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Conexão Inesperada por Dani

Ver comentários: 7

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Palavras: 1822
Acessos: 3319   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 2: Mais problemas

Marcela me puxou para a primeira sala que providencialmente estava vaga e já foi logo metralhando:

 

 

 

-- Sophia! O que aconteceu? Você enfrentou um bando de homofóbico maluco ou o que? Como você me aparece assim pra trabalhar, parecendo uma mendiga, com a roupa toda rasgada, descabelada, com a maquiagem borrada, rindo que nem aquelas hienas do rei leão e ainda por cima duas horas e meia atrasada? O Gil já tá querendo te matar. É hoje que ele come o seu fígado... 

 

 

 

Meu Deus! Enquanto minha amiga foi me massacrando com aquele monte de palavras, eu só conseguia massagear minhas têmporas, que estavam realmente acabando com o meu humor. Dor de cabeça é uma das piores coisas que temos que enfrentar, acho que só perdem pra dor de dente e aqueles dias mensais femininos, que são completamente desagradáveis.

 

 

 

-- Marcela, por favor, fecha essa boca que minha cabeça vai explodir – praticamente gritei para me fazer ser ouvida, porque quando ela começa a falar sai de baixo, ninguém merece.

 

 

 

-- Credo, que azedume. Eu aqui preocupadíssima com minha melhor amiga e você me dando patadas de graça. É assim que você agradece treze anos de amizade? Sua ingrata! – disparou Marcela com sua melhor cara de gato de botas injustiçado.

 

 

 

Não pude deixar de me comover com o pequeno drama da minha amiga, então logo me acalmei e comecei a me desculpar:

 

 

 

-- Má, meu amor, me desculpe, é que estou tendo um daqueles dias completamente desastrosos, em que tudo de errado que pode nos acontecer resolve estourar sobre nossas cabeças. – tentei explicar meu repentino ataque de grosseria.

 

 

 

-- Tudo bem Soph, mas me diz aí o porquê de você estar nesse estado lastimável. - disse Marcela já com sua habitual curiosidade circundante.

 

 

 

Quando ia começar a recordar todas as loucuras que já haviam ocorrido nesse fatídico dia, eis que a porta se abre e aparece nada menos que meu mal humorado chefe Gilberto. A maioria das pessoas que pensam que no ramo de publicidade todos são alto astrais e desencanados só diz isso porque não conhecem o carrancudo do meu chefe. Ainda não tive o prazer de vê-lo um dia sequer sem toda aquela carranca característica.

 

 

 

Ele entrou na sala com sua famosa descrição de elefante, fazendo um barulho ensurdecedor ao bater com a porta e me fitando como quem estava diante de um alienígena, daqueles bem verdes e com, no mínimo, três olhos e dois narizes e já foi logo me escorraçando:

 

 

 

-- Sophia, te espero na minha sala. A-GO-RA!

 

 

 

E foi saindo tão discretamente como entrou, me deixando com os olhos arregalados e literalmente tremendo de medo. Só me faltava perder meu emprego, aí estaria ferrada literalmente. Adeus independência, adeus morar sozinha, adeus liberdade, ou seja, adeus vida.

 

 

 

Olhei pra Marcela e ela estava com a mesma cara de pânico que eu. Respirei fundo mais uma vez tentando inutilmente me acalmar e fui novamente em direção ao corredor, só que dessa vez com a sensação de estar indo para o campo de concentração de Auschwitz.

 

 

 

Bati na porta, entrei e o Gil já foi logo disparando num tom de voz nada amistoso.

 

 

 

-- Sophia, percebe-se que você não está num dia muito promissor, mas você sabe que dia é hoje? DEZESSEIS DE FEVEREIRO, ou seja, você já deveria ter entregado as estratégias da campanha. Veja bem, estou sendo muito compreensivo com você porque você é uma das nossas melhores colaboradoras, mas se não me entregar esse projeto até o fim do expediente, não fará mais parte do nosso quadro de funcionários, FUI CLARO?

 

 

 

Se vocês me vissem agora, certamente pensariam que estavam vendo um fantasma de tão branca que fiquei e não foi por causa da bronca do meu chefe não, porque não escutei mais nada depois que ele me informou que dia era hoje.

 

 

 

Sei que sou um pouco desligada, mas jamais poderia ter esquecido a importância dessa data. Dezesseis de fevereiro! Hoje eu e Amanda fazíamos exatamente dois anos de namoro. Era uma data fundamental. A minha linda loira vivia me lembrando. A semana passada mesmo me falou duas vezes que esperava que nossa comemoração fosse memorável, afinal era o relacionamento mais longo de ambas.

