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  • Capítulo 24

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Entre olhares e sorrisos: encontrei você por Gi Franchinni

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Palavras: 7726
Acessos: 8044   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 24

 

O dia havia passado rápido tanto para Clara quanto para Mariana, pois as duas já sabiam exatamente o que iriam fazer em relação a Thiago. Depois de todo aquele sofrimento causado por suas separações, elas finalmente iriam colocar um ponto final naquela ameaça. Assim, quando já estava prestes a dar 18h Mariana sentiu seu celular vibrar:

 

- Alô, Clara?

- Oi Loirinha, tenho boas notícias. - Falou a jovem com voz alegre.

- Hummm, qual é a boa notícia? Conseguiu falar com o Thiago?

- Consegui, Mari!! Chamei ele para ir lá em casa comemorar com a galera uma causa que ganhei.

- E ele não achou estranho?

- Não, aquele menino não pensa, Mari. - Falou a morena debochando do rapaz. - Ele deve estar achando que ainda sou amiguinha dele. Mas hoje ele vai ver o que acontece com quem mexe comigo e com quem eu gosto.

- Então, hoje ele vai sentir o que é mexer com duas mulheres! Pois também não darei moleza a ele.

- Nossa, minha loirinha brava?? É tão raro te ver assim, Mari. - Falou a morena admirada por conhecer pouco aquele outro lado de Mariana.

- Pois é assim que eu fico quando mexem com os meus! - Falou a jovem em tom firme.

- Linda!

- Bom, então eu tenho que ir logo para sua casa, né?

- Sim, Mari. Falei para o Thiago chegar umas 20h, mas como ele é sem noção, não duvido que chegue antes.

- Então pode deixar que só vou passar em casa rapidinho para tomar um banho e já sigo para sua casa.

- Isso Mari, já estou indo para lá, fico te esperando.

- Eu vou de taxi para não correr o risco de ele ver o carro, mas rapidinho estarei aí.

- Tudo bem, loirinha, mas, você vai ficar lá em casa essa noite, viu.

- Hum, vou pensar no seu caso. - Brincou Mariana.

- Olha que abusada! Pode deixar que dou um jeito de te trancar no meu quarto então.

- Nossa, vai me manter em cativeiro? Que medo de você.

- Pode ter medo, pois hoje vou te pegar de jeito. - Falou a morena maliciosa.

- Humm, não conhecia esse seu lado malvado. - Disse a loira gostando da brincadeira.

- Pois sou muito malvada quando quero. -Retrucou Clara com a voz sensual. - E acho que hoje teremos muito o que comemorar, estou confiante gatinha.

- É muito bom te ver assim, Clarinha, isso me dá ainda mais confiança.

- Sim minha linda, tenho certeza que vamos espantar aquele traste de uma vez por todas.

- Er... Clara, você não fica triste por ver que perdeu a amizade do Thiago, quero dizer, por ver que ele não era aquela pessoa que você imaginava? - Perguntou Mariana curiosa.

- Ai Mari, na verdade eu fico decepcionada sim, mas o Thiago nunca foi aquele grande amigo não. Ele sempre foi interesseiro, só saía comigo para pegar minhas amigas. Eu também já briguei várias vezes com ele por causa de sua forma de pensar. Ele nunca se importou em defender uma pessoa culpada, sempre pensou mais com o bolso do que com a cabeça, tudo por causa de status social. Isso é revoltante para mim.

- Nossa, não consigo entender como você aguentava sempre fazer as coisas com ele por perto, eu não tolero isso. Acho que amizades precisam ter como pressuposto a confiança e a boa vontade para ajudar, ouvir, aconselhar, acho que vocês não tinham muito isso, né?

- Não Mari, não tínhamos mesmo. Mas, vem cá, é impressão minha ou estou recebendo um sermão de forma discreta?

- Er... não... não Clarinha, de forma alguma. Só achei curioso você já ter considerado o Thiago como amigo, me parece que era mais um colega muito presente. - Falou Mariana, rindo um pouco sem graça no final da frase.

- É, acho que na verdade é isso mesmo Mari, ele era apenas um colega, acho que havia me acostumado com a presença dele. Pois desde de que entrei na faculdade a gente sempre foi de sair junto. - Falou a morena tentando se justificar. - Mas enfim, chega de falar sobre isso né, Mari.

- Desculpa linda, não liga para mim não, eu que sou um pouco chata com esse lance de amizade.

- Mas você está certa Mari, já fui traída uma vez por minha amiga, que ficou com meu ex, e agora pelo Thiago, que também achava que era meu amigo. Mas você está certa, ele nunca passou de um colega. Na verdade, hoje vejo que ele não foi nem isso, preciso aprender a escolher melhor minhas amizades. - Falou a morena com voz de decepção.

- Ai linda, mas não fica triste, hoje o dia será bom. E sinto que vai ser o começo de uma nova etapa da sua vida.

- Ah é Mari? Por que você diz isso? - Perguntou curiosa.

- Ah, não sei, apenas me veio essa sensação. - Nem mesmo a loira sabia porque falara aquilo.

- Bem, vamos aguardar então, vou indo loirinha, já estou aqui dentro do carro. Te espero lá em casa então.

- Está bem Clarinha. Já já chego lá.

- Ok! Beijo.

- Beijo.

 

Clara seguiu para sua casa enquanto Mariana terminava de ajeitar uns papeis antes de sair da agência. Por mais que a morena se sentisse feliz por estar a um passo de solucionar aquela situação, não poderia negar que também estava um pouco tensa com a conversa que teria com o Thiago.

 

- É agora, preciso manter a calma, não posso demonstrar nenhum nervosismo para o Thiago, pois sei que se ele perceber isso usará minha insegurança contra mim mesma. Ai Clara, relaxa, relaxa, o Thiago vai ficar morrendo de medo de ser processado, ele não vai seguir com isso. Ele sabe da minha competência como advogada, com certeza não vai arriscar. Eu posso acabar com a imagem dele e isso é tudo para um advogado. - A morena seguia em direção a sua casa enquanto conversava consigo mesma como uma forma de tentar manter a mente calma.

