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  • Capitulo 35 A garota vive por dentro da lei

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Por Dentro Da Lei por Vanderly

Ver comentários: 6

Ver lista de capítulos

Palavras: 3982
Acessos: 3225   |  Postado em: 22/03/2021

Capitulo 35 A garota vive por dentro da lei

****

- O quê está acontecendo aqui Ramirez? Eu espero que vocês tenham um bom motivo pra me chamar de volta! - a Alanis falou chateada, pois tinha encerrado o seu expediente e estava indo buscar a Ayla na praia quando recebeu o chamado para voltar na delegacia.

- Desculpa doutora, mas devido a ocorrência tive que solicitar a presença da senhora. - o Ramirez falou preocupado, enquanto acompanhava a delegada até a sala dela.

- O quê é isso? Ayla, Afonso! Boa tarde pessoal! A Alanis falou surpresa ao vê os dois sentados com as mãos para trás e cinco PMs de pé na sua sala a aguardando em companhia da Eva.

- Boa tarde delegada! Eu sou o tenente Guerra, esses dois foram presos durante uma operação de busca e apreensão de drogas; onde foram encontrada esta mochila com cem comprimidos de ecstasy junto com essas latinhas de tintas em spray, pertencentes a senhorita Ayla Handara; já o rapaz foi preso por agredi um PM, e desacato. - a Alanis olhou incrédula para o conteúdo da mochila, e depois para a Ayla.

- Por favor retirem as algemas deles! - a Alanis falou de maneira fria e profissional, pois não podia de forma alguma demonstrar fraqueza diante da situação. A Ayla permaneceu calada durante os depoimentos dos policiais, apenas prestava atenção nas expressões da Alanis que agia friamente consigo, mal a olhando, como se ela fosse uma desconhecida para si.

- E então senhorita Ayla Handara, o quê tem a dizer sobre o conteúdo da tua mochila? - a Alanis perguntou; mas já sabia mais ou menos qual seria a resposta da garota, pois mesmo sem a Ayla perceber ela estudava as suas expressões diante dos depoimentos policiais.

- Eu preciso mesmo responder sobre isso delegada? - a Ayla falou chateada.

- A senhorita tem o direito de ficar calada, e só responder diante do teu advogado, ou em juízo perante o tribunal. O silêncio é uma escolha, assim como o falar em tua defesa - a Alanis não tinha dúvidas de que aquela droga não pertencia a Ayla, mas tinha que se manter imparcial diante das testemunhas. - O senhor Afonso Oliveira tem algo a dizer? -

- Doutora, isso é uma armação, o sargento Gomes nunca gostou da gente, sempre nos perseguia quando vendíamos água, doces, souvenires, e geladão no centro. E ficou pior depois que deu encima da Ayla e ela disse na cara dele que não curtia homens. Eu não sei como, mas alguém entrou no quiosque numa distração nossa, e colocou essas drogas na mochila dela. Eu tenho certeza que se a senhora investigar descobrirar a verdade. Eu não agredi o sargento Gomes, apenas tentei impedi que ele algemasse a minha irmã do coração, gritei que eles eram uns covardes, pois enquanto prendiam gente inocente os verdadeiros bandidos estariam atacando as próprias famílias deles. - o Afonso falou firme, e o sargento Gomes riu com escarneo.

- Bom, senhores PMs, por enquanto vocês estão dispensados, apenas o tenente Guerra, o senhor Afonso, e a senhorita Ayla permanecem. - a Alanis esperou os demais se retirarem só então continuou. - Tenente Guerra, me parece que o senhor e a tua equipe está em maus lençóis, e podem ser processados por forjarem provas de crime por posse de substância ilegal. A senhorita Ayla não foi presa em flagrante vendendo as drogas, não tem antecedentes criminais, e não estava sendo investigada por nenhuma linha de combate a distribuição de entorpecentes. Pelo que eu ouvir, o sargento Gomes recebeu uma denúncia anônima, ou seja; vocês não foram atender uma ocorrência, e sim um chamado particular. O depoimento do Gomes, e dos dois colegas que foram os primeiros a entrar no quiosque e buscar as drogas citadas são exatamente iguais, o do senhor, e o do outro PM difere, mas no meu parecer condiz com a verdade. E a pergunta que não quer calar é: Porque não pegaram as outras mochilas para revistar, só a da senhorita Ayla Handara? Tenente, o senhor assine o depoimento, e está dispensado por enquanto. - a Alanis falou diante do silêncio aterrador de todos na sua sala, e o Guerra se retirou pálido e trêmulo de vergonha; pois agora ele conhecera a implacável, e temida delegada Carreras, e sabia que tinha errado feio naquela operação orquestrada pelo sargento Gomes,  que ele apenas acompanhou sem se ater aos fatos, e sabia que não tinha nenhuma denúncia na central.

