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E se... por Nadine Helgenberger

Ver comentários: 13

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Palavras: 5101
Acessos: 3638   |  Postado em: 12/02/2021

Capitulo 22

 

 

Elena abriu os olhos, piscou algumas vezes e sorriu. Depois de um longo suspiro, voltou a fechar os olhos e espreguiçou gem*ndo como fazia quando tinha uma boa noite de sono.  Raras eram essas vezes, pelo menos desde que se mudara para Nova York, ou melhor, desde que assumira uma vida mais adulta. Mais um suspiro e um sorriso de plenitude. Olhou ao redor e sentiu-se num sonho, talvez um dos melhores até aquele momento da vida. O cenário ajudava, mas as lembranças de algumas horas atrás, com certeza eram a razão principal para o seu estado de espírito.

Encolheu-se no édredon e abraçou as almofadas que por ali estavam. Levantou a cabeça à procura de Joy, mas não a viu pela cabana. Deixou a cabeça cair mais uma vez no colchão e esticou os braços. Soltou um risinho ao lembrar das profecias de Milanka.

            --É maluca, mas bastante coerente...- Riu com vontade.

Tentou pensar em alguma coisa que a fizesse colocar os pés na terra e não fantasiar com perfeição, mas foi completamente em vão. Sentia-se leve, livre, pronta para qualquer coisa...

            --Eu sabia que sentia algo por essa mulher, que ela provocava coisas estranhas e muito boas, mas...- Mais um risinho e dessa vez bateu a cabeça.

Com algum sacrifício, saiu da cama. Andou pelo chão de madeira experimentando ainda mais a sensação de leveza. Olhou de um lado para o outro certificando-se de que estava sozinha e pulou de felicidade.

Pegou o roupão do chão e vestiu-o. Deu mais alguns passos e através de uma das enormes janelas de vidro, viu Joy sentada no deck de madeira. Estava sentada diretamente na madeira e contemplava o lago que ficava numa das laterais da cabana. Ela também vestia um roupão e tinha os braços enrolados à volta do corpo.

Elena sorriu. Pensou em sair e ficar com ela, mas decidiu fazer café para as duas. Ficou espantada com as horas que viu no relógio de madeira que ornava uma das paredes. Ainda era muito cedo. Escolheu uma música no seu telefone e foi á procura dos mantimentos para fazer café. Encontrou apenas pó de café. Sorriu ao imaginar que Joy nunca comia por ali.

            --Ainda bem que temos café! - Sorriu.

Enquanto esperava a água ferver, deixou-se embalar pela canção que tocava, Heartbeat de Sailr. Olhou pela janela e Joy permanecia na mesma posição.

Com o café pronto e fumegante, serviu duas canecas e depois de um longo suspiro, decidiu que já era altura de se aproximar.

Aproximou-se sem fazer muito barulho e a escassos metros de Joy e sem que ela ainda tivesse notado a sua presença, resolveu mostrar-se:

            --Bom dia! - Sua voz soou alegre ainda, que ligeiramente rouca.

Joy sorriu e estendeu a mão para pegar a caneca de café.

            --Bom dia!

Elena sentou-se ao lado dela e ambas bebericaram o café fumegante. O silêncio partilhado pareceu ser um código tácito para aquele momento. Permaneceram assim por alguns minutos, completamente absorvidas pela natureza deslumbrante.

            --Esse lugar é divino. - Disse Elena finalmente. - Se eu pudesse, ficaria aqui sem hora para voltar...

            --Ah, mas ainda temos tempo...- Joy sorria languidamente.

            --Eu gosto do tempo aqui...- Elena sonhava.

            --Hmmm...  - Joy, também.

            --Ele parece mais meu...mais nosso.

Elena invadiu o olhar de Joy que inadvertidamente suspirou. Ela pousou a caneca de café e abraçou os joelhos com os braços. O olhar estava fixo em Elena, era um olhar muito brilhante e sonhador.

            --Eu não sou a pessoa mais hábil no uso das palavras...

            --Hmmm, não concordo.

Risos.

            --Porque dizes isso?

            --Convenceste-me facilmente a passar horas no parque, a meio da madrugada e quase debaixo de chuva. Detalhe, não te conhecia e não sou a mais sociável das criaturas.

            --E eu que achava que tinhas ficado caída pelo meu sotaque sexy.

Gargalhadas altas que ecoaram pela floresta.

            --Podemos concluir que eu não tinha muitas hipóteses..., mas dizias?

Risos.

            --Ok, adoro a tua concentração.

            --Foco!

            --Sim, senhora focada.

Risos.

            --Vá lá, inglesa. Sou muito curiosa...

Risos.

            --Eu não sei se já disse e nem que palavras usei, mas eu adorei que tivesses vindo...- A sinceridade no tom de voz e no olhar de Joy, aumentaram ainda mais o encantamento de Elena.

            --Eu acredito que esteja quase em transe e provavelmente sem conseguir manifestar meu real estado de alma...- Suspirou.

            --Eu sei o teu estado de alma. - Elena sustentou a intensa troca de olhares.

            --Sabes?

            --Sei, eu sinto...

Joy sorriu timidamente e Elena respirou fundo, focando a atenção na natureza calma e deslumbrante.

Mais um momento de silêncio acolhedor.

            --É muito cedo, perdeste o sono? - Elena perguntou enquanto acariciava os joelhos de Joy.

            --Eu tenho hábito de acordar cedo. Sempre fui assim, mas depois de descobrir a paixão por fotografia, às vezes, acordo cedo para aproveitar os detalhes das primeiras horas do dia, o nascer do sol... -Não estava sendo totalmente sincera, mas ainda era cedo para desnudar-se.

