Capitulo 2
Capitulo 2 - E se...
Elena olhou para o lado oposto da avenida querendo ir embora o mais depressa possível daquela situação no mínimo inusitada. Estava com raiva daquele ar jocoso da estranha que aparecera do nada e ainda vinha acompanhada de um cachorro lindo. E essa sua mania de gostar de animais...
Já andara alguns passos no sentido oposto, quando ouviu a estranha gritar e imediatamente olhou para trás.
--Ah não acredito, Zaycooooo. - Ela gritava para o cachorro que corria para bem longe dali.
Elena parou para observar o ar de apreensão daquela mulher e ao mesmo tempo tentava não perder o cachorro de vista.
--O que esse cachorro quer da vida? - Questionou a estranha com as mãos na cintura.
--Provavelmente ficar longe da dona...- Elena falou sem pensar e ao mesmo tempo com o intuito de provocar a estranha. Duas atitudes atípicas, já que ela jamais falava sem pensar e não tinha por hábito provocar as pessoas gratuitamente.
-- Não brinques com coisa séria, esse cachorro é tudo para mim. Tudo.
O olhar dela era de aflição e percorria a avenida de uma ponta à outra.
O pensamento de Elena voou imediatamente para Mykonos. Ele já se perdera duas vezes e em todas as situações a sensação tinha sido angustiante.
--Vamos procurá-lo. Ele não deve ter ido tão longe... - Mais uma atitude impulsiva de Elena. Empatia, talvez.
A estranha nem argumentou. As duas seguiram pela avenida chamando por Zayco.
Meia hora depois e já cansadas de tanto andar, sentaram num banco do parque.
A estranha suspirou profundamente e Elena teve vontade de consolá-la, mas não se mexeu.
--Daqui a pouco ele aparece...-- Disse a primeira coisa que lhe veio à mente.
A estranha olhou para ela e sorriu, mas sem muito ânimo.
--Ele sempre faz isso? - Perguntou Elena e mais uma vez agindo no impulso.
-- Queres saber se sou tão chata a ponto do meu cão querer fugir de mim a sete léguas?
A estranha riu muito e Elena ficou extremamente vermelha.
--Não é isso, é que... - E se atrapalhava e ganhava um tom de pele cada vez mais avermelhado.
"Ainda existem pessoas que ficam vermelhas..." - pensava a estranha.
Elena fixou o olhar nas árvores que balançavam enquanto pensava no que dizer a seguir.
-- Ele é jovem e afoito, e como tal, está ávido para desbravar o novo território.
--São novos por aqui? Teu sotaque... - Elena olhou nos olhos da estranha que a encarava de uma forma peculiar.
Ela sorriu de uma forma que Elena não conseguia decifrar e respondeu:
--Chegamos há pouco tempo e viemos da Inglaterra.
"Claro, esse sotaque único." - Pensava Elena ante um olhar curioso da estranha.
--E tu?
Elena pasmava na mulher e não entendia a razão.
--Oi?
--Hã?
--E tu?
--Eu o quê?
--Elena...e mais?
Ela sorria, mas Elena sentia-se estranhamente desnuda, ou invadida. Então porque não corria dali?
--Não gosto de falar de mim... - Disse já sentido o rosto arder.
"Não gosto de falar de mim ainda mais com estranhos. Uma estranha que me olha assim...não sei se ela está a rir de mim ou a me intimidar."
Pensava Elena enquanto a estranha olhava para um ponto qualquer e sempre com aquele sorriso misterioso cravado na face.
--Meu cachorro vai demorar a voltar...
--Ele volta?
--Volta. O amor aqui é daqueles inabaláveis.
Elena teve vontade de rir, mas permaneceu séria.
--Se pensarmos que a senhora esbarrou em mim a meio da madrugada e quase derrubou minha máquina...ah, essa máquina é um dos grandes amores da minha vida. - Sorriu. - Mas voltando ao raciocínio, presumo que esteja em dívida comigo, e logo, vai ficar aqui ao meu lado até Zayco voltar.
Elena riu como há muito não fazia. Aquela mulher era doida, mas muito engraçada e tinha uma espécie de dom de deixá-la à vontade.
Após recuperar o fôlego e mais uma vez sem pensar, perguntou:
--Tu és sempre assim?
--Como?
--Persuasiva, boa de argumentação e cara de pau.
A estranha riu muito até curvar-se sobre as pernas. Elena experimentou algo muito estranho como uma sensação de à vontade.
