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Por Acaso Um Amor por Vanderly

Ver comentários: 5

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Palavras: 3619
Acessos: 10022   |  Postado em: 05/06/2020

Capitulo 22 O melhor beijo da minha vida

Por Acácia:

Depois que eu fiz uma visita rápida no quarto da Virgínia; fiquei sentada na varanda conversando com a vovó e os demais. A Helane chegou apressada até onde estava a caminhonete do meu pai, seu semblante estava fechado, a chamei pra saber se iríamos pra casa naquela tarde ou no dia seguinte, mas ela não me ouviu; entrou na caminhonete e seguiu para o lado onde ficava a área da piscina. Eu senti um aperto no peito, fiquei angustiada e resolvi ir atrás dela. Quando dei a volta na casa vi alguns homens colocando umas ferragens na carroceria da caminhonete. A Helane devia estar afastada pois não consegui vê-la. Eu fiquei olhando de longe até que ouvi um grito da Helane. Corri e a encontrei brigando com um homem, que em poucos segundos estava nocauteado no chão e a Helane com o pé em seu pescoço. Eu tive medo da Helane ser capaz de matar aquele homem, então a agarrei pela cintura a fazendo tirar o pé de cima dele, quê mal conseguia respirar, enquanto eu pedia que ela não fizesse aquilo. Felizmente ela me atendeu, entramos na caminhonete e ela dirigiu até em frente ao casarão.

Assim que ela parou o carro começou a chorar, a abracei, seu corpo tremia, pedi calma. Eu fiquei em silêncio fazendo carinho em sua cabeça até ela se acalmar. Notei que havia mais pessoas na varanda, algumas próximas a caminhonete,mas não me importei. Depois que ela parou de chorar, enxuguei seu rosto com minhas mãos, seus olhos estavam vermelhos.

- Vamos descer, acho que estão nos esperando. - Falei fazendo um gesto com a cabeça indicando o pessoal que estava na varanda.

Desci do carro, ela acompanhou segurando em minha mão, nos sentamos numa das bancas acolchoadas, todos olhavam para nós em silêncio, notei que uma das mãos dela estava um pouco inchada, levantei e fui providenciar uma compressa com gelo. Quando retornei ouvir a vovó falando com ela:

- Filha, você sabe quê as coisas não devem ser resolvidas dessa forma. Por mais que uma pessoa nos agrida com palavras, não devemos responder com a mesma atitude, muito menos agredindo fisicamente. - A Helane olhou para a avó, levantou, respirou fundo;

- Eu sei de tudo isso vovó,mas têm pessoas que não entendem a linguagem pacífica. Eu até tentei ser educada com aquele estrupício, mesmo vendo o quanto ele mostrou-se grosseiro, mas quando ele veio com a intenção de colocar as mãos no meio das minhas pernas pra conferir se eu tinha algo avantajado foi demais, e eu não resisti em lhe dá um bom soco. Então ele resolveu me enfrentar, e eu não perderia a oportunidade de mostrar minhas habilidades, não iria matá-lo, mas se não fosse a Acácia, ele teria ficado bastante machucado. -

A Helane sentou, eu peguei sua mão machucada e envolvi na compressa gelada.

- Você sabe que amanhã terá que ir na delegacia junto com um advogado e registrar a ocorrência; já adiantei com o Dr Paulo, ele te encontrará lá na frente da DP, pois caso o Plínio apresente denúncia contra, o delegado já estará a pá da situação. - 

Eu fiquei preocupada com a Helane, jamais imaginei que aquela mulher tão educada e carinhosa, poderia responder um processo por agressão.

- Com licença dona Lota! - O José Carlos pediu, e a vovó assentiu. - Eu não acredito que o Plínio irá formalizar uma queixa contra a Helane, pois ele tem registro por agressão contra a companheira, mas pode querer se vingar de alguma forma. Até já providenciei um pessoal pra ficar de olho nele. - A vovó franziu uma das sobrancelhas.

- Ah! Então quer dizer que ele já é acostumado a bater em mulher! A surra foi bem merecida, que Deus nos perdoe! - O comentário da vovó fez todos rirem. 

