Haverão algumas palavras de baixo calão neste capítulo e também alguns xingamentos.
Capitulo 25 Saudades antecipadas
Por Acácia:
Depois de passar uma noite tranquila com minha amada,acordar aconchegada em seus braços, encontrar aquele olhar apaixonado na minha direção e fazermos um amor gostoso, eu seguia feliz para o meu estágio. A minha felicidade estava tão visível, que até a coordenadora do meu curso, que era uma mulher um tanto fechada e bastante calada se pronunciou.
- Acácia, a cada dia quê passa te vejo mais alegre, e concentrada no curso. Pode me dá a receita pra tanta felicidade? - Eu sorri, enquanto olhava para a enfermeira Tânia.
- Simplesmente muito amor Tânia. - Ela baixou a vista do meu rosto pra minhas mãos, que no momento fazia umas anotações numa prancheta, sobre o atendimento do último paciente naquela manhã.
- Ela está fazendo muito bem a você, não deixe a maldade de outras pessoas atrapalhar a relação de vocês. Parabéns pelo noivado! Não esqueça de me convidar para o casório. - Ela falou enquanto me abraçava meia sem jeito.
- Não marcamos nada ainda, mas já está convidada! -
Meu expediente tinha terminado, então seguir direto para casa. A Yasmin estava na sala da casa dos meus pais ainda de pijama, brincando com a Pérola; levantou assim que me viu.
- Mãe, senti muitas saudades! - A abracei forte dando vários beijos em sua cabeça.
- Bom dia minha princesa, também estava com muitas saudades! -
A Pérola veio me cumprimentar. - Bom dia tia! A Yasmin até chorou um pouco quando mostrei esses desenhos pra ela, dizendo que eu estava com saudades da mamãe e do papai. -
Após beijar a Pérola meu coração disparou igual um cavalo de corridas, quando atentei para os desenhos parcialmente pintados; no primeiro um casal com traços bem parecidos com a Havana e o seu esposo André, uma menina que supus ser a Pérola, e um bebê nos braços da Havana; no segundo duas mulheres que representavam muito bem eu e a Helane, uma menina com traços da Yasmin, e dois recém-nascidos, um nos meus braços, e o outro nos da Helane. Sentei na poltrona pois minhas pernas fraquejaram, enquanto chorava copiosamente.
- Mãe, o quê foi? -
- Tia, a senhora está sentindo alguma dor? - A Yasmin e a Pérola perguntaram quando viram eu sentar chorando.
- Bom dia minha filha, eu... - A minha mãe parou no meio da sala. - Bom dia mãe! - Levantei assim mesmo chorosa e beijei minha mãe. - Não, eu estou bem, são estes desenhos! - Falei apontando para as folhas na minha mão.
- Ah! São os desenhos da Pérola! Esta menina tem muito talento! -
- Tia, a senhora não gostou dos meus desenhos? - A minha mãe e a Pérola falaram.
- Eu gostei tanto, que fiquei emocionada! - Falei tentando limpar as lágrimas quê escorriam.
- Eu falei que a mãe também iria chorar quando visse esses desenhos! - A Yasmin falou enxugando meu rosto com um lencinho.
- Tia, aqui são a mamãe, o papai, eu, e meu irmãozinho que está na barriga da mamãe. E nesse daqui é a tia Lane, a senhora, minha prima Yasmin, e meus dois priminhos, ou priminhas que ainda vão nascer. - A Yasmin tinha um sorriso largo no rosto, a Pérola me olhava curiosa, a mamãe deu um meio sorriso, e eu franzi uma das sobrancelhas.
- A tua mãe está grávida, e a Andréa também? - Perguntei depois de ponderar um pouco.
- Não, mas o vovô falou que "se a gente quiser mesmo uma coisa, todo o universo conspira ao nosso favor." Então eu pensei que se fizesse um desenho, as coisas aconteceriam mais rápido. E esses nenéns não são da tia Déa, e sim da senhora e da tia Lane. - "Ah, as crianças! Pra elas tudo era possível." Pensei.
