqui que esteja permitindo que eu ajude, e eu acho que posso te ajudar.

— Você disse que isso não era uma sessão.

— E não é, eu também estou me mostrando para você.

— Posso fazer perguntas pessoais?

— Tem curiosidade?

— Tenho.

— Então pode.

— Você é casada?

— Não, duas vezes divorciada.

— Tem filhos?

— Tenho. Ainda quer saber minha idade?

— Quero, se não for indelicado da minha parte.

— Vou fazer quarenta na semana que vem, 31 de julho.

— Achei que tinha menos.

— Obrigada, essa é uma frase que todo mundo gosta de ouvir.

— Eu queria aparentar ser mais velha, não ter essa cara de pirralha.

— Você não tem cara de pirralha, pelo menos nunca te vi dessa forma.

— Me vê como adulta?

— Uma adolescente, uma jovem adulta, quem sabe. Exceto por essa mochila de desenho animado. — Disse apontando para uma mochila surrada e colorida ao lado da cama.

— Ah, eu gosto dela, é das Meninas Superpoderosas, elas são maneiras. — Riu.

— Gosta do desenho?

— Muito, meu caderno também é delas. Mas essa mochila está velha, quando puder vou comprar uma nova, menos infantil.

— Qual delas é a sua preferida?

— A Docinho.

— A loirinha?

— Não, a morena. A loirinha se chama Lindinha, e a ruiva Florzinha.

— Então você não deveria ser a Lindinha?

— Eu prefiro a Docinho, ela é a mais durona, bate em todo mundo.

— Ah, entendi. E você se identifica com ela, certo? Você é a Docinho do mundo real?

— Doutora, isso agora pareceu pergunta de terapia.

— Desculpe, você tem razão. Mas você é como a Docinho, não é? Forte e valente?

— Pfff... Queria ser. Sou só brigona mesmo.

— Suas amigas são as outras duas? Ou só você que curte o desenho?

— A gente brinca que a Amanda é a Florzinha e a Bia é a Lindinha, porque ela é a mais calma de nós. Elas assistem às vezes, eu vejo sempre que dá, mas depois que comecei a trabalhar de manhã ficou difícil de ver.

— Só passa pela manhã na TV, né?

— Uhum. Se bem que está na hora de eu largar essas coisas, todo mundo diz que é perca de tempo.

— Perda, se fala perda, com D.

— Ah tá, valeu. Você acha perda de tempo assistir desenhos?

— Não, às vezes eu assisto também, não é coisa só de criança.

— Eu assisto outras coisas também, eu gosto desses programas de culinária, até anoto as receitas de vez em quando, só não sei pra quê, se não tenho como fazer depois.

— Aqui no abrigo não deixam vocês participarem da cozinha?

— A gente ajuda lá, antes de pegar o emprego eu ajudava na cozinha, no preparo dos alimentos, limpeza, essas coisas mais simples, sabe? Um dia vou fazer um curso de gastronomia, quando eu morar sozinha e tiver minha própria cozinha, e vou fazer as receitas da televisão, vou fazer todas as lasanhas de todos os jeitos.

— É sua comida preferida?

Balançou a cabeça com um sorrisinho.

— Eu também gosto, mas sou uma péssima cozinheira, só sei fazer o básico. — A médica se abria um pouco.

— Quando eu sair daqui e tiver meu canto eu posso ensinar você a fazer lasanha, de qualquer coisa.

— Seria ótimo, combinado então. — Clarisse colocou a outra mão por cima das duas mãos unidas, e depois retirou ambas as mãos. — Já tomou café da manhã?

— Não, tô desde ontem na cama.

— Posso te fazer uma proposta?

— Pode.

— Eu saí atrasada de casa, e cheguei ainda mais atrasada aqui, ainda não comi nada também. Pensei em irmos na padaria aqui do lado tomar um café, o misto quente deles é ótimo e tenho certeza que eles têm achocolatado também. Depois você vai estudar para as provas e eu vou preencher formulários, no final da tarde você vai passar no meu consultório para que eu te deseje uma ótima prova de física e depois você vai para a aula e vai fazer as provas com tranquilidade, sabendo que ninguém vai morrer se você tirar uma nota baixa ou reprovar, o mundo vai continuar girando. O que acha?

— Acho que vou passar o dia inteiro debaixo das cobertas...

— Sério? Você está recusando o melhor misto quente do bairro?

— Eu sei que vou decepcionar você.

— Só ficarei decepcionada se você não fizer as provas. Vamos?

Depois de algum tempo pensativa, Francine finalmente abriu um sorriso fraco e concordou.

— Tá bom, vamos tomar café. Espera eu me trocar?

— Ótimo, espero sim, vou sentar lá no pátio. Tem mais uma coisa que vou te pedir: depois que você terminar as provas quero que me ligue contando como se saiu.