Elena notou uma câmera fotográfica ao lado de Joy e sorriu.

            --Muitas fotos?

            --Algumas..., mas o que me trouxe para cá foi o cantar dos pássaros, o som das ondas no lago...e também não queria te acordar. Dormias tão bem e eu sou um bocado irrequieta, se acordo cedo quero logo sair da cama...

Elena sorriu.

            --Digamos que são resquícios da minha outra vida em que um minuto a mais ou a menos, poderia significar milhões...- Joy suspirou aparentando cansaço.

            --Estás numa outra vida...

            --Com calma eu vou me adaptando...

            --Sim, com calma.

Elena sorriu, Joy retribuiu.

            --Sim, eu dormi muito bem. E isso é um fato que merece alguma atenção e júbilo.

            --Hmmm...

Risos.

            --Tenho algum problema com sono. Durmo poucas horas e às vezes, tenho insónia. Não sou fã de muitas horas numa cama e tenho hábitos noturnos que muitas vezes substituem uma boa noite de sono.

Risos.

            --Eu sei disso, afinal conheci-te a correr na madrugada chuvosa do Queens.

Gargalhadas altas.

            --Dormiste bem? - O tom de Joy mudou.

            --Sim...já disse que sim. Vermont deve ter ajudado...essa cabana idílica então...

            --Um sonho realizado...

            --Sim, um sonho perfeito. Momento estimulante...- Elena sonhava.

            --Uma aventura perfeita, essa seria a minha descrição para Vermont, depois da tua chegada.

Risos.

            --Não provoques o meu ego, ou ainda vou pensar que minha chegada superou teu êxtase no trabalho.

Joy bateu a cabeça e sorriu.

            --Estímulos diferentes...- Joy olhou-a com intensidade. A mesma que deixava Elena à flor da pele.

            --Estou em fase de profundo encantamento, pela região, ousadia, coragem, pela cabana que ultrapassa todos os meus delírios...encantada com tudo...

Suspiraram juntas.

            --Estou sem consistência mental ou emocional...diria que estou à flor da pele e isso é muito bom. Agora, quero apenas ficar, sentir...

            --Viver! - Disseram em uníssono.

Sorriram e Joy puxou Elena mais para si e abraçou-a. Elena aninhou-se o máximo que pôde.

            --O que queres fazer? Lembra que é teu sonho e há muito para se ver por aqui...- Joy falava com a boca colada ao ouvido de Elena que sorria de olhos fechados.

Silêncio, interrompido apenas pelos barulhos da natureza.

            --Posso ser sincera?

            --Deves...sempre.

Elena levantou e pegou na mão de Joy ajudando-a a ficar de pé. Entraram juntas na cabana e Elena correu para a cama.

            --Só mais um pouco, por favor?

Joy riu alto e bateu a cabeça. Sentiu a cara a arder e o coração também.

            --Só vou buscar a câmera lá fora e já volto.

Voltou em segundos e deitou na cama. Elena ficou de lado e puxou o braço de Joy para cobri-la. Gem*u algumas vezes, a sensação era muito boa, melhor ainda do que lembrava.

            --É isso que eu quero e prometo não me demorar...- Disse Elena com a voz baixa e de olhos fechados.

            --Demore-se! - Joy beijou-lhe as costas. - Temos tempo...

            --Concluíste o trabalho?

            --Hum-hum...agora é só prazer.

Sorriram e aninharam-se ainda mais.

            --Se eu dormir... - Elena já estava quase dormindo.

            --Hmmm...- Joy, nem tanto.

            --Se eu dormir profundamente, tu me acordas.

            --Hum-hum...e se eu dormir, quem nos acorda?

            --O prazer...--Disse no limbo.

Joy grudou o seu corpo ao de Elena e de olhos fechados aspirou o cheiro maravilhoso que vinha da sua pele, do cabelo...

O coração batia com vigor e uma espécie de corrente elétrica corria-lhe pelo corpo todo. Sensação inebriante...

Embalada pela melodia de Believe de Mitch King, foi encontrar Elena além do contato físico.

 

*****

 

Joy acordou com um barulho que conhecia muito bem. Ainda sonolenta olhou para Elena que carregava uma de suas câmeras.

            --O que estás a fazer? - Perguntou sonolenta com uma mão a tapar-lhe um dos olhos.

            --Porr*! Tu és muito linda. Lindíssima! - Mais um click e outro.

Joy riu e tentou se esconder ficando ainda mais sexy e perfeita para as lentes.

Num impulso, Elena estava sentada no quadril de Joy e batia fotos sem se importar com o ângulo. Estava completamente atraída pela beleza inequívoca da mulher com quem dividia a cama.

            --Esses lábios...

Elena tentava fotografar a boca de Joy, quando foi puxada para um beijo. Imediatamente esqueceu a câmera e perdeu-se naquele encontro. Sim, era um encontro perfeito. Na intensidade, na entrega, no desejo que carregava. Permitiram-se ficar por algum tempo naquela dança de bocas e línguas, e sem pressa, saciavam parte da fome que consumia os corpos.

Algum tempo depois...

            --Joy...

            --Hmmm...

            --Joy...

            --Estou aqui.

            --De olhos abertos? Desperta?

Risos.

            --Acho que sim...porquê?

            --Já passa da uma da tarde...

            --Hã? Como as horas voaram nessa velocidade?

            --As horas não voaram, acho que adormecemos...mais uma vez...

            --A última coisa que me lembro foi de uma sessão de fotos que interrompi por outra sessão bem melhor...

Risos.

            --Não sentes fome?

            --Dos teus beijos? Sempre!

Gargalhadas.

            --Joy, estou faminta...de comida.