Se bem quê com os avanços da ciência, algumas mulheres conseguiram engravidar sem a ação direta de um homem. Eu aprendi muito cedo que "não se deve dizer a uma criança quê os sonhos são bobagens!" Pois meu pai dizia que "quem não sonha muito, não realiza muitos feitos, pois tudo quê existe nasceu de um sonho de alguém."
- Pois que venham nossos bebês, com muita saúde para alegrar mais ainda as nossas vidas! - A Pérola me presenteou com o desenho, mas pediu de volta pra terminar de colorir.
Enquanto as meninas se entretiam com os desenhos minha mãe me chamou prá ir até a cozinha. - Filha, os teus irmãos virão sábado, o teu pai falou com o Alberto e ele confirmou que os três chegarão em tempo de almoçarmos juntos. E outra coisa, fiquei sabendo através de uma vizinha, quê a Gertrudes falou uma indireta com a Helane, hoje pela manhã. A Helane não me disse nada, apenas me cumprimentou, brincou um pouco com as meninas, se despediu e foi embora com a moto. Assim que ela saiu a Tereza ligou, me cumprimentou,pediu pra falar com a Yasmin, não demorou muito, e logo a minha neta devolveu o telefone dizendo que a vó queria falar comigo; e a Tereza perguntou-me se você estava noiva. - A expressão facial da minha mãe era de pura apreensão.
- Mãe, cedo ou tarde, a Tereza, o Rogério e outras pessoas vão ficar sabendo da minha relação com a Helane. Não temos que ficar dando satisfação da minha vida pra eles, mas as pessoas falam. Então se ela tiver coragem de me cobrar alguma coisa por conta disso, eu juro quê solto os cachorros pra cima dela! - Minha mãe me olhou assustada.
- Eu respondi apenas que sim pra ela, que em seguida mudou de assunto dizendo que no domingo quer levar a Yasmin prá passear. Eu disse pra ela que isso ela teria quê combinar contigo. Ela falou que iria te ligar, e encerramos a conversa. -
Sinceramente eu não estava nem um pouco preocupada com as opiniões da Tereza naquele momento, mas sim com a reação dos meus irmãos, pois apesar de termos uma ótima convivência, cada um tinha sua forma particular de pensar a respeito das coisas. O Alberto era pés no chão, mas tinha o temperamento explosivo; o Tiago era o mais centrado, uma mistura do meu pai com minha mãe, um tímido eloquente no falar; o Agenor Júnior tinha um bom coração, mas era muito impulsivo e um tanto imprevisível.
Meu trabalho foi tranquilo, a Jane não foi trabalhar na parte da tarde novamente, liguei pra ela várias vezes,mas não atendeu, deixei uma mensagem pedindo quê ela retornasse assim que possível. Recebi uma mensagem da Helane quando me preparava para saí do trabalho. "Boa tarde meu bem! Eu estarei te esperando na tua casa quando retornares do curso. Beijos de saudades!" Não resisti e liguei pra ela, enquanto me encaminhava para a saída.
- Boa tarde amor meu, você está no escritório? - Ela pediu licença pra alguém.
- Oi minha querida, sim! - Ouvir o barulho de algo ser arrastado.
- Você está muito ocupada? - Entrei no carro enquanto ela repondia.
- Estou um pouco enrolada com umas contas aqui. Você precisa de alguma coisa? - Eu sorri.
- Eu estou com saudades, queria te dá um beijo! - Ouvir seu suspirar fundo.
- Venha aqui então meu anjo! - Eu não disse mais nada, joguei o celular dentro da bolsa e em cinco minutos estava batendo na porta da sua sala.
- Entre! - Abrir a porta numa euforia, mas estanquei assim que vi uma morena sentada numa cadeira de frente a Helane, ocupando parte da mesa.
- Entre meu amor! - A Helane falou levantando, e vindo em minha direção.
A mulher virou para mim, só então pude vê como era linda. A Helane me abraçou pela cintura, me beijou como se apenas nós estivéssemos alí, eu fiquei um pouco receosa,mas o corpo quente da minha mulher fazia eu perder a razão, e me entreguei ao beijo. Quando nos separamos a Helane foi até um frigobar, serviu um copo de suco de uvas uns biscoitinhos de nata pra mim que estavam num pote.