Um dos rapazes havia gravado um vídeo de tudo que ocorrera e o enviara para o José Carlos, que nos mostrou; quando assistir fiquei horrorizada com a falta de respeito do homem. Não sou adepta a violência gratuita, mas quem planta colhe, e penso que ele mereceu levar os sopapos da Helane.

Mesmo com toda aquela situação pegamos a estrada de volta pra casa; seguimos em comboio, só a Andréa ficou mais o marido pra ir na segunda pela manhã. A Rute e a Rebeca seguiram na frente pra pegar meus pais no sítio, a Yasmin pediu pra ir junto com a Pérola no carro da Havana, então meu sogro trocou lugar com ela vindo na caminhonete com a gente, as amigas da Helane tinham ido embora antes de toda confusão. Só eu e meu sogro conversávamos durante a viagem, a Helane dirigia séria, apenas olhava para nós de vez em quando e dava um pequeno sorriso.

Quando chegamos em sua casa ela parou o carro só o tempo suficiente pra o pai descer, a Yasmin entrar, e seguimos pra minha casa. Assim que chegamos fomos direto pra o banho, a Helane pediu uma pizza, nós comemos, a Yasmin dormiu quando estávamos no sofá assistindo o desenho da pequena sereia, a Helane estava deitada com a cabeça em minhas pernas, a Yasmin do outro lado, eu alternava o carinho entre as duas, por fim a Helane também pegou no sono, e eu fiquei no meio das duas feito uma boba apaixonada, sem coragem de as acordar.

 

Por Helane:

Acordei sentindo sede, minha mão latejando com um pouco de dor, mesmo assim sorrir ao perceber que a Acácia dormia encolhida no sofá entre mim e a Yasmin. Olhei as horas, eram quase onze da noite, levantei, levei a Yasmin pra cama, enquanto ajeitava o cobertor sobre si, pensava em como a vida é cheia de surpresas; eu quê nunca pensei em casar, estava praticamente com minha família formada, e feliz por ter aquelas duas mulheres.

Quando voltei da cozinha com um copo d'água na mão, encontrei a Acácia alongando o corpo. - Oi meu amor! - Ela disse sorrindo ao me notar.

- Por que não nos acordou? - Eu perguntei lhe oferecendo a água.

- Porque não tive coragem de me desfazer da cena mais apaixonante da minha vida; a minha mulher e a minha filha dividindo o meu colo. - Ela respondeu depois que bebeu a água. Eu sorri enquanto tomava o copo das suas mãos.

- Isso é sério? - Perguntei ficando bem perto dela.

Que você é minha mulher? - Ela frisou bem o minha mulher.

- Sim. - Eu falei ajoelhada no tapete acariciando as suas pernas.

- Tanto quanto eu sou tua meu amor! - Ela sussurrou em meu ouvido com a voz rouca de desejo.

Então a tomei num beijo apaixonado, fui deitando de costas no tapete com ela em meus braços, minhas mãos exploravam seu corpo com toda ousadia, em poucos minutos estávamos completamente nuas nos amando sobre o tapete, a Acácia encaixou seu sex* no meu após levantar uma das minhas pernas, fazendo a posição de tesoura, ela abraçou minha coxa enquanto rebol*va, meu corpo entrou em ebulição,o prazer era intenso, eu apertava seus quadris com força pra tornar o contato mais prazeroso. Após nosso gozo prolongado ela soltou minha perna,  desabou seu corpo sobre o meu, estávamos completamente suadas. 

- Você é deliciosa, e em uma coisa o Plínio tem razão; você tem um negócio muito bom no meio das pernas. E ai de você quê mais alguém tenha esse privilégio, que arranco essa periquita fora. Entendeu dona Helane? - Eu sorri

- Você é minha mulher e eu sou toda tua dona Acácia, nunca mais ninguém vai ter esse corpo, ele agora te pertence. Eu te amo minha vida! -

Virei ficando por cima dela, levantei a puxando pela mão, pegamos nossas roupas que estavam espalhadas pelo chão, fomos para o quarto, nos banhamos entre beijos, vestimos cada uma um camisão, nos deitamos abraçadas e ficamos nos acariciando até quê o sono nos venceu.

Como o José Carlos havia dito o Plínio não apresentou nenhuma queixa contra mim nas delegacias da cidade, depois do meu depoimento a delegada me passou um sermão e fui liberada. Depois que entreguei as partes dos toldos pra loja que os alugara, eu rui esperar a Acácia saí do estágio para levá-la pra casa.