            --E eu querendo abusar da minha convidada, como sou mazinha.

Gargalhadas com muitos beijos.

            --Podes desfrutar dos dotes da tua convidada, mas antes ela precisa ser alimentada.

            --Sou a melhor pessoa que existe na face da terra e vou levar-te para comer as melhores iguarias de Vermont.

Elena beijou-a com vagar.

            --Assim fica difícil...vamos morrer de fome...

Risos felizes.

Elena pulou da cama, intempestivamente.

            --Doida!

Risos.

            --Estou com fome, é sério. Faminta e fico insuportável sem comida.

Gargalhadas.

Elena abriu o frigorífico e olhou lá dentro.  

            --Como não vi isso mais cedo? O que é?

            --Não faço a menor ideia, quase nunca paro para comer aqui na cabana.

            --Não me digas que estava aqui antes de teres chegado.

Risos.

            --Claro que não. Fui a primeira hóspede...

            --Vou comer!

            --Espera!

Joy voou da cama e correu para junto de Elena.

            --Se estiver estragada, minha convidada não corre riscos...

Bem mais rápida, Elena comeu um pedaço da torta de maçã.

            --Hmmm, que delícia...- Gem*u, mordendo mais um pedaço.

Joy riu encantada.

            --Experimenta essa cobertura...- Elena colocou um dedo cheio de calda de mirtilo na boca de Joy.

            --Bom, não é?

            --Hmmm, muito bom...bom...a calda...o dedo...a boca...

            --De torta de maçã...

            --Deliciosa...

            --Maluca...

            --Ah sim...completamente...

Beijos intensos acompanhados de risadas que denotavam uma entrega sem ressalvas.

 

*****

 

Joy não queria acreditar no que seus olhos viam quando se aproximou do caixa da livraria.

            --Elena?

            --O que é? Ah, não me olhes assim...a culpa é tua.

Risos.

            --Não seria um pouco de exagero?

            --Não...e se for, reitero que a culpa é tua.

            --Tudo bem, calo-me. - Joy fez um sinal da cruz sobre os lábios, arrancando risadas de Elena.

Minutos depois, na rua:

            --Onde estão as tuas compras?

            --Pedi que guardassem, afinal, não vou passear por Burlington carregada de livros.

            --Quantos?

            --Hmmm, 7...

            --Não...

            --Ok, 10. Mas tem obras que eu procurava há muito tempo. Encontrei a primeira edição do meu livro favorito...

            --Ok, já entendi que os livros são a tua maior paixão.

Sorrisos.

            --Adoro e mais uma vez, muito obrigada por incluir esse lugar precioso no nosso roteiro. A porta secreta que nos leva para a sala dos clássicos, ahhhh...

Sorrisos.

            --Nunca tinha visto nada assim...

            --Que bom que gostaste. Essa livraria foi parte do cenário do trabalho que fizemos e logo que entrei aqui, eu soube que seria um lugar que te encantaria...

            --E ainda nem sabias que eu viria...

            --Não sabia...

Esse pequeno detalhe provocou uma explosão de afeto no peito de Elena a ponto de precisar mudar de assunto para não se trair. E trair significaria expor-se livremente, ultrapassando qualquer barreira que a sensatez pudesse reivindicar.

            --Vamos? Não quero perder o pôr do sol no lago Champlain.

            --Não vais perder, ainda demora um pouco até o sol se pôr. Queres andar de bicicleta?

            --Quero! Pode ser daquelas duplas?

Joy sorriu.

            --Teu entusiasmo é afrodisíaco...

Elena ficou vermelha.

 

            --Estou a exagerar?

            --Transborde...

De braços dados e rindo felizes, seguiram pela rua ladeada de árvores de folhas amarelas, laranjas e castanhas.

 

*****

 

            --Ainda bem que sugeriste que comprássemos comida. Agora percebo que estou com fome.

Risos.

            --Prometi à minha mãe que não passo um dia sem comer alguma coisa decente. Há alguns meses ela brigou e com razão. Entrei na rotina muito agitada da cidade e a minha alimentação tornou-se caótica.

            --E hoje, até esse maravilhoso jantar que a senhora prepara, só comemos asneira...

            --Hum-hum.

Risos.

            --Mas estamos de férias...não que isso justifique, mas ameniza o deslize.

Risos.

            --Queres vinho?

            --Claro! Só não abra a garrafa que vou usar no risoto.

            --Afinal quantas garrafas a senhorita comprou?

            --Duas. Uma para nós e outra para o risoto.

Risos.

            --Três, porque comprei uma que adoro e tive o cuidado de seguir a tua linha para não estragar o paladar e nem corrermos o risco de enlouquecer...

Gargalhadas.

            --Estamos em casa, um pouco de loucura não terá maiores consequências...

            --Duas taças abaixo do meio...para começar. Temos que garantir que ninguém erre a mão no jantar.

            --Abusada! Assuma o controle.

            --Jamais! Só sei fazer o básico e mesmo assim só eu que como.

Risos.

            --Gostas da minha ementa?

            --Eu não estou em condições de opinar. Quero comer e a boa companhia.

            --Fiquei com a impressão que a inglesa está com fome.

Risos.

            --Andar de bicicleta e controlar duas, cansa. Tirar um milhão de fotos, cansa. Carregar milhões de livros, cansa.

            --Ah, já sabia que falarias dos meus livros. Carregaste apenas a metade...

Risos.

            --Faria tudo de novo. Adorei a nossa tarde em Burlington. Adorei saber que és exagerada, já que passas essa imagem de mulher que tem tudo controlado.

            --Passo essa ideia?

            --Hum-hum! Muito séria e focada e que sabe o que quer.

