Capítulo 22
Antonela chegava à casa dos pais trazida por Amelina, Teodoro surpreende-se com o estado da filha.
Teodoro preocupado pergunta: Filha, o que houve Antonela porque você está assim?
Amelina fria responde: Ela precisa descansar Teodoro, vou levá-la.
Teodoro as deteve: Antes vai me dizer o que ela tem Amelina?
Amelina com ódio: Você vinha acobertando encontro de nossa filha com uma sapatona Teodoro sabia? Nossa filha a essa altura da vida resolveu se perverter com um projeto de depravada que deve ter no máximo 20 anos.
Teodoro: Que absurdos são esses que você tá falando Amelina? Respeite nossa filha...
Amelina furiosa: Você escutou o que eu falei Teodoro? Nossa filha estava trans*ndo com uma SAPATÃO? (Antonela chorava como se estivesse culpada).
Teodoro, o olhou com carinho: Filha como a Amelina descobriu? E onde está a Mayara?
Amelina, não acreditava no que ouvia: Mas o que é isso? Você sabia disso Teodoro? E ainda por cima acobertava essa safadeza, isso é o fim do mundo, só pode, um pai que apoia uma depravação dessas. (Vociferava).
Teodoro completamente horrorizado com as palavras de Amelina, a repreende: Absurdo é o que você tá falando Amelina! Que depravação há em amar, o amor é o maior de todos os sentimentos e nossa filha o sentia por aquela moça, o fato dela também ser mulher não te dar o direito de falar tantas bobagens Amelina.
Amelina continua: Nossa filha é casada e muito bem casada e com um Homem, como deve ser, uma vez que ela é mulher!
Teodoro olhou para filha, falaria depois com a mulher: E onde ela está agora Antonela, o que aconteceu?
Antonela chorou ainda mais e se jogou nos braços do pai, que a acolheu com proteção, era insuportável ver tanta tristeza nos olhos da filha: Vai ficar tudo bem, minha querida. Onde está a Mayara?
Antonela chorando: Eu não sei, disse coisas horríveis pra ela pai, ela nunca vai me perdoar... Ela ficou sozinha naquelas ruas da minha casa na saída da cidade, ela nunca esteve lá antes, e tá sozinha pai. Vai atrás dela, cuida dela!
Teodoro confirmando: Realmente não é seguro ainda mais se ela está como você nesse momento, mas e como vou atrás dela e você, como fica?
Antonela triste: Eu me viro, pelo menos já estou em segurança, tô preocupada com ela. (Teodoro acena com a cabeça, beija a cabeça da filha e quando estava na porta ouviu a mulher dizer).
Amelina: Teodoro você não vai ajudar aquela perdida, aquela sapatona que quase destruiu a nossa filha? (Teodoro a olhava com desprezo e nem respondeu, saiu de imediato, Amelina ainda continuou - Teodoro! Volta aqui Teodoro! Teodoro! -).
Bruna estava em sua casa conversando com sua "namorida".
Gabriela dizia enquanto fazia carinho no rosto da mulher: Amor, a gente hoje bem que podia tentar com o dildo né, o que você acha?
Bruna, um pouco desconfortável com a ideia: Amor, você sabe que eu não tenho problema nenhum em usa-lo com você Gabi, eu só não quero que você use comigo, entende, você curte, mas eu ainda tenho minhas dúvidas. (Gabriela beijou o pescoço de Bruna).
Gabriela a provocando: Você vai ver eu vou te fazer pedir por ele (Mordeu o lóbulo da orelha e como resposta ganhou um suspiro, foi quando o celular tocou).
Bruna: Ai amor, o celular... É o meu!
Gabriela envolvendo a mulher de carícias: Deixa tocar Bruna, tem coisa melhor pra gente fazer.
Bruna: E a gente vai fazer! Mas deixa-me ver quem é se não for ninguém importante eu não atendo. (Gabriela aceita, ao olhar o visor Bruna se surpreende). É o Teodoro, Gabi.
Gabriela: Teodoro, o pai da sua melhor amiga preconceituosa! Atende pode ser importante mesmo...
Bruna atende: Oi Teodoro, tudo bem?
Teodoro com voz aflita: Nada bem Bruna, eu preciso de sua ajuda!
Bruna, preocupada e se colocando solicita diz: Pode falar Teodoro, no que eu puder ajudar, estou à disposição. (Gabriela também se preocupou).
