Outros personagens estarão narrando alguns fatos a partir desse capítulo.
Um dos personagens usará palavras racistas, preconceituosas, machistas e homofóbicas. O quê gerará uma discussão e consequentemente será punido com agressão física.
Capitulo 21 Novidades de um domingo
Por Acácia:
Acordei com a sensação de um beijo suve no rosto, não abri os olhos, pois achei que estava sonhando. Depois da nossa maravilhosa explosão de prazeres o sono me pegou pesado. Passei a mão no lado da Helane,mas ela já tinha levantado. Abri os olhos devagar, pela claridade que invadia o quarto através da cortina as horas deviam está avançadas. Levantei, estava completamente nua, peguei a toalha, corri para o banheiro, me recriminando, pois minha filha estava aos cuidados dos outros, enquanto eu dormia despreocupada.Quando terminava de me arrumar bateram na porta.
- Bom dia dorminhoca! - A Rute falou entrando no quarto depois que autorizei.
- Bom dia! - Falei um pouco envergonhada quando notei que ela estava acompanhada da Brenda, e as duas olhavam pra cama bagunçada.
- Bom dia dona Acácia! A senhora quer quê eu traga seu café aqui,ou prefere tomar lá embaixo? - A Brenda falou com um sorriso simpático.
- Ei, nada de dona, nem senhora, só Acácia por favor. Eu já estou descendo. Obrigada Brenda! - Assim quê ela fechou a porta a Rute gargalhou da minha cara.
- Hum! A noite foi boa por aqui em amiga! Olha a bagunça desta cama! - Ela ria enquanto eu arrumava a cama com o rosto ardendo de vergonha. - A Helane deu uma saída, foi resolver um assunto, disse quê quando chegar conversa com você. - A Rute disse ficando séria.
- A Rebeca não veio contigo? - Perguntei enquanto descíamos as escadas.
- Veio sim, mas saiu com a Helane. -
Enquanto tomava café notei quê a dona Zefa não estava na cozinha, achei estranho, pois ela quase não arredava o pé dali, sempre sorridente com todos. Depois do café fui atrás da minha filha, a encontrei na sala brincando com as bonecas em companhia da Pérola, sentei no chão depois de ser recebida com muitos beijos das duas, e passei a brincar com elas lembrando da minha infância. Eu fiquei tão envolvida na brincadeira com as meninas, quê só notei a presença da Helane quando ela sentou ao meu lado.
- Bom dia minhas princesas, e minha futura rainha! - Ela disse depositando um beijo bem próximo a minha boca.
- Tia Lane! - As meninas gritaram pulando em seu colo, e a enchendo de beijos.
- Amor, vamos dá uma caminhada, preciso te contar algo. - Helane falou depois de quase meia hora envolvida na brincadeira com a gente.
- Ei casal, pra onde vão? O almoço será servido meio dia em ponto, pois alguns retornam hoje pra casa!- A Andréa falou quando estávamos caminhando de mãos dadas pelo gramado em direção ao jardim.
- Não iremos demorar, só vamos andar um pouco! - Helane gritou pra Andréa
- Onde você foi com a Rebeca, quê a Rute disse que falaria comigo quando chegasse? - Perguntei, pois já tinha um tempo que estava curiosa.
- Então, é sobre isso quê eu quero te falar, o assunto é um tanto delicado, espero que você me ouça com atenção sem me interromper, por favor. - Eu fiquei apreensiva com aquelas palavras, sentei num banco que havia alí debaixo duma pequena árvore, a Helane sentou ao meu lado.