            --Chata, é isso? A Milanka não cansa de me lembrar que sou uma chata incorrigível.

Gargalhadas.

            --Não diria tanto...teimosa, sim. Tens cara de quem sempre soube que trabalharia numa editora e não sossegou até lá chegar.

            --Eu não sabia que queria ser editora. Sempre fui uma leitora voraz...

            --Percebi...

Risos.

            --Sempre adorei, esse universo cheio de possibilidades. Gosto de histórias, de me embrenhar nelas e sentir na pele o que os personagens vivem. Estudei literatura e depois fiz alguns cursos de comunicação e escrita criativa.

            --Gostas de escrever?

            --Adoro...no meu trabalho eu escrevo bastante. Há histórias que praticamente são reescritas pelo editor. A ideia central às vezes é muito boa, mas a estrutura não ajuda...

            --E é aí que entra a mágica do editor.

            --Mais ou menos isso. Adoro o meu trabalho, nasci para isso.

            --O teu entusiasmo não deixa dúvidas...

            --E tu? Estamos aqui há uma hora a conversar e só eu falei.

Risos.

            --Ela controla o tempo.

Risos.

            --Deixa de ser parva...uma hora talvez seja exagero, mas estamos aqui há bastante tempo e só eu falei.

            --Eu gosto de te ouvir falar. A tua história é muito interessante e a forma como a contas é melhor ainda. De Ohio para o mundo.

Risos.

            --Grandes coisas. E tu?

            --Eu?

            --Sim, conta-me o teu percurso até ser essa fotógrafa maravilhosa e muito sexy.

Risos.

Joy bebeu um pouco de vinho e olhou para a lareira.

            --Eu não sabia que queria ser fotógrafa. Meus estímulos eram outros, aliás, esse tipo de estímulo jamais seria sequer aventado na minha casa...

            --Hmmm...

            --Cresci para ser administradora dos negócios da minha família. Recebi a melhor educação possível para ser uma gestora de topo. Por muito tempo eu acreditei que aquela era a minha vocação. Ter estudado em Nova York foi o despoletar de muita coisa que provavelmente sempre esteve adormecida aqui dentro.

            --A fotografia...

            --Sim. Eu sempre fotografei as paisagens da Inglaterra, Irlanda, mas era quase um tabu, sei lá. Não mostrava a ninguém, era meu segredo. Até que cheguei a Nova York, onde tudo inspira a fotos maravilhosas. Minha veia explodiu, meus olhos brilharam e não tive dúvidas que a fotografia fazia parte de mim. Fiz todos os cursos com os melhores profissionais. Aos poucos fui adquirindo meus equipamentos, ainda em segunda mão, mas que já eram mais do que suficientes.

            --Isso tudo em paralelo com o curso de gestão...    

            --Sim, e com as melhores notas, o que me levou a pensar que nascera para ser gestora e que fotografia era apenas hobby. Depois do curso, fui chamada à minha responsabilidade. As empresas da família esperavam pela Joyanne. Meu pai me esperava para dar continuidade à sua liderança...

Elena aproximou-se dela.

            --Que bom que és excelente em duas profissões completamente diferentes. Isso é um dom...

Joy sorriu e bebeu mais vinho.

            --A excelência fica por tua conta...

Sorrisos.

            --Como gestora não sei, mas pelas poucas nuances da tua outra vida que deixas transparecer, acredito que sejas uma gestora implacável e muito competente.

            --Carrasca?

            --Não disse nada parecido com isso.

Gargalhadas.

            --E como fotógrafa...faltam-me palavras e olha que tenho fama de ser boa com elas. As fotos de hoje...Joy...elas não são apenas fotos, são arte pura. Tu tens dom, talento, olhar perfeito, sensibilidade, técnica e o melhor de tudo, paixão pelo que fazes. Ver-te falar sobre fotografia é extasiante. Nasceste para isso, podes ser qualquer outra coisa, mas nasceste para a fotografia.

Joy olhou para a lareira e levou a taça de vinho para os lábios. Sentiu um frémito diferente no coração e as mãos tremeram. Mas, nada foi mais assustador, que uma vontade súbita de chorar. Precisava disfarçar, correr dali...

Mas...

Elena pousou a taça de vinho sobre a mesa e abraçou-a com carinho. Joy desabou naquele conforto. Sentiu-se acolhida. Sentiu que podia voar de asas bem abertas. Percebeu a falta que sentira daquilo. A vida toda sentira falta daquilo...

Silêncio reconfortante.

            --Preciso...

As duas começaram a falar ao mesmo tempo.

Gargalhadas.

            --Tu primeiro, afinal sou uma excelente anfitriã.

Gargalhadas altas.

            --Sim, senhora. Eu preciso ver nossa comida, verificar se está tudo perfeito para a refeição das meninas que só comeram asneiras o dia todo.

Risos.

            --Pelo cheiro...

Joy sorriu de uma forma que Elena ainda não conhecia. Pareceu-lhe mais descontraída e consequentemente ainda mais irresistível.

Talvez fosse a pouca luz...talvez o crepitar do fogo na lareira...talvez o vinho...talvez a atmosfera da cabana...ou quem sabe tudo isso e um pouco mais...

            --E a senhora precisa de quê? - Brincou para tirar o foco da sensação que ameaçava levá-la a outro lugar.

            --Preciso tomar um banho e prometo que será rápido. Suei para guiar duas bicicletas mais cedo e meus ombros precisam de água quente para aliviar o esforço de ter carregado centenas de livros.

Risos felizes.

            --Exagerada! Prometo compensar-te com um jantar simples e maravilhoso. Vais ficar satisfeita e muito feliz. Assim espero...

Risos.

