O amor será razão para que as barreiras do medo e da descrença sejam rompidas. E finalmente Acácia e Helane se entregarão sem reservas.
Capitulo 12 O amor cura
Por Acácia:
Todas aquelas lembranças caíram sobre mim como uma corrente do mal para aprisionar. Eu sempre tive medo de que ao me envolver com alguém as lembranças daquele dia voltassem. Eu fiz terapia durante alguns anos,mas nunca me senti segura pra ter um relacionamento. A Helane foi a única pessoa que conseguiu ultrapassar a barreira que estava erguida durante anos. No entanto as lembranças das agressões foram tão profundas, que por um momento me levaram ao fundo do poço novamente. Eu cair num choro sofrido, a mesma crise convulsiva que eu tive quando descobri que estava grávida de dois meses voltou com força total. E de repente eu esqueci de todos os momentos bons que passei com a Helane, das carícias delicadas, e de como foi bom. Na minha mente perturbada só restou a descrença, as humilhações sofridas, e a ideia de que para a Helane eu também não passaria de um objeto de prazer momentâneo.
Quando a Helane voltou do banho que me encontrou desolada, fez-me chorar muito mais, mas não foi de tristeza e sim de libertação. Seus braços fortes foram meu porto seguro; me carregar no colo mesmo quando eu lutava contra, levar ao chuveiro como se eu fosse uma criança necessitada de cuidados, fez-me ver quê ela não me queria apenas como uma mulher pra saciar seus desejos sexuais, mas como sua companheira, e amiga. Helane fez comigo como a Rebeca no dia que cheguei em sua casa desperada dizendo que estava grávida, e só então tive coragem de contar toda a história pra alguém. A Helane também não me julgou, nem culpou, não fez como algumas pessoas da cidade, e até mesmo o delegado, que achou que o ato foi consensual e não um estupro, pelo fato de eu ter ficado calada e só falar dois meses depois. Quando terminei de contar toda a minha história, recebi um abraço forte, e em vez de me sentir perdida,suja e humilhada; sentir-me protegida e amada. Descansei minha cabeça em seu peito, enquanto fazia lhe um cafuné. Fiquei um tempo velando seu sono, mas logo adormeci ouvindo as batidas do seu coração.
Quando acordei pela manhã, um pouco mais cedo que de costume, ela dormia serenamente do meu lado. E eu desejei que isso acontecesse todos os dias; tive vontade de a encher de beijos, de gritar para o mundo que encontrei o amor da minha vida. Lembrei de uma vez durante a gravidez, quando eu chorava e lamentando dizia que nunca encontraria alguém que me quisesse; "quem iria querer uma mulher que tinha um filho fruto de um estupro!" Eu gritava em meio as crises de choro. E meu pai disse: "Essa criança vai ser a ponte que vai te ligar ao amor da tua vida. Filha eu não sei o quanto vai demorar, mas quando o amor chegar, você saberá distinguir. Porque essa pessoa vai amar essa criança como se fosse dela, e essa criança vai amar essa pessoa como se fosse da família." E agora estava contemplando o rosto da Helane e percebendo que tudo que meu pai dissera estava se tornando real. Porque de uma coisa eu tive certeza naquela manhã, eu estava amando a Helane,e só restava saber se o sentimento era recíproco.
Levantei com todo cuidado para não a acordar, fui ao banheiro, fiz minha higiene, e como ainda estava um pouco cedo, abrir a porta de vidro que dava acesso a varanda, fiquei contemplando o sol, ouvindo o canto dos pássaros que frequentavam ou viviam nas árvores frutíferas que existiam na nossa propriedade. Depois de alguns minutos a Helane chegou me dando um caloroso abraço de bom dia e me chamando de meu anjo. Fiquei tão feliz que meus lábios automaticamente se abriram pra chamá-la de meu amor, foi tão espontâneo que depois fiquei um pouco envergonhada, mas ela pediu para que eu repetisse. E eu repetir baixinho, mas com toda força e sinceridade, no seu ouvido, a fazendo gem*r as palavras toda arrepiada. Eu não sei o que ela pensava enquanto trocavamos beijos naquela varanda como um casal apaixonado; mas eu queria que aquele momento sempre se repetisse; porque eu não conseguia mais pensar na minha vida sem a presença dela.
O alarme do relógio, mais o toque do celular da Helane nos despertou pra vida. Enquanto ela atendia me arrumei rapidamente, fui pra cozinha preparar o café, enquanto preparava o suco ela sentou na mesa. Percebi a sua preocupação se alguém teria nos ouvido durante a noite, quando lhe falei que era quase impossível ouvir qualquer coisa dentro do quarto com as portas fechadas, pois as paredes eram revestidas. E ela achou ótimo saber disso.