Ainda com aquele sorriso misterioso, e após recuperar o fôlego, a estranha respondeu:
-- Resquícios da minha outra vida...
--Ah, então há uma outra vida?
--Sim, mas não vamos falar sobre isso. - Disse peremptória.
"Claro que não. Não vamos falar sobre nada porque não nos conhecemos." - pensava Elena, mas sem nenhuma convicção.
-- Já vi que a senhora Elena é muito reservada, que fica vermelha com qualquer coisa...
E ela seguia com aquele sorriso e com a capacidade de deixar Elena sem saber o que pensar e muito menos como agir.
E a face ardia deixando-a irritada, mas sem condição de se levantar e ir embora.
Sem se entender, começou a rir. A outra sorria, daquela forma...
--Eu acreditava que já tinha conseguido ultrapassar essa mania de corar... - Disse com timidez estampada nas palavras e no olhar.
--Ainda bem que não tiveste sucesso... - A estranha olhou-a com uma intensidade asfixiante.
--Porquê?
--Porque ficas linda...é um charme incontestável.
Elena sentiu arder até à altura do estômago.
-- Ah, não é uma cantada, asseguro-te.
Elena riu com vontade. Por mais estranho que pudesse parecer, ainda mais sendo quem era, aquela situação causava-lhe algo bom. Aquela mulher era doida, completamente louca, mas conseguia dela algo muito raro...
A doida sorriu e levou a mão ao coração simulando uma flechada.
Elena riu até quase não ter mais ar.
--É doida...completamente doida essa criatura. - Disse Elena completamente à vontade.
--Posso até concordar, mas teu sorriso é sim algo de outro mundo...
--Ah, dizes isso porque não viste o da Milanka. - E lá estava ela mais uma vez a falar sem pensar. A estranha não tinha nada a ver com a sua vida, a sua intimidade.
--Tua namorada? - Aquele tom de voz e o olhar misterioso...
Elena pulou no banco e sentiu a face arder e o coração na boca.
--Minha o quê? - Jamais ouvira nada mais sem cabimento.
--A Milanka...
--O que tem a Milanka? - Interrompeu a estranha, agora com uma súbita vontade de rir.
--Ela é tua namorada? - A expressão da estranha era indecifrável.
--E o que isso te interessa? - Elena gostava daquela brincadeira.
-- Nada. Mas se for, ela tem um bom gosto indiscutível.
Risos.
--E já sei, não é cantada.
Dessa vez a gargalhada foi conjunta e por momentos pareciam amigas de longa data.
Fez-se um silêncio que denotava uma intimidade que não existia. Ambas olhavam para a mesma direção e pareciam conjeturar sobre o inusitado que era aquele encontro.
Alguns minutos depois...
--Já percebi que é muito reservada ou desconfiada... - A estranha parecia escolher as palavras.
--As duas coisas...
--Sim, não restam dúvidas.
Sorriram uma para a outra para logo em seguida olharem para o mesmo ponto no parque.
--Estive a pensar... - Aquele ar misterioso da estranha prendia toda a atenção de Elena.
--Hmmm...
--E se hoje fizesses tudo diferente...
--E como seria essa diferença?
-- E se me falasses mais de ti, coisas que lhe viessem à mente e que normalmente não fala com muita frequência...
--E por qual razão faria algo assim?
Elena não percebeu, mas estava mais próxima da estranha.
--Com que frequência atropela uma estranha numa madrugada chuvosa?
Elena riu mais uma vez. Não uma risada comum, mas algo que brotava espontaneamente na presença daquela mulher.
-- E quase quebro a máquina dela que mais parece um filho.
Foi a vez da estranha rir a plenos pulmões.
Elena a olhou admirada, mas rapidamente desviou o olhar e seguiu no tom de brincadeira.
--Foi a primeira vez...
--Deve significar alguma coisa...
--Hmmm, algo como eu sou desastrada? Ou que a senhora não olha para onde anda? - Perguntou num tom teatral arrancando uma sonora gargalhada da outra mulher.
--Eu adoro gente com sentido de humor...
A ênfase na frase e o olhar penet*ante provocaram reações semelhantes, ambas se remexeram no banco. Mas, a estranha não parecia disposta a desistir da brincadeira.
--Aceitas o desafio?