            --Não precisas de muito esforço...- Joy sussurrou com o olhar preso no de Elena.

Elena sentiu as pernas tremerem e para sair pela tangente daquela sensação que a deixava à flor da pele, fez cócegas em Joy que fartou-se de rir.

            --Maluca!

            --Ainda não viste nada. Vá tomar banho que eu também preciso ir.

            --Só depois de terminar esse manjar. Prometeste me deixar feliz.

            --Filha da mãe!

Gargalhadas felizes.

Joy dirigiu-se ao banheiro e Elena voltou a sua atenção aos preparativos do jantar. Queria que tudo ficasse perfeito e a sensação que tinha era que tudo já era mais do que perfeito. Notou que cozinhar lhe dava prazer o que não era um fato corriqueiro. Não tinha muita paciência para panelas, ingredientes, truques e afins. Preferia usufruir do lado pratico de morar só e comia quase sempre fora. Mas, fora criada numa família de amantes da culinária, a mãe era uma excelente cozinheira e com ela aprendera muita coisa.

O risoto de cogumelos estava perfeito, aos olhos e no paladar. Olhou ao redor e decidiu que serviria a comida na mesinha baixa que ficava perto da lareira e que ainda possibilitava uma vista perfeita do lago. Sorriu e serviu mais um pouco de vinho enquanto manejava pratos e talheres.

Pela cabana ouvia-se o som de Such a long time ago dos Heat lamps e por vezes, Elena dançava sozinha e sorria. O cheiro bom de comida e o ambiente acolhedor provocava-lhe sensações que há muito não experimentava.

            --Joy, ainda estás viva? A comida vai esfriar e eu não me sento para comer sem tomar banho. - Gritou tentando imprimir à voz um tom de autoridade, mas estava feliz demais para se importar com detalhes tão insignificantes.

 

*****

 

Elena dava os últimos retoques no risoto, quando sentiu o cheiro de Joy invadir tudo. Sorriu e mesmo de costas, sabia que ela estava a escassos centímetros.

            --Ela gosta de reclamar...- Joy sussurrou por trás de Elena com as mãos na sua cintura.

            --Hum-hum, e tu esqueces da vida no banho...- Respondeu de olhos fechados, absorvendo aquele cheiro bom.

            --Deixei tudo perfeito para a senhora reclamação.

            --Para...

            --Estou a brincar, mas gostas de reclamar.

Risos.

            --Posso tomar banho? Apaga o fogo em dois minutos...

Elena virou-se e foi surpreendida com um beijo na boca. Intenso. Carregado de desejo. Um beijo que exigia outros tantos...

            --Uhhh... - Elena sentia-se tonta.

            --Hmmm?

            --Era para apagar o fogo...vou tomar banho.

Joy soltou uma gargalhada feliz.

            --Volta logo...estou com fome.

            --Feiticeira!

Risos altos.

 

*****

 

            --O que foi? Pareces hipnotizada...

            --Esse é de longe o cenário mais romântico que já estive na minha vida...

            --E tu não me pareces ser uma pessoa muito romântica.

Risos.

            --Acho que nisso somos parecidas...ou não? Tenho minhas dúvidas, afinal a inglesa é sempre bastante misteriosa.

Risos.

            --A inglesa nunca sonhou com príncipes e castelos...

            --Apesar de ter vivido cercada por castelos.

Risos.

            --Mais ou menos isso. Minha vida sempre foi de muita praticidade, algumas coisas muitas vezes pareciam sem sentido...

            --Entendo.

            --Quando me acomodaram aqui, a primeira coisa que pensei foi que o lugar era perfeito para um fim de semana romântico e um autêntico desperdício para uma hóspede que ficaria a maior parte do tempo a trabalhar na cidade. Mas, ainda bem que não ouvi minha mente veloz...

Risos.

            --Hum-hum...bom, eu mesmo sendo pouco romântica, teria adorado esse lugar, qualquer que fosse a circunstância...

            --E eu ficaria aqui por muito mais tempo.

            --Podemos voltar... - Elena arrependeu-se do que acabara de dizer. Perto de Joy tinha a mania de ser espontânea e nem sempre era algo que lhe agradava.

            --Quantas vezes quiseres...

Joy não ajudava em nada.

            --Enviaste-me as nossas fotos? - Mudou de assunto.

            --Eu por acaso tive tempo?

Risos.

            --Quero todas!

            --Claro, a senhora manda. Mas posso enviar quando voltarmos para casa? É que ainda estamos por aqui e sei que minha câmera não ficará quieta num canto.

Risos.

Elena fixou o olhar em Joy.

            --Joy, tens algum defeito? - Elena mais uma vez foi vítima da espontaneidade.

            --Como assim?

            --Eu sei que se for pensar com clareza, vou perceber alguns, quem sabe muitos...

            --Muitos...

            --Pode ser, mas aqui, agora...Porr*!

            --Eu poderia dizer a mesma coisa. O que me salva é que és mandona e eu não gosto de ninguém mandando em mim.

            --Ah, vá à merd*!

Gargalhadas.

Joy puxou-a para si e ficaram abraçadas. Ambas sorriam e deleitavam-se com o momento.

            --O céu está lindo...- Joy devaneou.

            --Eu já quis ser dona do céu.

            --Do céu?

            --Sim! Quando tinha 10 anos fui de férias ao Montana e o céu de lá é perfeito. Eu queria todas as estrelas para mim e a lua também. Foi a primeira vez que fiquei numa cabana e todas as noites via inúmeras estrelas a olho nu...me apaixonei.

            --Sempre temos uma romântica camuflada nesse ser sério.

            --Há situações que despertam o melhor de nós...ou diria ainda, que há momentos que esquecemos as armaduras, baixamos a guarda...

