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O Último Capítulo por Mariana Rosa

Ver comentários: 4

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Palavras: 3237
Acessos: 1048   |  Postado em: 13/04/2021

Notas iniciais:

Eu sei que demorei para postar e desculpa por isso, mas prometo tentar fazer com que as atualizações dos capítulos sejam mais rápidas! Claro que comentário sempre ajudam muito e não nego que me deixa muito feliz! É importante para mim saber o que vocês acham da história.... Comentário é quase como a gasolina pra um carrinho. Então, não deixa esse fusquinha aqui sem comentários, please! 

Espero que gostem do capítulo! Beijo beijo! 

 

Quem quiser acompanhar as atualizações só chegar de fininho no meu insta: @mari_mrosa

5

Fazia exatamente três dias desde que Eleonor beijou Greta no tapete do charmoso chalé que alugara de sua amiga. 

Três dias que Eleonor passou querendo trocar mais beijos e carícias com a dona da livraria, porém, aquilo não havia acontecido. Não porque Eleonor não queria, mas simplesmente porque Greta não havia procurado como falou que iria quando se despediu da escritora, após a seguradora chegar em sua casa.

Eleonor chegou a se perguntar por inúmeras vezes se Greta havia se arrependido de ter a beijado. Não precisava conhecer muito bem a jovem para saber que ela era tímida e um pouco puritana. Ocasiões como aquela de ter uma mulher em sua casa e beijá-la, já havia acontecido inúmeras vezes. Porém, quase todas as vezes ou todas, Eleonor acabava na cama nua com a sua companhia. Claro que durante anos deitou-se com a mesma mulher. Sua ex-esposa era linda, generosa e inteligente, mas foi a escritora que havia estragado tudo. Porque Eleonor havia carregado um alguém para a sua cama. 

Claire nunca tinha desconfiado disso e foi Eleonor que contou a verdade dolorida em um jantar que dividiam na mesa de sua antiga casa. Obviamente que sua esposa ficou furiosa, pois em sua cabeça, ela realmente achava que tinham o casamento perfeito. 

Eleonor havia sido uma desgraçada e tinha noção disso. Doeu nela a sua falta de caráter e mais ainda magoar alguém como Claire. Ela destruiu tudo e com isso o coração de sua ex-esposa. Eleonor não gostou do que estava se tornando, melhor ainda, do que havia se tornado e achou que talvez Rudápave poderia esconder algo que precisasse para ficar melhor.

Era cedo, talvez sete da manhã, ou sete meia. Eleonor não tinha certeza, mas estava sentada na cama, ainda com os olhos levemente inchados do sono. Apoiava um dos pés na beirada da cama, enquanto encaixava a meia nos seus dedos. Estava quase que completamente vestida para correr no calçadão da praia. Faltava apenas as meias e o tênis. Em seu lado já descansava o seu celular, fones de ouvido e uma nota de vinte, caso quisesse beber uma água de coco. 

Quando terminou de colocar as meias, pegou um suporte feito de velcro para colocar os itens e o colocou em seu braço. Desceu as escadas rapidamente e perto da porta de entrada, se agachou para pegar o tênis que já a esperava. Assim que os encaixou, destrancou a porta de casa e a abriu. Fechou-a e colocou as chaves com certa dificuldade no suporte de velcro. 

Encaixou os fones de ouvido nas orelhas e a música já rolava para lhe distrair um pouco nessa manhã fria, mas ensolarada. 

Atravessou a rua e logo começou a andar, tentando enquanto marcava os passos cada vez mais rápido no calçadão, adentrar em seu mundo particular da escrita. 

Eleonor estava começando a sentir sua testa e costas suar, sua respiração estava esbaforida já fazia algum tempo. Ela era preguiçosa e não gostava muito de fazer exercícios, mas fazia por causa de sua saúde. 

Ela corria um pouco distraída, pensando em alguma cena que pudesse enfiar em seu livro, porém, algo mais a frente chamou sua atenção. 