- Acácia, esta é a Dra Érica a advogada que te falei um outro dia. - Helane falou depois de alguns segundos, enquanto organizava uns papéis numa pasta.
A mulher me olhou novamente, levantou, percebi que era um pouco alta, e com os saltos estava no tamanho da Helane. - Prazer em conhecê-la Acácia! Agora eu entendi porque a Lane se apaixonou por você. Tú tens uma beleza rara, tua presença trouxe luz a este lugar, pois sentir uma energia tão boa quando você entrou! - "Além de bonita a mulher tinha uma bela voz." Pensei.
- Prazer. Obrigada!-
Eu seguir para o curso imaginando que aquela mulher era a ex da Helane, lembrei da nossa conversa quando ela me contara, sobre o aparecimento da mesma. "Claro a advogada!" Pensei. Não senti ciúmes, ela pareceu muito sincera quando me elogiou. Bem diferente da tal Regina.
Depois das aulas a diretora entrou em nossa sala. - Boa noite à todos! - Depois que respondemos ela continuou. - Esta escola técnica de enfermagem é uma das melhores, não só da nossa cidade, mas de toda a região, e desde a sua fundação, sempre respeitamos a vida pessoal das pessoas, suas raças, credos, religiões, opções sexuais, e classes sociais. Tanto dos alunos, quanto dos colaboradores. Portanto reintero, quê não quero mais receber no meu gabinete nenhuma reclamação de alunos ,que se sintam prejudicados com alguns constrangimentos causados por colegas. Os culpados serão punidos, e havendo reincidência serão expulsos da escola e responderão processo. Muito obrigada e boa noite! - A diretora saiu depois de me cumprimentar parabenizando pelo noivado.
Quando liguei o carro, vi a Paula passar rapidamente se dirigindo ao ponto de ônibus. - Paula! Quer uma carona? -
Ela olhou pra mim um pouco sem graça. - Não vou te atrapalhar? - Eu sorri.
- Entra logo mulher, tua casa fica no mesmo trajeto da minha! -
Assim que parei o carro, a Paula pediu-me para quê eu esperasse dois minutos. Rapidamente ela foi na casa e voltou com uma sacola, contendo a toalha, e o casaco da Helane. - Obrigada Acácia! Eu não merecia nem a metade do quê vocês fizeram por mim naquela noite, e continua fazendo. Me desculpe! - Balancei a cabeça em negação.
- Não precisa agradecer, e eu já te desculpei. - Ela estava saindo do carro quando o portão da casa foi aberto de forma barulhenta.
- Olha mocinha, eu deixei você ficar no quartinho, mas não quero saber dessa pouca vergonha aqui na minha porta, não traga mais tuas namoradas pra minha casa! - Uma senhora falou furiosa.
- Desculpe dona Madalena, mas ela é só uma colega que me deu uma carona. - A mulher me olhou com desprezo.
- Colega, sei, minha filha também trazia as coleguinhas aqui pra casa, até ser pega fazendo safadeza com uma desavergonhada. E você, está fazendo o quê, que não vai embora com essa lata velha da minha porta? - Eu bufei e iria responder que a rua era pública, mas antes que eu falasse:
- Mãe, que gritaria é essa, o quê está havendo? - Era a Érica, a filha da mulher.
- Não é da tua conta, você não mora aqui! - A Érica ficou surpresa ao me ver alí.
- Mãe, o pai está te chamando! - A mulher mais velha olhou pra Paula.
- Amanhã a gente conversa. - Falou e saiu pisando duro.
- Desculpe meninas! - A Érica falou enquanto abria todo o portão pra sair com seu carro. Como eu estava com o meu parado na frente me despedir e fui embora.
Por Helane:
Eu estava agoniada com a demora da Acácia, já passava um pouco das onze, desci, fiquei sentada na varanda; quando cogitava a idéia de pegar a moto e ir atrás dela, ouvir o barulho da caminhonete chegando próximo ao portão. Acionei o controle de abertura automático, e fui esperar na entrada da garagem.
- Meu amor, você demorou, eu já estava pensando em ir procurá-la! - A abracei assim quê ela desceu do carro.
