E os dias seguiram tranquilo. Julia havia armado um verdadeiro esquema aonde era quase impossível ser penetrado. Mas para Mel isso não era problema pois de maneira nenhuma ela deixaria de fazer seu “trabalho”. Sant Luis possuía quatro bancos onde empresário das minhas depositavam suas riquezas. Por esse motivo Julia deixou todos os quatros com homens bem armados e alertas para qualquer coisa que surgisse fora do normal. Para isso ela usou todos os soldados do seu batalhão. Uma quantidade não o suficiente de homem, mas o bastante por enquanto. Ela mesma fazia as rondas para garantir que tudo estivesse siando como ela havia ordenado. Julia duvidava que Mel pudesse burlar aquele bloqueio que ela havia armado. Riu ao pensar na cara que ela deveria estar fazendo por estar sendo frustrada daquela maneira, provavelmente deveria ter ido na cidade nas surdinas para ver o que estavam fazendo. “ Abusada do jeito que é com certeza já esteve aqui sem que ninguém percebesse” Pensou ela. Já se passava exatos quinze dias desde que Mel a visitou em seu quarto, depois disso não soube mais notícias da ladra. O que a deixava extremamente inquieta, pois sabia que tanto silencio com certeza não era coisa de Mel. “Mas estaria preparada para ela “ ­

- Algo novo a mim cabo? Perguntou ela parando ao lado do militar que também estava montado em um cavalo. ­

- Nada Xerife. Respondeu ele sorrindo.­ Parece que a Senhora espantou ela. Julia olhou para o rapaz, era bem novo analisou ela. ­

- Você acha mesmo que ela desistiria assim tão fácil? O cabo pensou um pouco e seu sorriso desapareceu do rosto, ela tinha razão Mel jamais desistiria disso ele tinha certeza, já estava alia a bastante tempo para saber disso. ­

-  Não Xerife! ­

-  Então mantenha­-se bem alerta Cabo. ­Sim Senhora! Depois de um breve aceno de cabeça Julia saiu de perto dele para continuar sua ronda. Se sentia inquieta, não estava conseguindo se concentrar direito suas noites eram mal dormidas, aqueles olhos não saiam mais da sua cabeça. Respirou fundo tinha que prende­-la e sair logo dali o quanto antes. Pensou seguindo seu caminho.

 Do alto de um morro próximo a cidade Mel observava toda movimentação.

- Parece que ela está fazendo um bom trabalho. Vai ser difícil pôr os pés e Sant Luis. Falou se Jose que estava ao lado dela também observando a cidade. ­

- É sim, mas não esquenta sua cuca careca Jose darei meu jeito. Já esperei tempo demais e o povoado já está sem dinheiro nenhum, por causa dos impostos que aumentaram mais uma vez. Falou ela sem tirar os olhos da cidade. ­

- Mas isso não pode custar sua liberdade ou até mesmo sua vida Mel, você sabe bem o quanto essa gente te odeia o mínimo que vão fazer se te pegarem e te levar para forca.

-­ Já falei muitas vezes Jose não me importo se morrer assim se for por uma boa causa. Não posso ficar de braços cruzados vendo gente passando fome, já tentamos vários recursos e nada. Falou ela finalmente se voltando para o velho amigo. Vou falar só mais uma vez por favor não tente me fazer desistir. Colocou a mão no ombro dele. Eu sei o que faço ok? Jose olhou para a jovem a sua frente. Amava demais aquela menina como se fosse sua filha e zelava demais por sua segurança. No entanto sabia que ela era livre e que fazia o que bem queria. Sempre. Sonhava com o dia que alguém acalmaria aquele coração selvagem. ­

- Tudo bem. Falou vencido. – E como pretende entrar numa cidade armada até os dentes? ­

- Isso eu tenho aqui. Apontou para própria cabeça, fazendo com que o velho balançasse a cabeça teria que tomar um garrafão de vinho para aguentar tamanha emoção que essa menina da ele. Mel Riu da cara do velho amigo. Olhou novamente para cidade esperaria anoitecer. Na verdade não tinha ideia nenhuma seria no improviso como sempre foi. ­

- Xerife Gritou o Cabo entrando esbaforido na sala de Julia. ­ O que houve? Perguntou ela se levantando _ Mel Kibson! Ela está no banco central. Julia sentiu adrenalina jorrar no seu corpo era chegado a tão esperada hora. 

Fim do capítulo