Capitulo 26 Quem planta colhe
Por Acácia:
Fiquei triste por ter que ficar quase uma semana longe da Helane; mas compreendi que era necessário ela fazer essa viagem. Nos falamos todos os dias através de mensagens, e ligações.
Quando finalmente o sábado chegou eu estava numa ansiedade tremenda. Meus irmãos chegariam, e a Helane também. Ajudei a mamãe preparar tudo, meu pai arrumou a mesa, os meninos já tinham ligado dizendo que estavam chegando, a Yasmin ficou vigiando da varanda com o controle na mão pra abrir o portão, e avisou que eles tinham chegado.
Nosso almoço foi muito alegre e descontraído, apesar de meu pai prezar pelo silêncio nessas horas, meus irmãos falavam umas coisas engraçadas, uma vez ou outra e nós riamos. Após o almoço a Rute veio buscar a Yasmin prá dá um rápido passeio, e depois a deixaria numa festinha de aniversário alí mesmo no bairro. Na verdade meu pai sugeriu que ela não estivesse em casa na hora da conversa com meus irmãos.
Enquanto meu pai e os rapazes jogavam conversa fora, eu ajudava a mamãe com a louça. Após tudo organizado, coloquei minha aliança no dedo, pois a tinha retirado pra não arranhar, fomos nos juntar a eles na sala. Eu sentei numa poltrona ao lado do meu pai, e de frente para os meus irmãos.
- Então pai, o senhor nos convocou pra essa reunião em família, mas ainda não falou do quê se trata. - Meu irmão mais velho o Alberto falou. O meu pai me lançou um olhar encorajador.
- O pai chamou vocês aqui, porque eu estou noiva! - Meus irmãos me olharam simultaneamente, demonstrando surpresa. - Noiva! - Gritaram juntos.
- Como assim minha irmã, e onde está o moço? - Meu irmão encostado ao do meio, o Agenor Filho falou.
- E por que não fomos convidados pra o noivado? - O meu irmão Tiago que era o do meio perguntou.
- Calma meninos, deixem a tua irmã falar; assim vocês a deixam nervosa! - A minha mãe reclamou. Eu pigarreei, estava nervosa.
- Bom, nem eu sabia que ficaria, foi surpresa. Estamos fazendo uma semana hoje que ficamos noivas. E quanto a tua pergunta Nonô, a moça está viajando, mas chega ainda hoje. - Falei de um fôlego só.
- Você está feliz minha irmã? - O Tiago perguntou-me, e só então consegui olhar para os três. O Tiago olhava sério pra mim, a expressão do Alberto era fechada, o Agenor estava com o rosto vermelho, e o seu olhar pra mim era indecifrável.
- Sim Tigo, ela é uma pessoa incrível! - Falei emocionada. - Então é isso que importa! - O Tiago reinterou.
- Eu estou chocado, ainda preciso me acostumar com a novidade, mas concordo com o Tiago; se essa pessoa te faz bem não importa o sex*. - Meu irmão Alberto pontuou.
- Você ficou louca Cá? O trauma com o estupro afetou teu cérebro? - O meu irmão Agenor gritou assustando a todos nós. - Não Nonô, estou em perfeito juízo. - Ele olhou em direção ao meu pai.
- Pai, desde quando o senhor concorda com isso, sempre nos ensinou a sermos corretos, a termos uma família normal. - Meu pai fitou bem os olhos do meu irmão, mas o Tiago interveio.
- Júnior, desde quando você ficou preconceituoso e homofóbico? Temos colegas de trabalho gays, lésbicas, e todos nos damos bem. E por quê com nossa irmã será diferente? - As lágrimas desciam pelo meu rosto.
- Porque é minha irmã, os outros não me importo, mas ela ser essa coisa, ser uma... - Ele chorava. - Anormal, desavergonhada, imo... - O som de um tapa forte ecoou pela sala, e interrompeu o restante da frase do Agenor. O meu irmão mais velho lhe dera uma bofetada.
- Nunca mais se dirija dessa forma a nossa irmã! Esqueceu o quanto ela passou meses sofrendo, ou até mesmo anos? Você viu o olhar dela, a alegria, o brilho estampado no rosto? Ela agora está feliz seu idiota! Deixe quem quiser falar mal, mas nós sua família temos que ficar do lado dela! - O Agenor empurrou o Alberto.