- Essa é minha doutora, minha chefe! Com todo respeito, mas o Guerra deve está com a cueca cheia de cocô! - o Ramirez falou animado, e saiu da sala junto com a Eva que estava apreensiva, e levou o Afonso pra tomar um café consigo.

- E agora, será que a minha princesa ainda está zangada comigo? - a Ayla explodiu num choro desesperado ao perceber que fora injusta no seu julgamento mental para com a Alanis. - Ei, calma não chora, nós vamos investigar, e prometo que quem fez isso vai se arrepender amargamente. - 

- O Gomes sabe quem foi Alanis, mas será a minha palavra contra a dele e seus colegas corruptos. Aqueles dois recebiam dinheiro do Pezão antes dele ser preso, e o Gomes tinha negócio com aquele traficante que atirou contra a gente, pois várias vezes os vi conversando. - a Ayla desabafou depois de se acalmar nos braços da Alanis.

- Ouvi falar que aqui alguém precisa de um advogado, então eu trouxe um dos melhores! - a Letícia falou ao ser autorizada a entrar na sala da Alanis acompanhada pelo futuro sogro o advogado Ernesto de Alencar Flor, que apesar de não mais se dedicar a carreira de advogado, sempre atendia algum conhecido com problemas judiciais na sua área de conhecimento.

- Obrigada Letícia! Doutor, nós vamos precisar sim do teu conhecimento e orientações. - a Alanis falou surpresa com a visita inesperada.

- Eu estava trabalhando naquele projeto solidário junto com o Diogo, e o Ângelo quando recebi uma ligação da Kate desesperada falando que a Ayla e o Dico tinham sido presos por desacato e porte de entorpecentes, então fui logo atrás de quem entende do assunto pra defender os meus irmãos. Ainda bem que eu não estava aqui na hora que trouxeram vocês, pois as histórias que ouvir sobre o tal sargento Gomes que mesmo conhecendo os dois fez questão de algemá-los, seria o suficiente para eu perder o controle e socar a cara dele. - a Letícia falou indignada olhando para a Ayla.

- Calma, precisamos manter o autocontrole, e ter o sangue frio, mesmo com vontade de fazer picadinho de alguém. Ayla, infelizmente você e o Dico terão de passar a noite aqui, contem tudo para o doutor Ernesto, que com as informações de vocês e o conhecimento dele, amanhã mesmo vocês serão liberados através de um hábeas corpos expedido pelo juíz. Doutor Ernesto, eu vou precisar dá uma saída rápida junto com a Letícia, o Patrício, e o Diogo; fique a vontade, e qualquer coisa o Ramirez e a Eva respondem até a minha volta. - a Alanis saiu apressada na companhia dos demais, e o seu destino foi a praia onde ficava localizado o quiosque. No caminho ligou para a Milena e o Túlio pedindo que viessem ajudar a periciar, e investigar o local.

- Com licença senhores, senhoras; olha, o quê fizeram com os meninos foi uma injustiça, nunca vi uma prisão mais arbitrária, aquilo foi abuso de autoridade! - um homem falou do meio da multidão de pessoas que se formara próximo ao quiosque interditado.

- Boa noite senhores, senhoras, senhoritas! Nós estamos aqui para investigar, e se alguns de vocês de fato presenciaram a ação, passem tudo o quê viram e ouviram para aqueles dois colegas alí! - a Alanis falou apontando na direção de Diogo e Patrício que já conversavam com algumas pessoas.

- Boa noite Alanis, que surpresa te encontrar por aqui, trabalhando a essa hora ainda? Letícia querida a quanto tempo não nos encontramos! - a Soraia que tinha ido dá uma corrida alí naquela praia falou se aproximando da ex colega, e da amiga Letícia.

- Boa noite Só, nos estamos fazendo horas extras hoje por conta de um probleminha inusitado! - a Letícia respondeu.