- Nossa, queria tanto ter a tranquilidade da Mari, ela é sempre tão sensata, tão firme e ao mesmo tempo tão tranquila, ai... ela é linda. - Falava de forma apaixonada. - A Mari me dá muita força, incrível como estou diferente se comparado à semana passada, fico perdida sem ela. Mas por que então não tenho coragem de me assumir para meus pais? Ai meu Deus, por que o ser humano é tão conflituoso? Queria conseguir falar, a Mari contou tudo para o Sr. Augusto, justo ela que já perdeu a mãe, não teve medo de também perder o pai. Ai Clara, coragem...

 

A morena lembrou-se da conversa que tivera com Mariana na noite anterior:

 

- Me assumir, a Mari falou uma coisa que é verdade, eu me sentiria mais livre para ser eu mesma, mas ao mesmo tempo iria ficar com o coração na mão de ver meus pais tão decepcionados. Ai meu Deus!! Chega de pensar.

 

A morena já ia ligar o som do carro quando escuta seu celular tocar. Olhou no visor para ver quem era e rapidamente modificou sua expressão facial.

 

- Thiago, estou no trânsito, fala rápido. - Falou ríspida.

- Oi gata, só queria saber se posso chegar mais cedo, estava pensando em sair daqui do escritório e já ir para sua casa. Você vai estar lá?

- Er... não, não Thiago, vou chegar umas 20h, ainda tenho que passar no mercado, faz uma hora aí.

- Poxa Clara, vou ficar fazendo o que?

- Ai Thiago, se vira ué, vai em casa, depois volta.

- Tudo bem então, vou fazer isso. Mas, vai ter cerveja, né?

- Claro né Thiago, é uma comemoração! - Respondeu impaciente. - Agora preciso desligar, o semáforo abriu aqui. Até mais tarde.

- Até.

 

A morena desligou o celular e praticamente jogou ele no banco.

 

- Ai que ódio desse menino!!!! Agora além de advogada virei atriz, por que só assim para conseguir disfarçar a raiva que estou sentindo dele. Hunf, preciso me controlar, pensa na Mari, pensa na Mari...

 

A morena tentava mentalizar uma imagem de Mariana e logo veio a cena da noite passada, em que ela estava massageando a testa da loira quando ela abrira seus belos olhos verdes.

 

- Ai Mari, que olhos lindos você tem, meu Deus, isso sim me traz paz. Isso, relaxa Clara, a vida não é tão complicada assim, a Mari tem razão... nós é que complicamos.

 

A morena seguiu o resto do caminho com aquela imagem da loira em sua cabeça, era a única forma de tranquilizar seu coração, quando se deu conta já havia chegado em seu prédio. Guardou o carro, subiu para seu apartamento e foi direto para o banho, pois sabia que logo Mariana iria chegar.

Dito e feito, assim que a jovem terminara de vestir sua roupa, escutou o interfone tocar. Correu para a cozinha para ver se era sua loirinha.

 

- Quem é?

- Clarinha, sou eu, abre. - Pediu a loira com a voz doce.

- Sobe Mari. - Disse Clara abrindo o portão.

 

Não demorou muito e já estava Mariana tocando a campainha da porta..

 

- Entra loirinha. - Disse Clara ao abrir a porta.

- Oi minha linda, demorei? - Perguntou a jovem enquanto Clara fechava a porta.

- Não Mari, na verdade você chegou na hora. Vem aqui me dar um beijo. - Pediu a morena estendendo a mão para a loira.

 

Mariana caminhou até ela e lhe abraçou pela cintura enquanto beijava docilmente os lábios de sua amada. Clara sentiu seu coração se acelerar, como se estivessem se beijando pela primeira vez.

 

- Nossa Mari.

- O que foi, linda?

- Não sei, tive uma sensação forte agora, sente meu coração. - Levou a mão de Mariana até seu peito.

- Nossa Clarinha, por que está acelerado assim?

- Ai Mari, acho que é por ter você aqui de novo, não sei explicar... eu er... eu...

- Tenta, tenta me explicar...

- Ai Mari, eu...

 

A morena fora interrompida pelo som alto do interfone.

 

- Meu Deus, que susto! Quem será? Não é possível que o Thiago já chegou.

- Será?? Ai, não é possível, acha que ele me seguiu? - Perguntou a loira um pouco tensa.

- Nãooo, não é possível Mari, de novo?

- É, nada a ver, estou paranoica...

- Fica calma, ele me ligou, queria vir mais cedo para cá, pode ser isso. Deixa eu ver se é ele. - Falou a morena, caminhando até o interfone.

- Oi, quem é?

- Clara, ahh, sabia que estaria aí, sou eu gata, abre para mim! - Falou o jovem bancando o esperto.

- Caramba Thiago você é sem noção. Te falei para vir mais tarde.

- Ih Clara, qual é? Abre aí, não vou atrapalhar você ficar se arrumando não, é só me deixar na sala vendo TV.

- Aii, ok... sobe. - Falou a morena impaciente e olhando com os olhos arregalados para Mariana.

 

Colocou o interfone no gancho e correu em direção a loira.

 

- Mari, ele está subindo... é agora!

- Calma linda, nós estamos no controle, é ele quem será surpreendido.

- Verdade, vou ficar calma. É hoje que colocaremos um fim nisso tudo.

- Com certeza. - Falou a loira dando um selinho em Clara e a abraçando forte. - Estou com você!

- Obrigada.

- Clarinha, acho que vou me esconder, aí você começa a conversa e depois eu apareço, acho que vai ser melhor assim.