GRETA! 

Greta estava com a roupa de nadar, totalmente vestida, diferente de quando ela havia encontrado há dois dias. Sua prancha estava no chão, pois suas mãos estavam ocupadas empurrando um homem loiro, mais alto do que a escritora. 

Ele era corpulento e forte. Vestia uma calça jeans surradas e uma blusa de botão vermelha três vezes maior do que o homem. Um cigarro estava pendurado em sua orelha, escondido pelo cabelo longo louro. 

O homem estava parado com os braços cruzados, facilmente absorvendo o impacto de Greta empurrando seus ombros.   

Eleonor acelerou sua passada e retirou os fones de ouvido.

—  Vai se foder, Greta! —  O homem disse, antes de segurá-la pelos braços e se virar. 

—  Ei! —  Eleonor disse alto, fazendo com que Greta a olhasse. 

O homem apenas seguiu o seu caminho, antes de abrir a porta do carro e ignorar completamente o chamado da escritora. 

—  Eleonor?! —  Greta parecia estar assustada em vê-la. 

— Você está bem? —  Eleonor perguntou verdadeiramente preocupada, enquanto colocava os fones dentro do suporte de velcro. 

—  Eu... — Greta sufocou um engasgo e olhou em volta. 

A praia estava quase vazia, algumas pessoas a encaravam um pouco de longe. Outras passavam por elas alheia o que havia acabado de acontecer e alguns surfistas brincavam e aproveitavam as ondas das primeiras horas do dia. 

—  Eu.. —  ela voltou a dizer e engasgou mais uma vez, antes de seus olhos encherem de lágrimas. 

Eleonor não esperou que Greta falasse ou se explicasse. Não se importou da jovem estar suja de areia ou com o cabelo molhado do oceano verde esmeralda da zona Oeste de Rudápave. Ela apenas pegou Greta em seus braços e a abraçou, circulando-a com o seu afeto. Apoiou o queixo na coroa loura e sentiu o cheiro da maresia do mar. 

—  Tá tudo bem, — Eleonor assegurou beijando a sua testa. — Ele te machucou?

Greta sacudiu a cabeça negativamente.

—  Aquele boçal era o meu irmão. —  a jovem murmurou contra o peito suado de Eleonor, provando o salgado de sua pele. —  Desculpa... — ela se apertou mais na escritora, antes de olhar para Eleonor e se afastar um pouco.

—  Pelo o que? 

—  Por você ver isso, por não te ligar. — Greta forçou um sorriso, ao limpar a lágrima que descia pela sua linda bochecha. 

—  Não se preocupe com isso agora. Eu quero saber se você está bem. —  Eleonor indagou em um murmúrio, antes de sorrir. 

Ela estudou o rosto da jovem e tomou a liberdade de passar os nós dos dedos na lágrima de Greta.

—  Melhor agora. —  Respondeu roucamente. —  Minha relação com ele é... complicada.

—  Irmãos podem ser assim. —  Eleonor riu um pouco sem jeito. —  Eu sou filha única, mas não conheço ninguém que uma vez o outra tenha um desentendimento com o irmão. Mas se ele te machucou... Isso é outra história.

—  Não, não... Ele não me machucou. —  Greta devolveu um pouco mais firme e se abaixou para pegar a prancha de surf. 

—  Você quer tomar alguma coisa? —  Eleonor a convidou, com a esperança certa de que a jovem iria aceitar. Ela realmente ansiava mais pela companhia de Greta.

—  Eu tenho que ir para livraria, aparentemente, eu sou a única que me importa com ela. —  Greta olhou para a rua, como se quisesse apontar para o seu irmão, que já mais não estava na praia.

—  Vem me ver hoje a noite. —  Eleonor continuou a pressionar um pouco mais. —  Por favor...

—  Eleonor, eu- 

—  Você se arrependeu? —  a escritora indagou em supetão. 

