• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • E se...
  • Capitulo 6

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • A
    A garota da porta ao lado
    Por Bruna 27
  • Minha Garota
    Minha Garota
    Por Dud

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

E se... por Nadine Helgenberger

Ver comentários: 12

Ver lista de capítulos

Palavras: 5511
Acessos: 4053   |  Postado em: 10/05/2020

Capitulo 6

 

Capitulo 6 - E se...

 

Elena olhou para o relógio de parede da cozinha e imediatamente repreendeu-se. Tinha chegado em casa e depois do banho, resolvera trabalhar um pouco. Com algum avanço no projeto, decidiu parar e fazer algumas atividades domésticas triviais. A casa estava em ordem, mas tinha que prestar uma atenção especial à cozinha e particularmente à área onde Mykonos passava a maior parte do tempo.

            --Myk, sabias que consegui adiantar boa parte do meu projeto?

O gato olhou-a e continuou o seu percurso em direção à janela da sala.

            --Esse gato...mas será ele ou serei eu que acredito que um gato me entende?

Riu sozinha, enquanto colocava algumas roupas na máquina de lavar.

Olhou mais uma vez para as horas e desistiu de esperar Milanka. Queria conversar com ela, desabafar sobre a angustia que a afligia. Mas começar por onde, sem parecer uma doida varrida?

            --Mas e as flores? A foto...

Saiu da cozinha e parou perto da sua mesa de trabalho. Lá estava a foto. A mulher da foto era ela? O sorriso era tão encantador e livre...

Precisava ver aquela mulher. Precisava segurar na pele dela, no corpo. Precisava vê-la respirar, sorrir, falar, rir. Precisava saber se ela existia...

            --Tomara que sim...tomara que sim.

Alimentou os peixes, enquanto dançava ao som de Ok de Mabel.

            --Tudo vai ficar bem. Ouviu Mykonos? Tudo vai ficar bem!

Desatou a rir sem qualquer tipo de freio. A sensação era estranha. Ia da euforia ao medo num looping alucinante. Parecia coisa de doido, mas ainda conseguia rir e isso era bom sinal.

            --Milanka que não volta para casa. Claro que não Elena, ela tem uma vida interessante fora dessas paredes.

Voltou à cozinha para preparar alguma coisa para comer, quando percebeu que não tinha nada decente em casa.

            --Sim, eu preciso de alguma ordem na minha alimentação.

Suspirou enquanto abria armários e geladeira. Nada. E estava com fome, muita fome.

Ouviu o telefone tocar na sala e andou sem ânimo ao encontro do aparelho.

Era a mãe. Mais um looping no humor. Atendeu com o coração quente e um sorriso esplendoroso.

            --Mamã!

            --Agápi mou!

            -- Melina, por onde andas? Tens uma filha que criaste para ser independente, mas que ainda assim é tua filha e às vezes fica carente.

Risos dos dois lados.

            --Tenho tantas saudades, filha. Mas temos estado mais em alto mar e já sabes...

            --Estás feliz?

            --Muito.

            --É isso que importa. Onde estão agora?

            --Nova Zelândia.

            --Wow!

            --Elena, não tens noção da beleza desse lugar. Tenho a certeza que vais adorar.

            --Eu já adoro sem nunca ter lá estado.

Risos.

            --O que contas, filha?

            --Mãe, por todos os deuses gregos, quem tem mil coisas para contar não sou eu.

Gargalhadas.

            --Nada mudou desde a nossa última conversa?

            --Absolutamente! A aventureira és tu, infelizmente a tua filha não tem esse gene...

            --Tem sim! Talvez ainda não tenha aflorado, mas eu sei que tem muita coisa aí pronta para explodir.

Risos.

            --Ah mãe...

            --E o sonho?

Elena suspirou.

            --Tenho trabalhado nele.

            --Sem pressa, filha. Eu sei que quando sair será uma virada na tua vida. Vislumbro aventuras...

Risos.

            --Que assim seja! Mas até lá, sigo na minha pacatez.

            --Nada de diversão?

            --Homem?

Risos.

            --E conheces diversão melhor?

Gargalhadas.

            --Nada de novo.

            --Minha filha, essa beleza toda que eu e o doido do teu pai trabalhamos para te entregar, vai ficar assim?

            --Como?

            --Escondida, sem qualquer tipo de beneficio para a dona.

            --Melina...

            --Ah Elena, pelo amor de Deus!. Tens 30 anos, aproveita a vida porque ela passa depressa.

            --Tu tens 50 anos e estás feliz.

            --Sim, mas não penses que não trabalho para isso.

            --E não foi sempre assim...

A voz de Elena ficou mais fraca.

            --Elena, o que aconteceu no passado não tem nada a ver contigo. E o que importa é o que fazemos com os problemas. Lembras o que eu sempre te ensinei?

            --Sim. Tu és maravilhosa, mãe! Mereces tudo de melhor que a vida possa oferecer!

            --E a minha única filha, também. Preciso desligar meu amor, o homem quer levar-me para jantar numa gruta.

            --Ah mãe, aproveita! O Richard é especial...

            --Ele é. Se eu estivesse enfiada em casa em Cleveland, jamais encontraria esse ser especial.

Risos.

            --Ok Melina. Vou sair da toca quando achar que vale a pena.

            --No teu tempo meu amor. Mas não custa nada dar uma ajuda de vez em quando.

Risos. 

            --Eu sei que vais encontrar alguém interessante. Sinto que terá que ser alguém que te surpreenda, sem que tenhas tempo de armar a defesa...

            --Ou que eu simplesmente não queira armar a defesa...

Elena lembrou imediatamente da inglesa e bateu a cabeça em repreensão.

            --E esse ser existe, ah se existe! Não posso ser a única a perceber a pérola que gerei e criei.

Gargalhadas.