            --Vou buscar mais vinho. - Disse Joy num rompante.

            --Hum-hum... - Elena estava entregue ao sonho.

Joy mudou a música, serviu um pouco de vinho, parou junto à lareira e perscrutou o fogo com o olhar que ardia quase na mesma intensidade. Encostou-se numa parede e olhou na direção de Elena.

Na cabana ouvia-se Every cloud de Rameses B.

    --Isto parece um sonho...- Joy parecia levitar.

Elena levantou-se e lentamente caminhou até junto da lareira. Olhou para o fogo e depois para Joy que suspirou profundamente e fechou os olhos.

Elena pousou a taça de vinho num móvel e aproximou-se de Joy. Segurou-lhe as mãos, entrelaçou os dedos. Colou seu corpo ao de Joy contra a parede. Joy suspirou profundamente e arqueou o quadril para se moldar ainda mais ao corpo de Elena. Permanecia de olhos fechados...linda.

Elena respirou fundo e mordeu a própria boca. Queria aquela mulher. Queria muito. Precisava mergulhar nela...

Com dedos suaves, abriu-lhe a parte de cima do roupão e instintivamente beijou-lhe os seios desnudos. Há muito que suas mãos e boca clamavam por aquele toque. Beijou, tocou suavemente e às vezes nem por isso. Respirou fundo e mergulhou a face entre os seios dela enquanto as mãos acariciavam as laterais. Os mamilos responderam ao toque, a pele arrepiada entrou em sintonia...

Joy apressou-se a abrir-lhe o roupão e suas mãos trêmulas e desajeitadas provocou uma risada em simultâneo.

Olharam-se. Ofegantes. Olhares penetrantes, carregados de um desejo que ameaçava explodir a qualquer momento.

Joy olhou para o corpo de Elena quase nu e puxou-o mais para si. Estavam grudadas e o calor era compatível ao desejo que ardia nos corpos. Elena prendeu a cabeça de Joy com os dedos entrelaçados e puxou-a para um beijo urgente. As bocas moldaram-se na dança deliciosa das línguas. Elas queriam mais. Estavam ávidas por mais...

            --Sabes há quanto tempo anseio por isso?

            --Hum-hum...tudo igual aqui...igual...

Riram.

            --Vem para a cama...vamos sonhar na cama...- Joy puxou Elena que teve a certeza que estava a voar.

Pelo caminho foram ficando os roupões.

Joy caiu na cama e puxou Elena para grudar-se nela. Os corpos ansiavam por toques mais ousados e arqueavam-se querendo fundir-se. Elena cravou os dentes no ombro de Joy quando sentiu as mãos quentes e hábeis dela nos seus seios. Era um carinho ousado, terno e ao mesmo tempo exigente. Queria mais. Queria senti-la. Queria dar-se. Contorceu e ficou por baixo dela. Empurrou-lhe a cabeça para os seios e não precisou dizer nada. A boca de Joy nos seus seios era um passaporte para o mais absoluto delírio. Boca, língua, mãos...intensidade...elevou o quadril...Joy segurou-lhe as nádegas com força...a boca permanecia nos seios...Elena queria mais...elas queriam mais. Gemiam, gritavam, sussurravam coisas sem sentido, mas os corpos, esses entendiam-me na perfeição. Elena tinha pressa em ficar completamente nua e arrancou a lingerie com sofreguidão. Por instantes Joy ficou paralisada. Meros segundos...com o olhar cravado no de Elena, e de joelhos na cama, tirou a própria lingerie. Elena sentiu a boca encher-se de água e o corpo todo tremer. Queria que Joy a devorasse, e disse-o a viva voz. Voz rouca, carregada de desejo. Joy beijou-lhe os joelhos que estavam flexionados e as mãos apertavam as pernas, nádegas...Elena gemia...inclinava a cabeça para trás e gemia mais alto...Joy deslizou a boca por entre as pernas dela e sua língua passou a reinar soberana naquela parte pulsante do corpo da grega. Elena contorcia-se e por vezes tinha a sensação que perdia os sentidos. Mexia-se. Os quadris subiam à medida que a língua de Joy atingia pontos de maior efervescência. Joy deleitava-se. Prendia a anca de Elena com força cada vez que ela ameaçava fugir. O prazer vinha e era quase assustador. Parecia que perderia o controlo. Elena prendeu a cabeça de Joy no meio das suas pernas e apertou os próprios seios com mãos vigorosas. Gritou. Levou uma mão à boca e mordeu-a com força. Precisava sufocar aquele grito. A boca de Joy...a língua...o grito veio juntamente com um tremor que projetou o corpo para fora do colchão. Sacudiu várias vezes, as mãos tremiam e a boca balbuciava coisas desconexas. Depois de um longo suspiro, finalmente conseguiu relaxar o corpo. Os braços caíram pesadamente pelas laterais do corpo e tentou erguer a cabeça para ver Joy. Em vão. Não tinha forças. O corpo estava relaxado, a mente vazia...em êxtase.

Ainda tentava recuperar o ritmo da respiração, quando percebeu que Joy se movimentava languidamente sobre si. Beijos quentes na barriga, nos seios, pescoço...na boca. Teve seu pescoço segurado com vigor e a boca beijada com fúria. Moveu o quadril para cima e Joy iniciou uma dança suave. Sintonia perfeita. Os beijos eram cada vez mais exigentes. Elena gemia e apertava as nádegas de Joy contra o seu corpo. A dança intensificou. Moviam-se em cadência. No auge do prazer, Elena abriu as pernas e a sincronia provocada pelo movimento, culminou numa explosão de gozo. Suor, entrega...paixão.