- A Virgínia tinha sumido desde ontem a noite, durante o momento que eu te pedia em casamento; o pessoal já a tinha procurado sem sucesso, então eu fui com a Rebeca procurá-la perto do rio; graças a Deus a encontramos desacordada, por conta de uma bebedeira, e a trouxemos pra casa. Segundo a dona Zefa, a Virgínia é apaixonada por mim, mas eu nunca soube disso até hoje. Eu tenho um carinho enorme por ela, mas nunca dei a entender em nenhum momento que passaria de amizade, gosto dela assim como gosto dos meus irmãos, nunca se quer imaginei que ela também gostasse de meninas. -
Eu fiquei alguns segundos calada, depois que a Helane terminou sua fala, lembrando do primeiro dia que viemos, e ela me apresentou como namorada, eu notara os olhares da garota pra ela durante o jantar, notei também que apesar dela sorrir pra mim algumas vezes e ser simpática, parecia triste; mas quando a gente não conhece uma pessoa, não se preocupa em investigar. E como a Helane não correspondia aos olhares, acabei não comentando com ela minhas suspeitas.
- As vezes a gente só enxerga o quê quer. Desde aquela sexta-feira que você me trouxe aqui, quê eu percebi os olhares dessa menina pra você. Talvez se você tivesse prestado mais atenção, teria visto o quanto ela te comia com os olhos. - Helane ficou surpresa com meu comentário.
- Eu percebia os olhares dela em minha direção, mas nunca levei pra esse lado. Até porque minha vó, e meu vô apesar de me apoiar, sempre dizia que não era pra ficar de paquera com nenhuma das moças daqui da fazenda, pois eles não queriam ouvir reclamações. E a Virgínia sempre será como uma irmãzinha pra mim e meus irmãos.
Por Virgínia:
Desde que me entendo por gente que vivo aqui nesta fazenda. Meus pais são empregados de confiança da vovó Lota. Eu fui criada praticamente junto com os netos dela, estudamos nos mesmos colégios na cidade, claro que quando entrei no ensino médio eles já tinham terminado a faculdade, mas a vovó fez questão de me matricular na mesma escola. Agora eu fazia faculdade, cursava veterinária, me apaixonei pelo curso por causa da Dra Andréa, depois de formada ela assumiu o lugar do antigo veterinário que se aposentara, então eu era uma das suas assistentes, quando não estava na faculdade. Eu estava no terceiro semestre, tinha muito chão pela frente ainda. Entre as várias crianças que viviam na fazenda, eu era uma das mais próximas dos netos da vovó Lota e do vovô Genaro. O André me chamava de minha boneca mulata, a Andréa de pipoca, e a Helane de Petinha. Todos os finais de semanas estávamos juntos; eram raras as vezes que eles não vinham. Nas férias era uma festa, principalmente no final do ano ou em junho. Tudo seria maravilhoso até então, se eu não tivesse me descoberto apaixonada pela Helane, desde os meus quatorze anos. Quando menstruei pela primeira vez ela estava aqui na fazenda, e fez eu me acalmar dizendo quê era normal, e quê todas as mulheres tinham isso. As vezes tomávamos banho juntas no rio, na piscina, e até numa cachoeira que tem na mata. Alguns dias depois da minha menstruação comecei a reparar no corpo da Helane, senti vontade de tocar nela, abraçar, ficava nervosa, confusa com essas coisas, pois não compreendia o quê se passava comigo.
Passados cerca de uns dois anos ou mais, a Helane chegou aqui com uma garota, cumprimentou a todos, apresentou a menina como sua amiga, acho que tinha mais ou menos a sua idade; guardaram as mochilas nos quartos, saíram caminhando pela propriedade e eu resolvi seguí-las de longe, sem quê elas percebessem. E qual não foi minha surpresa, quando vi a Helane agarrar a garota por trás a prensando numa das árvores, beijando o seu pescoço, apalpando seu corpo com ousadia,abriu o botão da calça da garota, enfiou a mão lá dentro, enquanto a menina se contorcia gem*ndo feito uma gata no cio. Aquela cena fez meu coração disparar, de repente desejei está no lugar daquela menina. Depois de algum tempo a Helane a virou de frente pra si, beijou seus lábios, foi descendo pelo pescoço, baixou a alça da blusa descobrindo um dos seios, e o ch*pando, fazendo com que ela gem*sse novamente, com uma das suas mãos baixou a calça da garota, apareceram partes das coxas e a calcinha branca que foi baixada deixando seu sex* que parecia está depilado a vista. Cautelosamente fui chegando mais próximo, e vi quando a Helane invadiu a intimidade da garota com dois dedos, ela metia com força, a menina rebol*va feito louca, gemia, pedia que metesse mais forte. Vê aquilo fez meu corpo pegar fogo,meu coração bater feito louco, meu sex* pulsava, coloquei a mão dentro da minha calcinha e vi que estava molhada, deslizei os dedos pelo meu sex*, enquanto continuava a olhar as duas, senti uma sensação deliciosa quando friccionei meu clit*ris, fiz mais rápido, até quê um tremor tomou conta do meu corpo, minhas pernas ficaram moles, me segurei numa árvore pra não cair.