Ela começa a sentir frio, seu suor esfriava em seu corpo e seu coração acalmava-se de uma maneira descontente. 

—  Claro que não. —  Greta falou rapidamente e reafirmou sacudindo a cabeça negativamente. —  Foi tudo muito bom, à tarde, o beijo. As coisas apenas... —  ela olhou novamente para rua e trocou a prancha de braço. 

Ela não queria dizer que seu sumiço havia sido relacionado ao seu irmão e o quão problemático a sua relação era com ele. Greta não queria que Eleonor escapasse, mas definitivamente ignorá-la por tantos dias não seria a solução. 

—  Então, depois do trabalho venha me ver de novo. Se você quiser ir para outro lugar, podemos também. Mas nos fundos do meu chalé tem um-

—  Pode ser na sua casa. —  Greta disse confiante. —  Eu vou... Eu posso levar um vinho?

—  Claro!

—  Combinado. —  a jovem sorriu e se aproximou. Ela se inclinou para frente e beijou a bochecha de Eleonor. —  Obrigada. —  sussurrou contra a orelha da escritora.

Obviamente que o corpo de Eleonor respondeu ao estímulo da voz próxima e íntima de Greta. 

— Vejo você de noite. 

—  Isso, às oito estarei na sua casa. —  Greta confirmou e se afastou um pouco. 

Ela sorriu, antes de se virar e atravessar a rua em direção a sua caminhonete. 

Eleonor ficou encarando-a, apenas ansiando para novamente ver a jovem. 

 

 

Eleonor jogou um pouco de álcool na madeira na fogueira estendida de pedras. O líquido manchou a cor amarronzada e seca da madeira e o cheiro do álcool subiu ao seu nariz. 

Ela colocou a garrafa de álcool no chão, entre as um sofá e uma poltrona de bambu. Perto do sofá, no lado direito, Eleonor depositou uma garrafa de vinho, mergulhada no gelo dentro de um balde de acrílico. Achou que uma garrafa trazida por Greta não seria o suficiente. Junto ao balde, Eleonor preparou alguns tira-gostos, que esperou sinceramente que a jovem gostasse. 

Eleonor não negaria que sua vontade era sim dormir com Greta. A escritora gostava de sex*, mas mais ainda ela respeitava a pessoa com quem estava conhecendo. Antes de tudo, queria fazer com que a jovem mulher se sentisse bem perto dela. Conhecê-la um pouco melhor e talvez assim conseguir trocar mais do que beijos. 

Eleonor arrumou a manta grossa de flanela vermelha, branco e amarelo em cima do sofá e por fim se virou para a fogueira. 

Tirou de dentro de sua calça uma pequena caixinha tímida de fósforo, a abriu e tirou o fósforo de lá de dentro. O riscou contra a parte preta ao lado da caixa e a chama acendeu logo na primeira vez. Isso não acontecia sempre, Eleonor sempre tinha que repetir três, quatro vezes até o fósforo acender. 

Assim que a chama nasceu, ela o jogou dentro da fogueira e o fogo lambeu algumas toras de madeira. 

—  Perfeito! —  sorriu orgulhosa. 

Ela já conseguia sentir o calor do fogo acariciando sua face, estava bom o suficiente para a noite quase fria que fazia hoje. 

O deck onde estava, não tinha a visão para o mar, mas para o pequeno jardim que não estava o mais belo de todos. Porém, o deck feito de madeira, levemente elevado do chão. Continha pequenas luzes penduradas na parede de madeira, duas poltronas e um sofá de bambu com estofados cinzas. Era um lugar confortável e privado, perfeito para trocar carícias e conversar em falas íntimas.

Eleonor adentrou no seu chalé e deu uma última olhada em tudo, para ter certeza que ao menos tudo estava um pouco apresentável. 

Olhou para a mesa redonda, onde fazia a maioria das refeições e notou os papéis de anotações espalhados em sua superfície. 

