A decisão do juiz foi favorável a Antonela, Téo permanecia sob os cuidados da mãe, o juiz não viu motivos aceitáveis para que a guarda de Téo fosse retirada de mãe, haja vista além de tudo as declarações dadas por Gustavo. Amelina ficou tão revoltado que o juiz ordenou que a retirassem da sala.

Na saída do prédio do juizado de menores, Gustavo e Suzi foram falar com Antonela que ainda vibrava por ter ganhado o pátrio poder do filho.

Suzi, irônica, mas ainda assim sincera: Fiquei muito feliz por você ter ganhando a guarda do menino, afinal era só o que faltava além de cuidar da Sofia ter que cuidar do seu filho, enquanto você esfrega com essa aí (Olhou para Mayara com desdém).

Antonela, não se abalando: Pode ter certeza que mais feliz estou eu por isso!

Mayara, tentando ser educada: Estamos felizes, até porque nosso filho não merecia ser criado por pessoas como vocês...

Gustavo interfere: Ei sua... (é fuzilado pelo olhar de Antonela e não teve coragem de ofender Mayara) o Téo é meu filho, meu e da Antonela, não tem nada de seu não tá. (Às vezes ele era tão infantil, que não era de se admirar aquele cérebro irracional).

Suzi já antevendo as bobagens que viriam a seguir do marido e com preguiça falou: Gu amor, te espero no carro tá?

Gustavo, dar uma tapinha no bumbum dela quando ela sai: Vai lá, minha gostosa. (Ela sai). Eu espero que você e sua.... Sua mulher cuide bem do NOSSO filho Antonela. (Fez questão de frisar o nosso, para afrontar Mayara).

Antonela: Pode ter certeza que é o que irei fazer.... Não se preocupe que Mayara e eu amamos o Téo e fazemos o melhor por ele!

Gustavo com sua típica cara de tarado, antes de sair propõe: E quando sentirem falta de um pau na hora da foda, não se esqueça de mim, vou amar apagar o fogo das duas (Antonela sentiu um ódio ferrenho, não admitia que Gustavo se referisse daquela forma com Mayara e quis avançar para cima dele, mas foi detida por Mayara, ele saiu dando um sorriso cínico).

Antonela possessa: Aí que ódio desse homem May.... Eu não sei como fiquei tantos anos casada com esse infeliz! (Mayara abraça a fim de acalma-la).

Mayara em tom calmo: Ei amor, calma! É isso que ele quer você não percebe? Tudo que ele quer é nos desestabilizar, mas ele não vai conseguir, ou vai? (Antonela a olhou intensamente, era incrível como aquela garota tinha o dom de acalmar seu coração, lhe devolver a tranquilidade, quis beija-la, quis despi-la e ama-la, mas lembrou-se antes onde estava, e estavam rodeadas pelos amigos).

Teodoro, falou aproximando e quebrando o encanto em que elas estavam submersas: E então meninas vamos, é hora de comemorar, Délia disse que a festa em comemoração à sua vitória está pronta e tem até uns amiguinhos do Téo lá na sua casa, já imaginou a bagunça né (riram).

Antonela: Aí pai, tô muito feliz (Abraçou o pai) Vamos, vamos sim! Tô muito feliz...

Mayara, igualmente feliz: Estamos amor. E a Clarisse? Não vi mais ela!

Antonela fala: Verdade, nem ela, nem a Bruna.

Teodoro: Elas foram juntas lá para sua casa.

Mayara: então vamos também que acho só faltamos nós. (Entraram felizes no carro).

Estão na porta da casa de Antonela dentro do carro Clarisse e Bruna, estavam alguns minutos caladas, assim como vieram o caminho todo.

Bruna resolveu quebrar aquele silencio incomodo, não fazia sentido estarem ali, sem se falar: é melhor entrarmos e esperar Antonela e Mayara dentro de casa, né?

Clarisse responde tentando entender aquela situação: Hum.... Nós não precisamos ficar nesse clima estranho Bruna. Somos adultas, não há necessidade disso, concorda?

Bruna, desconcertada: Disso o que?

Clarisse  foi direta: Não se faça de desentendida, você entendeu o que falei. Não demos certo como casal, talvez eu tenha apressado as coisas, não sei, mas de todo modo temos amigas em comum, não precisamos todas as vezes que nos encontrarmos ficar esse clima. (A verdade é que estava duro de suportar aquele distanciamento).

Bruna, compartilhando do mesmo sentimento fala: Claro, mas não vamos falar disso agora.

Clarisse, teve esperanças: Agora? Isso quer dizer que você quer falar depois?

Bruna fala: Porque não? Como você disse nós somos adultas e acho que não terminou o que nem chegamos a começar, mesmo que não cheguemos a ser um casal de, de.... Enfim, podemos ser ao menos amigas.

Clarisse, a olhou profundamente, daquela maneira que Bruna sentia-se despida: Eu não quero ser sua amiga! Não quero ser só sua amiga, quero isso, mas quero muito mais que isso. Amigas não desejam amigas... (Olhou ainda mais fixamente a boca de Bruna, seu discreto decote, fechou os olhos a fim de sentir o cheiro daquela mulher que a inebriou).

Bruna sentia o desejo latente entre suas pernas: Não é só você...

Clarisse, disse se aproximando: Isso quer dizer que você também quer?

Bruna: Talvez! (Sentiu a língua de Clarisse percorrer sua orelha, descer para seu pescoço) sim. Quero! Ahh, mas...

Clarisse a olhou profundamente e levou as mãos aos seios dela e sentiu que os biquinhos estavam duros: Sem, mas... entrega-se (Beijou os lábios de Bruna com paixão, com a língua percorreu cada canto de sua boca, Bruna ch*pava a língua de Clarisse, de repente, mesmo sem toques muito ousados gemiam uma dentro da boca da outra).

Bruna interrompeu o beijo: Melhor pararmos, aqui não é lugar, nem momento para isso.

Clarisse: Vamos para outro lugar então? (Pediu)

Bruna perguntou em tom sério: Há quanto tempo você está sem sex*?

Clarisse, assustou-se com a pergunta: Que pergunta Bruna, porque isso em?

Bruna: é só uma pergunta, mas não é obrigada a responder se não quer!

Clarisse: Não é isso, eu só queria entender o porquê, mas tudo bem há uns dois anos talvez! (Não queria muito falar sobre aquilo, mas também sabia que ela e Bruna tinham muito a esclarecer).

Bruna surpreendeu-se: Peraí! Você estava casada e não faz tanto tempo assim que se separou.

Clarisse: é melhor a gente falar isso em outro lugar, vamos sair para algum lugar depois daqui?

Bruna: Tudo bem! (As duas desceram do carro). Me diz uma coisa, só é sex* que você quer? (A pergunta feita de supetão mais uma vez pegou Clarisse de surpresa).

Clarisse, sem jeito: Bruna... (Nesse momento o carro de Antonela chegava trazendo Mayara e Teodoro, Antonela buzinava incansável em forma de expressar alegria, as duas rapidamente viraram para olhar e se contagiar com a alegria das respectivas amigas).

A festa na casa de Antonela estava animada, serviram o almoço e em seguida, as crianças amigas de Téo brincavam num parquinho feito no jardim da casa de Antonela. Mayara, Antonela, Clarisse, Bruna e Teodoro comemoravam em volta uma mesa tomando sucos naturais e petiscos, enquanto mantinham um papo ameno.

Fim do capítulo