Elena ouviu uma voz de homem chamando pela mãe e percebeu que já era altura de desligar.

            --Estou com fome mãe. Vou sair...

            --Sim, porque não tens nada que preste em casa. Já é tarde, minha filha...

Risos.

            --Mãe, eu passo o dia fora, e não é tão tarde assim...

            --Nem vou discutir. Um dia desses apareço aí na tua porta e vamos ver se não entras nos eixos. A todos os níveis.

Gargalhadas.

            --Venha mãe. Venha quando quiser. Agora vá lá antes que o Richard me odeie.

            --Sé agapó.

            --E eu mais ainda.

 

*****

Elena caminhava feliz em direção ao diner que ficava a poucas quadras da sua casa. A fome era de tacos e nenhum outro restaurante superava o daquele pequeno espaço, de decoração duvidosa. De bom mesmo, apenas os tacos e o fato de ficar aberto até bem tarde.

Onze e meia e as ruas ainda tinham com algum movimento. Pessoas voltando para casa, outras saindo dos restaurantes de bairro, e ela que simplesmente esquecia quase sempre de comprar comida.

Olhou para o parque que ficava bem em frente ao diner, e decidiu que comeria ali mesmo, enquanto observava as pessoas. Tinha gente correndo, algumas pessoas nos bancos conversando, alguns solitários com animais de estimação. Sorriu ao imaginar Zayco correndo por ali.

Foi com esse pensamento e um sorriso leve no rosto que abriu a porta do diner e não percebeu que nesse instante alguém saía. O esbarrão foi inevitável.

            --Desculpa!

Elena sentiu as pernas tremerem. Aquele sotaque era inconfundível e a voz...

Sem se conter, começou a rir quando viu os olhos de Joy arregalados.

            --Perdeu a voz? Não és tu que sempre tens a palavra certa para dizer? - Brincou e Joy finalmente sorriu.

            --Eu não esperava por isso...

            --Eu gosto de tacos...

Joy sorriu e Elena teve vontade de abraçá-la, mas ficou parada onde estava.

            --Acho que estamos a obstruir a passagem...

            --Hmmm?

            --Estamos na porta...

            --Ah...

Riram juntas.

            --Já comeste? Ah claro, já vais embora...

Elena sentiu a cara arder e uma certa desilusão.

            --Vais comer aqui? É um pouco abafado para mim...

            --Não. Eu vou comer no parque. Também acho abafado e não gosto de cheiro de comida nas roupas.

Risos.

            --Espero-te logo ali. Não vou permitir que comas tacos sozinha...

Risos.

            --Ok. Não demoro nada.

Elena não queria acreditar que aquilo estava mesmo a acontecer. Suas pernas tremiam e não parava de olhar para a rua. O atendente que já a conhecia e sabia o que sempre pedia, adiantou o pedido.

            --Para beber?

            --Sumo de maçã com gelo.

Elena saiu com a comida nas mãos e olhou para os lados antes de atravessar a avenida. Joy a aguardava de pé e com as mãos enfiadas nos bolsos do casaco. A noite não estava muito fria, mas já se notava que era outono em Nova York.

            --Tens tempo para sentar?

Joy sorriu e sentou no banco antes de Elena fazer o mesmo.

            --Então gostas de tacos?

            --Adoro. E os daqui são os melhores do mundo...pelo menos do mundo que eu conheço.

Risos.

            --São muito bons mesmo e olha que já provei muitos tacos por esse mundo...

            --Tu também gostas?

            --Muito. São de quê? - Ela parecia mesmo interessada naquela conversa.

            --Dois porque estou faminta.

Risos.

            --Percebi que são dois...

Risos.

            --De frango, porque não supero essa fusão com caiena e cominho...

Gargalhadas.

            --E de camarão...soberbo!

            --Hmmm, eu comi apenas um...

            --Que pecado!

Gargalhadas.

            --Estava mesmo um pecado. Salmão com guacamole e acompanhei com uma taça de vinho.

            --Adoro esse também. São todos divinos. Posso comer? Não vai parecer que sou mal-educada?

Joy riu muito batendo a cabeça.

            --Coma. Vieste ao diner para isso...

Elena mordeu um pedaço de taco de frango e gem*u de prazer. Não demorou muito e já não tinha resquícios da iguaria.

            --Como é que consegues?

            --O quê?

            --Não sujar as mãos. Eu fico toda cheia de molho...

Risos.

            --O truque está no posicionamento dos dedos...

            --Hmmm...depois tu ensinas-me...

            --Hum-hum...

Se Elena gem*u no primeiro taco, no segundo quase cantou.

            --Está tão bom assim?

            --Queres provar?

            --Hum-hum!

Elena estendeu um bocado de seu taco para Joy que sorrindo aproximou a boca e mordeu.

            --Não é bom?

Joy permaneceu calada e de olhos fechados.

            --Ei?

            --Hmmm, isso é um orgasmo gastronómico.

Gargalhadas.

            --Eu não sei se orgasmos sexuais conseguem ser melhores do que essa experiência.

Joy riu ás gargalhadas e Elena explodiu em vermelho.

            --Tu és sempre assim?

            --Como?

            --Maravilhosamente espontânea?

Elena parou um pouco para pensar. Espontaneidade jamais tinha sido elencada como uma característica sua.

            --Eu acho que é culpa tua...- Sorriu misteriosa.

            --Minha?

            --Sim...

            --Hmmm...

            --Também és como eu que nunca tenho nada em casa para comer? - Mudou de assunto, porque o coração já batia de forma descontrolada.

Joy sorriu parecendo entender o que tinha acabado de acontecer.

            --Não. Eu adoro cozinhar e sempre tenho comida em casa. O problema é que acabei de me mudar e ainda não tive tempo de encher os armários.

            --Gostas de cozinhar?