Teodoro: Se você pudesse ir a minha casa nesse momento Bruna agradeceria muito.
Bruna: Aconteceu alguma coisa Teodoro? (Perguntou preocupada, pois não gostou nada do tom aflito da voz de Teodoro).
Teodoro: Algo muito sério Bruna, com a Antonela, mas eu prefiro que ela mesma fale. Se você puder vai logo, porque ela estar agora com a pior companhia para este momento...
Bruna pergunta reticente: O Gustavo...
Teodoro: A Amelina...
Bruna surpresa: Amelina? (Preferiu não prolongar o assunto e saber com a amiga o que acontecia) Teodoro não se preocupa, eu tô indo pra lá agora tá (Despediram-se e desligaram) Gabriela, eu preciso ajudar a Antonela, parece ser sério, eu não quis entrar em detalhes com o Teodoro, mas deu pra sentir a aflição dele ao pedir ajuda.
Gabriela compreensiva: claro amor, você tem que ir mesmo, é sua amiga.... Posso pedir uma coisa?
Bruna: Claro amor, fala!
Gabriela: Deixa-me ir junto? (Bruna pensou se seria conveniente, mas Gabriela não precisaria participar da conversa, e ter a mulher consigo era sempre bom, ambas saíram em direção à casa de Antonela).
Ainda no meio da rua, Marcos estava a ponto de violentar Mayara.
Mayara chorando: Mata-me antes Marcos... (Aquela dor nos olhos da garota que um dia amou o tocou de alguma forma, não podia, não podia cometer aquela violência contra Mayara, ela foi à garota mais incrível que já havia conhecido, Marcos a abraçou e também chorou).
Marcos: Que dor é essa nos seus olhos May, nunca te vi com tanto sofrimento, tem outro motivo, além disso, que eu tô fazendo agora não tem? (Mayara só chorava, jamais contaria a Marcos que se envolveu com Antonela, antes por não querer magoá-lo achava que ele não merecia, mas agora bem que podia esfregar na cara dele que estava com uma mulher, desistiu, não era do feitio dela esse tipo de vingancinha, chorava não conseguia falar) Me perdoa por isso, por favor, May, me perdoa, me perdoa... (Saiu e deixou Mayara sozinha no meio da rua, já era por volta das 23 horas, Mayara tomada pela tristeza, sentou encostada na parede, parecia tão absorta que não se dava conta dos perigos que estava correndo, num lugar esquisito, sozinha e já tarde da noite, foi quando foi abordada novamente, dessa vez a pessoa ajoelhou-se para ficar a mesma altura dela e tocou-lhe o ombro, levantou a cabeça para olhar e viu aquele rosto conhecido).
Mayara, sem acreditar, surpresa perguntou: O senhor? Não pode ser! Que faz aqui?
Teodoro com olhar paternal: Vim te tirar daqui Mayara.... É perigoso a essa hora da noite uma moça bonita como você sozinha aqui!
Mayara chorou: Não precisa se preocupar comigo!
Teodoro: Mas me preocupo! Vem comigo (Estendeu-lhe a mão e a ajudou levantar a levou para o carro aonde ia tentando conversar, Mayara estava mais calma).
Teodoro: Não tive tempo de conversar com minha filha, mas ela estava arrasada!
Com mágoa, Mayara: Sua filha é um monstro!
Teodoro imaginava como Antonela sabia ser cruel e compreendeu Mayara: Mayara, eu sei como Antonela consegue ferir quando quer, sinto muito pelo que ela te falou, mas numa conversa que tive com ela a pouco tempo, ela me revelou a relação de vocês e posso te afirmar com certeza que minha filha jamais sentiu por alguém o que você despertou nela, você a fazia viver de verdade, é amor Mayara.
Mayara lembrou-se e irônica disse: Amor é o que eu sinto, foi isso que ela falou, ela tem nojo dessa coisa de "sapatão". Eu só quero esquecer sua filha seu Teodoro, esquecer esse sentimento, esquecer que um dia sentir isso.
Teodoro, ainda queria argumentar: Mayara você...
Mayara, querendo esquecer: Agradeço muito o senhor e percebo que é completamente diferente da sua esposa, fico feliz, que bom que a Antonela tem alguém como o senhor na vida.... Não quero mais falar dela, espero que o senhor entenda e respeite (Teodoro imaginava o tamanho da dor que ela devia estar sentindo, e preferiu não insistir mais, deixou Mayara em casa em companhia da amiga).
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]