Merda, como ela havia esquecido daquilo

Correu para a mesa e juntou tudo rapidamente em um bolo de folhas, as bateu na vertical na superfície da mesa. 

Ótimo, agora era só esperar. 

E Eleonor esperou... 

Duas horas, três horas e o fogo junto com a metade da garrafa de vinho estava terminada. 

A escritora sentiu-se uma otária e levemente embriagada. Estava com um pouco de raiva, por ter criado expectativas em cima de Greta. Era frustrante saber que sequer havia recebido uma mensagem, com qualquer desculpa esfarrapada. 

Encarou as brasas restantes, com o brilho amarelado, indicando que a qualquer momento tudo viraria cinzas. Envolveu-se em volta da manta, pelo frio que seu corpo estava sentindo e terminou a garrafa de vinho em uma grande golada. 

Arrastou-se para o seu quarto bastante mal-humorada, afinal, ela estava lidando com a rejeição. Greta certamente havia dito tudo aquilo durante a manhã apenas por educação e Eleonor realmente acreditou que talvez algo pudesse estar acontecendo ali, mesmo que seu princípio inicial a sua chegada a Rudápave fosse o descanso.

E bem, seria o que ela faria nesse momento, pois, trocou a sua roupa, colocando uma calça moletom e uma camiseta e simplesmente se jogou na cama, sob as cobertas quentes. 

Seu sono não demorou a chegar, com o álcool em seu sistema e com a som das ondas lá fora, seu corpo foi ninado. Assim, Eleonor abraçou o seu sono e tudo em sua volta virou preto. 

 

 

A campainha tocou. 

Eleonor franziu o cenho e se virou de lado. 

Silêncio. 

Ela quase encontrou o sono novamente, porque quando sua mente voltou à superfície, sentiu a dor de cabeça pairando sobre ela. 

Novamente, a campainha tocou. 

— Caralh*! —  se debateu na cama, antes de finalmente abrir os olhos. 

Eleonor se sentou na cama e coçou o olho, para logo em seguida tirar uma pequena remela presa no canto lacrimal dos olhos. 

Desceu as escadas com o mesmo humor que de ontem. 

Ainda se encontrava emburrada e tudo piorou com o som da campainha. 

Sequer se importou em estar apresentável ou não. 

Ela abriu a porta em supetão e deu de cara com Greta. 

Eleonor abriu a boca para tentar falar algo, mas simplesmente não conseguia, porque não acreditava que de fato, a jovem estava ali. 

—  Oi... —   a voz tímida de Greta soou nos ouvidos de Eleonor. 

—  Err, oi. —  Eleonor devolveu, apertando a maçaneta da porta. 

Ela olhou para Greta e viu que a jovem carregava uma pequena cesta. 

Vestia um gracioso vestido azul com flores delicadas, um casaco e botas de cano.

Eleonor tinha que admitir que Greta estava linda, ao contrário dela, que provavelmente cheirava a álcool da noite passada. Certamente seu rosto amassado não ajudava muito e muito menos seu hálito. 

—  Eu sei que furei com você ontem, mas eu queria pedir desculpas. —  Greta pediu em uma voz baixa, antes de estender a cesta para Eleonor. —  É uma cesta de café da manhã.

A escritora queria ficar com raiva de Greta, mas compreendeu que simplesmente não poderia. 

—  Você vai tomar ela comigo? —  Eleonor perguntou, ao abrir um pouco mais a porta, em um convite praticamente silencioso.

—  Eu posso? —  Devolveu um pouco mais animada e a tristeza pareceu se diluir um pouco naquela face.

—  Você trouxe comida pra dois, certo?

—  Sim...

—  Então entre. —  Eleonor sorriu e deu espaço para Greta entrar. —  Fique à vontade, —  fechou a porta da frente e andou até o pequeno corredor. —  Eu vou lá em cima me trocar e já volto, se quiser, pode arrumar a mesa. Os copos e os talheres ficam na estante em cima da pia da cozinha. 