            --Adoro e modéstia à parte, sei fazer coisas maravilhosas.

            --Eu adoro comer, mas sou péssima na cozinha...

            --Precisa de algum defeito não é, grega?

Gargalhadas.

            --Eu tenho muitos...

            --Hoje pareces mais feliz...- Joy parou o olhar nos olhos de Elena e ela teve mais uma daquelas sensações esquisitas.

            --Mais feliz?

            --Estás mais solta e teus olhos têm um brilho especial...

            --Tu notaste isso tudo? Ah, sim. Ela é perspicaz...

Risos.

            --Tens razão. Acabei de falar com a minha mãe...

            --Melina!

Elena pulou no banco.

            --Como é que sabes o nome da minha mãe? - Elena pareceu admirada.

            --Tu me disseste.

            --E ainda lembras? Meu Deus, eu acho que tenho medo de ti...

Joy riu muito e Elena fez o mesmo.

            --Não tenhas medo...sou inofensiva.

"Tão inofensiva que resolveste morar na minha cabeça." - pensou Elena.

            --Bom, terminei o meu jantar...- Sorriu.

            --E sem uma gota de molho na roupa. Admirável!

Risos.

            --Não posso desperdiçar uma gota...

Joy riu, mas pareceu ser por outro motivo.

Elena resolveu mudar de assunto, já que o riso daquela mulher lhe provocava vontades nada ortodoxas.

            --Foi fácil me encontrar?

Joy franziu a testa, parecendo não entender a pergunta.

            --Mas eu é que fui quase atropelada...

Risos.

            --Eu sou espontânea e tu és incrivelmente engraçada.

Risos.

            --Boa dupla...

            --Sim...mas referia-me à foto e ao girassol...

Joy sorriu e mordeu a boca.

            --Não foi difícil. Disseste onde trabalhavas e que eras editora. Muito fácil.

Sorrisos.

            --E como sabias que eu adoro girassóis?

            --Não sabia. Mandei o arranjo, porque girassol é minha flor favorita e tenho a mania de presentear as pessoas com coisas que eu gosto.

Elena riu alto não querendo acreditar no que acabara de ouvir.

            --Tu existes mesmo ou és invenção da minha cabeça?

Joy riu até não aguentar mais.

            --Porquê?

            --Eu adoro girassol e tenho a mania de presentear com coisas que eu gosto...

            --Não seria invenção...

            --O quê então, senhora perspicácia?

            --Alma gémea.

As duas riram tanto que de repente já estavam grudadas pelos ombros.

            --Eu sabia o teu nome, a empresa onde trabalhas, a tua posição, muito fácil. E além disso, eu costumo conseguir tudo o que quero...

            -- Na outra vida, enquanto advogada implacável.

As duas riram muito e foi a vez de Joy ficar vermelha.

            --Então consegues tudo o que queres... - Elena permaneceu naquele assunto, mesmo sabendo que o coração estava enlouquecido no peito.

            --Se quero muito...

A resposta dúbia carregada de duplo sentido provocou uma avalanche nas duas, a ponto de esquecerem do mundo, presas numa intensa troca de olhares.

Elena suspirou profundamente e Joy olhou para o lado. Parecia querer disfarçar alguma coisa.

            --E esses encontros?

            --Hmmm? Os nossos?

            --Sim...

Silêncio.         

            -- Parece que alguém, além de mim quer que nos encontremos das formas mais inusitadas...- Elena falou sem pensar. A inglesa provocava isso e muito mais.

            --Querias muito?

A intensidade no tom da voz daquela mulher ainda levaria Elena à loucura.

            -- Sim, eu queria muito te encontrar de novo e sei que não estava sozinha, nesse desejo quase sufocante. - Elena resolveu ousar. Mas não era uma ousadia consciente, ela era simplesmente levada.

            --Hmmm... - Joy não conseguiu dizer muito mais.

            --Agora vais dizer que não ficaste feliz com esse esbarrão? E hoje nem foi na madrugada.

Risos felizes e Joy sem dizer nada.

            --Cada uma com a sua qualidade, tu consegues tudo o que queres, e eu sei ler além do óbvio... - Elena ousava como nunca.

            --E? - Joy parecia gostar daquele jogo.

            --Teus olhos te denunciam...teu sorriso, bem, esse grita de felicidade...

Joy parecia admirada e ria sem parar.

            --E a perspicaz sou eu...

Elena sorriu. A forma dela confirmar tudo que tinha acabado de dizer era simplesmente genial. Mas precisava mudar de assunto. Insistia em entrar em terrenos escorregadios, mas não aguentava muito sem cair. A queda...

            --Gostaste da foto? - Salva pela inglesa e a mudança repentina de assunto. Mas será que estava a salvo com aquela mulher por perto?

            --Eu adorei. Tua lente faz milagres...

            --Acho que quem fez o milagre foram os teus pais.

            --Ah Joy...- A doçura na voz de Elena derreteria até um iceberg.

De repente Joy pareceu mais relaxada aos olhos de Elena e consequentemente mais perigosa.

            --O que foi?

            --Disseste o meu nome pela primeira vez. Soa bem na tua boca...

Elena sentiu a face arder e não entendeu muito bem porquê.

Precisava mudar de rumo, mais uma vez.

            --E Zayco?

Joy sorriu feliz.

            --De castigo.

            --Ele é muito novo, tens de ser mais complacente.

            --Não é muito fácil gerir, mas preciso de pulso firme ou ele faz de mim o que bem entender.

Naquele instante, Joy pareceu-lhe tão acessível. Talvez estivesse despida da máscara...sim, às vezes tinha a sensação que ela se escondia. Mas de quê? Que confusão. Mas confusão maior era lidar com aquele sorriso aberto e aquela mania dela de bater a cabeça e morder a boca. Sexy demais. Perturbador demais. Tudo parecia demais e era muito bom.