- Ah meninas, eu fiquei sabendo da conduta dos policiais aqui hoje com alguns dos meninos e meninas do quiosque. Se for verdade merecem um processo por abuso de autoridade. - 

- Por isso mesmo é que estamos aqui Soraia, pois infelizmente a conduta das principais testemunhas no caso não é confiável. - a Alanis explicou a amiga por auto sem mencionar o seu envolvimento com a Ayla, que minutos depois se despediu continuando a sua atividade física.

- Senhoras, têm aquelas câmeras alí, pode ser que tenham pegado alguma coisa! - um dos homens que estavam por perto observando, apontou na direção da sacada de um dos prédios.

- Boa idéia amigo, obrigada! Vamos lá falar com o porteiro Letícia, com sorte as câmeras estarão funcionando. - a Alanis sugeriu se encaminhando para o local.

- Peraí, essa mulher caminhando não é a Irene a tua ex sogra? Eita, ela deu um esbarrão na Ayla! - a Letícia falou ao verem algumas imagens.

- Calma, vamos descobrir já já o quê isso significa. Desgraçado! Foi ele Letícia! Ele plantou a droga na mochila da Ayla! Eu vou acabar com aquele desgraçado! - a Alanis falou tomada por uma ira tão grande que o corpo todo começou a tremer.

- calma amiga, precisamos continuar com o sangue frio; está na cara que os dois combinaram a forma de abordagem, e num momento de distração da Ayla enquanto levantava a mãe dele que fingiu uma queda, ele aproveitou pra colocar os comprimidos na mochila. Olha aí, não falei! Então eles estavam te seguindo desde que saíram do condomínio, precisamos vê nas câmeras de lá também. - a Letícia declarou ao vê com clareza o Augusto se aproximar sorrateiramente e deixar algo no bolso da mochila da Ayla.

- A Ayla não saiu comigo de lá, ela ficou esperando a Nati e o Alan que também íam para algum lugar com a Azira e as outras crianças, e o ponto de encontro era no quiosque. Eu acredito que ele colocou alguém para vigiar os passos dela. - a Alanis concluiu.

- Como assim a minha princesa, o meu bebê grandão vai passar a noite na cadeia, e vocês me dizem pra ter calma! - a Azira falou desesperada. - Foi aquele desgraçado outra vez né? Mesmo no hospital fingindo arrependimento mexeu os pauzinhos dele, e mandou alguém plantar as drogas na mochila dela. Eu vou matar ele com as minhas próprias mãos! - completou em prantos, enquanto a Helena a abraçava com carinho.

- Não Azira, dessa vez o Bruno está fora, nós temos os suspeitos, e amanhã mesmo iremos reunir as provas para inocentar a Ayla e o Dico, e condenar os responsáveis. - a Alanis falou confiante.

- Doutora, se prepare que temos uma bomba, lá fora está cheio de jornalistas, e uma galera com cartazes pedindo pra soltar o Dico e a Ayla. - o Ramirez falou entregando uma xícara de café para a Alanis, e um exemplar de um jornal, onde se lia na capa: "Namorada da delegada Alanis Carreras é presa em flagrante suspeita de tráfico de drogas ilícitas." - Maldito! - a Alanis socou a mesa furiosa e continuou lendo. "Segundo foi averiguado pelos policiais atendendo a uma denúncia anônima; a vendedora ambulante e grafiteira Ayla Handara foi pega portando cem comprimidos de ecstasy, prontos para serem entregues a possíveis compradores no seu quiosque na praia. Na ação, ela e o amigo Afonso Oliveira mais conhecido como Dico, foram conduzidos a delegacia especializada, cuja delegada titular é a Alanis Carreras namorada da suspeita. Como o nosso jornal tem compromisso com a veracidade dos fatos, um dos nossos repórteres se dirigiu ao local onde se deu o suposto flagrante; e lá foi recebido por uma multidão de banhistas revoltados com a ação dos policiais; pois segundo nos informaram foi abusiva, e a prisão do rapaz desnecessária, pois ele apenas tentou impedi que a amiga fosse algemada, mas não usou de violência em nenhum momento como alegaram alguns policiais que participaram da ação." Quando a Alanis terminou de ler a reportagem estava trêmula. - Miserável, ele quer acabar com a minha carreira de delegada! - a Alanis vociferou.