- Não quero saber, e vou embora desta casa de loucos agora! - O meu pai levantou ficando na frente dele.
- Olha, eu nunca dei um tapa em nenhum de vocês, mas se você sair por essa porta, eu te dou uma surra! Vá para o teu quarto e só saia de lá quando eu te chamar! - O meu irmão olhou para o meu pai e choramingou. - Eu não sou mais criança pra ficar de castigo, agora sou um homem feito! - Meu pai saiu da porta. - Pois então se comporte como tal! E pense nas bobagens que disse nesta sala hoje! - Ele saiu pisando duro, mas obedeceu a ordem. Enquanto eu desabafava num choro descontrolado.
- Não fique assim filha, ele vai refletir sobre as besteiras que disse. Vamos dá um tempo prá ele se acostumar. - Minha mãe me abraçou trazendo conforto.
Depois que nossos ânimos se acalmaram, peguei meu celular pra vê se tinha alguma mensagem, e atentei pra uma notificação do Facebook. A Helane tinha postado algumas fotos com colegas no evento, nada demais; mas de repente vi uma foto que alguém a tinha marcado e postado no seu mural. A Helane estava quase beijando uma mulher loira quando foi fotografada, a legenda dizia: "Felicidade não tem preço." O nome da tal era Cris Alvarenga, fui no seu perfil e encontrei várias fotos com a Helane junto. Me desesperei, o telefone começou a tocar era a Helane, não atendi, com certeza ela estava chegando, já era mais de duas da tarde. Resolvi desligar o telefone pois ela continuou insistindo. Eu estava nervosa, e não queria falar com ela naquele momento. Sem pensar muito eu sair de casa sem quê ninguém percebesse, precisava refletir, meu pai dizia que prá tudo tinha uma explicação, então eu iria esperar ela chegar.
Não fui muito longe, só meia hora de caminhada até uma pracinha que existia por alí, e já estava voltando quando ouvi alguém me chamando. Um homem num carro preto, com vidros escuros quê estava parado do outro lado da rua defronte ao portão de entrada da minha casa. Não dava prá vê quem era pois o vidro estava levantado quase todo, mas ouvir sua voz. - Acácia! - Olhei, mas continuei andando na direção da entrada da minha casa.
- Acácia! Eu preciso falar com você! - Ele saiu do carro, começou a atravessar a rua em minha direção, então o reconheci; Rogério. Estava bem magro, a barba por fazer, os cabelos desarrumados, as roupas amarrotadas, semblante abatido, parecia ter envelhecido uns vinte anos. Ele tinha vinte e cinco anos quando tudo aconteceu, agora estava com mais de trinta e três. Fiquei apreensiva, mas não tive medo.
- Eu acho que não temos nada pra conversar! - Falei já abrindo o portão.
- Nós temos uma filha esqueceu? - Olhei pra ele com aquele sentimento de repulsa.
- Agora quê você diz isso! Depois que fez o quê fez, você não queria assumir, só registrou porque foi obrigado. - Ele ficou vermelho.
- Eu errei, mas depois que comecei a vê a menina peguei amor por ela, nunca falhei com a mesada. Eu sofro esses anos todos por não poder dizer prá ela quê sou o seu pai, envés de tio; pois sinto vergonha do quê aconteceu. - Olhei pra ele, não parecia menti.
- Então quer dizer quê a tua covardia chegou a esse ponto? Menti o tempo todo pra ela? E teus pais compactuaram com esse engano todos esses anos, sem a gente saber? - Ele me olhou, parecia impaciente.
- Não vim aqui falar do passado, mas do presente. Eu vejo que você de fato ficou noiva, como contaram pra minha mãe, porém não acredito no boate quê está rolando, quê é com uma mulher. - Eu fiz menção de de entrar, ele segurou em meu braço apertando o suficiente pra machucar.
- Eu acho quê esse assunto não lhe diz respeito. - Ele apertou com mais força. Ouvi um grito da Helane pra ele me largar, ele respondeu pra ela não se meter entre a gente. Eu pedi pra ele me soltar o chamando pelo nome, e de repente a Helane começou a bater nele com o capacete. "Solta minha mulher seu cretino!" Depois eu só via socos e ponta pés, gritei por socorro enquanto eles lutavam. Dois dos meus irmãos apareceram correndo, e conseguiram separar os dois. O Agenor chegou por último e esbofeteou o Rogério que sangrava muito pelo nariz.