            --Como é que consegues resistir à meiguice?

O tom de voz de Elena pareceu confundir Joy que a olhou de forma estranha. Parecia mais intensa do que nunca.

            --Depende...

O sotaque daquela mulher não era normal. Ou anormal era o que provocava em Elena.

            --De quê?

Estavam a jogar e pareciam gostar cada vez mais daquilo.

Joy sorriu e bateu a cabeça. Elena riu alto e ficou vermelha. Olharam-se demoradamente, até que uma desviou.

            --Estás a falar de quê? - Joy perguntou falando tão baixo que Elena sentiu tremores estranhos pelo corpo.

            --Do teu cão!

Gargalhadas altas e elas coladas uma à outra.

            --Ele é charmoso, mas preciso resistir...

            --Hmmm...

Risos.

            --Gostas de cachorros?

            --Sim. Mas na minha casa já mora alguém que não é muito fã.

Elena não entendeu a profundidade do olhar que lhe foi lançado e muito menos o efeito no seu corpo.

            --Já sei que não é o namorado.

Elena explodiu numa gargalhada e claro, em rubor.

O momento seguinte fugiu um pouco à regra. Mas havia regras? Talvez de forma tácita elas existissem. Mas regras existiam para serem quebradas...

Joy tocou-lhe a face e ela instintivamente se esquivou. Não queria. Não havia razão para tal. Mas esquivou-se e depois quase morreu de vergonha.

            --Desculpa...desculpa.

Não estava preparada para lidar com aquela mulher pedindo desculpas. Ainda não conhecia aquele semblante, o tom de voz...ela poderia sempre ser mais perigosa.

            -- Não...só fiquei...ah nem sei... - Elena atrapalhou-se e obviamente que o rubor intensificou-se.

            --Eu só queria ver se ficas quente pois tua cara parece arder...

Joy ainda enlouqueceria Elena. Mas qualquer que fosse a intenção dela, a grega estava completamente envolvida.

Alguma coisa naquela inglesa despertava uma Elena, que nem ela mesma sabia que existia. Parecia que desligava o botão da normalidade e ligava vários outros desconhecidos e altamente instigantes.

Elena pegou a mão de Joy e levou à sua face. Pareceu-lhe que a inglesa susteve a respiração por segundos.

            --Fico? - Sim, Elena provocava ainda que não muito consciente.

Joy...

            --O quê? - A voz dela que já era sexy, ganhou um tom mais rouco que provocou uma ebulição no estômago de Elena.

            --Quente...

            --Muito...

O suspiro profundo foi mútuo.

            --Tenho essa mania desde pequena. Ficar vermelha...

            --Com certeza que já ouviste que é um charme...

            --Achas?

            --Só eu?

            --Tu achas?

            --Hum-hum...

De repente Joy parecia sem palavras.

            --A doida da Milanka diz que dá vontade de me encher de beijos.

            --Não posso discordar da Milanka.

Gargalhada libertadora. A tensão ganhava contornos quase explosivos.

Elena levou a mão à face na tentativa de aplacar o calor.

            --Não te queimaste?

            --Ah, para.

Elena simulou que ia bater em Joy e de repente, as duas estavam de mãos entrelaçadas e não parecia nada de outro mundo. Tanto, que assim permaneceram.

Riam juntas e como se tivesse sido sempre assim.

            --Eu tenho a face a arder e tu as mãos...- Elena seguia no baile da espontaneidade sem se importar onde aquela nova característica a levaria.

            --Incomoda-te? - Aquele tom...ah o sotaque já nem valia a pena mencionar. Era uma arma letal.

            --Nem que eu me esforçasse muito...

Sorriam juntas e pareciam entregues ao momento. Talvez nenhuma entendesse o verdadeiro alcance daquilo, mas não pareciam preocupadas em entender. Pelo menos não naquele instante.

Bateram a cabeça em simultâneo e ouviu-se mais uma sonora gargalhada.

Elena, no entanto, resolveu mudar de assunto, pois teve a certeza que poderia ficar a noite toda agarrada às mãos daquela mulher. Não estava certo. De todo.

            --Tenho um gato!

Joy sorriu e os olhos brilharam mais do que nunca.

            --Sempre não é um namorado.

Risos.

            --Mas ele às vezes age como tal.

            --Não tenho dúvidas...

Risos.

            --Mas isso apenas quando está de bom humor. Ele tem a mania de ser independente. Ou talvez seja apenas bipolar como a dona.

Gargalhadas.

O telefone de Joy tocou e ela pareceu sobressaltar-se. Olhou e voltou a colocar o aparelho no bolso do casaco.

Elena nem estranhou que ela não tivesse atendido. Ela fazia a mesma coisa várias vezes, quando não estava com vontade de conversar.

            --E a máquina? - Elena simplesmente não queria que aquele momento terminasse.

            --Deixei-a em casa. Ela passou o dia todo comigo...          

            --Fotógrafa amadora e que anda o dia inteiro com uma máquina pendurada?

Risos.

            --Digamos que ela faz parte do meu mundo encantado...   

            --E no qual se pudesses viverias para sempre...

            --Sim...entendes?

            --E como...- Elena sorriu de forma misteriosa. - E como. - Corroborou.

Silêncio profundo.

            --Às vezes, parece que nos entendemos nas entrelinhas. Isso é tão raro...- Joy procurou o olhar de Elena com uma ânsia jamais vista.

O coração de Elena ganhou ares de protagonista, a ponto de ela abrir a boca para dizer algo, que provavelmente se arrependeria quando recuperasse o juízo.

Foi salva pelo telefone de Joy.

Ela olhou a tela e pareceu inquietar-se. No segundo seguinte olhou para Elena e o sorriso era o mesmo. Aquele que derrubava a Elena de todos os dias e acordava com força a espontânea, ousada e doida.