- Olá Helane, tudo bem? - Uma pessoa falou me abraçando por trás assim que saí do carro, virei, era a Paula.

- Oi Paula! - Falei me saindo do abraço.

- Vocês ficaram noivas? - Ela perguntou apontando a aliança.

- Sim. Por quê o espanto? - Perguntei ao notar seus olhos arregalados.

- É, quê, acho que você não combina com a Acácia. Não que ela seja feia, mas você é um mulherão, e ao teu lado deveria estar alguém a tua altura. - Eu fiquei olhando pra o rosto daquela garota, pensando em como ela era tão linda, mas tão sem noção.

- Sabe Paula, o quê não combina é você ser uma mulher tão linda, mas sem noção. Amor não enxerga o lado superficial que você valoriza tanto. Se você me conhecesse a oito anos atrás, quando eu era uma garota magricela, com algumas espinhas no rosto, e era chamada de grande atoa, você seria uma das que nem prestariam atenção em mim. Eu amo a minha noiva não apenas pela embalagem, mas pelo conteúdo. No dia que você amar alguém vai descobrir que a beleza exterior é algo transitório e sem muita importância. -

Quando findei minha fala a Paula estava com o rosto completamente vermelho. A Acácia me surpreendeu com um abraço por trás.

- Bom dia meu bem! Por que não me acordou?  Quase perdi a hora? - Virei ficando de frente. - Bom dia minha amada! É que acordei um pouco cedo, pra ir resolver aqueles assuntos pendentes de ontem... - Falei enquanto lhe dava um beijo demorado na bochecha, a Acácia percebeu que eu estava falando da ida a delegacia.

- Ah! Tudo bem então. Tchau Paula! - A Acácia falou quando abrir a porta do carro pra ela.

- Tchau, até mais tarde! - 

- Até qualquer dia Paula, pense no que eu te disse e fique bem! - Eu falei dando um leve aperto em seu ombro.

- Até, desculpe, e obrigada! - Ela disse com a voz baixa.

- Eu posso saber o quê você falou pra ela, que a deixou igual a um camarão frito? - A Acácia perguntou-me assim que entrei no carro. - Verdades! A tua colega é sem noção, então a coloquei no seu lugar. - A Acácia me olhou curiosa. - Ela está toda sem graça comigo, porque além de contar pra umas colegas lá no colégio que eu sou lésbica, ainda disse pra mim que você é muita areia pra minha carrocinha, e que logo, logo você me largaria, pois sou uma loirinha sem sal. A diretora ficou sabendo, chamou a atenção dela, e agora ela está igual um cachorro arrependido. - Não aguentei com a fala da Acácia e soltei uma gargalhada.

 

Por Virgínia:

Assim que a Helane saiu a Rebeca entrou. A mulher quê eu tratei com grosserias foi quem me achou desacordada, e correndo riscos talvez até de morrer, caso não tivesse sido encontrada a tempo, pois segundo o médico, por eu não ter me alimentado direito e ingerido grande quantidade de álcool, tive uma hipoglicemia, seguido de coma alcoólico.

Eu estava envergonhada e ela muito séria, ao perguntar como eu estava. Nem parecia a mulher ousada da noite anterior. Quando ela segurou minha mão e disse que eu não lhe devia desculpas, senti um calafrio percorrer todo meu corpo. Sua voz me causou um frisson que fez com quer me remexesse na cama involuntariamente. E ela percebeu.

- Eu vou deixar você descansar. - Ela falou fazendo menção de sair.

- Não, fica! - Falei sem soltar sua mão. Observei o quanto era macia e bem cuidada, dedos longos, unhas curtas quadradas e bem feitas. A sua pele branca fazia contraste com a minha negra. Apesar da minha pele ser mais clara que a da minha mãe, nunca gostei de me identificar como morena. Acho que temos que assumir o quê somos e ponto final.

- Eu fico mais um pouco, pois logo temos que pegar a estrada. - Ela falou fazendo um carinho com seu polegar em minha mão.

- Eu pensei que só iriam voltar amanhã! - Falei a encarando.

- Não, eu e a minha irmã pegamos cedo no trabalho. - Eu tentei imaginar o quê ela fazia na vida, pois a irmã eu tinha ouvido falar que era médica ginecologista.