Elena mordeu o lábio inferior e sorriu de forma tímida. O brilho que viu nos olhos da outra provocou uma espécie de choque na sua nuca. Sem pensar, levou a mão para ali e massageou devagar.
-- Não precisa partilhar comigo a última loucura sexu*l* que fez com o teu namorado. - Ela provocava e Elena deixava-se embalar naquela dança de palavras. O choque descera da nuca e agora pairava sobre o estômago.
Sorrindo de uma forma provocante, mordeu um dedo e depois colocou a mão no queixo encarando a estranha de frente.
--Não tenho namorado.
--Ok...com a tua namorada...
--De onde veio essa ideia que tenho namorada? - Elena fingiu uma irritação que nem de longe pairava sobre si.
--Alguma coisa contra? Não me parece uma mulher preconceituosa...
--Claro que não, mas não tenho namorada, namorado... e tu?
A mulher olhou-a devagar e sorriu parecendo não estar à espera daquela pergunta.
--Eu o quê?
--Ah, não finjas que não entendeste. Até agora vendeste e muito bem a imagem de mulher sagaz.
--E mais o quê?
Elena sentia-se meio doida, mas adorava aquela provocação, era como deslizar num bailado maravilhoso.
--Perspicácia...
--Hmmm, e como sabes disso?
--A tua outra vida, lembra?
A estranha riu escancaradamente. Parecia gostar daquela conversa de doidas, tanto quanto Elena estava encantada.
Elena continuou a agir sem pensar.
--Eu sou apaixonada por sorrisos e o teu...
--Não me diga que é mais lindo que o da Milanka.
Gargalhadas.
--porr*, tu nunca esqueces nada?
--Se me interessa...
Os olhares se cruzaram, mas parecia que algum alerta apitava e logo desviavam.
--Fale mais do meu sorriso...- Ela provocava e talvez soubesse que Elena estava encantada.
--Ele é lindo...sexy quando faz piada ou é sarcástica e...não sei definir, mas quando vem da alma é...não...não é isso...
A estranha riu e fez um gesto de que estava tudo bem. A timidez daquela mulher era quase afrodisíaca.
--Então gosta do meu sorriso...- E sorria escandalosamente. Se o objetivo fosse baralhar Elena, o sucesso estava sendo estrondoso.
--E dos olhos rasgados e dos cabelos curtos e cheios de caracóis.
-- Eles já foram enormes, mas eu não gostava...prefiro assim... - Por instantes a estranha pareceu demonstrar algo diferente, mas Elena estava atrapalhada demais para entender.
--Teu cabelo é lindo. - Disse sorrindo. - Eram compridos na outra vida?
A estranha mordeu a boca e sorriu.
--Sim, mas eu te desafiei primeiro.
--Hã?
--Fala de ti...esquece que eu existo...
"Como?" - Elena quase gritou, mas ainda bem que era discreta.
--Fala-me de ti...-- Sussurrou e Elena voltou a experimentar o choque, só não soube precisar o local de descarga.
Suspirou profundamente.
--Consegui convencer-te?
"Se continuares com esse tom, és capaz de me convencer a ficar nua no Astoria Park."
Elena balançou a cabeça e sorriu. Ponto para a estranha doida que mais parecia uma extraterrestre com grandes habilidades de hipnotizar.
--Acho que és boa nisso...
--Quem sabe... - Sorriu. - Não precisamos falar de sex*. Já percebi que essa matéria não nos habilita a um diálogo intenso.
A gargalhada de Elena ecoou pelo parque todo. Aquela doida a deixava solta, despertava coisas há muito adormecidas...a doida desabrochava uma Elena que não existia.
Já estavam de ombros praticamente colados e a linguagem corporal não denotava quase nenhuma resistência.
--Ok, sem sex*. - Elena conseguiu finalmente falar.
--Alguma coisa contra?
Mais uma sonora gargalhada. A duas.
--Não desistes? - Elena tentava recuperar o ar.
--Quase nunca... - Mais um sorriso sexy e misterioso. - Mas ok, sem sex*.
Risos.
--Tens 10 minutos.
--Para?
--Desvendar-me.
--porr*, maior desafio dessa minha existência de 32 anos... - Ela pareceu muito entusiasmada.
--Eu tenho 30, primeira informação.
Risos altos.
--Elena... - Ela parecia soletrar letra a letra.
--Sim...
--Elena vem de onde? Tenho que adivinhar...
--Sim...
E sorrisos eram trocados.
--Grécia.