            --Preciso ir...agora, preciso mesmo ir.

Ela sorria. Ao mesmo tempo parecia esconder sem muito sucesso, algum desalento.

Elena ousou. Era assim com a inglesa.

Joy já estava de pé e num salto, Elena ficou na mesma posição.

            --Posso ditar um pouco as regras? - Ela perguntou sorrindo e segurando novamente a mão de Joy.

Estava embalada por um sentimento novo e efervescente.

            --Mas tu...

Elena interrompeu a inglesa com medo que ela a vencesse de alguma forma.

            --Shhh, não diga mais nada. Toma uma bebida amanhã comigo, depois das sete.

            --Onde?

Risos.

            --Downtown, 113 St, Marks Place. Logo depois das sete, porque é difícil encontrar lugar...ah, e não aceito não como resposta.

            --Ok. Eu vou! - Joy nem pestanejou.

            --Acho bom, já que tenho feito tudo o que a senhora pede...

            --Mas eu ainda não pedi nada...

Joy sorriu diante do rubor explosivo na face de Elena.

O telefone. Mais uma vez. Dessa vez, Joy nem olhou, mas Elena agiu por ela.

            --Vá! Mas eu te espero amanhã...

Troca de sorrisos.

Joy inclinou e beijou Elena na face. Demoradamente.

Sem dizer mais nada, foi embora com as mãos nos bolsos do casaco.

Elena pasmou na forma como ela andava. Algum tempo depois lembrou que precisava respirar.

Sentou no banco e cruzou as pernas. Sorriu. Depois riu com vontade.

            --Sim, estou doida!

Mais uma risada.

            --O que interessa nisso tudo é que vou vê-la mais uma vez.

 

*****

 

Elena já perdera a conta das vezes que tivera que respirar fundo, para não explodir na cara de Brigitte. Ela exigia milagres que simplesmente não era possível fazer. Mas, além da chefe sem noção, ela estava numa espécie de ansiedade que não se lembrava de ter vivido na vida. Não parava de olhar as horas e a concentração no trabalho estava longe de ser a exigida. Pelo menos a que exigia a si mesma.

Mais uma vez, era assolada pela dúvida se a mulher que não lhe saía da cabeça existia mesmo ou era fruto da sua loucura.

Não conseguia fazer um elo lógico entre o momento que passava com ela e o resto da noite. Nem se lembrava se tinha adormecido...

            --Claro que dormi e mais uma vez acordei tarde. Última novidade dessa minha nova fase.

Suspirou profundamente e agradeceu por estar sozinha. A cabeça não estava muito boa, mas o coração parecia querer sair correndo.

Mordeu a caneta e olhou as horas. Duas da tarde e ainda não tinha lembrado de comer. Precisava cuidar daquela parte da sua vida...

            --Ei, alguém aí aceita almoçar comigo?

Elena quase pulou da cadeira e abraçou Milanka. Precisava de realidade.

            --Amor da minha vida!

            --Hã? Que amor todo é esse?

Risos.

            --Saudades. Tenho que dividir-te com esse homem maravilha. - Elena fez cara de amuada e Milanka riu alto.

            --Adoro essa versão carente. Vamos comer? Preciso contar-te algumas novidades.

            --Vamos porque além da fome, se ficar aqui mais 10 minutos eu perco o emprego.

Risos.

            --Sim, hoje está insuportável. Até no meu departamento ela já foi destilar o mau humor. Mal comida dos infernos.

            --Shhhh...

Risos abafados.

            --Nem uma escapada com o marido foi capaz de melhorar essa arrogância.

            --Elena, se essa mulher faz sex* há de ser com amantes. Ela e o boss só falam de dinheiro e mais dinheiro.

Risos.

 

*****

Apesar da companhia maravilhosa da amiga e da fome, Elena quase não tocou na comida. Ouvia o relato de Milanka e como sempre, não fazia muitas intervenções.

            --Troia, estás bem?

Elena suspirou e bateu com a ponta dos dedos na mesa.

Milanka já sabia que ela não estava bem.

            --Queres partilhar o que te incomoda?

            --Preciso fazê-lo ou enlouqueço.

Silêncio.

Em cinco minutos ela resumiu a história da inglesa do parque Astoria. Não omitiu nenhum detalhe e Milanka não abriu a boca.

            --Como é o nome dela? - Perguntou Milanka sem demonstrar o que lhe passava pela cabeça.

            --Joy!

            --Hmmm, lindo. - Pareceu-lhe surreal.

Elena olhava para Milanka com uma ansiedade no olhar que a amiga jamais vira.

            --Convide-a para almoçar connosco. - Milanka já sabia como agir...

Elena remexeu-se na cadeira e no olhar parecia ter muita confusão.

            --Não posso...não sei o número dela...- As palavras saiam sem força.

Milanka respirou fundo e segurou as mãos da amiga que já tinha lágrimas nos olhos.

            --Troia, meu amor...tu sabes...

            --Eu sei, Milanka. Eu sei. Mas ela é real...eu juro que ela é real.

O desespero na voz de Elena deixou Milanka muito preocupada.

            --Calma, Elena. Fala-me dela...

            --Ela me faz rir, é misteriosa, intrigante...

            --E mais?

            --Não sei muito mais...ela tem um cachorro que é sua paixão. Gosta de fotografia, é inglesa...parece que já teve uma vida que quer esquecer...

            --Hmmm, e como tu adora passear no parque na madrugada...

            --Hum-hum...

Milanka sentiu algo estranho. Não era pena, mas chegava perto.

            --Elena, sem querer ser desmancha prazer...- Doía-lhe fazer aquilo, mas não podia alimentar o distúrbio da amiga. Na realidade não sabia muito bem qual era o problema de Elena, mas já vivera um episódio que deixara claro que alguma coisa não funcionava bem naquele cérebro.