Eu sabia teoricamente o quê estava acontecendo com meu corpo, eu tinha goz*do pela primeira vez. Eu já tinha visto meu irmão trans*ndo com a Brenda, mas ela não pareceu sentir nem a metade do prazer quê aquela menina demonstrava. A partir de então passei a fantasiar, nutrir uma paixão pela Helane, tentei chamar sua atenção como pude, só não disse com todas as letras porquê minha mãe percebeu, e chamou minha atenção, alertando que ela nunca iria me vê com outros olhos; mas quando dizem que paixão cega.
Agora eu estava deitada na cama, me recuperando duma bebedeira, com muita vergonha; pois no desespero, na hora que vi a Helane cheia de amores pedindo a Acácia em casamento; me afastei, uma das amigas da Acácia tentou conversar, fui grossa com ela, em uma outra ocasião talvez tivesse gostado da cantada nada discreta dela. Eu sair caminhando a esmo com uma garrafa de vinho na mão, confesso que queria morrer, mas não sei como cheguei no chalé, me joguei na cama, dormi, acordei com a cabeça doendo, fui cambaleando até o rio, entrei com roupa e tudo, me molhei, saí, sentei perto de uma das árvores e apaguei.
Eu sabia quê fora a Helane e uma amiga da Acácia que me encontrara inconsciente e me trouxeram pra casa; pois minha mãe contara como todos na casa se mobilizaram na procura, só que ninguém pensou que eu tinha ido tão longe, exceto a Helane.
Meu pai tinha terminado de sair do quarto depois de me dá uma bronca. Quando ouvir sua voz.
- Agora quero quê você me conte direitinho, essa história de sair por aí feito doida, e nos deixar preocupados! -
Por Helane:
Depois que almoçamos,ciente que a Virgínia já estava bem melhor, eu fui até seu quarto. Assim que ela ouviu minha voz se encolheu toda, demonstrando está envergonhada.
- Desculpa Lane,eu fui uma tonta! - Ela falou num fio de voz sem olhar em minha direção.
- Eu sinto muito não ter percebido, quê seus olhares e carinhos significavam muito mais. - Falei sentando na cama, fazendo com quê ela olhasse pra mim.
- Você não teve culpa, eu é quê fui idiota. - Ela disse com lágrimas nos olhos.
- Shiii! Nunca mais diga isso! Amar alguém e não ser correspondido não nos torna idiotas. Eu também tive uma paixão de adolescente pela minha professora de inglês, mas ela era casada, então guardei pra mim. Foi através dessa paixão que percebi que gostava de meninas. A Havana me ajudou muito na época. E você, como foi? - Ela baixou a cabeça envergonhada.
- Depois quê eu menstruei pela primeira vez comecei a reparar como seu corpo era bonito, quando a gente se abraçava era uma sensação maravilhosa, desejava te beijar, mas não tinha coragem de te dizer, ficava confusa pois não sabia o que estava acontecendo. Eu sou fui entender o que sentia quando você trouxe uma garota, acho que foi a Regina, não tenho certeza se era esse o nome. Eu vi você fazendo umas coisas com ela dentro daquele bosque perto da estrada que vai até o chalé; foi tão intenso que me imaginei no lugar dela. Depois disso passei a fantasiar, tentar chamar tua atenção pra mim, minha mãe percebeu, começou a pegar no meu pé dizendo que você gostava de mim como uma irmã, e jamais iria me enxergar como eu queria, mas não dei ouvidos. -
Eu baixei a cabeça envergonhada, por saber que ela tinha me visto num momento tão íntimo.