 

 

 

Fui retirada mais uma vez de minhas profundas divagações pelo grosso do meu chefe, que agora estava simplesmente gritando comigo, totalmente descontrolado:

 

 

 

-- FUI CLARO SOPHIA? SE ESSA CAMPANHA NÃO ESTIVER DEVIDAMENTE PREPARADA AINHA HOJE VOCÊ VAI AMPLIAR O GRUPO DE DESEMPREGADOS DESSE PAÍS!

 

 

 

Fiquei ainda mais chocada com tudo e só pude balançar a cabeça afirmativamente em total estado de aflição. Não saía nenhuma palavra da minha boca e nem quando aquele maldito cachorro correu atrás de mim, em que fiquei feito uma gazela saltitante, estive tão desesperada quanto naquele momento.

 

 

 

Sai de lá completamente sem esperanças, tudo o que eu queria era morrer um pouquinho e só acordar novamente quando toda essa turbulência acabasse. A vida é realmente irônica, ontem mesmo estava por aí rindo pelos cantos, totalmente satisfeita com tudo e hoje estou aqui nesse estado lastimável, quase um trapo humano.

 

 

 

Fui calmamente até minha mesa, com uma tranquilidade que estava a centenas de quilômetros de sentir, mas não podia me entregar assim, sem lutar com um mínimo de dignidade.

 

 

 

Já eram quase onze da manhã e nem havia começado a fazer essa campanha, só por um milagre conseguiria terminar ainda hoje. E o fato de não acreditar na existência dessas coisas sobrenaturais me trouxe um estado de desânimo que jamais me ocorreu.

 

 

 

Fiquei lá olhando fixamente um ponto inexistente totalmente alheia ao ambiente a minha volta, como se olhasse tudo o que estava acontecendo comigo de um lugar totalmente diferente de protagonista de Murphy.

 

 

 

Só fui acordar do meu estado hipnótico quando Marcela apareceu movendo suas mãos em frente dos meus olhos tentando me despertar do meu mundo autista. Quando dei por mim, Marcela já estava dizendo:

 

 

 

-- Soph, já são meio dia, vamos almoçar aí a gente pode conversar melhor e você me conta tudo o que está acontecendo.

 

 

 

Quando ela falou em almoçar, meus verminhos se rebelaram totalmente contra minha falta de consideração com eles. Deveria estar plenamente engajada na realização da campanha, mas não havia feito nada até agora e sabia que jamais conseguiria criar algo em um tão curto espaço de tempo. Nem nos meus dias mais inspiradores consegui tal façanha, imagine hoje, então decidi me deixar ir para algum restaurante com minha grande amiga.

 

 

 

Fui subitamente puxada e levei um dos maiores sustos da minha vida. Só me acalmei um pouco quando percebi que quem estava tenho um momento homem das cavernas inacreditavelmente era a própria Marcela, em toda sua pomposa figura de patricinha de Beverly Hills. Vi que ela começou a mexer em sua bolsa gigantesca que mais parecia uma mala completa que um acessório feminino e como sei que quando isso acontece, demora séculos, então já fui entrando novamente em meu mundo particular de pensamento.

 

 

 

Jamais conseguirei entender como nos tornamos tão amigas ao longo do tempo, está para nascer opostos tão contraditórios como nós. Nos conhecemos no primeiro dia de aula da quinta série. Nessa época, aos 11 anos, eu não era ruiva, ainda possuía meus cabelos castanhos escuros, mas já meio rebeldes. Já Marcela era exatamente igual, com seus cabelos levemente ondulados a lá Bündchen, naturalmente num tom de castanho claro único e seus incríveis olhos azuis, além é claro de todo seu aspecto patricinha, que se mantém intacto até hoje.

 

 

 

Apesar de tudo denotar que nunca pertenceríamos à mesma turma, acabamos por nos tornar inseparáveis após um trabalho em dupla em que fomos sorteadas pelo professor. Lembro-me de pensar que era verdadeiramente azarada por ter que aguentar aquela metidinha, mas depois de umas horas pude perceber que ela era muito legal.

 

 

 

Depois de ultrapassadas as barreiras da aparência por ambas, uma vez que eu também definitivamente não agradava Marcela com meu jeito todo desleixado e meio moleque, totalmente diferente do seu próprio, nos tornamos aquelas amigas pra vida inteira. E não conseguia me imaginar sem a sua presença.

 

 

 

Com ela que me descobri diferente das garotas “normais” da minha idade. Sempre estivemos juntas em todos os nossos melhores e piores momentos da vida, quando demos nosso primeiro beijo (cada uma com seu par, claro), quando perdemos a virgindade (ela com um garoto e eu com uma garota), quando me assumi aos 17 anos, quando passamos na faculdade, enfim, em todas as etapas complicadas da adolescência e ainda hoje estamos juntas em todos os dissabores e alegrias.