            --Eu sei... - A angustia no olhar dela causava inquietação em Milanka.

            --Lembras daquela vez que foste ao parque e que falavas vivamente com alguém que estava no teu sonho? No outro dia contaste-me aquilo como se fosse real...és sonâmbula, amor. - Milanka tentava amenizar a questão, mas sem muito sucesso.

            -- Eu sei, mas a minha médica garantiu que episódios como aquele são raros. Desde que colocamos aquela parafernália toda de câmeras de segurança nos nossos apartamentos, eu não tive mais crises. Tu sabes que não...

Realmente nunca mais acontecera nada muito grave.

            --Até aparecer essa inglesa maravilhosa.

Riram juntas.

Milanka queria tirar o peso que aquele relato parecia ter para Elena. Na realidade não sabia muito bem o que pensar e muito menos como agir.

            --Ela é real, Milla. Eu sinto que sim...

Se era real ou não, Milanka não sabia. Mas, algo muito sério estava acontecendo com a amiga. Ela parecia-lhe extremamente viva.

            --Eu quero tanto que seja, Troia, tanto. Esse brilho nos olhos, essa ânsia de viver, eu nunca te vi assim. Estás apaixonada pela inglesa?

Elena arregalou os olhos e depois explodiu numa sonora gargalhada.

            --Estás doida? Claro que não. Como vou me apaixonar por uma estranha cuja vida é um mistério?

            --Exatamente por isso. - Milanka sorriu com ar desafiador.

            --Eu gosto dela. Ela me faz rir, gosto da companhia e da forma inusitada como ela aparece, gosto do mistério e da sagacidade, mas apaixonada não...

            --Acho que tu não sabes o que é estar apaixonada.

            --Milanka, desce à terra.

Risos.

            --Tu às vezes falas como se eu não soubesse nada da vida, como se fosse uma perfeita idiota.

            -- Grega, esquece um pouco o teu típico exagero dramático. Sabes e muito da vida, mas de saber-se apaixonada, acho que faltaste algumas aulas.

Gargalhadas felizes.

Entretanto, a preocupação sobre o estado mental da amiga, não abandonava Milanka.

            --Precisas viver algo real, Troia. Precisas explodir num festival de emoções. Paixão arrebatadora, é disso que precisas.

            --Eu? Achas mesmo que dou para isso?

            --Olha para ti, mulher. Pelo amor de Deus, tu tens muita potencialidade e todos os requisitos necessários.

Elena sorriu entendo a mensagem da amiga.

            --Isso tudo para me dizeres que a inglesa não existe. Que tudo não passou de um sonho acordada pelo Astoria park e que isso tudo é fantasia...

Milanka apertou-lhe as mãos com carinho.

            --Adoro a tua perspicácia e a forma leve como encaras as coisas.

Elena sorriu e beijou-lhe as mãos.

            --Eu quero muito acreditar que essa mulher misteriosa existe, mas os antecedentes...

Elena respirou fundo e um brilho intenso invadiu-lhe o olhar.

            --Podemos descobrir se ela existe ou se é invenção da minha cabeça doida...

            --Como? Nem o telefone...

Elena sorriu e de repente parecia ainda mais viva.

            --Vamos ficar plantadas no parque de madrugada? Sabes que eu faço isso tranquilamente.

Elena riu muito.

            --Eu te amo! Muito!

            --Eu também, Troia. Minha grega maravilhosa e sem noção.

Gargalhadas.

            --Como vamos saber se a Joy é real?

            --Convidei-a para um happy hour hoje.

            --O quê?

            --Sim!

            --Elena, que mulher é essa que colocaram no teu lugar? Ou melhor, quem é essa inglesa? - Milanka parecia genuinamente admirada.

            --Ontem, eu estava mais consciente. Eu sei que achas que é tudo loucura da minha cabeça...

            --Não...

            --Deixa-me concluir. Eu também tenho dúvidas, porque ela é...como direi? Ela parece perfeita e isso não existe. Então, ontem consegui raciocinar e a convidei para o happy hour...

            --Ela aceitou?

            --Sem pestanejar...

            --Onde?

            --PDT!

            --Porr*, agora entendi o porquê dessa beleza estonteante...

            --De quem?

            --Ah, vá à merd* Grega!

Gargalhadas.

            --Elena, estás lindíssima. Adoro quando soltas o cabelo, pareces mais mulher...dona da situação.

Elena ficou vermelha.

            --Estás linda, Troia! Mais linda! Essa inglesa vai perder-se de amor e tesão por ti.

Gargalhadas.

            --Não viaja, Milanka.

            --Ela já deve estar apaixonadíssima.

            --Afinal, acreditas ou não que ela existe?

            --Acho que quero mais do que tu que ela seja real.

Risos.

            --O encontro é às 7?

            --Exatamente!

            --E ela conhece Manhattan?

            --Ela mora aqui...

            --Mas há muito tempo?

            --Pelo que entendi, acabou de chegar...

            --Mas vai encontrar o PDT. Qualquer taxista sabe onde fica o nosso point maravilhoso. E sempre temos o GPS...

Risos.

            --Eu tenho um compromisso e antes que perguntes, não é com o Ethan. - Risos. - Mas vou chegar levemente atrasada, porque passarei pelo PDT por volta das sete...

Risos.

            --Seja discreta.

            --Claro que sim.

            --Fiz reserva para 3...

            --E a terceira pessoa sou eu. Grega, tu és brilhante.

Risos.

            --Mas tu não vais...

            --Claro que não vou me sentar com o casal maravilha.

Elena corou até à raiz dos cabelos.

            --Milanka...

            --Estou a brincar. Só vou passar rapidamente e ver se a inglesa existe e depois sigo para o meu compromisso. Tu não vais nem notar a minha presença.

