Antonela e Mayara estavam deitadas na cama exaustas, haviam se amado ao depauperamento.

Mayara: Que deliciosa que é você amor... (Falava toda dengosa).

Antonela: Você que é gostosa de mais meu amor. Quero-te cada vez mais, me sinto completa com você nos meus braços. (Falou no mesmo tom).

Mayara falava transbordando de felicidade: Tô vivendo os melhores momentos da minha vida ao seu lado, a família que eu sempre desejei e te garanto que nós três vamos enfrentar o que for preciso para que nós tenhamos a mais feliz das vidas, ninguém vai atrapalhar a nossa felicidade.

Antonela: Por isso que eu te amo amor, você é perfeita Mayara (Beijou-a ternamente). Sabe, tô contente também porque a Bruna, finalmente tá melhorando e tá super envolvida com sua chefa lá, a Clarisse, e eu que já tive ciúmes dela em? Mundo dar voltas e ela tá se ajeitando com minha melhor amiga. (Elas não tinham conhecimento do último fato entre as duas).

Mayara: A Clarisse realmente comentou comigo, ela estava muito pra baixo depois que o casamento dela acabou e depois que ela começou se encontrar com a Bruna, tá muito melhor! Arrisco dizer que ela tá apaixonada.

Antonela: Tomara, porque a Bruna merece muito ser feliz! Mas o que ainda me deixa apreensiva é audiência amanhã, tenho medo do Gustavo, da minha mãe conseguirem envenenar o juiz. (Não conseguia esconder que apesar de tudo temia perder a guarda do filho).

Mayara a confortando: Amor não se preocupa com isso, nosso advogado é ótimo, não há motivos para nos tirarem o Téo, confia que vai dar tudo certo, eu vou estar do seu lado! (Mayara beija Antonela, as duas estavam cobertas pelo lençol, estavam nuas, ao enlaçar a barriga de Antonela Mayara toca em no sex* da amada) Hum.... Acho que me deu fome de você amor!

Antonela com cara de safada: Fome de mim é? Então me come May, todinha sua (pegou a mão da mulher e com ela acariciou o próprio sex*). Mete esses dedos que me matam de prazer, forte, rápido, como só você sabe...

Mayara excitada: Amo você assim toda safada para mim, querendo dar tudo, dar mesmo! Sente-me meter gostoso em você sente... (O cansaço parecia ter sumido e deu lugar novamente ao desejo que ambas tinham de se fundir uma a outra).

Antonela gem*u: ahhhh, ahhh amor, assim deliciosa! (Gemia ao ser penetrada pelos dedos ágeis e habilidosos da mulher que amava, estava sentada nos dedos de Mayara, ela aproveitava para apalpar os seios de sua garota que eram a coisa mais linda do mundo, não demorou muito e Antonela chegou ao orgasmo, elas demoraram a dormir ainda, não mais trans*ndo, conversavam e trocavam carinhos).

No dia seguinte: Cerca de 10 horas da manhã, estavam no juizado. Aguardavam na antessala, Gustavo e Suzi, Antonela e Mayara, com Bruna e Clarisse também presentes, as duas estavam num clima estranho, mal haviam se cumprimentado.

Em um canto, Mayara dizia a Clarisse: Agradeço muito a sua presença, além de ter me liberado para estar aqui Clarisse.

Clarisse solicita: Não foi nada, só estou cumprindo meu dever de amiga. (Olhava muito para Bruna, que às vezes não conseguia sustentar o olhar que a desnudava).

Bruna e Antonela em outro ponto da sala

Antonela: é impressão minha ou estar um clima estranho entre você e a Clarisse, achei que vocês tinham saído finalmente do chove não molha ontem.

Bruna: Que nada Antonela! Acho que acabei estragando tudo, não sei, mas Clarisse é uma mulher completa, ela não merece alguém assim tão cheia de reservas como eu, sinto que não sou capaz de viver uma relação amiga. (Constatou triste) Mas vamos esquecer isso, você tem que se concentrar no que vai dizer não se preocupa comigo.

Antonela: Claro que me preocupo, mas depois nós falamos sobre isso direito. Tira essas ideias erradas da sua cabeça, qualquer mulher que tiver o prazer de estar com você é uma felizarda. (Foram chamadas para entrar a sala, mas antes Antonela foi detida) O que você faz aqui? (Olhou surpresa para aquela que segurava seu braço)

Amelina: Vim testemunhar o começo de sua derrocada sua ingrata! (Soltou o braço da filha)

Antonela: Apesar de tudo isso aqui ser culpa sua, só te digo uma coisa, espero que você possa se arrepender um dia, e ver o mal que estar me causando.

Amelina: O mal é você mesmo que estar causando a si própria Antonela! E a prova disso vai ser hoje quando perder a guarda do seu filho.

Antonela: Não sei o que você ganha com isso, ou o prazer que isso te dar, só lamento, e te perdoou, porque acima disso você é minha mãe e eu te amo. (Mayara chega preocupada e chamando Antonela).

Mayara: Amor tão chamando, melhor você entrar logo! (As duas entram na sala).

Está a mesa diante do juiz Antonela com seu advogado de um lado, e do outro Gustavo com sua advogada. Na sala estavam Teodoro, Amelina, Suzi, Clarisse e Bruna. O juiz falou do caso, ambos os advogados já haviam exposto seus pontos. O advogado de Antonela falou do quanto ausente e desligado Gustavo era da vida do filho, e não teve problemas em provar isso, o advogado de Gustavo tentou argumentar contra isso... O juiz então pediu para que Gustavo falasse.

Gustavo: Bem, meu filho é um fofo sabe, e eu não posso admitir que ele seja criado por uma mulher que é uma sapatona, imagina o futuro desse menino no futuro, ou gay veado, se não pior travesti, já imaginou meritíssimo? (Todos ficaram horrorizados com os modos de Gustavo). Meu filho assim vai ser bem cuidado por mim, não vai faltar nada, empregadas a disposição, enfim, tudo que ele quiser vai estar na mão, tudo porque meu poder aquisitivo compra.

O juiz pediu então que Antonela falasse, ela estava horrorizada com o que tinha ouvido de Gustavo, ela estava emocionada, mas tentava conter as lagrimas para falar com clareza: A única coisa que eu não vou suportar na vida, é que o senhor permita meu filho nas mãos desse homem, me perdoe o modo como falo, mas o senhor mesmo o ouviu falando! Realmente tenho um relacionamento estável homo afetivo, uma relação saudável e amo e sou muito feliz com minha companheira, que também ama e quer muito bem ao meu filho. Para mim o principal é o bem-estar dele, é o tempo que dedico em favor dele, diminui meu ritmo no trabalho para poder atender as exigências de uma criança de três anos, amo meu filho! E lhe garanto que ao meu filho não faltará nada estando comigo, principalmente amor, amor aliás que ele terá em dobro. (Olhou com ternura para Mayara que a respondeu com um sorriso de encantamento. O juiz a ouvia atentamente, depois de mais algumas considerações, o juiz daria sua decisão).

Fim do capítulo