--Hmmm...porquê?
--Biótipo...e o nome também, soa-me grego.
--Pareço-te grega?
--Muito. - Disse com uma intensidade instigante.
--E isso significa o quê?
--Eu sou a desafiante. Lembras?
Risos.
--Ok, Elena, descendente de gregos.
--Mãe e pai?
--Sim. Minha mãe já nasceu nos Estados Unidos, mas meu pai veio ainda pequeno com a família. Sou de Ohio, de uma cidade pequena perto de Indiana. Sempre sonhei muito com coisas que me pareciam impossíveis na minha cidade. Nunca me senti de lá, entendes?
A estranha bateu com a cabeça.
-- Sempre fui muito quieta. Chamavam-me a menina que mora na lua, mas eu nunca liguei.
--A lua parece ser um lugar muito lindo...
Riram.
--Tens irmãos?
--Que eu saiba não.
Risos.
--Como assim?
-- Meu pai foi embora eu tinha 3 anos e a última vez que soube dele foi quando fiz 15 anos.
--Mágoas?
-- Nenhuma. Não o conheci, não se pode ter falta do que não se conhece.
--Vislumbro uma mãe intensa...
--Maravilhosa. A melhor que eu poderia ter. Ela não é nada convencional e me apoia em qualquer decisão.
A estranha demonstrou alguma emoção diferente, mas que Elena não conseguiu captar com clareza.
-- Ela sempre diz que o melhor que posso fazer por mim é seguir os meus sonhos e ser quem eu quiser.
--Interessante... - Ela estava diferente...
--Ah, não precisa fingir que minha história é interessante.
-- A tua mãe não te ensinou a respeitar a opinião dos outros?
Gargalhadas.
--És sempre assim?
--Como?
--Boa de argumentos.
--Hmmm...resquícios...
--Sim, da outra vida que vou fingir que nunca existiu.
Riram juntas. Olhos nos olhos. Por alguns segundos houve uma conexão poderosa que foi quebrada pelo latido de um cão.
Olharam juntas na mesma direção. Lá vinha ele correndo como uma criança feliz. A estranha sorriu e depois riu alto. Elena pensou nos próprios animais de estimação e sentiu calor no coração.
--Quantas vezes tenho de repetir que meu coração é fraco? - E ela abraçava e beijava o cão que latia feliz.
--Zayco, ainda matas essa mulher do coração. - Elena falou mais uma vez sem pensar e para seu espanto o cachorro pulou nas suas pernas.
--Ei, coisa linda. Por onde andaste? - Ela afagava o cachorro e era observada pela estranha que mantinha um sorriso franco estampado na face.
--O bom é que ele sempre volta, não é mesmo senhor desobediente?
Riram e o cachorro latiu feliz.
--Aparentemente fiz uma leitura errada...
Risos.
--Sim, ele me ama e eu sou louca por esse peludo.
Já era possível ver os primeiros raios de sol de mais um dia de outono. A imagem era linda, mais do que isso, era deslumbrante.
Elena deu-se conta que não testemunhava tamanha beleza há muito tempo. E, no entanto, sempre fora uma amante do sol, do nascimento ao ocaso.
Elena sorria, e de olhos fechados agradeceu à vida enquanto era acariciada por raios de sol cada vez mais fortes. A estranha fez a mesma coisa.
Não sabiam, mas partilhavam esse mesmo ritual...
De repente, a estranha pareceu acordar de um sonho.
Olhou para Elena, nos olhos uma emoção indecifrável. Respirou fundo. Mais uma vez e sorriu.
--Adoraria ficar horas aqui sentada a desvendar-te...
--Mas...
--Preciso ir. - Sorriu. - Preciso correr para trabalhar, essa é a melhor hora.
Elena sorriu sem entender, mas não quis perguntar mais nada. Parecia estar sob alguma espécie de encantamento.
--Grega...
--Hmmm...
O encantamento parecia ser mútuo.
--Foste a melhor e a mais inusitada surpresa da minha madrugada.
Gargalhadas altas.
--Afinal não foi tão insuportável assim... - Ela sorriu timidamente.
--Não...e ainda pretendo desvendar até o mais íntimo dos teus segredos...
Incisiva sem ser invasiva. Elena sentiu o mesmo choque e dessa vez pareceu-lhe ter sido atingida no corpo todo.
Riu alto. Nervoso e outras coisas misturadas.