- Acho que eu sempre vou me atrasar um pouquinho. Adorei a recepção calorosa. - Ela brincou enquanto subiamos a escada.
- Amor, tua mãe preparou uma sopa de mandioquinha com um caldo verde, e me deu um pouco pra trazer pra você. Quer que eu aqueça enquanto você troca de roupas? - Ela me deu um beijinho no braço. - Faça isso meu bem, enquanto eu tomo uma ducha! -
Quando eu punha o prato na mesa, com a sopa já bem aquecida, ela chegou me abraçando por trás, virei e beijei seus lábios delicadamente.
- Amor, eu dei carona pra Paula, e acabei conhecendo tua ex sogra. - Tomei um susto ao ouvir aquilo.
- Como assim ex sogra? - Perguntei já imaginando quem seria.
- A Érica, aquela que estava no teu escritório é tua ex namorada, então eu estava com o carro parado na frente do portão, antes quê a Paula descesse uma senhora apareceu, reclamou dizendo que deixou a Paula dormir no quartinho,mas não queria saber de pouca vergonha na casa dela. Enfim ela achou que eu sou namorada da Paula; e mesmo a Paula esclarecendo que eu era apenas sua colega, ela mandou eu sair da porta dela com minha lata velha. Eu iria responder que a rua era pública, e foi quando a Érica apareceu chamando a atenção da mulher, a chamando de mãe. Em resumo foi por isso que demorei.- Eu fiqueii tentando construir a cena, a dona Madalena era uma mulher arrogante, mesmo financeiramente falida não perdera a pose de superioridade.
- Aquela mulher não presta, papai falou pra mim que a empresa deles de construção civil está falida, eles estão praticamente na miséria, e ainda assim a mulher não mudou nada. - Olhei as horas, quase chegando meia noite.
- Helane, você está preocupada com as horas, vamos pra cama então! - Eu teria que sair mais cedo pra uma viagem, mas resolvi dormir com a Acácia, e conversar com ela pela manhã.
Acordei já olhando as horas, queria ficar mais um pouco curtindo o calor do corpo da minha mulher, mas o dever me chamava. Olhei pra o relógio com certo pesar.
- Bom dia meu bem! Por que essa carinha triste? - Meu coração disparou quando ouvir aquela voz rouca e um pouco sonolenta.
- Bom dia minha linda! Amor, preciso conversar contigo, mas antes vou tomar um banho rápido. - Levantei e corri para o banheiro, depois de lhe dá um selinho.
Quando me ensaboava senti meu corpo ser agarrado por trás. - Eu posso abusar um pouquinho de você? - Acácia colou seu corpo no meu, enquanto suas mãos acariciavam minha barriga. Liguei o chuveiro que estava no frio e a sentir dá um pulo para trás ao receber a água gelada. - Ai amor que maldade, não estava esperando essa água gelada! - Ela reclamou, eu desliguei o chuveiro, me virei pra ela, estava com um biquinho lindo, que eu beijei com todo o desejo aflorando em meu íntimo, passei o sabonete em seu corpo fazendo leves massagens.
- Desculpe meu anjo, mas precisava de um banho gelado pra despertar, pois a jornada será longa hoje. - Ela beijou meu abdômen.
- Eu sei meu bem, é que fui pega de surpresa. - Liguei o chuveiro novamente para tirar a espuma dos nossos corpos, a Acácia acariciava meus ombros, enquanto beijava meus seios, gemi quando sua boca ch*pou com força. - Ah, assim não vou conseguir sair desse banho! - Ela desceu uma mão até minha intimidade. - Hum! Toda excitada pra mim! - Ela gem*u quando seus dedos sentiram o quanto eu estava molhada e com o clit*ris duro. Eu tinha pressa,abrir minhas pernas enquanto esfregava meu sex* em sua mão. Ela desceu devagar distribuindo beijos até chegar em meu ponto de prazer, ajoelhou, ch*pou passando a língua devagar, eu rebol*va enlouquecida com aquele carinho, me segurei firme no suporte que sustentava o box, soltei um grito quando sua língua quente me invadiu seguida dos seus dedos num vai e vem frenético. - Olha prá mim amor! - Ela pediu-me com a voz rouca. Abrir os olhos devagar. - Agora goz* gostosa, nos dedos e na boca da tua mulher. - Meu corpo respondeu aos seus estímulos, minha intimidade contraiu com força e pude sentir o gozo quente saindo das minhas entranhas; cair de joelhos assim que ela retirou seus dedos; meu corpo tremia, ela me abraçou por um tempo.