O olhar da Helane pra ele era de puro ódio, nem quando ela batera naquele homem ficara tão enfurecida. Alguém chamou a polícia e agora estávamos todos numa delegacia, com exceção do Rogério que fora levado para um hospital com a perna e o nariz provavelmente quebrados.
A delegada permitiu quê déssemos nossos depoimentos todos juntos, desde que nos mantivéssemos em silêncio quando não fosse nossa vez de falar. A Helane foi a primeira, e já era velha conhecida da delegada. - Senhora Helane Fogazza de Almeida Borba, em menos de uma semana já se meteu numa nova briga! O quê houve dessa vez? -
A Helane narrou todo o fato, depois foi minha vez, seguida por meus irmãos, o Dr Paulo logo chegou, também era um velho conhecido da delegada. Assinamos nossos depoimentos, a delegada informou a Helane quê apesar dela agir em legítima defesa da minha honra, ainda poderia responder um processo por agressão, caso a vítima a denunciasse no ministério público, pelo fato das lesões serem consideradas graves; já quê o policial que acompanhou o Rogério até o hospital informou que o mesmo tivera uma fratura grave na perna, e no nariz; o ombro, e as partes íntimas também ficaram bastante machucadas. Fomos liberados, a Helane foi aconselhada a não saí do município, até tomarem o depoimento do Rogério, e vê se ele pediria prá apresentar a queixa no ministério público.
Quando saíamos da delegacia meu pai nos aguardava dentro do carro do Alberto. Os meus irmãos foram com ele, e eu a Helane pegamos carona com o Dr Paulo. Já em casa sentamos todos na sala; só então percebi quê a mão direita da Helane estava bastante inchada. Me aproximei, examinando de perto, estava ficando arroxeada. Eu fiz uma compressa com gelo, e envolvi sua mão.
- Seu Agenor, eu peço desculpas ao senhor, e aos rapazes por tê-los envolvido nessa confusão toda; peço desculpas a senhora dona Carmélia, por ter lhe trazido preocupações, e a você meu amor, por não ter me segurado, e ter agido com extrema violência contra aquele ser desprezível. Perdi a cabeça quando ouvi você falar o nome dele. - Todos olhamos para a Helane,mas só meu irmão Alberto falou.
- Você fez o quê todos nós tivemos vontade naquela época, mas nosso pai nos aconselhou a entregarmos a justiça Divina. Seja bem-vinda a família Buscapé cunhada! - Meu irmão levantou, estendeu a mão pra Helane, que ficou de pé e o abraçou. O Tiago fez o mesmo.
- É, eu confesso que não estava aceitando essa situação de bom grado, mas ao vê o jeito quê você enfrentou aquele cara, pra defender minha irmã, e depois está assumindo que exagerou, só me fez refletir, entender, e ficar do lado de vocês pra o quê dé e vier! Cá, perdoe minhas falas idiotas! - Meu irmão Agenor falou, abraçou a Helane, e depois a mim.
- Tudo bem Nonô, eu te perdôo, sei que falou aquelas coisas sem pensar. - Abracei meu irmão com força. Ele fora meu colega nas travessuras da infância, pois era apenas três anos mais velho que eu.
Por Helane:
Eu tinha consciência de quê exagerara nas agressões contra o Rogério, não precisava ter batido tanto nele, mas não estava arrependida, assumiria as consequências dos meus atos. O que me preocupava era a reação da Acácia em relação àquela foto no Facebook.
Depois de jantarmos todos juntos como uma grande família, a Acácia me olhou bem firme. - Vamos subir Helane! - Nos despedimos dos demais e fomos pra sua casa.
- Onde está minha princesinha? - Perguntei assim que entramos na casa, pois notara a ausência da pequena. - Graças a Deus saiu com a Rute, e depois foi numa festinha de aniversário,mas deve está chegando. - Ela respondeu enquanto olhava algo no celular. - Que bom! - Assim ela não presenciou aquela confusão. - A Acácia parecia nem me ouvir, sua expressão estava fechada.
- Helane, o quê significa isso? - Peguei seu celular, olhei a foto, e li a legenda. - Nada! - Devolvi o celular.