Quando estávamos as três tomando café, me senti como se fôssemos uma família feliz. Percebi o quanto a Helane amava seus pais ao manifestar sua preocupação com eles; ela valorizava a família, e isso era algo admirável em seu caráter.
Helane precisava sair para trabalhar, mas antes passaria em casa pra ver seus pais e também trocar de roupas. Quando a abracei com a intenção de me despedir, a saudade já estava batendo no peito. Então eu disse tudo que sentia naquele momento, com palavras sussurradas em seus ouvidos. Em resposta eu sentir seu coração batendo forte, enquanto os pelos da sua nuca se eriçavam sua pele arrepiava, e ela me tomava num beijo que nos deixou sem fôlego. Aquele beijo que se transformou em vários, me fez ver que ela estava tão envolvida quanto eu.
Quando a Helane foi embora, que me virei pra voltar pra casa, dei de cara com meu pai de pé na varanda com uma caneca de café na mão me olhando. Corei completamente, pois imaginei que ele estava alí há algum tempo e tinha visto nossos beijos. Me aproximei, ele me deu um beijo que retribuí em seguida,sem o encarar. - Cá, não precisa ficar com essa vergonha toda, vocês estão apaixonadas, então essas manifestações de carinho são espontâneas e normais. Só peço que tenham cuidado com as pessoas de fora. - Ele falou tocando em meu queixo. - Eu contei pra ela tudo sobre a minha gravidez da Yasmin pai. Ela disse que não importa o meu passado, e sim o que vamos construir juntas daqui pra frente. O senhor acha que ela gosta mesmo de mim? - Meu pai olhou dentro dos meus olhos. - Vou te fazer outra pergunta e nela você terá tua própria resposta: você acha que ela é uma ótima atriz e ontem a noite estava representando o papel de um personagem, e nós fomos os atores coadjuvantes desse teatro? - Respondi. - Não! Depois que contei tudo ela me abraçou, eu me sentir livre daquele peso, o medo de me relacionar desapareceu, quando acordei lembrei de coisas quê o senhor tinha dito quando ainda estava grávida, e a certeza que eu tenho é quê a Helane é o amor da minha vida. - Meu pai sorriu. - Filha, o amor cura todas as nossas feridas. Haverá obstáculos, mas acredite, vai dá tudo certo. -
Depois das nossas trocas de palavras, meu pai me abraçou, e entramos juntos na cozinha onde minha mãe já nos esperava na porta com os olhos rasos d'água, mostrando que também estava emocionada.
Por Helane:
Enquanto pilotava a moto de volta pra casa, pensava nas últimas palavras da Acácia; e concluir que apesar de ter estado com ela há poucos instantes a saudade já apertava o meu peito. E desejei que logo chegasse a noite para estar com ela novamente. Assim que entrei em casa, cumprimentei meus pais como costume, segui para o meu quarto, tomei banho, coloquei duas mudas de roupas numa mochila, me arrumei, minhas roupas eram sempre básicas, dificilmente usava um vestido, então modelos clássicos faziam parte do meu guarda roupa, pois nunca estariam fora de moda. Durante o banho tomei a decisão que iria visitar minha vó, depois que saísse do trabalho e passaria a noite por lá.
Quando estava saindo para o trabalho comuniquei aos meus pais: - Papai, mamãe, hoje irei dormir com a vovó, mas não irei avisá-la, farei surpresa. - Que bom filha, tua vó falou que tentou te ligar algumas vezes e só dava caixa postal. Terminei de falar com ela agora a pouco. - Minha mãe disse. - Tomara que a dona Andréa tenha dado com a língua nos dentes; pois esqueço que ela é mais velha e lhe dou uns cascudos. - Meu pai sorriu acrescentando - Ninguém contou nada pra tua vó, deve ser pra combinar algo sobre o aniversário da Pérola. - Peguei meu telefone pra ligar para minha vó mas estava desligado, pois a bateria tinha se esgotado. Liguei com o da minha mãe. Assim que minha vó atendeu eu gritei: - Vovó, que saudade! - Ela ficou surpresa por pensar ser minha mãe, mas logo respondeu com a voz risonha. - saudades quem sente sou eu da senhorita, que só fica atrás de rabo de saias, e esquece da vó. - Fiquei apreensiva e curiosa. - Não é rabo de saias nenhum vovó, é só trabalho mesmo; mas o que a senhora queria falar comigo? - Preciso que você venha aqui orientar os meninos sobre o que têm de fazer, para o aniversário da Pérola, pois tua irmã estará muito ocupada no trabalho da vacinação dos animais. - Eu sorri, pois já estava a caminho. - Antes do próximo sábado, eu apareço aí qualquer dia vovó. Agora tenho que desligar, pois já estou de saída para o trabalho. -
Nos despedimos, e depois das recomendações dos meus pais de não esquecer de ligar assim que chegasse na fazenda, seguir para mais um dia. Era sexta feira expediente intenso, tanto no banco quanto no escritório, então seria um dia cheio. Trabalhei amanhã inteira no atendimento aos clientes antigos e novos, com uma idéia fixa na cabeça. A demanda foi tão grande no setor financeiro que quase esqueço de parar pra fazer um lanche rápido. Como meu celular estava recarregando a bateria durante parte da manhã, só lembrei de ligar quando terminei o lanche da tarde. Havia uma mensagem da Acácia e outra da Bruna. Acácia "Oi, você vai trabalhar até mais tarde? Hoje não terei aula novamente, então se desejar me ver estarei te esperando em casa. Beijos!" Respondi: boa tarde meu bem! Cinco minutos antes de você sair do trabalho me dê um toque, pois posso me distrair e não quero te deixar esperando. Beijos! - Bruna: "Bom dia ingratidão! Nosso encontro de sábado a noite está de pé?" Respondi: vou dormir na casa da vovó hoje, caso ela deixe eu voltar amanhã, te dou a resposta assim que eu chegar. Beijos.