Quase sem forças, aninharam os corpos e nas faces estavam estampados sorrisos de plena satisfação.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá pessoas lindas,

 

Mais capitulo da nossa viagem. Nessa história em particular nao tem havido muita interação da vossa parte, pelo que não sei se gostam ou não. Eu adoro rsrsrs, mas se estamos aqui a partilhar, seria bom saber a vossa opinião. Concordam? Devem calcular que um estímulo é sempre bom para quem escreve.

Espero que gostem desse capitulo que tive muito prazer em escrever. Viva o dom que me foi concedido que me permite "viver" sonhos através dos meus personagens.

Abraço e bom fim de semana.

Nadine


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Comentários para 22 - Capitulo 22:
rhina
rhina

Em: 21/05/2021

 

Boa noite.

Arrebentou.....explodiu. Foi as alturas.

Rhina


Resposta do autor:

Olá,


Muito obrigada. Bjs

Responder

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Crislax
Crislax

Em: 21/02/2021

Nadine,

Parabéns, parabéns e parabéns. 

Que história gostosa de acompanhar.  Tua escrita é fascinante. Anestesiada com cada palavra. 

Simplesmente encantada. 

Obrigada por compartilhar conosco este dom. 

Um abraço!


Resposta do autor:

Eu que agradeço pelo feedback.

Bjsss

Responder

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Aloha
Aloha

Em: 15/02/2021

Oi Nadine! Tudo bem?

Não costumo comentar nas historias, mas vou tentar melhorar nisso...

Li todas as historias que escreveu e eu adoro sua escrita! Inclusive viciei em Hooverphonic por sua causa (influência de sob o sol de Naya). Você por acaso fez alguma playlist no Spotify com as musicas q cita nas historias? 


Resposta do autor:

Olá, estou bem, obrigada.

Hooverphonic é maravilhoso :)

Nao fiz a playlist, mas tem uma pessoa que fez...acho que o nome é pequena beato. Desculpa mas nao me lembro ao certo, mas acho que foi esse perfil que fez a playlist no spotify. Se tiveres paciencia, procure-a no facebook rsrsrs

Abraço

Responder

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Xone
Xone

Em: 14/02/2021

Olá Nadine.

Penso que é a primeira vez que comento uma história sua.... realmente devia fazer sempre, mas isto de ler ao fim da noite... quando chego ao final do capítulo já não estou em condições para escrever nada de jeito.

Parabéns pela maneira como escreve e muito obrigada por partilhar esse seu Dom connosco.

Devo confessar que quando o 'E se...' esteve em pausa, resolvi deliciar-me a ler 'Como o vento' e 'Sob o Sol de Naya' e ADOREI!

Quanto ao 'E se...' estou fascinada com estas duas mulheres que se.descobrem e vão tentado  vencer os seus receios e inseguranças.

Mais uma vez obrigada pelo prazer que a sua escrita me dá.  E claro, vou passar a comentar mais vezes, é o minimo que devo fazer para agradecer.

Bjs


Resposta do autor:

Olá :)

Adorei a tua delicadeza :)

Eu tb estou fascinada pelas protagonistas rsrsrs

Muito obrigada. Bj

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 14/02/2021

Agora  vai!


Resposta do autor:

Deve ir rsrsrs, resta saber para onde kkk.

Muito obrigada.

Bjs

Responder

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Mille
Mille

Em: 13/02/2021

Olá Nadine

É um sonho lindo dessas duas e repleto de entrega e carinho. 

A Joy se abrindo com a Elena e com o carinho da grega espero que ela de um chute na bunda do Willian e vá ser feliz com a Troia.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Rsrsrsrs William...rsrsrs

Muito obrigada. Bj

Responder

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Irinha
Irinha

Em: 13/02/2021

Tô apaixonada por essas personagens tão lindas.bjs


Resposta do autor:

Muito obrigada. Ah, a paixão vai aumentar rsrsrs

Bj

Responder

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brunafinzicontini
brunafinzicontini

Em: 13/02/2021

Momentos mais que perfeitos entre nossas queridas! Sublime o encontro entre elas! Estão vivendo o amor por inteiro num verdadeiro paraíso! Sim, seria a perfeição se pudessem permanecer aí... Dá até medo de imaginar o que precisarão enfrentar na volta à fria realidade da rotina de suas vidas – especialmente pensando nos problemas que Joy deverá encarar. O conforto é saber que agora não existe qualquer sombra de dúvida sobre o relacionamento das duas – já comprovaram que algo muito forte as une, além da atração física, que por si só já é fantástica. Lindo o instante em que você descreve o “movimento” da inglesa: “...foi encontrar Elena além do contato físico.” Pois essa é a verdade – entre elas existe algo que vai muito além.

Sempre acho que há muito de você em suas personagens. Aqui, nas palavras de Elena, você está inteira: “Sempre fui uma leitora voraz... Sempre adorei, esse universo cheio de possibilidades. Gosto de histórias, de me embrenhar nelas e sentir na pele o que os personagens vivem.” Ousa dizer que estou errada?

Lindo, ainda, o que Joy sente em relação à Elena: “... podia voar de asas bem abertas. Percebeu a falta que sentira daquilo. A vida toda sentira falta daquilo...” Muito delicada e bela a sua escrita, querida autora! Adorei – aliás, como sempre.

Novamente, ponto positivo para as músicas – muito bem escolhidas.

Resumo da ópera: parabéns, Nadine! Sempre marcando um belo gol – ou mais – em todos os capítulos!

Beijos e boa semana, querida!

Bruna


Resposta do autor:

Eu gosto de um bom drama/desafio kkkkkkk.

Ah, Nova York pode também ser um paraíso, aliás, tem sido. Vamos ver o que vai acontecer e provavelmente o problema nao será o lugar onde estão...veremos.