- Como nada Helane, você estava quase beijando esta mulher, beijou, não sei! Ela tem milhares de fotos com você! -
Eu cocei a cabeça; como explicar a uma mulher enciumada, que o quê ela estava vendo não era o quê ela estava pensando. Eu nunca tive que me preocupar em explicar coisas desse tipo; mas lembrei que minha vó sempre dizia: "A verdade é sempre melhor, ainda que as vezes machuque um pouco."
- Amor, essa mulher é minha segunda chefe lá no banco, ela bebeu um pouco fora da conta, e queria ficar comigo, mas a dispensei. Alguém tirou essa foto minutos antes de eu a deixar nesse bar, e ir embora, provavelmente foi ela que mandou alguém nos fotografar. Quanto as outras fotos, somos colegas, e vez ou outra nos reunimos em alguns eventos. - O olhar dela pra mim era de análise.
- Você já ficou com ela? -
Não Acácia! Nem com ela, nem com qualquer colega. Quando eu estava solteira passava alguns finais de semana na capital junto com meu amigo Paulão, que você ainda não conhece. E então íamos em alguma boate gay e lá eu ficava com alguma garota, acho que já te falei sobre isso. Depois do meu namoro fracassado com a Regina, queria distância das mulheres daqui. - A sua expressão foi suavizando aos poucos, mas continuava séria.
- Fala pra tua chefinha, que cuide em não passar em meu caminho, pois no dia que eu cruzar com ela vou enfiar a mão na sua cara! - Eu prendi o riso, achei uma graça o jeito enciumado da Acácia.
- Está achando graça? Aguarde e verás o quanto estou falando sério. Não quero saber de nenhuma galinha ciscando em meu terreiro! - Eu sorri do bico que ela fez.
- Adoro quando você faz esse biquinho brava. - Falei me aproximando devagar.
- É mesmo? Então ch*pa ele bem gostoso com essa tua boca deliciosa! - Ela sentou em meu colo esfregando a sua boca na minha. Eu tomei seus lábios com fome, a saudade era grande. Enquanto nossas línguas duelavam, minhas mãos acariciavam suas costas. A Acácia gemia baixinho enquanto acariciava minha nuca.
- Quero você meu amor! Falei dando uma mordidinha em sua orelha e lambendo com a ponta da língua. - Ah! Delícia! - Gem*u se mexendo em meu colo.
- Mãe! - O grito da Yasmin nos assustou fazendo a Acácia pular de costas do meu colo, e quase cair de bumbum no chão se eu não tivesse sido rápida e a segurado. - Eu cheguei mãe, trouxe docinhos pra senhora, e minha tia. - A Yasmin falou pra uma Acácia vermelha.
- Essa menina tem uma energia incrível, subiu a escada igual um furacão! - Só então notamos a presença do irmão mais novo da Acácia, parado na porta nos olhando. Eu também estava vermelha devido o tesão, e fiquei mais ainda por conta do quase flagrante.
- Bom, eu vim acompanhando minha sobrinha, e também avisar que amanhã iremos passar o dia no sítio dos nossos avós, e se a cunhada quiser nos acompanhar, também está convidada. Saíremos as sete da manhã após o café. - Beijou a cabeça da Yasmin, nos desejou boa noite e saiu.
- Tia, o quê aconteceu com tua mão? - A Yasmin sentou no meu colo me dando um abraço.
- Nada demais, só um machucado. Amanhã já estará boa. - Ela examinou minha mão delicadamente, e beijou o machucado.
- Bateu na cara de um palhaço novamente, igual na fazenda da vovó Lota? - Eu sorri com a pergunta, lembrando que da outra vez fora a Pérola que perguntara, e antes que eu respondesse a Andréa dissera: "A tua tia não gostou da piada de um palhaço, e socou a cara dele, foi isso!"
- Foi quase isso filha! Agora ande, vá tomar um banho, escovar os dentes e cama! - A Acácia ordenou, a Yasmin se enroscou no meu pescoço cheia de manhã, levantei com ela no colo e a levei para o quarto sob os protestos da Acácia. - Amor, essa menina já está muito pesada, e tua mão está machucada! -
Coloquei a Yasmin no chão, e ela correu para o banheiro. - Vamos tomar um banho também, depois a gente vem dá boa noite pra ela. - Tiramos nossas roupas rapidamente, entramos no chuveiro, enquanto a Acácia passava o sabonete em si eu admirava suas curvas, sem quê ela se desse conta. As suas mãos espalhavam a espuma numa massagem delicada.