- Ai, tudo bem. Corre lá para meu quarto então.

- Logo eu volto, estarei escutando tudo.

- Sim.. sim, agora vai para lá antes que ele chegue.

- Tudo bem. Boa sorte para nós! - Falou a loira beijando mais uma vez os lábios da morena.

- Boa sorte!

 

Clara acompanhou com os olhos a loira se encaminhar para seu quarto e logo escutou a campainha tocar. Respirou fundo para ganhar coragem e seguiu para abrir a porta.

 

- Oi Thiago

- E ai gata? Tentou me enganar né? - Falou o jovem de forma abusada.

- Não só tentei, como consegui. - Respondeu Clara com um olhar sério, fechando a porta.

- O que você está querendo dizer? - Perguntou Thiago sem entender.

- Quero dizer que hoje nós vamos acertar as contas Thiago. - Disse a morena com os braços cruzados se aproximando do jovem.

- Do-do que você está falando, Clara? E a comemoração?? Não fo-foi para isso que você me chamou?? - Gaguejou o jovem caminhando para trás para evitar a aproximação da morena.

- Não se preocupe, pois, hoje eu vou comemorar muito, especialmente depois que eu colocar você no seu devido lugar. - Enquanto Clara falava com Thiago, Mariana permanecia escondida no quarto com os ouvidos na porta para escutar a conversa.

-"Meu Deus, como a Clara consegue ser tão intimidadora? O Thiago já deve estar tremendo de medo." - Pensou a loira rindo silenciosamente da situação.

- Clara, acho que você não está passando bem hoje, na-não estou te entendendo. - Falou o jovem já sentindo as mãos suarem.

- Bom, então serei bem clara. - Falou a morena com um ar superior. - Não costumo deixar barato quando descubro alguém cometendo uma injustiça, principalmente se essa injustiça for contra mim ou contra alguém que eu goste.

- Er... er... eu acho que você está enganada Clara, não sei do que você está falando. - Insistiu o jovem, fazendo-se de desentendido.

- Já sabia que você era idiota Thiago, mas não sabia que era tanto. Vou te falar de forma direta então. - Falou Clara a uma distância mínima do jovem, fazendo-o se sentir pequeno diante de sua determinação. - Você pensa que é quem para me ameaçar? Quem Thiago, me responda? Será que não sabe com quem está lidando?

- Ca-calma Clara, não fiz na-nada, eu...

- Ca-calma?? - Zombou Clara da gagueira de Thiago. - Desde quando você gagueja assim, Thiago?

- Na-não estou... não estou gaguejando. - Tentou consertar.

- Ué, é impressão minha ou você está nervoso? Por que está suando tanto assim? - Clara continuava provocando o jovem, deixando-o ainda mais tenso.

- Você está maluca Clara, não tem nada de errado comigo, apenas.. er... apenas estou com calor.

-  Calor você vai sentir na cadeia se eu levar o processo contra você adiante.

- DO-DO QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO?? - Perguntou o jovem apavorado, fazendo Mariana se deslocar vagarosamente pelo corredor temendo alguma reação violenta dele contra Clara.

- Chega!!! Chega de se fazer te besta! Estou cansada disso, Thiago. Você é um idiota que só pensa em si próprio e nas suas conquistas. Quando não conseguiu ficar com a Mari ficou com o orgulho ferido, não é? Achou que ela seria mais uma para a sua coleção? Achou mesmo que uma pessoa como a Mari iria querer ficar com um verme como você??

- Cala essa boca!! Cala agora... ou... ou...

- Ou o que Thiago?? Além de ser tão baixo a ponto de mandar ameaças anônimas para sua própria amiga, vai bater em mulher também? Que tipo de pessoa é você?? Me diz?

- Você é ridícula Clara, pensa que pode acabar com a minha vida, mas a sua que está na minha mão, morre de medo de ser descoberta, não é?? Adora pegar mulher, mas não quer assumir isso para as pessoas, com certeza por que você sabe que merd* isso é. Isso é nojento...

- CALA ESSA MALDITA BOCA!!! - Gritou a morena - Nojento é você que precisa apelar para conseguir ficar com as pessoas. Só que você foi descoberto, Thiago... acabou. Na minha vida e na da Mari você não se intromete mais. Descobrimos que foi você, temos provas. Se eu quiser, acabo com sua carreira, eu acabo com sua vida.

- Larga de ser infantil garota, que provas você teria contra mim?? - Falou Thiago tentando mostrar uma segurança que na verdade não tinha. - Você está blefando Clara, deveria ter consciência de que está falando com um grande advogado.

- Não me provoca Thiago, eu tenho provas de que você me seguiu, uma pessoa viu você me seguindo várias vezes, tenho uma testemunha, você está ferrado. - Falou Clara com raiva. - Confessa logo, já sabemos que foi você que me mandou aquela ameaça, isso foi ridículo, bem ao seu nível de maturidade mesmo.

- Mas bem que você se afastou dela, não é? Ficou morrendo de medo de descobrirem que você é sapatão.

- Já disse para calar a boca!!

- É isso mesmo que você é garota, sapatona do caramba, e sem coragem. Ainda bem que nunca vi vocês se beijando, que nojo de vocês - Falou fazendo careta.

- Para de inventar história seu imbecil. Já sabemos que foi você quem tirou as fotos, para de mentir. - O jovem começou a rir de forma exagerada, tentando mostrar que ainda estava no controle.

- Você é muito ingênua mesmo, acha que eu fique seguindo vocês?? Me poupe Clara, tenho mais o que fazer, eu paguei um detetive particular, ele quem tirou as fotos.

- Então você confessa que foi você, seu canalha? - Perguntou Clara, sentindo o rosto queimar de raiva.