—  Tudo bem, Eleonor, obrigada. —  Greta ofereceu um sorriso amoroso e depositou a cesta em cima da mesa.

Eleonor subiu os degraus da escada de dois em dois, ansiosa para logo estar lá embaixo. 

Catou alguma roupa na qual pudesse ficar à vontade e logo optou por uma calça de linho e uma blusa de manga comprida. Encheu-se de desodorante, escovou o dente e tacou enxaguante bocal na boca. Seus olhos lacrimejaram, mas logo, cuspiu na pia. Arrumou o cabelo com os dedos, lavou o rosto e voltou a se olhar no espelho. 

Ela estava bem melhor e mais apresentável.  

Eleonor desceu as escadas e fitou Greta sentada na mesa, esperando pacientemente por ela. 

Quando a jovem percebeu que estava sendo encarada, Greta maneou a cabeça e sorriu. 

—  Espero que não tenha perturbado você. —  Greta murmurou um pouco envergonhada.

—  Não, — Eleonor disse depressa. Ela jamais diria que Greta havia acordado. — que bom que está aqui. Eu pensei que não visse mais você. —  Eleonor se aproximou e se sentou na cadeira. —  Ela olhou para mesa e viu sanduíches, frutas, dois sucos e um pequeno bolo de fubá. — Está lindo e parece tudo bem gostoso. 

—  Eu sinto muito por ontem. Eu queria vir, mas acho que fiquei com medo. —  Greta sorriu sem graça. 

—  De mim? —  Eleonor indagou, antes de pegar o jarro de suco de laranja e serviu para si e para Greta.

—  Também. Eu só sou medrosa com tudo e ontem, como você viu... Eu não vim justamente porque tive que ajudá-lo. —  Greta explicou, antes de desviar os olhos e esticar a mão para que com o garfo pudesse pegar um pouco de mamão. 

—  Ele está bem? —  Eleonor perguntou, mas sinceramente, ela não se importava muito com ele. Estava mais preocupada com Greta.

—  Como eu disse ontem, ele é complicado. —  Greta deslizou o mamão pelo prato, antes de levá-lo.

—  Você o ama. 

—  Bastante. —  Greta concordou, ao colocar a mão na boca, enquanto ainda tinha o mamão dentro da boca.

— Mas ele te faz triste. —  Eleonor foi um pouco incisiva, o que deixara Greta um pouco inquieta em sua cadeira. 

A jovem olhou para a escritora e engoliu com o mamão. Seus olhos encheram de lágrimas, mas tentou desviar os olhos, entretanto, Eleonor continuou a procurá-los.

—  Eu só queria que ele valorizasse o que nós temos. Ele é muito importante para mim, somos gêmeos, sabe?

—  Até onde eu sei, os gêmeos tem uma ligação incrível. 

—  Eu acreditava que sim. —  Greta disse quase com pesar, antes de apoiar a mão no queixo e inclinar um pouco a cabeça para o lado. 

—  O que fez isso mudar?

—  As decisões dele e por alguma razão as decisões dele me afetam. —  Greta respirou fundo e forçou um sorriso, mas o seu queixo tremeu. 

— Você o ama. —  Eleonor disse em uma voz gentil, antes de colocar a mão no joelho de Greta e apertar um pouco. 

—  Isso vai soar repentino, mas... Você é linda Eleonor e obrigada pela paciência. 

— Você foi um achado positivo, Greta. — Murmurou em um fio de voz, ao aproximar seu rosto. 

Greta abaixou os olhos para os lábios de Eleonor, sentindo o coração bater forte. Ela queria beijá-la mais do que nunca. Experimentar aquela boca com um gosto único e com o toque macio. A jovem não pode deixar de imaginar, como o sex* de Eleonor era, mas imaginou-se trocando caricias intensas e lentas. 

Eleonor sorriu, quando percebeu que os olhos de Greta se perderam em sua boca. Era interessante e de certa maneira seu narcisismo quase gritava, ao ver que a jovem tinha desejo por ela. 