- Ei, você me chamou pra tomar banho, não foi pra ficar me secando com esse olhar de predadora. - Eu sorri tentando agarrá-la. - Não senhora, a porta do quarto ficou aberta, se demorarmos a Yasmin vai pensar que nos afogamos na banheira, e entrará aqui pra nos socorrer. - Ela ficou na ponta dos pés, me puxou pelo pescoço, deixou um beijo rápido em meus lábios, e foi se vestir.
Quando saí do closet a Acácia estava deitada na cama, e a Yasmin recostada em seu peito. Eu fiquei olhando a cena. - Vem tia, deita aqui do meu lado! - Eu deitei, e ficamos as três rindo das coisas que a Yasmin contava sobre a festinha de aniversário, até que ela pegou no sono.
- Amor, eu vou para casa, pois iria almoçar com meus pais amanhã, mas já que vamos para o sítio, quero tomar o café com eles. - ela suspirou.
- Então melhor você ir logo, se não te prendo nesta cama! - Em resposta levantei da cama me inclinando pra pegar a Yasmin, mas a Acácia me deteve. - Pode deixar ela aí meu amor, já que você não vai ficar, então pelo ao menos vou ter a quenturinha da minha filha. -
Quando chegamos na sala parei. - Amanhã a gente dorme juntinhas e tiramos o atraso da semana inteira; se bem quê não iríamos fazer muita coisa, pois fiquei menstruada na terça a tarde, e só acabou na sexta pela manhã. - A Acácia me olhou admirada.
- Amor, até nisso a gente combina; não é coincidência que a minha chegou também na terça, quando senti um pequeno incômodo e fui no banheiro lá no CAE, era ela. E na sexta estava no finzinho. Já imaginou nós duas de TPM? -
Eu a abracei pela cintura a puxando pra mim, beijei seus lábios com pressa, ch*pei sua língua, enquanto minha mão acariciava seus seios por cima da blusa do pijama, senti seus mamilos rígidos. - É isso que faremos quando estivermos de TPM. - Ela gem*u, pegando em uma das minhas mãos. - Sente amor, como estou toda molhadinha pra você. Não dá pra esperar para amanhã! - Mesmo por cima da calça de malha, eu senti o quanto ela estava inchada. Coloquei minha mão dentro, estava sem calcinha, eu gemi quando senti meus dedos molharem em seu liquído quente. Ela abriu um pouco as pernas, e comecei a mexer os dedos em sua entrada. - Vai amor! - Ela fez um movimento e meu dedo entrou com facilidade. Enquanto ela rebol*va meus dedos entravam e saíam da sua intimidade no mesmo ritmo. Seu gozo quente encheu meus dedos, os lambi com vontade. Depois que nos recompomos, com muito custo seguir para casa.
Enquanto eu pilotava a moto velozmente pelas ruas, pensava que tínhamos que dá logo entrada nos papéis do nosso casamento. A gente quase não se desgrudava, e quando isso acontecia era um sacrifício, eu a queria prá sempre, tínhamos todo o apóio da nossa família, então pra quê esperar mais?
Quando tomava o café da manhã com meus pais, o papai fez um comunicado. - Filha, eu e tua mãe resolvemos ir morar na fazenda, pois apesar da tua avó viver rodeada de gente, quer muito que nos mudemos pra lá. Então conversando com seus irmãos decidimos que se você quiser pode morar aqui com a Acácia. - Não fiquei surpresa com a proposta, pois minha mãe sempre dissera que se o meu pai aceitasse mudar pra fazenda, a casa ficaria para mim.
- Papai, mamãe! Eu fico muito feliz com a decisão de vocês, em ir ficar com a vovó, visto ser esse o sonho dela, e a vontade da mamãe. Quanto a ficar morando aqui, eu tenho quê vê com a Acácia. Afinal ela está acostumada com a casa dela próxima aos país, a Yasmin também gosta de viver com os avós; hoje mesmo vou conversar com elas a esse respeito, durante a nossa viagem para o sítio dos avós delas. - Minha mãe fez um carinho em minha mão e notou o machucado.