- É claro que fui eu, sua lésbicazinha sem vergonha, vai fazer o que? Me processar?? - O jovem não parava de rir, como se não estivesse nem um pouco preocupado por ter confessado tudo. - Não tem como provar nada, Clara, você sabe muito bem como a justiça é. No final será apenas sua palavra contra a minha.

- Eu não estaria muito certo disso. - Falou Mariana aparecendo de surpresa no corredor.

- Mas, mas o que essa... o que...

- Acho que agora você deveria respeitar mais as pessoas a sua volta e temer o que elas também podem fazer. - Falava a loira se aproximando de Clara - Está vendo esse celular aqui?

 

Thiago permanecia imóvel no meio da sala, olhando para o aparelho de celular na mão da loira.

 

- Este celular acabou de gravar sua confissão. Me parece que você é mais idiota do que eu pensava. Por isso, agora quem terá que tomar cuidado com as palavras é você! Chega Thiago, acabou, nos deixe em paz. Qualquer coisa que ficarmos sabendo que você aprontou ou falou, sem pensar duas vezes enviaremos essa gravação à polícia, junto com as outras provas que nós temos.

 

Thiago respirava rápido, como se estivesse prestes a ter um ataque cardíaco e seu rosto estava vermelho, denunciando a raiva que sentia por ver que havia perdido o controle da situação.

 

- Acho que pelo seu silêncio você entendeu bem o recado, não é? Se você abrir essa boca para falar para alguém sobre a gente, não vamos te perdoar. E eu ainda te processo por homofobia. Estou falando sério Thiago, não costumo brincar com isso. - Mariana falava de forma tão tranquila que Clara não conseguia tirar os olhos dela. - Você mexeu com as pessoas erradas, agora aguente as consequências. Não queremos ver você nunca mais.

 

A loira abraçou a cintura de Clara sob o olhar fuzilador de Thiago. A morena por sua vez experimentou uma sensação de proteção nunca antes sentido, o que fez com que seu coração se acelerasse de uma forma gostosa.

 

- Acho que ficamos entendidos, não é? - Perguntou Clara ao jovem, correspondendo o abraço da loira. - Da nossa vida cuidamos nós!

 

Thiago encarou as duas jovens e sem falar mais nenhuma palavra seguiu em direção a porta. Sabia que não tinha mais nada para fazer contra elas, estava inteiramente nas mãos das jovens e aquele era o pior sentimento que uma pessoa como o Thiago poderia ter.

 

- Curioso não é Thiago, o feitiço virou contra o feiticeiro, agora você que está em nossas mãos. Mas não se preocupe, se você ficar na sua e não se meter mais no nosso caminho, nada acontecerá. - Falou Clara antes do jovem sair.

 

A morena saiu do abraço lateral de Mariana e foi até a porta para conferir se o jovem realmente havia ido e comprovou ao avistá-lo entrar no elevador. Apenas lançou um olhar vitorioso para ele e esperou que a porta se fechasse para ir correndo até os braços da loira.

 

- Aii Mari, não acredito, acabou! Você é demais loirinha. - Abraçou a loira fortemente, fazendo com que seus pés se desgrudassem do chão. - Mari, tudo isso é graças a você.

- Graças a você, que decidiu enfrentar isso. Viu como não foi tão difícil assim? - Respondeu Mariana dando um beijo na boca de Clara.

- Não Mari, se não fosse pelo fato de você ter gravado a confissão, realmente ele não ficaria com medo, pois não tínhamos provas concretas. Mas, isso foi demais. - Falava Clara com um sorriso gigante no rosto.

- Er.. mas, você acha mesmo que gravei a confissão dele? - Perguntou Mariana com cara de malandra.

- Não acredito, Mari!!!! Vai me dizer que...

- Aham... - Confirmou com um sorriso no rosto, antes de Clara terminar a pergunta. - Eu blefei Clarinha, não gravei nada, mas na hora pensei que seria uma boa falar isso e deu certo, ele é muito idiota.

- Aii Mariii, você é perfeita, incrível, você foi muito inteligente. Meu Deus, como conseguiu ficar tão tranquila? Eu já estava ficando apavorada.

- Que isso, você foi sensacional, logo de início você intimidou ele, deixando-o tenso. Nossa, achei demais. - Falou a loira com uma cara de desejo para Clara. - Adorei ver esse seu lado decidido e intimidador.

- Gostou é?

- Adorei. - Respondeu Mariana aproximando a boca dos lábios de Clara e dando-lhe uma leve mordida.

- Pois eu também adorei a forma como você apareceu de surpresa. - Falou a morena sussurrando. - Aquilo foi demais loirinha, me senti protegida e segura.

- Mas eu te protejo mesmo. - Disse a loira mordiscando a pontinha da orelha de Clara e falando no mesmo tom de voz dela. - Não disse que estaria com você? Agora acabou, Clarinha, estamos quase livres de novo.

- Er.. quase? - Perguntou a morena curiosa, pois não havia entendido a colocação de Mariana.

- É, quase Clarinha, ainda não somos totalmente livres perante a sociedade né, mas isso será questão de tempo.

- Er... co-como assim, Mari? - Perguntou Clara um pouco assustada.

- Ei, calma, não vou falar nada, não te disse que iria esperar seu tempo?

- Aham.

- Então, esperarei e depois que você decidir encarar tudo isso, aí sim seremos inteiramente livres. Mas por enquanto me contento em poder me encontrar com você no meu apartamento ou aqui, sem ter que nos preocupar com nenhuma ameaça. Aii, acabou mesmo, linda.

- Ai Mari, você não imagina o peso que saiu das minhas costas.

- Eu imagino sim, mas, agora isso não vai mais separar a gente.

- Estou tão surpresa Mari, as pessoas decepcionam tanto a gente - Falou a morena com o olhar vago.

- Deve ser difícil para você né, ser traída assim por uma pessoa que se dizia ser seu amigo.

- Nem sei o que pensar Mari, acho que nós nunca saberemos ao certo em quem confiar.