- Esplêndida! - Falei a tomando num beijo arrebatador, encostei a Acácia numa das paredes do box com suas pernas presas em minha cintura, sentia seu sex* molhado e quente em minha barriga, beijei todo o seu rosto, pescoço, ombros, seios, enquanto ela arfava; eu a queria sentir por completo então nos conduzir pra cama, a deitei devagar, me coloquei entre suas pernas beijando seu sex*, fui subindo com beijos molhados até encontrar sua boca faminta.
- Ai amor, desse jeito você me mata! - O rosto dela estava bem corado e quente. - Ai amor por favor, quero te sentir! - Ela gem*u mais uma vez.
Me encaixei entre suas pernas encostando bem nossas intimidades, enquanto rebol*va causando um atrito gostoso, segurei em suas mãos movimentando o corpo pra frente e para trás, nossos sex*s lambuzados faziam um barulhinho parecendo beijos, o que me fez deixar escapar um sorriso de satisfação.
Depois de finalmente tomarmos banho de verdade nos arrumamos, meu sogro, claro trouxe os pãezinhos frescos e um pequeno bolo delicioso, tomamos café as três como uma família unida, e feliz; e só então eu falei o que precisava dizer desde a noite.
- Queridas, eu vou viajar hoje com os colegas da Caixa, passaremos alguns dias na capital fazendo alguns cursos, e só retornaremos no sábado pela manhã, ou a tarde. - A Acácia me olhou surpresa, a Yasmin tinha uma expressão indecifrável.
- Como você diz isso assim Helane? - A Acácia tinha a expressão séria.
- Amor, eu ia te falar ontem, mas você chegou aquela hora, então achei melhor deixar pra falar num momento mais tranquilo. - Ela soltou um suspiro longo.
- Vou terminar de me arrumar e já volto. - Ela saiu apressada.
- A minha mãe ficou um pouco triste tia, mas não se preocupe, eu tomo conta dela, junto com o vô e a vó. - Abracei a pequena que tinha se alojado em meu colo.
- Eu sei meu amor, já estou ficando cheia de saudades de vocês. - Meus olhos ficaram marejados de lágrimas; a Acácia estava nos olhando da porta também com lágrimas nos olhos.
- Vamos descer quê eu quero pegar a carona com meu pai.-
Descemos a escada em silêncio, me despedir dos meus sogros, eles sabiam da viajem, pois ao me convidarem para o almoço no sábado, em que os irmãos da Acácia estariam presentes; eu tive que explicar o motivo de talvez não poder chegar a tempo.
Seguir pra casa depois de um longo abraço nos meus amores, e uma hora depois seguia num carro junto com mais três colegas incluindo a subgerente. Assim que chegamos na capital seguimos direto para o hotel onde ficaríamos hospedados; guardamos as bagagens e fomos nos apresentar no local onde seria realizado os cursos.
Passamos quatro dias entre palestras de conteúdo excessivo, e na maioria das vezes chato, todo aquele blá, blá, blá sobre gestão financeira, investimentos, e outras coisas que eu estava cansada de saber, por ser uma contadora. Almoços, jantares e cafés da manhã em companhia de gente na sua maioria esnobe, que eu ficava pensando que alguns deles só pisava no chão porque não tinham outro jeito.
Na sexta a noite fui arrastada pelos colegas pra um barzinho onde tocavam músicas ao vivo, enquanto bebericava uma taça de vinho pensava na minha família, contava as horas pra chegar em casa, abraçar meus pais, descansar um pouco, e depois ir vê minhas meninas, a saudade apertava meu peito.