Eleonor se aproximou, quase o suficiente para beijá-la, quando seus lábios quase se tocaram, a escritora a provocou e recuou um pouco. Ouviu Greta resmungar em um gemido frustrado, porém, foi o próximo movimento da jovem que a surpreendeu. 

Greta a beijou. 

Diferente do primeiro beijo, esse era um pouco mais firme e sensual. Onde a mão da surfista, passou pela nuca de Eleonor e apertou a pele ali, para fixar ainda mais os beijos que prosseguiam, entre línguas e pequenas ch*padas no lábio inferior.

Eleonor gem*u e esticou a coluna, inclinou-se ainda mais em direção a Greta, até que sua mão estivesse roçando a cintura da surfista. 

As bocas continuaram, até que Greta se levantou e novamente, viu-se sentada no colo de Eleonor. 

As mãos tornaram-se curiosas, principalmente as de Eleonor. Ela explorava com cuidado, passando os dedos pelo o joelho de Greta e arriscando-se um pouco mais para escorregar a coxa. 

Greta arfou e riu dentro do beijo. 

Ela distribuiu pequenos beijos castos pelos lábios e rosto de Eleonor, antes de acariciar a nuca da escritora.

—  Você está ocupada hoje? —  Greta indagou com a voz um pouco rouca.

—  Sim, meu dia vai ser passar com você. —  Eleonor disse e uma risada gostosa da surfista cantou os seus ouvidos.

 

Ela estava gostando muito de Greta.


Fim do capítulo

Notas finais:

Eu sei que demorei para postar e desculpa por isso, mas prometo tentar fazer com que as atualizações dos capítulos sejam mais rápidas! Claro que comentário sempre ajudam muito e não nego que me deixa muito feliz! É importante para mim saber o que vocês acham da história.... Comentário é quase como a gasolina pra um carrinho. Então, não deixa esse fusquinha aqui sem comentários, please! 

Espero que gostem do capítulo! Beijo beijo! 


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Comentários para 5 - 5:
Helenna
Helenna

Em: 28/04/2021

Simplesmente maravilhosa!

 

 

Abrçs.


Resposta do autor:

obrigada ,3 fico feliz que tenha gostado do capítulo! 

Responder

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kasvattaja Forty-Nine
kasvattaja Forty-Nine

Em: 14/04/2021

Olá! Tudo bem?

 

A história está perfeita, perfeita até demais, e isso deixa-me com a ''pulga atrás da orelha''.

Quero distância de dramas depois de ler ''Amigas Para Sempre'', de Kristin Hannah — a quem interessar possa, esqueçam a continuação ''Por Toda A Eternidade''; não vale à pena, minha modesta opinião, é claro —, então, querida Autora, mantenha essa história doce e agradável com vem fazendo até agora.

É isso!

 

Post Scriptum:

 

''A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor. ''

 

Joseph Addison,

Poeta e Ensaísta inglês.


Resposta do autor:

Olá, tudo bem sim e com você? 

Ahhh, bem... coisas ainda irão vir a acontecer, entretanto, pretendo manter a doçura de Greta e o jeito único que Eleonor tem e vem conquistando algumas leitoras. 

Responder

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Naty24
Naty24

Em: 13/04/2021

Agora vai ter festa no apê kkkk

  Amandotudoooio


Resposta do autor:

HAHAHA <3 assim que é bom, né? 

Que bom que tá gostando, beijo beijo. 

Responder

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brinamiranda
brinamiranda

Em: 13/04/2021

Ah, fiquei com dor da Eleonor, nada fácil lidar com uma "rejeição", mas, que bom que o café da manhã chegou trazendo boas novas. Adorei esse capítulo Mari.

bjsss


Resposta do autor:

Sim! Não é fácil, mas Greta sempre da um jeitinho de conquistar Eleonor mais e mais. Que bom que gostou do capítulo, fico feliz! 

Um beeeijo.

Responder

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