- Ei, você pode confiar em mim. - Falou a loira levantando o rosto de Clara.

- Aii loirinha, eu sei. - Disse Clara beijando os lábios da jovem. - Mari, nunca me senti tão protegida como hoje.

- Engraçado isso.

- O que? - Perguntou Clara curiosa.

- Hoje vi duas faces sua ao mesmo tempo: A Clara corajosa, que consegue intimidar uma pessoa só com o olhar e também a Clara frágil, que necessita de proteção e cuidado.

- Hum, e qual das duas faces você gosta?

- Eu gosto da mistura delas, que vira nada mais nada menos que sua personalidade. Me encanta o seu jeito de ser. - Elogiou a loira olhando para Clara.

- Você é linda demais Mari, sempre tem as palavras certas nas horas certas, mas o que você acha da gente começar nossa comemoração? - Perguntou a morena puxando a loira para um abraço.

- Eu acho que você leu meu pensamento. - Respondeu Mariana beijando o pescoço de Clara.

 

A morena começou a ficar arrepiada só de sentir o toque dos lábios de Mariana.

 

- Você me deixou louca, sabia? Fiquei louca só de ver esse seu ar de superioridade. - Mariana continuava beijando o pescoço de Clara enquanto falava como num sussurro.

- Gosta né? Gosta desse meu lado autoritário? - Perguntou Clara levantando uma perna de Mariana e segurando sua coxa de maneira sensual.

- Eu adoro. - Respondeu a loira, agora ch*pando o pescoço da morena.

- Então, hoje quem manda aqui sou eu! Quero fazer todas as minhas vontades. - Falou a morena empurrando Mariana para o sofá. - A loira ficou encarando a expressão de desejo de Clara e sentiu sua excitação crescer.

- Pode fazer o que quiser comigo, sou sua. - Respondeu Mariana com um olhar sensual para todo o corpo de Clara.

 

A morena aproximou-se do sofá, desceu a boca até o ouvido de Mariana e disse com a voz sedutora:

 

- Espera aqui, vou pegar uma surpresinha.

 

Mariana ficou observando a morena caminhar até a cozinha de forma extremamente sensual. Mal conseguia se mexer no sofá, de tão surpresa e excitada que estava. Logo avistou Clara voltando com as duas mãos atrás das costas, escondendo algo.

 

- O-o que você tem aí? - Perguntou a jovem ansiosa.

- Uma coisinha que vou usar hoje. - Respondeu Clara com o mesmo tom sensual de antes. Abaixou-se do lado do sofá e escondeu a "surpresinha" que trazia nas mãos.

- Quer me matar de curiosidade? - Perguntou a loira com a respiração já descontrolada.

- Quero te matar de outra coisa, vem, tira a roupa para mim. Quero ver você tirar... tudo - Mandou Clara, com uma voz firme que exalava desejo.

 

Mariana apenas escutou aquela voz autoritária e se sentou no sofá para começar a tirar a blusa. Enquanto ela tirava vagarosamente as peças de roupa, Clara permanecia em pé, de frente para a loira, com uma perna apoiada no sofá. Mariana terminou de tirar a blusa e ouviu outra ordem da morena:

 

- Quero tudo... tira tudo!

 

A loira de prontidão começou a abrir o zíper da calça e logo já estava tirando-a. Ficou apenas de calcinha e sutiã. Clara permanecia com o olhar dominador para a jovem e, esta, apenas obedecia às ordens da morena.

 

- Mais... quero ver tudo... tira tudo!

 

A loira parecia estar hipnotizada com a forma sedutora que Clara lhe mandava tirar a roupa, que simplesmente acatava as ordens da jovem sem desgrudar os olhos dela. Foi lentamente abrindo o fecho do próprio sutiã e o tirou completamente sob o olhar faminto de Clara e, antes que ela lhe ordenasse mais uma vez para que tirasse todas as peças de roupa, a loira começou a descer a calcinha, expondo toda beleza de seu sex*.

 

Ao avistar aquele local tão desejado, Clara suspirou longamente de desejo e emitiu mais uma ordem à loira.

 

- Deita! Deita no sofá e fecha os olhos.

 

Mariana mais uma vez obedeceu sem questionar o que iria acontecer. Estava adorando aquela sensação de suspense com sedução, que apenas se deixava levar pelas ordens da morena. Clara por sua vez estava vivenciando um momento inédito. Nunca esteve no controle na hora de fazer amor, sempre fora submissa às vontades de Henrique e agora experimentava algo novo que a fazia agir de forma natural. Na verdade a morena nem pensava., apenas seguia seus impulsos e instintos se deixando levar por aquela maravilhosa sensação de ter a mulher que tanto desejava ali, nua, obedecendo suas vontades sem ao menos questionar.

 

Clara esperou a loira se deitar no sofá e fechar os olhos, para se ajoelhar de frente a ela e pegar o que havia trazido da cozinha. Já Mariana mantinha a respiração ofegante, pois estava demasiadamente excitada e ansiosa para saber o que Clara iria fazer. Então, sem mais demoras sentiu a morena tocar em seu corpo, porém não era o toque quente das mãos de Clara que sentia, mas sim um elemento gelado. Logo percebera que a morena havia pegado gelo na cozinha e que estava agora passeando com ele pelo seu corpo.

 

A loira se arqueava sobre o sofá e deixava-se envolver por aquela sensação diferente e contraditória, pois ao mesmo tempo em que experimentava o frio do gelo sobre corpo, sentia também sua pele queimar, proporcionando-lhe uma onda nova de prazer. O momento ficava ainda mais gostoso quando Clara percorria também com a língua sobre a trilha de gelo derretido deixado sobre seu corpo quente.

-Ahhh... que delícia... - Falava a loira por entre gemidos.