— Não tenho seu número.

— Eu vou te passar.

— Não tenho crédito... — Disse envergonhada.

— Me dê um toque a cobrar, e eu te ligarei. Fechado? — Estendeu a mão para um cumprimento.

— Fechado. — Correspondeu ao gesto.

***

— Oi! Acho que fui bem. — Uma voz insegura iniciava a ligação para a médica por volta das dez da noite.

— Ãhn... Quem é?

— Sou eu, doutora. Você disse para ligar depois da prova.

Clarisse atendera o celular no susto, estava cochilando no sofá da sua sala com o notebook ligado no colo.

— Francine? Desculpe, eu estava dormindo.

— Ah, foi mal ae, eu deveria ter ligado amanhã, né? Tá tarde.

— Não. — Limpou a garganta e mudou o celular de orelha. — Era para ligar mesmo. Então foi bem?

— Vai dar para passar, não fui tão mal. — Dizia com orgulho.

— Muito bom, parabéns, Francine. — Bocejou. — Você precisa confiar mais no seu potencial, você é uma boa aluna e... como arranjou crédito?

— Peguei dinheiro emprestado de Matheus.

— Eu te dou esse dinheiro depois, tá bom?

— Precisa não. Só liguei para dizer isso mesmo, valeu e desculpe ter acordado a senhora.

— Não me cham...

A ligação foi desligada.

— Francine?

Clarisse olhou para o aparelho e viu que a chamada havia se encerrado, achou a menina mais estranha do que já achava.

***

— Qual a maior diferença que você está sentindo em trabalhar agora com adolescentes?

Miriam perguntou, estava deitada no chão sobre o tapete, com a cabeça nas pernas da esposa, Claudia, eram da mesma idade que Clarisse e suas melhores amigas.

— Eles mentem mais, muito mais.

— Você sabe quando estão mentindo? Eu convivo com essa aqui há quase quinze anos e ainda não sei quando ela está mentindo.

— Por que eu não minto. — Brincou Claudia, uma mulher negra super zen, contrapondo a esposa advogada workaholic.

— Estou ainda aprendendo a entender esses adolescentes, mas é fato que tentam me ludibriar o tempo todo.

Respondeu serenamente Clarisse, com sua taça de vinho tinto na mão, sentada no sofá do apartamento do casal, também em Cotia. Miriam era amiga de infância da médica, desde os tempos em que ainda moravam em Campos do Jordão, era também madrinha de Jardel. Tinha um olhar forte e sobrancelhas grossas, e toda paciência para ser a confidente de Clarisse, nas horas ruins e nos bons momentos. Também tentava bancar o cupido para ela de vez em quando, desde a separação de Sabrina há dois anos e meio.

— Vai conseguir segurar esse tranco?

— Eu sabia que não seria fácil, sabia que enxergaria o Vicente nos garotos com a idade que ele teria agora, e... acontece, eu tenho que me policiar para que não achem que estou cismando com algum interno, provavelmente vou me acostumar com o tempo.

— Ele estaria com oito anos?

— Nove. As roupas que guardei nem serviriam mais nele. — Sorriu tristemente. — Mas não consigo me desfazer.

— É mais uma forma de manter a memória e a alma dele vivas. — Claudia disse, afagava os cabelos de Miriam recostada no sofá. — Se não te faz mal, não tem problema.

— Às vezes não consigo segurar a onda, mas estou melhor.

— Aquelas crises...

— Ainda tenho, mas com menos frequência. Tive uma noite horrível esta semana, só adormeci já com o dia nascendo, não fui trabalhar naquela manhã, só a tarde tive coragem de sair de casa. Meus olhos ainda estavam inchados, tive que carregar na base, e vocês sabem o quanto odeio carregar na maquiagem. — Brincou.

— Ainda toma aqueles remédios todos? — Claudia perguntou. — Na minha loja tenho uns chás e ervas que podem substituir boa parte das drogas que te prescreveram, eu já falei isso.

— Eu sei, eu preciso passar lá. Mas reduzi os remédios, cortei alguns, me sinto melhor, menos dopada. Acho que já sou eu de novo, já me reconheço.

— Está pronta para conhecer seu novo amor? — Miriam perguntou com um sorrisinho.

— Ah não, você vai me empurrar mais alguma amiga da vizinha da prima, não é?

— A Milena é tia da minha estagiária, esteve no escritório essa semana, um amor de pessoa, você vai adorar.

— Vou? Quem disse que vou conhecê-la? — Clarisse disse soltando os volumosos cabelos castanhos escuros e deitando no sofá.

— Ela disse que eu poderia te passar o número, ligue e marque um encontro para semana que vem, você não vai se arrepender, é um ótimo partido, divorciou do marido ano passado, mas tem ficado com mulheres, tem mais ou menos sua idade, é professora de biologia numa faculdade particular, vou te passar o Lattes dela para você confirmar o que estou falando, vou passar o Facebook dela também.