- Eu jamais imaginei que você ou qualquer pessoa tivesse visto aquilo. Foi uma loucura, eu tinha medo de quê meu avô ouvisse algo caso eu fosse para o quarto dela, então resolvemos saí um pouco do casarão, indo pra um lugar mais isolado, mas acho que ninguém raciocina direito quando sente tesão. Desculpe por agir e falar assim. - Falei e ela rebateu.
- Não peça desculpas, eu que fui errada seguindo vocês sutilmente sem quê percebessem. - Eu sorri, lembrando quê ela as vezes parecia um gato com seu andar macio.
- Petinha, promete pra mim que você não vai mais fazer loucuras como essa? - Perguntei olhando séria pra ela.
- Então você não está chateada comigo? - Ela perguntou voltando a ficar envergonhada.
- Vem cá menina, me dá um abraço,que lá fora tem mais gente querendo te vê. Vou ficar chateada se você tornar a aprontar. - Falei enquanto a abraçava apertado.
Quando saí do quarto a Rebeca estava quase fazendo um buraco no chão de tanto nervoso andando pra lá e pra cá. - Pensei que iria morar lá. - Ela disse fazendo todos rirem, e entrou no quarto.
- E então, como ela está? - A Acácia perguntou-me segurando minha mão quando sentei ao seu lado.
- Ela está bem, só um pouco envergonhada, mas logo esquece a bobagem quê fez e fica ótima; é só ninguém ficar buzinando no ouvido dela. - Falei olhando para os pais dela.
- Eu também acho, quem nunca fez uma loucura por causa de um amor? - Minha vó concordou. O José Carlos baixou a cabeça, a dona Zefa suspirou e a Acácia sorriu pra mim.
- Amor, fique aqui que vou lá fora vê se o pessoal já terminou de desarmar os toldos, pois quero aproveitar a caminhonete do teu pai pra levar uma parte, e a Andréa leva o restante. -
Enquanto me aproximava devagar comecei a ouvir uma voz alterada, parecia uma discussão. - Quê nada cara, você é um idiota puxa saco daquele negro, quê só sabe lamber o traseiro daquela velha trouxa, aposto que esse piti da negrinha foi porque a patroinha arrumou uma loirinha pra substituí-la na cama, ou você pensa que eu não as via pra cima e pra baixo juntas naquele rio? Aquele chalé deve ter histórias pra contar. Aquela morena deve ter um negócio avantajado no meio das pernas, porquê só isso explica o tanto de mulher quê ela já pegou. Isso é um desperdício! - Parei ouvindo a fala daquele homem, meu sangue começou a esquentar.
- Acho bom você parar com essa conversa, porque se isso chegar no ouvido do seu Zé Carlos, dona Carlota vai ficar sabendo, Dra Andréa, e eu não quero problema pra o meu lado. - Um outro alertou
- Só se você contar, mas isso não vai acontecer, e sabe por quê? Porque você é um mané que morre de medo de mim, só sabe puxar o saco do negro quê nem os outros. Anda dando o traseiro pra ele também? - Aquilo era demais pra mim, fui até a caminhonete, e a trouxe encostando próximo a eles.
- Júlio, ponha parte das ferragens aqui pra diminuí pra Andréa, assim ela dará uma única viagem, pois temos que devolver isso amanhã. - Falei me dirigindo ao rapaz que mandou o outro parar com a conversa.
- Parabéns pelo noivado senhorita, Helane não é? - O sujeito falador veio com todo cinismo me cumprimentar, depois quê tinham colocado as ferragens dos toldos na carroceria da caminhonete.
Apertei a mão dele com tanta força que ouvi os estalos dos seus dedos. Ele me olhou confuso. - Que foi, doeu? - Perguntei cínica.