 

Clara descia o gelo passando pela barriga da jovem, coxa, joelho, perna até chegar aos pés da loira. Depois voltou a subir, porém agora não usava mais o gelo e sim a língua. Mariana já estava enlouquecida com aquela mistura de temperaturas em sua pele, porém matinha seu corpo deitado sobre o sofá conforme a morena havia mandado anteriormente.

 

Clara por sua vez, resolveu ousar mais ao perceber a excitação da jovem e começou a passar o cubo gelado sobre o bico do seio de Mariana. Instantaneamente notou ficá-los enrijecidos e a morena percebeu que o gelo começava a se derreter mais rápido ao entrar em contato com aquele corpo quente. Assim, colocou o restante do cubo na boca e começou a sugar os seios da loira.

 

Mariana gemia cada vez mais alto como se estivesse implorando por mais. Ao entender os sinais da jovem, Clara voltou a pegar mais um cubo de gelo e voltou a passá-lo sobre o corpo da loira. No entanto, agora tinha um destino certo, o local tão almejado. Assim, foi descendo sedutoramente até a barriga da jovem, quando chegou um pouco abaixo do umbigo de Mariana ordenou:

 

- Abre as pernas.

 

Mariana arregalou os olhos ao perceber que a morena queria passar o gelo ali, em seu ponto sensível e tentou relutar.

 

- Eu que mando hoje, loirinha, se esqueceu? - Falou Clara com o olhar transfigurado de excitação.

 

A loira sentiu mais uma vez uma contradição de sentimentos, pois ao mesmo tempo em que tinha receio de ser tocada com o gelo ali, também estava embriagada de desejo com a atitude sensual de Clara.

 

- Abre as pernas, pois sei que você não vai se arrepender.- Ordenou mais uma vez de forma sensual.

 

Aquelas palavras foram suficientes para fazer a loira se render à ordem de Clara e sem mais relutar, abriu as duas pernas para que a morena realizasse o que tanto queria naquela parte de seu corpo. Clara olhou com um olhar safado para a jovem e levou o gelo até o sex* de Mariana. Esta por sua vez jogou o corpo para trás e gritou de prazer ao sentir aquele frio intenso em seu ponto sensível. Era algo inexplicável, pois por mais que fosse extremamente gelado, o prazer que sentia não a deixava ficar incomodada com aquele toque.

 

Clara passava o gelo de forma rápida sobre o clit*ris de Mariana e percebeu que, esta, se contorcia cada vez mais no sofá. Quando notou que o gelo já havia se derretido todo e que o sex* da loira já estava bastante vermelho Clara olhou para a jovem e disse:

 

- Agora implore para que eu te ch*pe, implore para que eu esquente você. - Clara ordenava firmemente, mas na verdade já estava louca para colocar sua boca no sex* da jovem, sem necessitar que esta implorasse. Porém, sem precisar pedir novamente a loira atendeu sua ordem:

- Me ch*pa Clara, me ch*pa logo, por favor, eu te imploro. - Implorava a loira de forma rápida. - Quero sua boca quente em mim, vai, por favor, me ch*pa.

 

Clara não esperou mais nenhum minuto e desceu sua boca sedenta ao sex* de Mariana. Passava a língua de forma rápida naquela região fria por conta do gelo que antes passara ali. A loira gritou ainda mais alto ao sentir agora o calor da língua e dos lábios de Clara dominar onde antes estava frio e dormente.

 

A morena olhava para a loira ali completamente nua, entregue por inteiro a ela e se sentiu realizada por vê-la experimentar uma forma nova de prazer. Continuou ch*pando o sex* de Mariana de forma ágil até perceber seu corpo tremer e sua respiração ficar mais rápida. Logo escuta o grito longo de prazer emitido pela jovem. Era maravilhoso escutar aquele grito. Era como se Clara também estivesse recebendo a mesma onda de prazer de Mariana apenas por ouvi-la gritar.

 

Clara levantou a cabeça e olhou para Mariana deitada lindamente no sofá tentando recuperar o fôlego. Levantou-se do chão e se sentou na beira do sofá para passar a mão sobre os cabelos da jovem. Não conseguia tirar os olhos de seu rosto e mais uma vez experimentou aquela sensação forte que tivera mais cedo quando a loira chegara a seu apartamento. Seu coração batia forte e sentiu que algumas palavras começavam a ficar entaladas em sua garganta. A loira olhou para a jovem que estava com um olhar tão profundo e misterioso, e não conteve a pergunta:

 

- Linda, está tudo bem?

 

Clara continuava sentindo algo forte no coração e estava tão envolvida com aquela sensação que não escutara a pergunta da loira.

 

- Clarinha? Ei, tudo bem? - Perguntou mais uma vez a loira levantando parte do corpo para encarar melhor a morena.

 

Clara olhou para os olhos de Mariana e, com o coração batendo tão forte quanto suas emoções, falou:

 

- Eu amo você!

 

Mariana olhava de forma surpresa e emocionada para Clara que mais uma vez falou:

 

- Eu te amo, Mari, eu te amo muito.

 

A loira lançou um sorriso para a morena e com o olhar brilhante respondeu:

 

- Eu também te amo, Clara, eu amo demais. - Falou, segurando a nuca de Clara com as mãos. As duas ficaram alguns segundos sorrindo uma para outra antes de selarem aquele momento com um beijo de amor.

 

O beijo era diferente dos outros que as jovens já haviam trocado anteriormente. Para Mariana significava a reciprocidade de seus sentimentos e para Clara representava a experiência de se permitir viver além de seus próprios medos. As jovens não conseguiam desgrudar suas bocas, pois, sentiam no beijo os significados daquelas declarações de amor trocadas há minutos atrás.

 

Depois de passarem vários minutos com as bocas coladas, as jovens se desgrudaram lentamente para poderem se olhar.

 

- Acho que ainda não estou acreditando que ouvi isso de você.  - Falou a loira com um sorriso abobalhado no rosto.