- O quê foi isso filha? - Contei todo o ocorrido para os meus pais.
- É filha, eu fico preocupado que você acabe se machucando seriamente, ou seja presa, mas não tiro tua razão, o sujeito mereceu, e acho quê se fosse eu em seu lugar teria feito pior! - Minha mãe revirou os olhos pra meu pai.
- Pedro, não incentive esse comportamento da nossa filha! Helane, você precisa se controlar, não pode saí por aí arrebentando as pessoas! Eu tenho medo que queiram se vingar de você, e isso de forma covarde! - Minha mãe acariciava meu rosto enquanto me aconselhava.
- Filha, mesmo quê a Acácia não queira morar aqui, a casa é tua, pode alugar,vender, faça o quê achar melhor. É o nosso presente de casamento pra vocês. - Agradeci, abracei meus pais, e seguir em busca da minha segunda família.
- Amor, você demorou! Eles já seguiram na frente, têm uns vinte minutos. - A caminhonete do meu sogro já estava estacionada na rua, então guardei a moto.
- Eu estava conversando com meus pais, por isso atrasei. Eles resolveram se mudar pra fazenda, e vão nos dá a casa como presente de casamento. O quê vocês acham da gente morar lá depois do casamento? - Eu falei olhando de uma pra outra. Estávamos dentro do carro, mas a Acácia que iria dirigindo, não tinha dado a partida.
- Ebá! Quer dizer quê eu vou ter aquela casa enorme só prá mim? - A Yasmin comemorou.
- Eu nunca pensei em saí de perto dos meus pais antes. Aquela cobertura em quê moro, na verdade é do meu irmão Alberto, ele morou alí por dois anos após seu casamento, mas por conta do trabalho se mudou pra outro estado, e acabou levando meus outros irmãos junto. Quando chegava todo mundo era aquela bagunça na casa dos meus pais; noras, netos, sogras, sogros, cunhadas, (os) dos meus irmãos. E aliás se prepare, pois estão vindo aí no próximo final de semana. Então, depois que a Yasmin nasceu meu irmão sugeriu que eu morasse alí, pra ter mais privacidade quando a casa estivesse cheia de gente, pois a Yasmin com qualquer barulhinho acordava chorando. - A Acácia revelou quando paramos de ri com a euforia da Yasmin.
- Então isso quer dizer que já podemos começar a fazer a lista do material quê precisaremos prá deixá-la a nossa cara? - A Acácia sorriu.
- Ah meu amor, com você eu me mudo até pro Japão! - Seguimos viagem tranquilamente, a Acácia dirigia com um sorriso nos lábios.
Quando chegamos no sítio haviam alguns parentes da Acácia que eu ainda não conhecia. Fomos recebidos de maneira carinhosa pelos avós. - Que alegria receber vocês aqui novamente minhas netas! Já marcaram o casamento? Não quero morrer antes de conhecer meu novo bisneto! - O vovô falou, e todos rimos; com exceção de uma senhora um pouco mais velha quê a dona Carmélia, quê tinha a expressão fechada, e parecia zangada.
- Serão dois bisnetos vô! - A Yasmin falou beijando a bochecha do bisavô.
- Só se for feito na chocadeira, pois nunca vi dedo, nem p*nis de borracha fazer filho!
Fim do capítulo
Olá minhas queridas leitoras, tudo bem?
Espero quê sim.
Então, aí está mais um novo capítulo, espero quê gostem!
E vocês quê ainda estão em silêncio manifestem suas opiniões, a história está se aproximando dos capítulos finais.
Você quê resolveu saí da moita muito obrigada!
Um ótimo final domingo!
E boa leitura!
Beijos!
Com amor,
Vanderly.
Comentar este capítulo:
Lea
Em: 04/01/2022
Fiquei apreensiva com a Acácia,se acreditaria na Helane. Ainda bem que acreditou. E a Yasmin é só alegria com o casamento da mãe,casa nova.
Sempre tem que ter um parente desagradável..
Resposta do autor:
Agradeço por comentar capítulo por capítulo!
O amor delas é muito grande e no fim elas se entendem. Até porque a Helane é muito sincera.
Verdade.
Vou ficar por aqui, mas assim que possível volto para responder os demais comentários.
Excelente noite e um feliz domingo!