- Procure o senhor José Carlos e peça a tua demissão ainda hoje! - Ele assustou.
- Não entendi! - Eu dei um sorriso debochado, alguns rapazes também riram da cara dele.
- Minha vó não tolera gente racista, preconceituosa, machista e homofóbica nas terras dela, portanto; considere-se demitido! - Ele caminhou em minha direção, pois tinha me afastado.
- Não sei do que a senhora está falando! - Ele disse ficando vermelho.
- O senhor sabe sim, não vou repetir teu discurso de minutos atrás, pois foi muito nojento. - Falei o mirando.
- Ah! Então a Maria João estava escondida ouvindo a conversa dos machos! O quê você tem aí no meio das pernas que atrai tanto as mulheres em patroinha? - Ele perguntou mirando meu corpo.
- Venha conferir! - Falei, ele se aproximou, dei-lhe um soco com toda força no meio do nariz, que sentir a munheca doer. Ele cambaleou meio tonto, sentiu o sangue saí pelo nariz, partiu pra cima de mim como um touro bravo, os rapazes o seguraram, o Júlio também me segurou por trás.
- Solta ele! - Gritei.
- Ele vai machucar a senhora! - Um dos rapazes falou,e eu sorrir perversa.
- Me segure bem Júlio. Podem soltar ele! - Falei.
- Vou te ensinar a respeitar um homem fedelha! - Ele falou partindo pra cima de mim. Quando ele estava quase perto, só fiz apoiar as costas no corpo do Júlio, levantei as pernas encolhidas e o acertei em cheio com os pés no seu peito o derrubando no chão. Ele tentou levantar, mas dei uma pisada no meio das suas pernas.
- Eu não tenho isso aqui, se é o quê estavas pensando, sou uma mulher normal. A diferença é quê sou treinada, pra me defender de vermes como você. Levanta! - Falei saindo de perto. Ele ainda tentou vim pra cima de mim, acertei outro soco no meio dos seus olhos, e o derrubei outra vez com um chute no meio das pernas, e pisei no seu pescoço. - Isso é pra você aprender a ficar de bico calado quando o assunto não lhe diz respeito, e aceitar as pessoas com suas diferenças. Eu espero que nunca mais você cruze o meu caminho. - Falei enquanto ele tremia no chão.
- Helane, pelo amor de Deus, não faz isso! - Acácia me abraçou pela cintura, me puxando para que eu tirasse o pé do pescoço do homem. Saí com ela, sem dizer mais nada, entramos na caminhonete e voltamos para o casarão. Quando parei o carro, desabei num choro descontrolado, a Acácia me abraçou.
- Ei meu amor, calma! Vai ficar tudo bem.
Por Rebeca:
Durante o churrasco no sábado enquanto nos acomodávamos numa das mesas, após a Helane nos apresentar sua vó, pais, e demais familiares; entre alguns amigos uma garota mulata chamou minha atenção; olhos bem escuros e expressivos, a Helane a apresentou como Petinha, mas ela corrigiu um pouco envergonhada, que seu nome era Virgínia. A achei linda, imaginei um chocolate quente enquanto meus olhos estudavam seu corpo; não muito magra, na medida que eu gosto, bumbum saliente, seios médios protuberantes, coxas grossas, pernas compridas bem torneadas, cabelos trançados no seu estilo afro, quase da minha altura, enfim fiquei babando.
Quando notei um certo olhar seu como se avaliasse a mim e a Rute, minha anteninha gay apitou. Já tínhamos sido confundidas como um casal, pois apesar de irmãs tínhamos poucas semelhanças; a Rute é morena clara, cabelos castanhos escuros e compridos, os olhos da mesma cor. A minha pele é branca, cabelos castanhos bem claros e curtos na altura do pescoço, meus olhos são amarelados, as vezes parecem verdes. Nossa altura era igual, boca, nariz, sobrancelhas, cílios compridos; bom, o corpo parece ter sido feito no mesmo molde.