- Você trabalha em quer? - Perguntei um pouco sem graça.

- Eu no momento sou dentista. Quando precisar de um pode me procurar, que terei o maior prazer em atendê-la. - Eu sorri, imaginando o quê ela diria se soubesse que eu sempre tive pavor de dentista, e dificilmente iria em um.

- Não precisa fazer essa cara, eu imagino que você também não gosta de ir ao dentista, mas garanto que se for comigo, depois não vai mais querer sair do meu consultório. Faça-me uma visita sem compromisso só para conhecer o local. - Ela falou me entregando um cartão.

- Você é sempre assim convencida, ou está tentando me seduzir? - Eu baixei a cabeça porque falei a última palavra sem querer.

- Eu gosto do quê faço, portanto dou o melhor de mim. Quando a te seduzir, bem que eu gostaria de saber como se faz isso. - Ela sorriu, e eu achei lindo. Fiquei um tempo presa naquele olhar amarelo esverdeado.

- Eu estou no terceiro trimestre do curso de veterinária, ainda tenho muito chão pela frente. - Falei enquanto estudava seu olhar.

- Você não deve ter mais que dezenove anos. Vai se formar bem novinha. - Percebi que ela estava tão próxima, quando sentir seu hálito quente. Olhei pra sua boca rosada, de repente me imaginei beijando aqueles lábios, desejei.

- É, eu tenho que ir! - Ela falou me tirando do transe momentâneo.

- Ah! Sim, eu tenho dezenove anos. Já? - Falei rápido.

- Têm outras pessoas lá fora querendo te vê, você tem meu cartão, me ligue quando achar necessário.- Ela falou segurando minhas mãos entre as suas. Beijou o topo da minha cabeça, meu coração estava batendo forte. Quando ela foi levantando, segurei seu rosto com minhas mãos, fui me aproximando devagar até sentir a maciez dos seus lábios nos meus, a sensação foi indescritível, um formigamento tomou conta dos meus lábios, sentia sua respiração forte, abrir meus olhos e encontrei os dela com um brilho intenso, fechei os meus novamente, passei a ponta da minha língua em seus lábios devagar, eles se abriram, e o quê se seguiu foi aquele beijo delicioso que eu nunca tinha recebido na vida, sua língua acariciava a minha boca. Ela em encerrou o beijo com vários beijinhos.

- Obrigada por ter ido me procurar, por ter me achado, e me trazido pra casa. Falei enquanto acariciava seu rosto.

- Foi um prazer. Me ligue. - Ela deixou um selinho demorado e se foi.

Depois que ela saiu a Acácia entrou. - Olá, como você está? - 

Eu dei um sorriso tímido. - Eu estou bem melhor, obrigada! Você deve está me achando uma imbecil, não é mesmo? - Ela me encarou por um momento, eu baixei a vista, sua mão em meu queixo fez com que eu a olhasse novamente.

- Talvez um pouco infantil. Eu não teria conseguido guardar um sentimento por tanto tempo. Eu compreendo você, pois sou muito mais impulsiva. Acho que tua atitude foi uma forma de por pra fora o quê estava sentindo; mas daqui pra frente, não esconda mais teus sentimentos. Liberte-se! Você é muito jovem pra se prender, muitas emoções ainda virão, e junto com elas um grande amor, permita-se.- As palavras da Acácia foram como um bálsamo pra aliviar a dor. A Lane tinha muita sorte por ter uma mulher como ela em sua vida, pensei.

- Obrigada! E desculpe por ter causado algum transtorno. - Ela abriu um sorriso iluminado, depositou um beijo no topo da minha cabeça e disse enquanto saía do quarto.

- Se cuida menina. Até breve!

 

Por Rebeca: 

Eu fiquei surpresa em conhecer uma Virgínia tão desarmada e educada. O calor das nossas mãos juntas causou um frio na minha barriga, meu coração começou a bater forte, fiquei dividida entre a vontade de ficar ou sair correndo daquele quarto, pois notei ela se remexer na cama como se tivesse incomodada; optei pela segunda, mas sua voz doce me pediu que ficasse. Falamos um pouco de nós,e quando dei por mim já estava sentada tão próxima, que podia sentir sua respiração. 