Deixei o banco, passei numa lanchonete e pedir dois lanches, sendo um pra viagem, lanchei rapidamente e seguir para o escritório. Encontrei meu cunhado agoniado em volta de um monte de papéis fiscais. - Boa tarde cunhado! - Falei enquanto lhe entregava a sacola com o lanche. - Ainda bem que você veio trabalhar hoje Helane, temos que contratar mais uma pessoa pra nos ajudar, nem que seja um técnico; pois só essa empresa da Érica está acabando com meus neurônios, nunca vi tanta irregularidade num lugar sou. E a propósito, tentei te avisar que ela tinha ressuscitado, que tinha te procurado, e que era ela que viria a tarde com o contrato, mas você não atendeu a ligação. E aí me conta, como foi o encontro? - Olhei bem séria pra o meu cunhado, pois sabia o que ele estava imaginando. - Cara de pau você Luciano, tentar me avisar encima da hora que aquela mulher tinha aparecido. Por que não ligou na hora do almoço? - Perguntei analisando os documentos enquanto ele comia. - Na verdade pensei em não dizer nada, mas resolvi te ligar depois e deu no que deu. - Olhando a documentação concluí quê realmente as contas não batiam. Tinha gente trapaceando naquela empresa. - Respondendo tua pergunta, não foi um encontro, apenas realizamos um negócio. Ela tentou falar no passado, mas a cortei. Foi bom ela ter aparecido, pois tive a certeza que não significa mais nada para mim. Ficou no passado, e é lá que vai estar pra sempre. - Meu cunhado sorriu. - Hum! Então quer dizer, que uma certa loirinha flechou mesmo o coração da malandra! A Andréa contou que você arriou os quatro pneus mais o estepe pela mãe de uma colega da Pérola. - Coloquei os papéis sobre a mesa enquanto respondia. - A tua mulher está me saindo uma fofoqueira de primeira, acho bom vocês procurarem mais coisas pra fazer. - Falei e fui pra minha sala, enquanto meu cunhado ria debochando de mim. Mas uma coisa era certa, estava mesmo apaixonada pela loira.
As 18:00 horas em ponto a Acácia saiu do laboratório, seguimos pra sua casa tranquilamente, ao chegarmos entrei com a moto já encontrando o portão aberto, pois seu pai terminava de guardar a caminhonete na garagem. Desci da moto, cumprimentei seu Agenor, subir com a Acácia, não poderia demorar pois logo pegaria a estrada. Ao entrarmos ela notou que eu tinha deixado a mochila lá embaixo. - Por que não trouxe a tua mochila? - A abracei pela cintura, colando nossos corpos, só então respondi. - Na verdade eu quero te levar em um lugar, pra gente passar essa noite, só retornando amanhã a tarde. Se você concordar põe duas mudas de roupas numa sacola, pois já estou de saída. - Não esperei sua resposta, tomei seus lábios num beijo cheio de saudades. Quando nos afastamos ela falou ofegante. - Assim de repente, pra onde você quer me levar? - Acariciei seu rosto enquanto falava. - Não posso dizer, só adianto que você vai gostar. - Ela pensou um pouco. - E a Yasmin? - Sorrir imaginando que a Yasmin iria adorar o lugar. - Outro dia a gente leva ela lá, mas hoje eu só quero você. - Depois dessas palavras, ela saiu da sala em direção aos quartos, voltando com uma pequena mochila. - Vamos, fiquei muito curiosa pra saber que lugar é esse.
Descemos a escada de mãos dadas, e fomos até a varanda onde seus pais estavam sentados nas poltronas de madeira. Depois de cumprimentamos a dona Carmélia, a Acácia foi informada pela mesma, que a Yasmin tinha saído em companhia da madrinha Rute e da tia Rebeca. O que na verdade ela já estava ciente, pois as amigas haviam ligado avisando que a menina passaria a noite com elas.