- Pode acreditar, pois, falei de verdade, de coração. Eu te amo, Mari. Desde a hora que você pisou aqui no meu apartamento que me dei conta dos meus sentimentos. - Falou a morena de forma sincera. - Amo tanto você, nunca senti um amor assim. Mari, meu coração está queimando, não sei explicar.

- Não precisa explicar isso. É exatamente como me sinto, er... é um sonho escutar isso da sua boca. Eu te amo demais, queria ter falado em outros momentos, mas tive medo de não ser correspondida. - Falou a loira acariciando o rosto de Clara.

- Mari, escutar você falando que me amava foi uma das melhores coisas que já ouvi. Pena que foi naquele momento conturbado. Desculpe-me loirinha, sei que te fiz sofrer muito, desculpe-me por demorar tanto para perceber as coisas.

- Xiuuu - Falou a loira colocando o dedo na boca da morena para que ela parasse de falar. - Chega de ficar lembrando o que passou. Hoje você me fez a mulher mais feliz, é isso que importa, foi tudo perfeito.

- Ai Mari, como é bom ouvir isso de você. Saiba que é tudo recíproco, estou muito feliz, muito mesmo. - Enfatizou a morena dando um beijo na boca da jovem. -Você não tem noção do quanto é maravilhosa. Seu corpo é uma delícia, eu amei tudo.

- Mas quem disse que a noite acabou? Agora é minha vez, quero sentir esse corpo todo para mim. - Falou a loira beijando o pescoço de sua amada. - Vamos para o quarto?

- Vou para qualquer lugar que você quiser. - Respondeu Clara domada pelo desejo.

- Qualquer lugar? - Provocou Mariana.

- Ihh, agora até fiquei com medo. - Brincou a morena. - Mas é sim, vou para qualquer lugar com você.

- Hum, então pode deixar que te levarei qualquer dia desses para um lugar especial.

- Mal posso esperar para ver esse lugar. - Falou a morena dando um beijo suave no ombro nu de Mariana.

- Mas agora o lugar ideal está bem aqui pertinho da gente. - Falou a jovem se levantando do sofá. - Vem vamos para lá, quero matar a saudade de te ter naquela sua cama macia.

 

Sem pestanejar, a morena acompanhou a loira até o quarto e esperou que, dessa vez, ela desse as ordens.

 

- Então agora eu que estou no comando? - Perguntou Mariana maliciosa.

- Aproveita que hoje eu estou boazinha. - Respondeu Clara.

- Pois, hoje você deu sorte gatinha, não estou malvada. - Disse Mariana puxando a morena para sentir seu abraço. - Quero apenas sentir o seu corpo, hoje é um dia especial Clarinha,  quero te mostrar em cada toque o quanto eu amo você.

 

A loira apenas escutou um suspiro de Clara e começou a beijá-la com paixão. Clara sentia os lábios doces de Mariana ao mesmo tempo em que tocava em suas costas nuas. A loira parecia mesmo estar inspirada no beijo, pois o toque de sua língua estava deixando Clara completamente sem forças.

Mariana, percebendo o estado rendido de Clara começou a tirar-lhe a roupa e depois que já havia a despido por completo, deitou a morena suavemente na cama.

 

- Que saudade de estar aqui com você, foi aqui que te senti pela primeira vez.

- Verdade. - Respondeu a morena com os olhos vidrados em Mariana.

- Quero sentir de novo, mas agora é especial, pois não preciso esconder mais nenhum sentimento de você. - Falou Mariana se deitando do lado de Clara com as pernas entrelaçadas as dela. - Eu te amo com tudo o que eu tenho em mim.

 

Sem esperar Clara falar mais nada, Mariana tomou-lhe a boca e colocou seu corpo por cima do dela. A morena parecia estar sendo levada para outra dimensão, de tão sublime que era aquele sentimento que vivenciava com Mariana. Deixou que a loira passeasse por seu corpo com seus toques perfeitos e carregados de ternura.

 

Aquela sensação era tão perfeita, que jamais seria capaz de descrevê-la para alguém se lhe perguntassem. Somente aqueles que já tiveram a chance de experimentar o mais forte dos sentimentos saberiam compreender o que aquilo tudo representava. E assim se permitiu viver o momento mais intenso de sua vida, com aquela responsável por fazer seu coração não apenas bater, mas também sentir e vivenciar o mais belo e puro amor.

 

Já era madrugada e Mariana ainda estava de olhos abertos, admirando a morena que dormia tranquilamente ao seu lado. A loira ainda degustava os ecos deixados pela declaração de amor feita por Clara, era tão boa aquela sensação, que Mariana não conseguia pregar os olhos. Fazia carinho no rosto da jovem, e esta permanecia dormindo com um leve sorriso no rosto como se também estivesse relembrando, em sonhos, o belo momento em que trocaram palavras de amor.

 

- "Ela me ama também, ai meus Deus, como é bom sentir isso." - Pensava a loira enquanto fazia cafuné nos cabelos pretos de Clara. - "Você é muito mais do que eu já sonhei para mim, na verdade acho que nunca sonhei em encontrar um verdadeiro amor, muito menos o amor de uma mulher".

 

A jovem ria silenciosamente de seu próprio pensamento. Estava em êxtase, não conseguia parar de sorrir e tinha certeza que não iria dormir tão cedo.

 

- "E agora, como vai ser Clarinha? Será que você vai ter coragem de assumir nosso amor? Ai, é melhor nem pensar nisso agora, não quero estragar o momento por causa das minhas inseguranças" - A loira tentou parar de pensar naquele assunto, porém não conseguiu. - "Não posso negar que já foi um passo imenso ela ter assumido para si própria o que sente por mim, mas sei que para as pessoas que estão de fora não será nada simples. Mas, o que importa? Ela me ama, quer ficar comigo, não irei pressioná-la".