Enquanto eu falava percebi seus olhos descerem até minha boca, aproveitei pra mirar a dela; seus lábios eram de um vermelho vivo, volumosos, fiquei imaginando como devia ser gostoso sentí-los percorrendo todo o meu corpo. Ao pensar meu corpo começou a queimar, então resolvi que era hora de me retirar. Quando me despedia fui surpreendida com suas mãos em meu rosto, enquanto ela aproximava devagar até nossos lábios se tocarem, minha respiração já estava ofegante, meu coração batia numa velocidade descomunal, senti sua língua quente passeando em meus lábios, abri os meus olhos e encontrei seus negros me encarando, abri os lábios lhe dando passagem assim que ela fechou os olhos novamente. Sentir aquela língua quente explorando a minha boca foi uma sensação incrível. Eu já tinha beijado tantas bocas, mas aquela tinha um sabor incomparável. Eu tive vontade de ficar alí pra sempre, beijando aquela menina, mas existia um mundo lá fora nos esperando; então fui encerrando o nosso beijo com vários selinhos.

Ela me agradeceu por ter ajudado a procurá-la, dei-lhe um selinho demorado, sair do quarto com as pernas bambas e um sorriso bobo no rosto. A Acácia me olhou com uma expressão curiosa e entrou pra falar com ela também.

- Pela tua cara de besta, e esse batom borrado aconteceu mais quê uma simples visita. -  Minha irmã falou assim que sentei ao seu lado. Limpei o quê restou do batom na barra da blusa.

- Ela me beijou, quer dizer a gente se beijou, mas a iniciativa partiu dela. - Eu falei baixo só pra ela escutar.

- Hum! Então quer dizer que tinha fogo debaixo do teu interesse de ir procurá-la com a Helane! - Revirei os olhos pra minha irmã que sorriu.

- Não foi só por isso, queria realmente ajudar, pois já tinha percebido que ela nutria uma paixão de adolescente pela Helane. - Ela me olhou incrédula.

- É, mas pelo jeito já se curou! Mas me conta, o beijo foi bom mesmo? - Minha irmã perguntou-me curiosa.

- Bom é pouco, foi o melhor beijo de toda a minha vida! - Falei e minha irmã gargalhou, fazendo com quê todos olhassem pra nós.

- Eita! Parece que alguém se apaixonou dessa vez! - Fiquei completamente vermelha com a fala da Rute.

- Ó, se namorar vai ter quê casar hein! Se não o José Carlos arranca tua periquita com um facão. - A Andréa falou me assustando, e começou a ri da minha cara junto a minha irmã.

- Brincadeira, o José Carlos é pacífico, mas a dona Zefa quando se enfeza vira uma leoa. Então se a tua intenção é só diversão, te aconselho a deixar a garota em paz. Pois no dia que eu vê essa menina fazer uma loucura, porque alguém partiu seu coração de propósito, me junto com a mãe dela e arraso essa pessoa. - A Andréa falou séria e eu tremi.

- Tudo bem, daqui a pouco nós vamos embora e dificilmente vou voltar a vê a garota novamente. Não se preocupe, no que depender de mim, jamais ela terá seu coração partido outra vez. Rute, acho que está na hora de voltarmos para o sítio dos nossos avós. - Falei me atropelando nas palavras.

- Ei, calma, não precisa ficar assustada. - A Andréa falou com um sorriso sapeca, enquanto minha irmã ria debochando de mim.

Ela falando sério ou não, aquilo me deixou pensativa, nunca tinha namorado de verdade com nenhuma garota, o lance mais durador foi com uma garota da faculdade, sete meses, isso porque ela não era aquele tipo pegajoso que liga toda hora pra saber onde você estar, e com quem está. Eu odeio ter que ficar dando satisfação pra alguém o tempo todo, sem necessidade, então preferia ficar com alguma garota de vez em quando, sem assumir nada. Minha irmã sempre pegava no meu pé, falava que eu deveria encontrar alguém legal e me aquietar, pois ao contrário de mim ela só teve quatro namorados, e esse último apesar de ser um chato, demonstrava gostar muito dela, e tinham intenção de casar, assim que a casa deles ficasse pronta.