            --Estou nervosa...ansiosa...doida.

Risos.

            --Eu também. Mas é hoje que descobrimos se a Joy existe ou não...

            --Ela existe!

            --Começando a acreditar que sim...mas vamos à prova final.

            --Cética!

            --Olha quem fala.

Risos.

 

 

*****

Elena tentava abstrair o nervosismo, olhando para as pessoas dentro do bar. Todas pareciam alegres, tentando relaxar depois de mais um dia de trabalho. Todas, menos ela. A montanha russa de emoções ainda lhe provocaria um ataque do coração. Ia da expectativa de ver Joy entrar pela porta a qualquer momento, à absoluta certeza de que estava atingindo o ápice do descontrolo emocional.

Esfregou as mãos mais uma vez e elas continuavam suadas.

O telefone tocou sobre a mesa e levou um susto.

Era Milanka.

            --Troia, estou ligeiramente atrasada.

            --Ok!

            --Que desanimo, mulher. Já passo aí...

            --Não é desanimo...

            --Ela ainda não chegou...

            --Não!

            --Está a chover. Nada muito intenso, mas sabes que sempre atrapalha um pouco...

            --Hum-hum...

            --Daqui a pouco estou lá e prometo não perturbar.

Risos.

Milanka desligou com o coração apertado.

No PDT, Elena passeava os olhos pelo bar, mas a única atenção era destinada à porta de entrada.

Queria que ela entrasse. Queria que ela fosse verdade. Queria muito que ela fosse verdade. Queria esquecer do mundo, perder a noção do tempo. Queria acreditar naquela Elena que a inglesa fazia brotar.

A boca estava seca e as mãos trémulas. Olhou as horas. 19:40.

A vontade de chorar, imediatamente transformou-se em apatia.

É, talvez Milanka estivesse certa.

E com certeza, estava louca.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

E o ritmo de atualização está mais lento, obedecendo às limitações impostas pela tendinite.

Abraço,

Nadine H.


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 6 - Capitulo 6:
rhina
rhina

Em: 20/11/2020

 

Delícia.

Rhina

Responder

[Faça o login para poder comentar]

brunafinzicontini
brunafinzicontini

Em: 12/05/2020

Fiquei muito chateada quando Elena se esquivou ao toque de Joy em sua face... Um medo, mesmo: - ai, essa grega vai espantar a inglesa! Felizmente, ela consertou ousadamente em seguida, levando a mão de Joy à sua face. Imagino a sensação que esse toque provocou, assim como o momento das mãos se encontrando. Não, isso tudo não pode ser sonho. Como se explicariam a foto e os girassóis? O encontro, como os anteriores, foi terno, delicioso - as duas se descobrindo lentamente, com muita delicadeza, numa feliz identificação - "Às vezes, parece que nos entendemos nas entrelinhas." Muito lindo!

 

Pela história que o capítulo deixou revelar, Elena realmente tem algum problema. Porém, recuso-me a acreditar que seja algo mais que o sonambulismo. Já vou fazer uma promessa aos céus, pedindo que ela não sofra de nada mais grave do que isso! (Por favor, minha deusa: escute minha prece!). Que Joy logo se revele em todo seu esplendor.

Ainda que fosse sonho, seria tão bom pelos efeitos que está provocando no desabrochar de Elena - mas o cair na realidade seria desastroso demais. Joy precisa ser real.

 

Querida Nadine, achei genial a lembrança de Libriana de sugerir que grave a história com sua linda voz e depois faça apenas a revisão necessária. Procure fazer isso. Talvez estranhe no começo, mas aos poucos pode se adaptar. Pense nisso. (Tudo para poupar nossa querida autora da dor e garantir a continuidade desta história deliciosa!)

Grande abraço,

Bruna

 


Resposta do autor:

Kkkkkkkkk, normal a reação da Elena. Ela é timida, ou era, até sonhar com a inglesa rsrsrs

Elas são lindas mesmo. Existindo ou nao rsrsrs

Minha linda voz? Como sabe que tenho uma linda voz? kkkkkkkk realmente não costumam reclamar. Nao sei se me adaptaria a gravar a história, mas, ninguem sabe do futuro. Adoro escrever, e se nao puder fazê-lo de forma tradicional, provavelmente deixo a escrita adormecida. Mas, ainda consigo, então...sigamos rsrsrs

Muito obrigada. Bj

Responder

[Faça o login para poder comentar]

libriana
libriana

Em: 11/05/2020

Boa tarde a todas!!!

 

Nossa, sua escrita nos prende demais!!! Trama gostosa de ler. Creio q a Joy existe e mora na cobertura do predio da Elena. Não sabia o receio da Milnaka em trancar tudo... a amiga é sonambula! A inglesa dara vida e cor para a grega. Parece q a Joy tb esconde algo q a tormenta e a deixa triste... vão fazer bem uma pra outra. São almas gemeas!!!rs

 

Nadine, fique triste em saber que as dores estão empatando( atrapalhando ) uma das melhores escritoras deste site. Espero que consiga diminuir e, ate, finalizar com elas. Pq vc não trabalha com um porgrama que voce narra e ele vai escrevendo? Depois só faria os ajustes. Bom, sinto mt pelas dores que passa. Ficamos dando ideias mas cada um tem um processo de criação. Uma coisa podemos fazer e desejar... que Deus alivie estes incomodos e que vc consiga melhorar. Nossos pensamentos positivos serão intensos e sinceros!! Parece q é uma amiga querida e de longa data. 

 

Bjs,

 

Libriana


Resposta do autor:

Kkkkkk a Joy mora no predio da Elena? Wow! rsrsrsrs

Almas gemeas? Acho que uma delas acredita na mesma coisa. Ja nao me lembro se foi a Elena ou a Joy a dizer exatamente isso rsrsrs

Nao conhecia esses programas. Ja fui apresentada mas nao sei como fazer. Vamos ver se terei de fazer uso de algo assim.