Essa frase que mencionaste ( Foi encontrar Elena além do contato físico) é daquelas coisas que escrevo e depois nem eu acredito que saiu dessa cabeça rsrsrs...adorei tb, pareceu-me bem intenso para uma criatura (eu) nao muito dada a poesias e etc

Kkkkkkk nao vou discordar de nada. A Joy e a Elena sou eu em várias nuances...ora sou uma, ora outra...leitora voraz, amante de fotografia, chata, mandona, às vezes desligada, nada romantica, apaixonada pela nova inglaterra, louca por uma cabana, pelo outono, amante de histórias, doida por risoto de funghi...ahhhh, mesclo esse povo todo rsrsrs. Nao ousaria negar, ainda que nao me conheças, sim, tem muito de mim nelas e nas outras todas.

Eu amo a Joy, ahhhhhh e amarei mais ainda pelo que resta da história rsrsrs.

Músicas...ler a ultima cena ouvindo a música de Rameses...meu Deussssss rsrsrs

Muito obrigada. Bj

Responder

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kasvattaja Forty-Nine
kasvattaja Forty-Nine

Em: 13/02/2021

Olá! Tudo bem?

 

Como sempre, Autora, suas palavras - junto a sua sensibilidade, com ou sem dom - só sublimam suas histórias. Gosto muito dessa, dá-me prazer ler como as duas interagem e faz com que participemos, intimamente, dos momentos delas. Então, não coloque muitas pedras no caminho de nossas meninas. Elas não precisam contornar muitos obstáculos para alcançarem a felicidade delas - ou o mais próximo que elas consigam chegar desse objetivo.

Agora, falando em canções, quando li esse capítulo tocava ''Stay'', Cat Power, na minha playlist:

?Não tenho muita certeza de como se sentir sobre isso

Algo na maneira como você se move

Me faz sentir que não posso viver sem você

Isso me leva até o fim

Eu quero que você fique

Quero que você fique?

Perfeita!

É isso.

 

Post Scriptum:

 

''O que quer que seja que estejamos esperando - paz de espírito, alegria, graça, consciência interior ou simples abundância - isso certamente virá para nós, mas somente quando estivermos prontos para receber com um coração aberto e agradecido.''

 

Sarah Ban Breathnach


Resposta do autor:

Olá, tudo bem :)

Pedras kkkk, a minha irmã começou a me acompanhar nessa história ( culpa minha, nao tinha coragem de dizer que escrevia rsrsrs) e ela me disse ao final do capítulo 22, ai que lindooooo, mas vem drama aí, confessa. Eu? Muda, nem pestanejei kkkkkkkkkk

Vem muita coisa por aí...muita.

I LOVE CAT POWER AAAAAHHHH. Por tua "culpa" já estou ouvindo essa mulher ha horas. Obrigada por me lembrar que amo a Cat.

Obrigada. Bj

Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 13/02/2021

Eu diria viagem perfeita, Nadine que capítulo maravilhoso, a entrega a sintonia, o encontro de almas, não tenho palavras....

Nem sempre mas estou sempre aqui, amo tudo que escreve..

Parabéns e obrigada por mais esse momento tão gostoso.

Bjos bom fim de semana e até o proximo


Resposta do autor:

Por mais viagens lindas rsrs para longe, para dentro...viagens.

Muito obrigada. 

Bj

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 12/02/2021

Caraca! Que capítulo maravilhoso. Que encontro de corpos e alma  já é ir e elas estão numa entrega incrível. Vc arrasa, Nadine, como sempre. Bom fds. Comentem, pra deixar essa autora maravilhosa mais feliz. Bjs


Resposta do autor:

Muito obrigada :)

O percurso delas continuará lindo...aguarde rssrs

Bj

Responder

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bicaf
bicaf

Em: 12/02/2021

Oi querida autora.

Como não tenho tido muito tempo, corro para ler os capitulos e esqueço de comentar, desculpa? Como em todas as suas outras, estou a gostar muito dessa história também. Talvez como você leva mais tempo a atualizar essa história, o pessoal se perde kkkk. 

Essas duas são um fogo só. Aquela cabana vai deixar muitas recordações. Vamos a ver quando as duas voltarem para casa como vai ser. 

Aguardo ansiosamente o seu retorno.

Beijo. 


Resposta do autor:

Desculpo rsrsrs. Gente, eu nao cobrei ninguem (detesto cobranças), talvez tenha me expressado mal. Claro que é bom e estimulante receber feedback de um trabalho, mas comenta quem quer. Fico feliz? Claro! rsrsrs, Mais estimulada a continuar? Obvio. Mas entendo tb que na correria nem sempre dá...enfim.

Sim, passei um tempo sem escrever e tens razao, as pessoas se perdem e vão para outros caminhos e certas estão elas rsrsrs

Voltando para NY no proximo capitulo...veremos rsrsrs eu já sei, mas não conto rsrsrs.

Abraço e muito obrigada.

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 12/02/2021

Duas garotas in Love S2

Elas estão se permitindo

Se conhecendo e estão se apaixonando cada vez mais

 

Eu estou sempre aqui

Sempre!

Você merece todos os comentários.

Eu amei tudo até agora

Para mim está perfeito. Como sempre é,  quando vem de você

Espero que esteja tudo bem nessa sua Terra Linda

Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

Sim, sempre :) e muito obrigada por isso.

Joy e Elena me dão um prazer que nem eu sabia ser possivel rsrsrs

Elas ainda vão evoluir bastante nessa paixão. Eu? Adoro rsrsrs

Bjs e mais uma vez, obrigada pela presença constante.

Responder

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