- Antes nós vamos acabar com ele doutora, e quando isso tudo terminar o Tavares não encontrará nem um bandido chinfrin para defender, pois com as imagens das câmeras mostrando ele recebendo o pacote das mãos do Gomes, e posteriormente colocando o mesmo embrulho na mochila da Ayla, por si só já provará o delito, e em poucos dias o registro dele na OAB estará cassado. - o Ramirez falou confiante.

- Nenhuma palavra com ninguém sobre as nossas descobertas Ramirez, apenas com a equipe, e o doutor Ernesto. - a Alanis falou, e nisso o doutor entrou na delegacia com o documento que garantia a liberdade da Ayla, e do Dico ainda que provisória.

- Pronto, aqui está a autorização do magistrado, foi mais fácil do quê imaginei convencer o juíz a revogar a prisão dos dois. - o Ernesto falou sorrindo.

- Meu Deus! O que é isso? - a Ayla gritou ao saí da delegacia e encontrar centenas de pessoas na frente do prédio com cartazes, gritando o seu nome, e o do Dico pedindo a soltura dos dois.

- São os nossos amigos que fizemos na praia, e nas ruas durante os anos de trabalho; agora sei qual é o valor de ser honesto. Os amigos não nos abandona, e nas horas difíceis nos apoia. -  o Dico falou orgulhoso.

- Senhorita Ayla Handara, o que tem a nos dizer sobre a prisão de vocês? - um repórter de TV perguntou.

- Prefiro me calar nesse momento senhor, haverá um julgamento, nós falaremos depois. - a Ayla declarou e foi recebida com palmas, abraços dos mais chegados, ela e o Afonso foram carregados pelas pessoas, e seguiram numa caminhada pacífica por algumas ruas do centro do Recife; enquanto a Alanis, o doutor Ernesto, e os demais sorriam felizes.

- Nenhum juíz será maluco de condenar alguém como ela. A garota vive por dentro da lei minha cara Alanis! - o Ernesto declarou.

****

Enquanto isso do outro lado da cidade de Jaboatão dos Guararapes um casal lia algumas notícias em um jornal.

- O teu principal inimigo, e meu está completamente fora de combate, a tua memória está recuperada, acabas de vê a foto daquela que pode ser a tua filha, será que não está na hora de ressuscitar dos mortos? - uma mulher falou enquanto um homem relia a notícia no jornal.

- Antes eu preciso fazer uma visitinha para o responsável por tudo isso. E esse rapaz junto com ela, não te lembra alguém? - 

- Lembra você quando nos conhecemos naquela viagem que fiz pra Turquia há vinte e sete anos atrás acompanhando o Gutierrez. Essa Azira deu a luz a um casal, e escondeu o menino de você. - a mulher supôs.

- Não, eu estava lá para garantir que nada de ruim aconteceria com as duas, e vi quando o parto foi feito, só saí de lá quando o motorista veio me avisar que você também estava entrando em trabalho de parto e fora levada para a outra ala da mesma maternidade. Esse rapaz pode ser o nosso filho mais velho, só isso explica essa semelhança espantosa comigo. - o homem concluiu ainda olhando a fotografia da Ayla, e do Afonso na manchete do maior jornal do Recife.

- Então o Gutierrez não mandou matar as crianças; será que os meus filhos estão todos vivos, e juntos com a tua filha? - a mulher perguntou cheia de esperança.

- Se todos eles tiverem as medalhas, foram atraídos pela energia e sintonia dos amuletos. Você nunca acreditou, mas colocou as medalhas nos meninos, e espero que na Gabi também. - o homem falou pensativo.

- Sim. Quando ela foi tirada de mim após o Gutierrez descobri que os meninos não eram filhos dele, eu dei um jeito de colocar a medalha na roupa dela. Apesar de ter dúvidas se você seria o pai dela ou não. Será que o teu primo Noah também não estaria metido com o Gutierrez? - 