- Em quê pensas tanto morena? - A minha subgerente falou quase sentando em meu colo. Pois sua coxa ficou bem colada na minha. Cortei o contato me afastando um pouco. - Você é muito certinha Helane, vamos saí das regras, hoje eu sou apenas a Cris. E estou afim de ficar com você! - Ela falou quase beijando a minha boca; percebi que estava um pouco bêbada.
- Cris, eu amo a minha noiva, jamais a trairei! - Ela me olhou nos olhos.
- Tua mulher não precisa saber, a gente fode bem gostoso, pois você tem jeito de saber como comer uma mulher até deixá-la molinha na cama! Sente como eu estou toda melada, só de pensar nesses teus dedos entrando na minha bucet*! - Ela agarrou minha mão na tentativa de me fazer tocar em seu sex*. Segurei seu braço com um pouco de força e a sacudir levemente.
- Cris, pára com isso, está feio! Todo mundo está olhando. E eu não quero nada disso com você, nem com nenhuma outra, me respeite, e se respeite também! - Levantei, peguei minha jaqueta, falei com os colegas que ia embora, joguei umas notas pra pagar minha parte, e sair andando pela rua até o hotel.
Enquanto me banhava pensei nas Crislaine, ela sempre flertava comigo, mas eram apenas olhares furtivos, nada ousado como agora. Senti nojo, repulsa, não gostava do tipo de linguagem vulgar quê ela usara, mas independente disso, só a Acácia usaria e abusaria do meu corpo, nunca mais outra mulher me teria em seus braços pra fazer amor.
Por conta da ressaca dos meus caros colegas, só conseguimos chegar na nossa cidade quase as duas da tarde. Ao chegar em casa tomei um banho, liguei pra Acácia várias vezes,mas ela não atendeu; descansei por uma hora. Quando terminava de me arrumar recebi uma mensagem com foto da Havana. "Você pode me explicar que diabos é isso?" Era uma foto do momento em quê a Cris quase me beijou.
- É a Cris Havana, ela estava bêbada, não sei como tiraram essa foto. Não aconteceu nada! - Eu já falava com ela numa chamada de voz.
- Não é a mim quê você deve maiores explicações, o André viu no Facebook e me mostrou. - Com certeza a Acácia deve ter visto por isso não atendeu minhas ligações. Pensei.
Peguei a moto e saí em disparada pra sua casa. Quando faltavam alguns metros a avistei de longe em frente ao portão conversando com um homem, quando fui chegando mais perto vi quê discutiam, ela tentou entrar, ele segurou em seu braço.
- Larga ela! - Gritei tentando tirar o capacete rápido.
- Não se meta moça, é assunto meu e dela! - Meu sangue subiu prá cabeça.
- Me solta Rogério, não tenho quê te dá satisfação da minha vida! - Ao ouvir aquele nome perdi o resto da calma.
- Solta minha mulher seu cretino! - Eu bati nele com o capacete.
- Ah! Então é você a sapatão dos infernos! - Ele gritou enfurecido vindo pra cima de mim com socos e ponta pés, enquanto a Acácia gritava, eu me defendia com o capacete. - Eu quero você bem longe da minha filha, não vou permitir quê ela conviva com uma aberração! - Acertei um soco em cheio no rosto dele. Dois homens saíram portão a fora um deles o agarrou firme, o outro me segurou depois quê eu já tinha chutado a canela do Rogério, dado um ponta pé no meio das suas pernas o fazendo gritar de dor; um terceiro apareceu esbofeteando o Rogério.
- Há muito tempo você precisava levar um corretivo seu monstro! Achou pouco o que fez com a minha irmã? Que moral você tem pra falar com quem a minha sobrinha deve conviver? -
Fim do capítulo
Olá minhas queridas leitoras, tudo bem?
Espero que sim, pois percebi quê algumas me abandonaram.
Não comentaram mais!
Bom, aí está um novo capítulo espero quê gostem!
Ah e me digam o que acharam do encontro ao acaso entre a Rebeca e a Virgínia.
Então, o Rogério finalmente apareceu. O quê vocês acham quê vai acontecer daqui por diante?
Uma ótima noite pra todas nós!
Beijos!
