XIII
XIII.
Após aproximadamente uns trinta minutos e já em outro povoado, depararam com uma pequena igreja.
A porta principal estava trancada. Decidiram dar a volta e nos fundos encontraram uma carroça, que tinha sido deixada ali, mas, já sem os animais.
- Que inferno! Cadê a minha irmã? Estou agoniado.
- Dimitri, nós vamos encontra-la (afirmou Myrina).
Eles pararam de falar quando Moara que já tinha espiado pela janela, forçou a porta dos fundos, que estava apenas encostada.
Os três entraram e procuraram por cada parte da capela.
Desta vez Dayara estava presa e amordaçada junto do padre e de uma beata, dentro da sacristia.
- Obrigada por me encontrarem (Dayara agradeceu assim que foi solta).
- Linda, eles te machucaram? (Moara perguntou já a abraçando).
- Não, mas, senti muito medo (afirmou com lágrimas nos olhos).
- Irmãzinha acabou, ninguém mais vai te machucar (garantiu).
- Dois infelizes invadiram a casa de Deus, arrastando esta senhora grávida e nos prenderam. Não reagimos, eles estavam armados e muito nervosos. Apenas rezamos e aguardamos até que alguém nos encontrasse (contou o padre).
- Dimitri, agora que achamos a Dayara, vamos atrás deles.
- Isso Moara acabaremos com aqueles dois malditos (praguejou).
- Myrina leve-a em segurança para casa, por favor (a guerreira pediu).
- Nada disso, já chega de luta por hoje, compreendo a raiva de ambos, também fiquei com ódio deles, mas, a sacerdotisa nos disse que eles terão o que merecem. Encontramos a lady e é isso que importa.
- E a guerra? (Dayara quis saber enquanto tomava um copo de água).
- Vencemos, o barão morreu e você não precisa mais ter medo (Moara assegurou).
- Foi horrível ser capturada, graças ao bom Deus não me machucaram, só estou preocupada com o bebê. Estou sentindo dores e não sei se esta tudo bem (contou abaixando a cabeça).
- Pela Deusa, é com isso que temos que nos atentar agora, a dona do casebre, onde te prenderam disse que a sua bolsa rompeu (ponderou acariciando a sua barriga).
- Então deve ser por isso que estou molhada, imaginava mesmo que não fosse xixi (falou envergonhada).
- Amor, temos que te levar para casa, por lá teremos pessoas mais orientadas para nos ajudarem.
- Sim, vai ser bom ter o apoio da Maria (concordou).
- Também chamaremos uma parteira, a curandeira e a sacerdotisa (ponderou Myrina).
- Irmã, vai dar tempo?
- Não sei, nunca passei por isso.
- A vila onde moramos é distante daqui, não sei como podemos ajudar (disse o padre).
- Posso conferir se ela tem dilatação, já ajudei em trabalho de parto. Dimitri, vá preparar a carroça com os nossos cavalos. Moara me ajude a acomoda-la nesta mesa (Myrina orientou).
O padre e a beata saíram da sala para ajudar o lorde. Dayara foi alojada na mesa, Myrina foi ao banheiro, lavou as mãos e quando voltou ergueu o vestido da gestante.
- O que você pensa que esta fazendo? (Moara indagou demonstrando ciúmes).
- Esposa, acalme-se ela esta nos ajudando, por favor, remova minhas roupas íntimas.
- Respeito muito vocês duas, Moara relaxe estou interessada em ser cunhada da Dayara.
- E saiba que faço muito gosto (a lady concordou tentando sorrir, mas, acabou fazendo uma careta sentindo dor).
- Myrina, desculpa, estou nervosa e não estou raciocinando muito bem.
- Sem problemas. Vamos ter tempo de voltarmos para casa sim, a dilatação ainda não começou. As dores devem ser das contrações.
Depois de se vestir e tomar mais um copo de água deixaram a sacristia. Dois cavalos já estavam presos para puxar a carroça e alguns panos foram colocados na madeira, visando algum possível conforto.
- Vai dar tempo de retornarmos sim, fez bem de não colocar a Dama, ela é um pouco arredia.
- Dizem que o animal puxa ao dono (o lorde provocou a amazona e levou um peteleco).
Moara fez questão de ir abraçada junto da companheira, com isso Myrina montou em seu cavalo, levando sua égua ao seu lado, junto de Dimitri que em seu animal ditava o ritmo tomando cuidado para chacoalhar o mínimo possível por conta da sua irmã. Deixaram a igreja, no trajeto elas procuraram conversar, a lady contou sobre as suas angústias e a guerreira a deixou a par sobre a batalha.
- Doendo muito?
- É bem incômodo, uma dor intensa e nem sei como explicar. Obrigada por ter me defendido e protegido, sem o barão terei paz.
- Não precisa me agradecer, faço tudo por ti (respondeu a abraçando junto ao peito).
- Mo, o seu pé esta machucado, preciso ver isso e te fazer um curativo.
- Nada disso, primeiro temos que cuidar de ti e da nossa criança.
- Mas teu sapato esta até sujo de sangue.
- Não se preocupe, fiz uma atadura e já tive ferimentos piores.
- Estamos chegando?
- Sim, agora falta pouco.
- Quero tomar um bom banho.
- Eu não suportaria te perder (declarou depositando um amoroso beijo em seus lábios).
Fim do capítulo
Olá! Tudo em ordem? Nem fui tão má não né rs
Quais são as apostas? Menina ou menino?
Beijocas e obrigada por cada leitura.
Comentar este capítulo:

kasvattaja Forty-Nine
Em: 26/06/2020
Ola! Tudo bem?
Ainda continua tenso, suavemente tenso e de agora em diante sem mais percalços, certo? Sei não...
E será uma menina!
É isso
Resposta do autor:
Olá! Tudo em ordem e contigo? Concordo foram capítulos tensos. Sim, certo, ou não kkk adorei o teu "sei não" é te entendo, pois, também desconfio rs já no próximo capítulo vamos descobrir se você acertou. Beijos e abraços, May.
[Faça o login para poder comentar]

Mille
Em: 25/06/2020
Oi May
Você nos asustou no capÃtulo anterior e nesse alÃvio nosso coração.
Olha acho que será uma menina para alegria das mamães.
Bjus e até o próximo capÃtulo
Resposta do autor:
Mille, sorry pelo susto, os últimos foram capítulos tensos, cheios de lutas e com sumiço; mas, como tudo na vida, já passou e no próximo capítulo já vamos descobrir se você acertou, lembro bem que você já tinha apontado seu palpite em outro comentário. Beijocas e até breve.
[Faça o login para poder comentar]

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]