- Eu acredito que não. Você leu o depoimento dele, tudo condiz com o ocorrido. A carta já foi enviada, vamos vê se ele ainda é fiel com a família. E o Bruno que percebeu que você estava viva dentro do caixão, mas não disse nada para o Gutierrez, e assim que ele se retirou, pediu pra ficar a sós com a falecida, te tirou do caixão, lacrou, e mandou segui para o cemitério. No dia que fui pego tendo o meu motorista, e o segurança mortos, e eu ferido, ele percebeu que eu estava vivo, soltou o cinto de segurança que me prendia no banco detrás, cortou a corda que amarrava as minhas pernas e falou baixinho no meu ouvido. "Boa sorte gringo!" Eu estava com os olhos abertos, mas não enxergava quase nada, no entanto reconheci a voz dele, e num último ato de coragem conseguir pular do carro enquanto ele descia pelo despenhadeiro ao encontro do mar. O restante da história você está cansada de saber quando me encontrou desmemoriado, e quase morto alguns dias depois. - o homem falou pensativo.

- Eu devo a minha vida a ele, consequentemente você também, pois se ele não tivesse cortado a corda, e soltado o cinto, você não teria sobrevivido. Ele me avisou, pediu desculpas por não poder te tirar do carro, mas eu resolvi pedi ajuda para alguns empregados da minha confiança que odiavam o Gutierrez, e saímos a procura dos possíveis corpos, e qual não foi a minha surpresa te encontrar dias depois todo ferido, numa cabana de pescadores sendo cuidado pelo velho Cirilo, e a família. - a mulher falou emocionada.

- Verdade, mas o Bruno se transformou num assassino cruel, pois deixou a ambição tomar conta de si. Hoje nós iremos fazer uma visitinha para os dois no hospital; primeiro iremos vê o Bruno, e quem sabe ele ainda tenha alguma chance de se redimir. Depois nos mostraremos para o Gutierrez. - o homem falou enquanto se levantava da poltrona.

O Bruno olhava para o teto branco do hospital, estava se recuperando bem, um braço quebrado estava imobilizado numa tala de gesso, a fratura da perna se agravara, e infelizmente teve o membro amputado um pouquinho abaixo do joelho; assim que recebesse alta iria ser levado para a prisão. Era a recompensa pelos seus atos insanos. Lembrou do momento em que viu o teto do galpão desabando em câmera lenta, e pensou que não queria morrer sem fazer algo que alguém pudesse se orgulhar de si, então quando percebeu que a viga iria caí sobre a Ayla projetou o seu corpo rapidamente sobre a garota e recebeu todo o impacto. A Azira era uma boa pessoa, e não merecia enterrar a filha.

- Senhor Bruno, visitas! Vocês têm dez minutos! Enquanto eu preparo o material para o curativo. - um enfermeiro falou entrando no quarto acompanhado de um casal, e o Bruno levou um susto quando se deparou com os olhos que ele tinha visto quase como morto dentro do carro antes de resolver cortar a corda, e soltar o cinto. Vê a mulher que o acompanhava não foi surpresa alguma.

- Dona Nadine! - ele balbuciou. Agora entendia porque os olhos, e o porte da investigadora Letícia o fazia lembrar de alguém. Ficara tão desnorteado no dia da queda do Gutierrez que nem prestara atenção nos detalhes.

- Olá Bruno, você lembrou da Nadine, e de mim não? - o homem falou se aproximando da cama.

- Se eu não morri, o gringo sobreviveu. - ele sussurrou.

- Nabil Salam resolveu ressuscitar para assombrar uma certa pessoa. Sorte a tua que num impulso teve um ato de sanidade, e nós iremos te agradecer fazendo o quê pudermos para melhorar os teus últimos dias de vida, e não permitiremos que falte nada para os teus filhos. - o Nabil Salam falou, e depois de mais alguns minutos seguiram para a outra ala do hospital.

- Vocês! - falou um Gutierrez assustado, ao vê os dois vivos.

- Olá Guti! Ainda bem que você não acredita em alma penada, do contrário iria morrer de medo. - a Nadine falou debochada diante do homem pálido do susto.

- Vieram me matar? Pois façam o favor de serem rápidos! - o homem falou arrogante.

- De forma alguma, você já está morto, e nós não chutamos cachorro morto. E se depender de mim você vai durar várias décadas ainda, pra colhê todos os frutos da tua maldade. Nós só viemos te mostrar que és um derrotado. - o Nabil Salam falou, e em seguida saíram do quarto. O Armando Gutierrez perdera os movimentos da cintura para baixo, e também do braço direito; estava inválido. E ficou com tanta raiva ao vê os dois vivos e juntos que teve três paradas cardíacas, mas os médicos conseguiram reanimá-lo. Ir morrendo aos poucos, e sozinho seria o seu castigo por tratar as pessoas tão mal durante a sua vida.