Muito obrigada. Bj

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Vanderly
Vanderly

Em: 11/05/2020

Olá Nadine, tudo bem?

Tenho certeza que a Joy é real, afinal ela enviou a foto com o girassol. É só a Elena mostrar pra Milanka. Na verdade a Milanka já viu sobre a mesa de trabalho, só não sabe quem enviou.

Melhoras e volta logo.

Beijos!


Resposta do autor:

Olá, Tudo bem.

A foto e o girassol podem muito bem ser coisa de loucura rsrsrs

Obrigada. Bj

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Danielle Kaori
Danielle Kaori

Em: 10/05/2020

MDS, estou totalmente presa em mais um romance teu. 

Sou apaixonada pela sua escrita, sério... és perfeita. 

Esperando ansiosamente para o próximo cápitulo e melhoras na tendinite. 

 


Resposta do autor:

Olá :)

Muito obrigada.

Bj

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Veka
Veka

Em: 10/05/2020

NADINE HELGENBERGER!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Olhe, eu nem vou dizer nada desse final, que é para não acabar com a relação aqui! kkkkkkkkkkkkkkk....

Sacanagem, Naná! Muita sacanagem!

Mudei de ideia. Vou abrir meu coração aqui!

Já sofrendo com Elena desde a conversa com a Milanka. Morrendo de medo do que pode ser desse encontro! Aqui, acreditando fielmente que a Joy existe. Mas, com medo de que um imprevisto a impossibilite de aparecer, e o psicológico já abalado da Leninha passar por um terremoto. Tô tensaaaaaa!!!!

Oh, se a Joy não aparecer... espero uma ótima explicação dela, viu?! kkkkkk... Tá avisada!

Para aliviar um pouco a conversa.... Adorei a dona Melina! Ri muito com umas falas dela, bem estilo Milanka!

Lov u! Mais ou menos abalado pelo final desse cap, mas lov mesmo assim! kkkkkkkkkk...

Beijinhos...

Veka

Ps: Apesar dessa aflição, adorando essa não short storie! Muito obrigada!


Resposta do autor:

Letras garrafais??? Uiiii que medo kkkkk

Gente, vais acabar a relação por causa de uma inglesa que nem sabemos se existe ou nao? kkkkkkk muito fraca kkkkk

Leninha? kkkkkkkkkkkkkkkkk

 A Joy deve estar com medo de ti kkkkk

Melina é MARAVILHOSA!

Short Story? Ai ai ai a falta da noção dessa mulher (Eu) rsrsrs

Obrigada. Bj

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 10/05/2020

Ai gente, fiquei apreensiva agora. A inglesa existe ou não? É de enlouquecer essa duvida.  Se cuide Nadine, melhoras. Bjs


Resposta do autor:

Oi, rsrs

Vamos lá ver se Joy é real rsrs

Obrigada. Bj

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Brescia
Brescia

Em: 10/05/2020

           Boa noite mocinha.

 

Ah Elena! Linda, doce, enigmática e sonhadora. A Joy existe, só está atrasada, não foi um sonho. Elas se completam, nem nas melhores histórias se viu total entrega e nuances indecifráveis.

 

        Baci piccola.


Resposta do autor:

Olá rsrs,

Sonho? Realidade? Vamos ver rsrsrs

Também gosto delas rsrsrs, minha tendinite nao deve gostar muito, mas eu...

Obrigada. Bj

Responder

[Faça o login para poder comentar]

preguicella
preguicella

Em: 10/05/2020

Gzuisss, morri com esse final! De uma maldade sem fim! Não sei se por Elena ter ficado 40 min esperando, se pela possibilidade remota de sonhado, não acredito que é um sonho, se por ficar sem saber o que tá acontecendo até o próximo capítulo! hahaha

Muita maldade com a gente vivendo toda essa ansiedade de isolamento social. Deus me ajude! hahaha

Se cuida moça e não força esse bracinho não. Instrumento muito importante pra nós, fãs de seus escritos!

Bjão e boa semana!
Resposta do autor:

Kkkkkkk vocês estão muito sensiveis. No proximo que nao deve tardar, vao descobrir ( ou nao) se a Joy existe ou tudo nao passou de loucura rsrsrs

Nao estou a forçar a mão, e até tem se comportado rsrs

Obrigada. Bj

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 10/05/2020

Joy deu um bolo em Elena ou ela não e existe..


Resposta do autor:

Oi,

Vamos lá ver se foi bolo ou ilusão.

Obrigada. Bj

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 10/05/2020

Ela não vai? Deve ter acontecido alguma coisa! Não é possível. Não é sonho! É real isso! Poxa! 😢

Aquele telefone que tocou duas vezes no restaurante. 

Vamos ver o que ela vai dizer quando hoiver um próximo encontro

Menina! Teimoso! Descanse seu braço para se recuperar

Cuide-se bem nessa sua Terra

Use máscara e não saia muito de casa

LVY ❤️🌻🥰

Abraços fraternos procês aí ❤️🥰😘🤩


Resposta do autor:

Olá, 

Kkkkkkkkk será que ela é real? Olha que a cabeça da autora é meio doida...

Gente que telefone em restaurante? Elas estavam na rua kkkkk

Mascara direto e só saio quando é necessário.

Bj

Responder

[Faça o login para poder comentar]

paula7
paula7

Em: 10/05/2020

Autora,

Como vc acaba o capítulo assim.....meu Deus vou morrer de ansiedade....

Torcendo com todo o coração que a Joy  seja real....

 

Melhoras da tendinite....

Bjo


Resposta do autor:

Oi,

Kkkkkkk, melhor forma de acabar, aumenta a vontade de ler o proximo rsrsrs.

Obrigada.

Bj

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web