--E qual é a probabilidade de teres o privilégio de ser atingida mais uma vez por um raio chamado Elena?
A estranha riu muito e Elena sentiu a face arder como fogo. Desde quando era audaciosa em situações como aquela? E que situação era aquela afinal?
--Entendes de probabilidade?
--Nem por isso, mas entendo bastante desse mundo chamado Nova York.
--Que madrugada inesquecível. - Ela sorria e parecia genuinamente feliz.
--Temos que agradecer ao Zayco.
Riram juntas e Zayco ladrou ao ouvir seu nome.
--Devo concluir que a grega também teve um bom momento. Estou certa?
--Descubra, a perspicácia é teu forte.
Mais uma sonora gargalhada e uma intensa troca de olhares. Dessa vez, demorou mais do que apenas alguns segundos.
--Preciso ir ou estarei em maus lençóis.
Ela já estava de pé e finalmente segurava o cão pela coleira.
Elena queria levantar-se, mas uma estranha sensação de inércia apoderou-se das suas pernas.
Sorrindo, a estranha inclinou-se um pouco e segurou-lhe as mãos.
--Obrigada. Muito obrigada.
Foi embora quase correndo. Ela e o cachorro já quase desapareciam entre os edifícios quando Elena lembrou-se que precisava respirar.
Puxou o ar com muita força. Mais três vezes até perceber que respirava normalmente.
Olhou de um lado para o outro como alguém que busca validação para alguma coisa.
Alguns atletas já corriam por ali e a vida no parque parecia a mesma de sempre.
Mas e ela?
Riu alto.
Estendeu os braços ao longo do banco e inclinou a cabeça para trás. Uma brisa suave acariciou-lhe a face. Sorriu e respirou profundamente. Nesse instante percebeu que a chuva já tinha parado. As roupas estavam secas, logo, a chuva deveria ter parado há muito tempo, mas ela estivera fora de órbita...
--Isso foi real ou tudo não passou de mais um dos meus surtos?
Sem resposta alguma continuou na mesma posição. O sol na cara era real e ele lhe lembrava um sorriso luminoso...
Fim do capítulo
Boa leitura :)
Quero saber o que acharam desse encontro rsrsrs
Nadine
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Rosangela451
Em: 31/08/2020
Como é bom te ler
De longe uma das melhores autora do site
A gente lê e se sente dentro da cena ,vivendo essa incrível fase de se conhecer
Abraços
Resposta do autor:
Muitissimo obrigada :)
Bjs
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Veka
Em: 23/04/2020
Eis aqui o retorno!
Bom dia Naná! Para você, boa tarde! :)
Vou aproveitar esse climinha de chuva e me atualizar aqui nas suas postagens!
Eu já imagino o quanto me derretirei pelo Zayco também. Outro com personalidade....
Tem gente que ainda fica com as bochechas vermelhas, sim! kkkkkk... dá nem p disfarçar....
Sotaque é golpe baixo, baixísso.... o britânico então.... te entendo Elena
Eleninha, meu amor.... deixa te dizer uma coisa... A estranha tem sotaque, a pohha do sotaque ainda é britânico, a mulher tem um sorriso lindo, é perspicaz e misteriosa. Ah! e a pessoa ainda fala sussurrando.... Amiga, queria dizer n, mas tá lascada... ou n...
Essa aurea de mistério que a senhora coloca, jisusssss.... a gnt, enquanto lê, prende a respiração sem notar. E olha que foi uma conversa leve, mas intensa...
Esses mistérios da vida.... a pessoa sai p correr de madrugada na chuva, e se vê sentada com uma estranha. E ainda completamente envolvida em algo que não sabe explicar. Mas, que para ela não importa, porque quer continuar ali...
Já volto!
Resposta do autor:
Olá Veka :)
Ler quando a chuva cai la fora, com uma caneca de cafe fumegante nas mãos ai ai ai, meus momentos favoritos.
Esses bichos da história sao tao reais kkkk, conheço alguns bem assim e tb gente que fala com eles como se de humanos se tratassem.
Sotaque...rsrs, já se apaixonaram pelo meu e nem é britanico kkkk, adoro sotaques diferentes, nunaces da lingua, ai ai ai
Essa estranha é golpe baixo mesmo kkkkkkk
Bjs e muito obrigada.
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Lii37
Em: 19/04/2020
Sublime e excitante!! Só vc pra mesclar de uma uma forma simples e arrebatador o encontro das duas.