- Senhor Abdul, dona Nayara Salam, já sei onde posso descobrir o paradeiro da princesa indiana! - o Geovane Candelare falou ao ser recebido na suite do casal de idosos que o acompanhavam numa viagem da Turquia para o Brasil, e especificamente até o Recife. Ele tinha o jornal em mãos que noticiava tanto a prisão da jovem quanto a sua liberdade provisória no dia seguinte. Os idosos não falavam português nem italiano, mas o casal de empregados que os acompanhavam falavam português, pois eram brasileiros criados na Turquia; então com cuidado foi explicando para os idosos tudo o quê o Geovane falava. Nesse mesmo dia; a Ayla, a Letícia, a Eva, o Afonso, o Francisco, a Adriana, a Katrina, a Elza, a Azira com as crianças, os amigos, e a Helena estavam reunidos na casa da Alanis para um jantar de despedida da Azira, que viajaria de volta para Petrolina dali a dois dias com o Paulo, o capitão Borges, as crianças e a Antônia; mas também naquela mesma noite,  a Ayla juntamente com a Letícia e a Alanis decidiram revelar para todos os presentes o tão esperado resultado dos exames de DNA.

- Pessoal, já estamos de barrigas cheias, então vamos acrescentar mais uma dose de alegria, afinal depois de tantas lutas e dificuldades que tivemos esses dias estamos respirando aliviados. Dico, Tico, e demais amigos, o quê vocês lerão aqui é apenas a confirmação das suspeitas da Ayla, da Eva, minha, e da Alanis! - a Letícia falou assim que entregou os papéis para os meninos.

- Meu Deus! Aqui tá dizendo que eu tenho 99,999% de ser geneticamente teu parente e da Letícia?  Ué, mas eu sou irmão do Dico! Vixe! Nós estamos ferrados Dico, a mandona é nossa irmã de verdade! - o Francisco gritou eufórico.

- Eu sempre achei estranho a gente se parecer tanto com você Ayla, que as pessoas perguntavam se éramos irmãos, e quando confirmavamos todo mundo acreditava. Agora só não estou entendendo onde a Letícia se encaixa, e quem é a nossa mãe, pois a Azira não pode ser. - o Afonso falou confuso.

- Com licença! Alanis, na portaria tem um homem chamado Geovane Candelare, pedindo para vê a Ayla. Eu autorizo a entrada? - a Natália informou.

- Ai meu pai! Será? - a Ayla falou eufórica.

- Diga para o pessoal da segurança liberar a passagem depois de revistà-lo! - a Alanis autorizou.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá, tudo bem com vocês?

Demorei um pouquinho né, tive alguns problemas com a internet, mas aqui estou.

Espero que tenham gostado do capítulo e por favor, deixem-me saber disso meninas!

Muito obrigada pelos comentários, e por acompanharem a leitura.

Estamos chegando ao final e outra história está sendo pensada, então favoritem a autora para receberem a notificação quando o primeiro capítulo for postado.

Tenham uma ótima semana, se cuidem!

Beijos, ótima noite, e até breve!

Com amor.

Vanderly


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Comentários para 35 - Capitulo 35 A garota vive por dentro da lei:
Lea
Lea

Em: 02/01/2022

Nossa, emoções de todo tipo!


Resposta do autor:

Lea, obrigada por comentar!

Fortes emoções!

Beijos querida!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

lis
lis

Em: 26/03/2021

Noite minha bela autora, tudo bem??


Resposta do autor:

Boa tarde minha bela leitora!

Tudo bem, e contigo?

Obrigada pelos comentários!

Olha o capítulo novo e grandes surpresas!

Não esqueça de deixar a tua preciosa opinião hein!