Com a confusão por causa de uma briga entre a Helane e um funcionário da fazenda, nem a Rute tocou mais no assunto Virgínia, o que eu agradeci mentalmente. Pegamos a estrada por volta das quatro da tarde, seguimos numa conversa animada, como a Rute estava dirigindo não prestou atenção em mim, senão teria percebido meus momentos de distração, quando meus pensamentos iam até a mulata de olhos negros e lábios carnudos.

- Acorda mulher! Chegamos em casa! - A Rute me sacudiu, assim que parou o carro pra deixar seu Agenor e dona Carmélia descerem.

- Acho que cochilei, falei pra disfarçar. - Já em casa de banho tomado, deitei na cama revivendo a cena daquele beijo, quê não me saía da cabeça.

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá, tudo bem?

Aí está um novo capítulo, espero que gostem!

E se puderem comentem!

Obrigada pela leitura e por interagir conosco.

Vocês são sem dúvida nossa maior inspiração.

Ótimo final de semana!

Um forte abraço!

Com amor,

Vanderly


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Comentários para 22 - Capitulo 22 O melhor beijo da minha vida:
Lea
Lea

Em: 04/01/2022

Andréa é uma figura,mas tenho certeza que esse "recado" para a Rebeca teve muita verdade. Se for para " brincar" que ela fique bem longe da Virgínia!

Acácia foi muito amável com a Virgínia, gostei da atitude dela!!

Responder

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rhina
rhina

Em: 10/08/2020

 

Cara

Andréia é fogo.

Mas Dona Rebeca se não tem intenção de ficar não cultive pois isso machuca demais.

Rhina


Resposta do autor:

Bom dia!

A Andréa é a protetora da Virgínia, ninguém se atreva a brincar com os sentimentos da garota quê a Andréa está de olho.

A Rebeca é meia descompromissada mas dessa vez o cupido fez o serviço direitinho. Risos

Beijos, e obrigada pelos comentários ❤️!

Vanderly

Responder

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thays_
thays_

Em: 06/06/2020

Adorei a parte da Virgínia e da Rebeca!

Que beijo!

Adorei!


Resposta do autor:

Olá, tudo bem?

Demorei um pouquinho,mas cheguei!

Que bom quê gostastes!

Agradeço pelos comentários.

A Virgínia e a Rebeca são bem diferentes, será que cola?

Gostou do beijo, hum! Confesso que eu também.

Breve tem mais das duas.

Olhe aí o capítulo, espero que goste!

Beijos ❤️

Vanderly

Responder

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Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 06/06/2020

Olá Vanderly...

Mais um enchorada de emoções... você acha que somos de ferro é menina?

A descrição da posição de tesoura por Helaine e da beijo pela Virginia e também pela Rebeca definitivamente fez quase sentir como sendo o "melhor Beijo da Vida" mesmo.

 

Beijos

Rosa


Resposta do autor:

Olá Rosa, tudo bem?

Que que gostastes. Obrigada pelos comentários.

Que vocês são ferro? Não acho. E que bom quê não são!

Gostou da chave de pernas da Acácia, então se prepare que vem mais por aí. Risos. Depois me conta como ficou. Kkkkk

Ai que beijo! Também gostei.

Aí está o novo capítulo espero que goste.

Beijos ❤️!

Vanderly


Resposta do autor:

Olá Rosa, tudo bem?

Que que gostastes. Obrigada pelos comentários.

Que vocês são ferro? Não acho. E que bom quê não são!

Gostou da chave de pernas da Acácia, então se prepare que vem mais por aí. Risos. Depois me conta como ficou. Kkkkk

Ai que beijo! Também gostei.

Aí está o novo capítulo espero que goste.

Beijos ❤️!

Vanderly

Responder

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Socorro
Socorro

Em: 05/06/2020

Não sou apta a porrada mas o babaca mereceu kk

sei não heim .. será que ele pode aprontar !??

Rebeca pelo jeito vai ter que namorar kkk


Resposta do autor:

Olá Socorro, tudo bem?

Que bom te encontrar novamente por aqui!

Fico feliz que tenha gostado e obrigada pelos comentários.

Será quê o Plínio vai querer se vingar da Helane? Talvez, mas acho quê não...

Rebeca namorar, será que vai?

Aí está um novo capítulo, espero quê aprecie com gosto.

Beijos ❤️!

Vanderly

Responder

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