— Eu nem tenho Facebook, só uso Orkut.

— O Orkut vai sumir um dia, o Facebook veio para ficar, tá na hora de você criar conta lá.

— O Orkut nunca vai sumir enquanto tiver Colheita Feliz.

— Você ainda joga isso?

— Todos os dias tenho que colher as coisas, e roubar da sua horta.

— Pode roubar à vontade, já superei esse vício.

— Eu também.

— Eu nem sei do que vocês estão falando. — Interrompeu Claudia. — Mas não deve ser horta de verdade, como a minha hortinha lá na sacada.

— É um jogo, amor. Coisas de computador. — Miriam respondeu inclinando a cabeça para trás e ganhando um beijo.

— Cisse, eu fiz o mapa astral da Milena, não a conheci pessoalmente, mas posso dizer que ela tem vários pontos positivos, com o sol em câncer e a lua em leão já dá para saber que ela é um ótimo partido para você, que tem sol em leão e lua em sagitário.

— Você sabe que não acredito nessas coisas, né? — A médica retrucou.

— Quinta-feira entra a lua cheia, é a melhor fase para encontros amorosos, marque para quinta. — Claudia sugeriu.

— Eu não vou marcar nada com essa moça.

— Então marque para terça, seu aniversário, já que você não quer fazer festa.

— Terça vou jantar com vocês, esqueceu?

— Jante com Milena. — Miriam engrossou o coro. — Jante com a gente no final de semana.

— Não quero comemorar meu aniversário com uma estranha.

— Tá bom, você que sabe, a Milena é uma ruivona muito bonita, eu daria uma chance.

— Depois eu penso nisso, ok? Agora só quero tomar meu vinho jogando conversa fora com vocês.

Fim do capítulo

Notas finais:

Obrigada de coração pelas leituras e comentários! Vocês são meu gás!


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Comentários para 3 - Capitulo 3:
mtereza
mtereza

Em: 07/01/2023

Orkut e o joguinho dele me deu nostalgia rsrsr . A Clarissa é uma mulher bastante forte a perda de um filho dessa forma e o fim do casamento a depressão e ela conseguir se reerguer e ainda ajudar outras pessoas uma guerreira ela apesar das oscilações bastante compreensíveis 

Responder

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Zaha
Zaha

Em: 25/11/2022

Oiê, Schwinden!!!

Demorei um pouco porque não tinha favoritado a estória, aí vim ver diretamente. Já ajeitei!:)

Nossa, que relação complicada com Sabrina!! Não sabemos o que passou ,mas Sabrina tá bem chateada e típico de casais colocar os filhos no meio quando ia problemas são dos educadores!

Francine está se abrindo mais pra Clarisse, porém, certamente tem seus medos e por isso esses comportamentos contraditórios

Que será que passou com o filho de Clarisse...

Bem,vamos ver o que nos traz essa nova dinâmica entre Fran e Clarisse.

Curiosa !!!!

Beijosss

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 22/11/2022

Francine é uma figura. Curiosa pra saber o q rolou com o filho da Clarisse.

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Gio
Gio

Em: 22/11/2022

Orkut! Dar um toque a cobrar ×D Adorei rsrsrs Minha juventude kkkk

Sabrina é uma pessoa bem dificultosa hein, acho que cada um lida de um jeito com as frustrações.

Coitada da Francine, crise de ansiedade é uma coisa triste e tão comum. 

Já quero mais!

 

 

Responder

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Vanderly
Vanderly

Em: 22/11/2022

Bom dia!

Hum! Quando será que essas duas vão se envolver?

A Fran aos poucos está baixando a guarda, a Clarisse está falando de si também e de certa forma estão criando um vínculo.

Arrisco dizer que a Fran vai perceber que a doutora gosta de meninas quando por acaso a encontrar com essa ruiva.

Não estou gostando dessa operação cupido. Para mim nunca deu certo essas coisas arranjadas.

Ansiosa esperando pelo próximo capítulo.

Abraços fraternos pro cês!

Vanderly

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kasvattaja Forty-Nine
kasvattaja Forty-Nine

Em: 22/11/2022

Olá, Cristiane, tudo bem?

 

História bem diferente de suas outras — principalmente ''2121'' e sua sequência —, mas, mais real? Um assunto ''bem espinhoso'' e somente uma ''craque'' — já que estamos em uma semana de ''copa do mundo'' — para ''tocar'' um assunto como esse.

Esperando os próximos ''passes''!

É isso!

 

Post Scriptum:

 

''Quem conhece os outros é sábio; quem conhece a si mesmo é iluminado. ''

Lao-Tsé

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 22/11/2022

É doutora esta fazendo a diferença na vida da Fran.

Responder

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