Eu tive certeza absoluta quando notei os olhares de cachorro que se perdeu do dono em direção a Helane, a garota nutria algum tipo de sentimento pela grandona. E quando a vi retira-se triste no início do pedido de casamento tive certeza. Enquanto o pessoal parabenizava as noivas, eu fui atrás da garota, a encontrei sentada num banco bebendo vinho direto na boca da garrafa.
- Oi, posso sentar aqui com você? - Falei e sentei.
- Eu não disse que você podia sentar. - Falou pegando a garrafa pra beber mais um gole.
- Se embriagar não vai fazer as coisas mudarem. - Falei tirando a garrafa das suas mãos.
- Você é muito abusada! - Ela disse tentando pegar a garrafa de volta.
- Eu adoro chocolate quente. E você deve render muitas bebidas deliciosas! - Ela demorou um pouco pra responder.
- É, mas não sou pra teu bico. - Eu sorri.
- Você fala isso, porquê ainda não experimentou, meu bico é bem gostoso. - Falei perto do seu ouvido, e vi sua pele arrepiar.
- Você é muito cara de pau sabia? - Ela disse levantando furiosa,
- Já me disseram isso, mas não concordo. Eu sou toda carne e bem suculenta. - Ela tomou a garrafa da minha mão e saiu praguejando, só entendi: - Quê inferno! -
Agora eu estava parada no meio do quarto olhando para aquela figura envergonhada; nem de longe parecia a mesma garota da noite anterior.
- Como você está? - Perguntei sem me aproximar mais.
- Acho quê vou sobreviver. - Ela falou sem me encarar.
- Vai sim, amanhã você estará rindo disso tudo. - Finalmente aqueles olhos negros fitaram os meus.
- Senta. - Bateu no colchão, sentei. - Desculpa por ter sido grossa com você ontem! - Segurei sua mão com certa cautela, esperando ter o contato rejeitado, mas ela apertou a minha levemente, me causando um certo formigamento no corpo inteiro em contato com sua pele quente.
- Não precisa se desculpar, acho que você agiu de acordo as circunstâncias. - Ela remexeu-se um pouco, parecia nervosa.
Fim do capítulo
Olá, tudo bem?
Aqui está um novo capítulo recheado de novidades!
Espero que apreciem sem moderação.
Muito obrigada pelos comentários e por acompanhar a história.
Se puderem por favor comentem!
Ótima semana para todas nós
Beijos meninas!
Com amor,
Vanderly
Comentar este capítulo:
thays_
Em: 01/06/2020
Gosto da forma como a Helane resolve as situações. Se precisar ser dura, ela é. Se precisar ir pra cima, ela vai, mas continua tendo um lado doce e romântico.
Beijão!
Resposta do autor:
Olá meu bem, como está você?
A Helane na maioria das vezes bem tranquila mas vira uma fera diante de pessoas intolerantes, grosseiras e preconceituosas. No entanto tem um grande coração.
Obrigada pelos comentários.
Aí está um novo capítulo espero que gostes.
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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Brescia
Em: 01/06/2020
Boa tarde mocinha.
Que bom que alguém legal notou a Virgínia e acho que foi só uma paixonite que ela teve pela Lane, se olhar direito para Rebecca, verá que tem outras mulheres além da Lane.
Baci piccola.
Resposta do autor:
Olá meu bem, como está você?
Sim, a Virgínia é uma garota incrível, a Rebeca é meia atrapalhada,mas tem um bom coração, quem sabe a mulata não põe ela nos eixos. Risos
A Virgínia precisa de um amor e a Rebeca apesar de ser meio galinha já está caindo na real. Será que a Virgínia vai dá conta do furacão?
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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Rosa Maria
Em: 01/06/2020
Uauuuu menina, que misto de emoções foram essas? Q loucura. Simplesmente incrível... parabéns.
Já ansiosa por mais capítulos.
Beijos 🌹
Resposta do autor:
Olá meu bem, como está você?
Grandes emoções não é mesmo Rosa!
Obrigada pelos comentários!
Então aí está um novo capítulo. Pra vocês se deliciarem.
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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