Com amor,
Vanderly
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Gleicy Clara Dourado
Em: 20/05/2021
Sou contra a violência, mas esse nojento, monstro do caralho que é o Rogério, mereceu os pontapés da Lane e do irmão dela. Ainda é pouco para esse tipo de gente de merda.
Resposta do autor:
Olá!
Muito obrigada por comentar!
Eu fico muito feliz em saber as opiniões das leitoras.
Eu também não sou adpta a violência, mas o cara estava pedindo pra levar umas bordoadas,pois machucar a Acácia muito no passado e ainda estava querendo machucar.
Nossa! A moça é brava! Ainda achou pouco! Kkkkk
Brincadeiras a parte né, o quê ele fez foi monstruoso demais.
Beijos no coração.
Vanderly.
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Cacavit
Em: 17/09/2020
Olá autora
Que emoção, não fazes ideia do quanto eu esperava para que a Lane desse umas boas lambadas nesse covarde asqueroso. Que bom que a famÃlia dela não a rejeitou depois do que esse canalha monstruoso fez com ela, a apoiando e cuidando. Isso sim é famÃlia!!!
Gratidão por nos presentear com tão maravilhosa estória!!.
Resposta do autor:
Boa tarde cara leitora!
Eu fico muito feliz em te ter por aqui mais uma vez.
Muito obrigada!
Acho quê todas quê leram esta estória desejaram dá umas bordoadas no infeliz do Rogério.
O apoio da família é muito importante nessas horas.
Eu quê agradeço linda, por nos presentear com a tua preciosa atenção.
Pode comentar a vontade, pois amo quando vocês saem da moita!
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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Manubella
Em: 25/06/2020
Gente que episodio mim sentir dentro da história e até mim vi dando um soco no Rogério , como pode uma pessoa ler uma história e sentir todas as emoções dela como se fosse parte da história. Vanderly vc é pura emoção, vc é incrivelmente talentosa😘
Resposta do autor:
Olá Manubella, tudo bem?
Menina, muito obrigada pelos comentários, e fico cá muito feliz por vê o quanto você está apreciando a estória.
Eu tenho um pequeno conto já finalizado aqui também se você porventura ainda não leu. "Minha professora de português."
Agradeço pelos elogios, e não me acho tão boa assim, apenas gosto de contar histórias há algum tempo, mas só esse ano resolvi postar aqui.
Confesso que também me sinto dentro da história, sinto as emoções dos personagens.
Muito obrigada pelo carinho.
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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Brescia
Em: 20/06/2020
Boa tarde mocinha.
Nunca vi tantas emoções juntas assim, mas elas são fortes e irão superar. A Acácia saberá superar mais uma dessas periguetes que não sabem respeitar um não. Agora ainda tem o crápula desse retardado que deveria estar preso, seguramente infernizará a vida das duas.
Baci piccola.
Resposta do autor:
Olá, tudo bem?
Espero quê sim.
Fico feliz quê tenhas gostado do capítulo.
A Acácia vai ficar muito chateada, mas a sinceridade da Helane, a paciência e o carinho vai deixá-la calminha.
O crápula está colhendo o quê plantou, não vai causar, pois vai passar um tempo no hospital.
Aí está o novo capítulo, espero que gostes!
Obrigada pelos teus comentários!
Beijos â¤ï¸
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Anny Grazielly
Em: 19/06/2020
Caraca... espero que nada aconteça entre Acacia e Helane... nao quero ve-las separadas... raivaaaaa dessa Cris... vontade de coloca-la junta com esse Rogerio e mandar os dois para pqp... espero que isso não prejudique o amor das duas...
Sera que Paula vai se envolver com Erica?!?! Seria uma forma das duas serem felizes e não mexer no meu casal lindo...
adorando tb Rebeca e Virginia... lindinhas
e adoro as duas pequenas... amizade lindinhas... e ja louca para ver os bebes de Ca e He...
Resposta do autor:
Olá, tudo bem?
Espero que sim.
Seja bem-vinda a minha história!
Eu lia alguns comentários teus em outras histórias que acompanho, os achava muito engraçados, e ficava imaginando quando você me enviaria um deles. Até quê enfim chegou. Muito obrigadaaa!
A Helane e a Acácia separadas? Acho que não!