 

 

 

Incrivelmente, ela sempre me aceitou e, logicamente, foi por ela que me apaixonei pela primeira vez, assim como todos os outros garotos da escola. Seu jeito angelical conquistou e conquista inúmeros admiradores. Mas, jamais tentei algo ou deixei transparecer esse meu encantamento por ela, pois além dela ser totalmente hétero, sei que nunca aconteceria. E, assim, nossa amizade foi se solidificando ao longo desses treze anos.

 

 

 

Fui acordada novamente de minhas divagações quando minha amiga começou a tagarelar:

 

 

 

-- Soph, acorda garota! Você está mais down que de costume hoje. Vamos, vista esta blusa, não vou sair com você nesse estado. Me recuso terminantemente. Eu em toda a minha pompa rosa e você aí parecendo mais um trapo humano do que uma mulher.

 

 

 

Como viu que eu não esboçava nenhum movimento para fazer o que estava exigindo, foi logo me ajudando a tirar a camisete toda rasgada e colocando sua blusa, que não poderia deixar de ser: rosa. Argh! Embora seja até bem feminina, rosa definitivamente não me desce, ainda mais com todas aquelas purpurinas brilhando escandalosamente.

 

 

 

Mas, como estava meio catatônica devido meu dia azarado, me deixei levar e quando vi estávamos no restaurante em frente a agência e Marcela já em sua habitual pose interrogativa:

 

 

 

-- Vamos Soph, desembucha. Quero todos os detalhes. Por que chegou nesse estado? Brigou com a Amanda? Com seu vizinho chatonildo? Foi atropelada pelo caminhão do seu Vicente?...

 

 

 

 

 

Antes que ela continuasse com todas as suas suposições descabidas, pus-me a narrar toda a minha manhã calamitosa e a Marcela só sabia rir descontroladamente da minha cara. Apesar de não estar no meu melhor humor, não pude deixar de acompanhá-la, afinal se não fosse comigo seria realmente cômico.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Sejam bem vindas todas as que comentaram, muito me honra a participação. E as que ainda continuam na moita, espero que continuem acompanhando.


Só pra esclarecer a Marcela será uma personagem importante mais adiante na história, por isso tive que dar toda essa introdução. Mas, no próximo capítulo, continuam os desastres e o reencontro. Até!


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Comentários para 2 - Capítulo 2: Mais problemas:
rhina
rhina

Em: 09/03/2017

 

Oi

É muito para um dia  só 

Sophia. ....acorda mulher. ....

demais

rhina


Resposta do autor:

Olá, Rhina! Sophia sofreu neste dia que nem condenada mesmo. Cada uma que Murphy aprontou que só vendo pra crer. Mas a Sophia precisava de um chá de ânimo pra ver se desempaca, nunca vi mais lerda viu. rs. beijoo 

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Maria Flor
Maria Flor

Em: 14/09/2015

Asorei a Marcela!!!

beijoo


Resposta do autor: Já temos uma primeira fã da Marcela, isso vai dar polvorosa, já estou até vendo a guerra fatal do mal. rs. Obrigada pela presença novamente, Maria Flor. beijooo

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Van Rodrigues
Van Rodrigues

Em: 11/09/2015

Essa Sophia é muito sortuda kkkk SQN.. tadinha dela, que dia complicado!
Resposta do autor:

Tenho duas hipóteses, ou você ficou muito emocionada e mandou 2 comentários ou murphy já começou a pertubação a sua pessoa. Tenha medo, melhor escolher a primeira opção. rs. 

Responder

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Van Rodrigues
Van Rodrigues

Em: 11/09/2015

Essa Sophia é muito sortuda kkkk SQN.. tadinha dela, que dia complicado!
Resposta do autor:

Isso que não viu tudo, Van. Se já está com dó dela, não quero nem ver depois. rs. Não tem noção da "sorte" que tem a protagonista desequilibrada dessa história insana. Está longinho de acabar o dia dela, aguarde as próximas trapalhadas. Obrigada pela participação, muito importante sua opinião. Um abraço. 

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 11/09/2015

Estou adorando!!!


Resposta do autor:

Obrigada, Dhy! Espero que continue apreciando os próximos capítulos doidos. Um abraço.

Responder

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Mille
Mille

Em: 11/09/2015

Essa Sophia é foda, e olha que nesse capítulo não teve muito desastre. 

Bjus e até o próximo


Resposta do autor:

Sophia é muito insana, fuderosamente louca da bica. Esse capítulo foi leve mesmo, aguarde os próximos, que prometem mais aventuras bem doidas, Mille. 

Obrigada pela participação e comentário. Um abraço.

Responder

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 11/09/2015

Eu amo a sophia cara


Resposta do autor:

Sophia em toda sua loucura louca é apaixonante mesmo, Bia! Obrigada pela opinião e carinho...

Responder

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