Beijos e ótima semana!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

lis
lis

Em: 26/03/2021

Delegada retada só na conversa com os pms já viu a mentira e encostou um na parede, aff esse ex da Alanis e a mãe dele se preparem pois a delegata não brinca em serviço espero que eles apodreçam na cadeira pelo que fizeram. Que lindo a atitude das pessoas em irem para a frente da delegacia e defender a Ayla e os amigos esses sim são amigos de vdd, bom acredito que essa materia não vai levar a nada pois tanto a delegata quando Ayla são honestas e não devem nada a ninguém. Uauu então o turco está vivo e a mãe da Leticia e dos meninos tb acredito que vão ficar super felizes, olha que bacana os exames confirmaram que são irmãos e o pais deles está chegando par revelar que está vivo tb, por mais que o Bruno seja um cara mau em algum momento da vida ele foi bom pois ajudou o turco e a mãe de Leticia e tb salvou a Ayla da queda da viga.

Parabéns autora tudo de bom a sua escrita


Resposta do autor:

Boa tarde!

Muito obrigada pelos comentários!

Eu fico feliz em saber que a senhorita gostou.

A Alanis é porreta. E pessoas boas têm amigos.

É verdade, todo o mistério está se desenrolando. Verdade,o Bruno não é tão mal quanto aparentou, mas vai pagar pelos seus erros sem reclamar.

Tem capítulo novo viu moça!

Ótima noite, excelente semana, se cuida!

Beijos!

Vanderly

Responder

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SPINDOLA
SPINDOLA

Em: 24/03/2021

Boa noite, caríssima Van.

 

Menina este capítulo foi pauleira, kkk, o ex da Alanis está ferrado e espero que não seja só literalmente falando, nunca te pedi nada Vanzinha, kkk, só que não, kkk, antes de prender o salafrário quero duas surras por que uma é pouco, kkk, deixa a delegada e a Letícia dar uns tabefes neste fuinha antes de ver o sol nascer quadrado.

A Ayla chateada com a Alanis foi bem no estilo não "quidito" que estou sendo tratada assim, kkk, imagino a força que a delegata teve fazer pra não entrar na sala distribuindo porrada nos PMs tudinho, kkk.

Eitaaaaaa, o Bruno que salvou o turco e a mãe biológica da Letícia da morte, pena que entrou pra bandidagem por causa da ambição. E ter salvado a Ayla, depois de ter se tornado um assassino cruel, foi um belo gesto de redenção.

O castigo do Guti foi bem merecido, gosteiiiii.

Oooo Van agora que estava ficando baum demais tu acaba o capítulo, kkk, final emocionante e o próximo acredito que será melhor ainda, pode postar, nunca te pedi nada, kkkk.

Aí aí esta história sensacional está acabando, a saudade já bateu na porta e chegou pra ficar, ooo modeuso.

Bjs e um ótimo resto de semana pra ti.

 

 


Resposta do autor:

Boa tarde!

Muito obrigada pelos comentários!

Que bom saber que a senhorita, ou senhora gostou.

O Tavares vai ganhar uns tabefes e um pouco mais...

Pois é a Ayla ficou triste momentaneamente.

O Bruno recebeu o castigo, mas será recompensado pelo bem que realizou.

O Gutierrez ainda vai penar um bucado.

Temos capítulo novo e mais surpresas!

Leia e não esqueça de deixar a tua opinião.

A história está acabando, mas eu volto logo, logo com outra.

Ótima noite, excelente semana, se cuida!

Beijos!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 23/03/2021

Vanderly...

Que começo de capitulo emocionante o coração quase sai pela boca ainda bem que a Alanis e muito perspicaz,até Ayla ficou confusa com a reação da amada, o Tavares vai se dar muito mau, tentando arruinar a vida da ex esposa mais o feitiço vai virar contra o feiticeiro, não foi tão esperto. E essa reviravolta do turco Nabil e todo o resultado do DNA? Mulher que final sensacional...

beijos

Rosa


Resposta do autor:

Boa tarde!

Muito obrigada pelos comentários!

Que bom saber que gostaste.

Acho que o coração ainda vai tomar uns sustos por aqui.

Ahh, mas com certeza que sim, vai se dá muito mal.

Reviravolta tu verás no próximo! 

Já leu? Então comente que estou esperando!

Beijos, ótimo final de semana, de cuide.

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 22/03/2021

eita só alegria.


Resposta do autor:

Boa tarde Marta!

Muito obrigada pelo comentário!

Foi só alegria, e tem mais chegando no novo capítulo!

Já leu? Não! Está esperando o quê? Corre lá mulher! E não esqueça de deixar a tua opinião!

Beijos, ótima noite, e excelente semana!

Vanderly.

Responder

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