Vc já deve estar acostumada, mas olha mais uma aqui: Sou tua fã!!
Rsrsrs
E eu ainda me recuperando de Valentina e Naya.
Ansiosa para ler a participação das duas aqui.
Bjs
Lii
Resposta do autor:
Olá :)
Muitissimo obrigada :)
Valentina e Naya, aqui? kkkk acho que não. Poderá existir um cross over de um personagem de outra história...e mais nao digo.
Bj
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Aurelia
Em: 17/04/2020
Oie, até eu ri junto com elas, coisas de vidas passadas. E de repente a estranha se foi, já quero mais, me encanto com suas escritas. Abraços 😘
Resposta do autor:
Olá :)
Sim, elas são muito engraçadas. Muitas risadas a caminho...
Abraço e muito obrigada.
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Vanderly
Em: 16/04/2020
Olá!
Esse cachorro e esse gato não parece estranho, está lembrando-me algo, mas ainda não consegui decifrar.
Amei esse encontro. Cheiro de romance no ar.
Beijos â¤ï¸!
Resposta do autor:
Olá :)
Zayco e Mykonos são apenas animais de estimação. Mas, quem sabe nao aprontarão alguma coisa...rsrs
Bj e muito obrigada.
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Brescia
Em: 16/04/2020
Bom dia.
Quem nunca se perdeu e se encontrou divinamente bem e aconchegante a ponto de deixar-se descobrir ao mesmo tempo em que se descobre? Acho que esse capítulo responde muito bem.
Brilhante.
Resposta do autor:
Olá :)
Deixar-se descobrir ao mesmo tempo que se descobre...perfeito. A linha é essa...rsrs
Bj e muito obrigada.
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Anny Grazielly
Em: 15/04/2020
Aiaiaiai ja quero mais encontros delas... lindas. Rsrsrs
Resposta do autor:
Olá :)
Por mais mil encontros rsrsrs
Bj e muito obrigada.
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Marta Andrade dos Santos
Em: 15/04/2020
Quem será essa estranha?
Resposta do autor:
Olá :)
Vamos descobrir?
Bj e muito obrigada.
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paula7
Em: 15/04/2020
Autora,
Pra mim a Helena estava sonhando....mas como acredito que nossas almas se encontram com outras...na minha humilde opinião elas são almas gêmeas. ....ou a estranha e um anjo...
E claro a sintonia, a intensidade desse encontro...mas por algum motivo a estranha parece saber muito sobre a Helena...
Anciosa pelos próximos capítulos...
Bjo
Resposta do autor:
Olá,
Sim, pode ter sido um sonho, ou não rsrsrs
Bj, e muito obrigada.
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brunafinzicontini
Em: 15/04/2020
O que achei desse encontro? Simplesmente maravilhoso! Mais pareceu um sonho... que deve ter realmente mexido muito com Elena!
Que estranha mais sedutora! Hipnotizante, mesmo - essa é a palavra. E foi um encontro tão estonteante que deixou Elena extasiada a ponto de nem sequer lembrar de perguntar-lhe o nome! Ai... meu Deus! Deixou-me numa aflição...
Quando poderá acontecer o próximo encontro? Suspense excitante até lá...
Beijos,
Bruna
Resposta do autor:
Bruna :)
Pareceu sonho mesmo, quisera eu ter um encontro assim na madrugada kkkkkk
Pois é, a estranha continua sem nome...até quando? kkkkk
Beijo e muito obrigada.
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NovaAqui
Em: 15/04/2020
Um encontro A La Nadine não seria um encontro igual a outro qualquer. Tem seu charme
Tem uma pitada de deboche, risos descontrolados, faces vermelhas, conversas que não fluem no início, mas depois já se sabe muito ou sabe-se quase nada uma da outra. Detalhes que fazem diferença. Mistério.
Vamos ver quando elas se olharem novamente
Parabéns por estar indo devagar com o tamanho dos capítulos
Abraços fraternos procês aí nessa sua Terra linda e abençoada
LVY
â¤ï¸ðŸ¥°
Resposta do autor:
Olá :)
Capitulos pequenos realmente é para celebrar kkkk. É muito dificil, mas preciso me conter para manter alguma constancia.
Esse encontro foi inusitado, vamos lá ver o que se segue rsrsrs
Abraço
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Nadine Helgenberger Em: 18/01/2024 Autora da história
Muito obrigada :)
Bjs