Depois da Acácia conversar com seus pais sobre nossa pequena viagem, pegamos a rodovia. Meia hora de asfalto, depois vinte minutos no cascalho e logo passei pelo corredor de bambú que levava até a casa da vovó. Cheguei buzinando na frente dos degraus, e logo dona Zefa que trabalhava com a vovó há muitos anos apareceu na varanda. - Menina Helane, quer me matar de susto? - Sorri pra dona Zefa, desci da moto, retirei o capacete, apanhei minha mochila que tinha prendido sobre o bagageiro da moto, só então virei para a Acácia que admirava o casarão antigo da fazenda da vovó. - Vamos subir! - Enquanto subiamos os degraus, minha vó que também tinha ouvido o barulho da buzina da moto, apareceu na varanda. - Ah! Tinha que ser minha morena, e a surpresa é em dose dupla! - Sorri pra minha vó que olhava encantada de mim pra Acácia que estava vermelha igual pimentão maduro. Abracei, beijei minha vó, dona Zefa. Antes de falar segurei na mão da Acácia que estava suada. - Vovó, dona Zefa, esta é minha namorada.
Fim do capítulo
Olá, tudo bem?
Ontem não deu pra atualizar o capítulo, pois fiquei sem internet por algum tempo.
Mas como prometido, aí está.
Muito obrigada pelos comentários!
Uma ótima noite pra vocês!
Beijos!
Com amor,
Vanderly
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rhina
Em: 09/08/2020
Olá
Bom dia.
Um descoberta aqui.....uma atenção ali.
E quando o amor acontece não tem jeito.
E vc Autora detalha tudo de forma tão simples e gostoso.
Tem algo diferente na sua história. No seu jeito de escrever.
Rhina
Resposta do autor:
Boa noite rhina!
Eu fico feliz quê esteja gostando.
Muito obrigada pelos teus comentários!
A diferença é o amor Rhina, eu amo contar histórias.
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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Brescia
Em: 01/05/2020
Oi de novo mocinha.
Uau! então as coisas estão ficando sérias por aqui,rs. Que bom que a Cá encontrou alguém que a ama e acima de tudo a respeita. Ainda bem que a Lane está com boas intenções e apaixonada mesmo, já a inserindo no seio familiar,sem deixar dúvidas da importância da Cá. Lindo!!!
Baci piccola.
Resposta do autor:
Olá Baci!
Fico feliz que tenhas gostado da história.
Obrigada pelo teu comentário.
Ah sim, a Helane é uma mulher resolvida e e testá completamente apaixonada pela Cá, portanto vamos separar alguns lenços pois vamos babar muito com essas mulheres.
Aí está o novo capítulo, aprecie sem restrições!
Ótima sexta-feira!
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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Neghamih
Em: 29/04/2020
Oi.
Parabéns pela estória, estou amando o romance entre Helane e Acácia, elas são fofas juntas.
Se me permite uma sugestão, para facilitar a leitura, a mtrica e a estética, dé uma atenção aos parágrafos. As conversações estão seguidas o que atrapalha o entendimento de quem está falando. As conversas precisam ser com parágrafos separados.
Desculpa a intromissão. Sua e Estória é ótima.
Obs: (Escrevi estória com E de proporsito por se tratar de uma ficção) Rrrsss
Abraço.
Resposta do autor:
Olá, tudo bem?
Neghamih!
Fico feliz que esteja gostando da estória.
Bom, quanto a facilitar a leitura pra melhorar o entendimento de quem está falando, através de parágrafos separando as falas de cada personagem, a gente tem tentado inclusive indentificar pra quem lê,qual personagem está falando. No entanto quando estamos a escrever, nos empolgamos tanto com o enredo, que esquecemos da estética. Então desculpe por isso.
Fiquei muito feliz pela tua sugestão.
Aí está um novo capítulo. Espero que goste.
Ótima sexta!
Beijos 🌹!
Vanderly
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Rosa Maria
Em: 29/04/2020
Após a revolta pela descrição do estrupo (no capítulo anterior, que esqueci de comentar) mas relembrando n nesse. Um pouco de carinho, cumplicidade, encanto... praticamente amor. Belo desenrolar da história.
Ahh sim!!! O comentário do outro capítulo que te deixou "vermelha" foi uma compilação de sua descrição, viu senhorita?...continuo não sendo de ferro... Kkkkkkk
Bjs
Resposta do autor:
Olá, tudo bem?
Rosa!
Fico feliz que tenha gostado e se mantendo em acompanhar minha estória.
E que bom que a senhora não é ferro! Kkkkk
Amo teus comentários Rosa.
Aí está um novo capítulo, aprecie sem moderação!
Uma ótima sexta-feira!
Beijos 🌹!
Vanderly
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