O Rogério está fazendo a sua colheita, e a Cris quem sabe lá na frente...!
Paula e Érica? Garota! Por acaso tú anda lendo meus rascunhos? Kkkkk.
A Rebeca parece que encontrou alguém prá sossegar o coração, pois a Virgínia é a calmaria em pessoa.
Aí está o novo capítulo, e espero que gostes!
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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olivia
Em: 18/06/2020
Vanderly,você apareceu como quem, não quer nada e , veja só surpresa a cada capitulo ! Estou amando esse casal tão diferente e, ao mesmo tempo uma perfeição. 1+1=1! Deixei para comentar quando, os capitulos escritos, parei com todos !!!! Parabéns pelo romance , Helene é um uma empoderada sem medo de ser feliz , Acacia parecia um bichinho amedrontado cresceu , transformou em uma mulher corajosa ! Estou amando a evolução dos personagens !!!ðŸ‘ðŸ‘ðŸ‘ðŸ‘ðŸ‘ðŸðŸ€ðŸ€ðŸ€ðŸŒ¿ðŸŒ¹ðŸŒ¹ðŸŒ¹ðŸŒ¹
Resposta do autor:
Olá, tudo bem?
Olha, eu fico muito feliz em saber da tua opinião. Quê bom que estás gostando.
Ah, a Helane é uma figura forte nesse enredo, mas tem um grande coração.
A Acácia encontrou o amor verdadeiro nos braços da Helane e está a cada dia mais confiante.
Obrigada pelos comentários!
Aí está mais um capítulo novo, espero que gostes!
Beijos â¤ï¸!
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viinha
Em: 18/06/2020
Eu só acho que e mta maldade vc parar assim ;( ansiosa cont logoooooo,amando o novo casal e detestando essa Cris, o Rogério merece mto mais qe essa surra tinham que deixar a Helena quebrar o capacete todo nele só acho
Resposta do autor:
Olá, tudo bem?
Oh querida, perdoa essa humilde pessoa que gosta de contar histórias!
Agradeço pelos teus comentários. E fico muito feliz que estejas gostando.
Os capítulos serão postados de acordo ao tempo quê eu tenha disponível, e também se a internet ajudar. Agradeço a compreensão de todas vocês nesse sentido.
Eita quê essa garota é brava. O Rogério foi parar no hospital, e acho que vai passar um tempo por lá. E a Cris merece o quê? Kkkk
Aí está o novo capítulo! Corre lá e confere.
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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Rosa Maria
Em: 18/06/2020
Querida Vanderly...
Que reviravolta foi esse capítulo? Quantas emoções fortes, a Yasmin e Pérola são uns amores. E essa Cris mulher decidida e petulante hein? Esse Rogério recebeu o que a muito merecia, mas acredito que ainda vai causar problemas.
Enfim o amor das duas começa verdadeiramente ser posto a prova. Já curiosa.
Beijo
Rosa 🌹
Resposta do autor:
Olá Rosa, tudo bem?
Quê bom que gostastes da revira volta.
A Cris é uma assanhada, tomara que a Acácia não há encontre! Risos.
As pequenas são uns amores.
O Rogério está fazendo a colheita daquilo que plantou. Não sei se ele ainda vai causar. Será?
O amor sempre prevalece.
Olhe aí o novo capítulo, espero que gostes.
Obrigada pelos comentários!
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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thays_
Em: 17/06/2020
Não acredito que tiraram uma foto das duas! Quero so ver como a Acácia vai reagir. E não acredito que o Rogério apareceu pra piorar a situação!
Eu ando meio sumida do lettera, mas mesmo demorando sempre apareço.
Beijão!
Resposta do autor:
Olá, tudo bem?
Espero que sim.
Pois é, a criatura prevendo o fora mandou alguém fotografar, pra pôde tentar atrapalhar o nosso casal lindo.
E o Rogério, esse levou o tanto dele.
Eu sei, as vezes precisamos mudar os ares, mas não nos abandona.
Ah, e estou esperando mais um capítulo da tua história viu?
Aí está mais um capítulo, espero que gostes.
Obrigada pelos comentários!
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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