Beijos!
Vanderly
Brescia
Em: 25/06/2020
Boa tarde mocinha.
Ainda bem que o amor delas é enorme e cheio de confiança, mas sempre tem alguém que quer atrapalhar e esse crápula ainda vai dar trabalho.
Baci piccola.
Resposta do autor:
Olá Bréscia, tudo?
Espero que sim.
Que bom que você gostou do capítulo, obrigada pelos comentários!
Quando se ama, a confiança tem que existir em primeiro lugar.
O crápula ainda vai causar um pouco de mal está sim.
Aguarde e verás!
Beijos e uma ótima noite â¤ï¸!
[Faça o login para poder comentar]
thays_
Em: 25/06/2020
A Helane nunca me desaponta hahah adorei a surra que ela deu no Rogério!
Que bom que a Acácia entendeu o lance da foto, ia ter mulher que nem ia querer ouvir o outro lado da história. Fico feliz por elas estarem bem!
Já estamos quase no final? Que pena!
Beijão!
Resposta do autor:
Olá thays_, tudo bem!
Que bom quê gostastes do capítulo!
Hum! Tu gostas de fogo no parquinho hein? Kkkk
Verdade, nem toda mulher é compreensiva, mas quando a gente ama é bom escutar a pessoa amada, antes de tirar conclusões precipitadas, pois nem sempre o quê o olho vê condiz com a realidade dos fatos.
Eu falei pra uma leitora que a história teria no máximo 30 capítulos, mas talvez tenhamos mais. Veremos. Tenho quê concluí a história sem deixar nada solto.
Obrigada pelos comentários!
Beijos e uma noite â¤ï¸!
[Faça o login para poder comentar]
Anny Grazielly
Em: 22/06/2020
Aiaiaiaia... mas já no final?!?! Nossa!!!
Adorando todo esse momento das famílias... e adorando o amadurecimento da relação das duas nos momentos mais delicados... espero que Rogerio não faça nada, massss, se chegar a fazer, sei que no final o amor sempre prevalecerá... amooooo de paixao a pequena princezinha ... kkkk... e, ja louca para ver os próximos dois membros da família... aiaiaiaiai... apaixonada por elas...
Resposta do autor:
Olá Anny, tudo bem?
Quê bom te ter por aqui dinovo. Muito obrigada pelos comentários!
Essas famílias são muito unidas mesmo um verdadeiro sonho.
O Rogério vai causar só um pouquinho de mal estar, mas é como tu dissestes: "no final o amor sempre prevalecerá."
Acho que todos gostamos dessa princesinha, afinal foi ela em parceria com a Pérola o cupido dá história.
Os novos membros estão chegando. Kkkkk
Aí está o novo capítulo espero não decepcionar.
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
[Faça o login para poder comentar]
viinha
Em: 22/06/2020
Sempre tem uma mau amada pra demonstrar a inveja nos comentários maldosos.... Essa Cris uhummm melhor deixar em off parabéns ansiosa
Resposta do autor:
Olá, tudo bem?
Espero que sim.
Que bom te ter por aqui novamente.
Fico feliz que tenha gostado e obrigada pelos comentários.
É sempre tem uma alma amargurada por aí. Mas ela vai ter a resposta que merece, e lá na frente vamos conhecer um pouco dessa figura.
E a Cris... Bom ela deve está curtindo uma folga na fossa.... Risos.
Olhe aí o novo capítulo, espero não ter decepcionar.
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
[Faça o login para poder comentar]
Rosa Maria
Em: 21/06/2020
Minha amiga....
Que loucura, uma avalanche de emoções amei...esse Rogério merecia mesmo uma boa lição, embora acho que venha trazer mais problemas por aí.
E essa descrição para "acalmar" a TPM menina!!!! Que loucura maravilhosa... Kkkkkkk
Beijo
Rosa 🌹
Aproveitando... estou com outro conto publicado se puder dá uma olhada
Resposta do autor:
Olá!
Fico feliz que tenhas gostado, e obrigada pelos comentários!
O Rogério vai causar um pouco, mas o amor entre as duas é mais forte.
Não tem TPM quê resista essa receita da Helane! Kkkkk
O capítulo novo está aí!
Sucessos aí com teus contos, sempre que me sobrar um tempo vou acompanhando.
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]