 

Mariana estava com o coração tão leve que nem mesmo aquelas antigas inseguranças que sentia em relação à Clara conseguiram lhe tirar a paz. Apenas continuava com os pensamentos como se estivesse dialogando de verdade com a morena.

 

- "Bom, eu disse que te amo e você disse que me ama." - Pensava a loira, enquanto fazia carinho no rosto de sua amada - "Será então que nós estamos namorando?? Aii, não gosto de coisas subentendidas, gosto de tudo muito claro, quero ouvir de sua boca que também quer namorar comigo, Clarinha. Aii pareço uma criança com esses diálogos mentais."

 

Ao terminar o último pensamento a loira repousou a cabeça no travesseiro e começou a olhar para o teto. Porém, não havia percebido que a morena estava agora de olhos abertos olhando para sua expressão de criança perdida.

 

- Amor, ainda está acordada? - Perguntou a morena entrelaçando o braço na cintura de Mariana.

- "Amor?" - Ouvir Clara chamá-la daquela forma carinhosa fez o coração de Mariana dobrar de tamanho. A loira apenas olhou para a jovem e lançou-lhe um belo sorriso.

- O que foi? Por que está com essa carinha linda aí? - Perguntou a morena, com um sorriso igualmente belo.

- Fala de novo? - Pediu a loira com o olhar brilhante.

- Amor? - Perguntou Clara, achando lindo o jeito meigo de Mariana falar.

 

A loira apenas balançou a cabeça em afirmativo, mostrando em sua expressão facial o quanto estava encantada por ter escutado aquilo.

 

- Amor, você é meu amor, Mari. - Falou a morena de forma carinhosa, antes de beijar os lábios da jovem.

- Ai, é tão gostoso ouvir isso, até me deu um calor no coração.

- Você é linda Mari, tão meiga. Vem aqui, deita no meu braço. - Disse Clara, estendendo o braço para que Mariana deitasse nele. - Mas me diga, posso saber o que tanto você estava pensando, para não ter conseguido dormir até agora?

- Ah, não é nada de mais, estava pensando em você.

- Ah, que bom que pensava em mim né, isso é um bom sinal. - Brincou Clara. - Mas falando sério meu amor, em que você pensava?

 

A loira respirou fundo para tomar coragem e falou.

 

- Er... eu estava pensando se agora você aceitaria ser.. er... minha namorada.

 

Clara virou o corpo de lado para poder olhar nos olhos de Mariana e falou:

 

- Então você está me pedindo em namoro? - Perguntou a morena só para fazer Mariana falar mais uma vez ao perceber sua timidez.

- Estou! Eu quero que você seja oficialmente minha. - Falou a jovem com o olhar penetrante, deixando a timidez de lado. - Eu amo você e quero que você seja minha namorada.

 

Clara sorriu para a jovem e respondeu.

 

- Eu quero você também, claro que aceito seu pedido, te amo, loirinha - Falou Clara, selando o pedido com um delicioso beijo.- Caramba, estou namorando uma mulher, a mulher mais linda desse mundo!

- Er.. e isso será problema? - Perguntou Mariana deixando escapar um pouco de insegurança.

- Claro que não. Mas é por que nunca me imaginei namorando uma mulher e muito menos estar amando isso tudo.

- Ah sim. - Falou a loira mais aliviada. - É verdade, também jamais me imaginei nessa situação. Mas estou tão feliz.

- Eu também. Mas Mari, er... queria pedir para que você continuasse sem me pressionar para que eu me assuma. Você entende que isso é complicado para mim, não entende? - Perguntou Clara de forma séria.

- Eu entendo, amor, não irei te pressionar, fica tranquila. Mas eu espero sinceramente que um dia você tenha coragem para enfrentar isso tudo, afinal nós nos amamos, você tem a mim, Clarinha, jamais ficará sozinha

- Eu sei Mari, mas não quero perder ninguém. Não quero ter que optar por um lado. Por isso só irei falar quando perceber que meus pais estão mais abertos a isso.

- E você acha que isso vai acontecer um dia?

- Aii Mari, não fala assim.

- Me desculpa, Clara, mas é por que eu ainda não consigo entender como você pretende preparar o terreno em sua casa.

- Loirinha, fica tranquila que eu vou dar um jeito. Mas por favor, não me pressiona. - Pediu Clara mais uma vez.

- Está certo, não tocarei mais nesse assunto.

- Combinado, agora vem, dá um descanso para sua mente e vem dormir abraçadinha com sua namorada.

- Hum, essa minha namorada sabe muito bem como frear meus pensamentos. - Respondeu a loira se aconchegando nos braços de Clara.

- Vou fazer você dormir. - Disse a morena dando um beijo na testa de Mariana e abraçando-a. - Te amo.

- Também te amo.

 

Logo as duas adormeceram, deixando para trás aquele assunto incômodo, que sempre insistia em vir à tona nos pensamentos de Mariana.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 24 - Capítulo 24:
Lana queen
Lana queen

Em: 05/09/2016

Oie Gi 

Nossa que Saudades de vir aqui, agora minha vida está um pouco mais calma, me separei não sei se lembra da minha história, então faz um um mês que estou morando com as crianças e estou muito feliz com isso, casa nova, vida nova, trabalho novo...enfim um recomeço mesmo...

Thiago teve o que mereceu, espero não ver ele por aqui de novo kkk

Aí Gi Clarinha foi corajosa e as duas são muito melhores juntas, Mari ama tanto a Clara e claro que tudo tem seu tempo... Agora confesso que fiquei com inveja da Mari, espero muito ouvir isso tudo da minha linda que tbm tem tantos medos quanto a Clara, e essa história e vc Gi fazem parte da nossa história que já tem 4 meses e meio de muita cumplicidade, cuidado, do olhar que me conhece sem nunca ter me visto e do sorriso que me acalma com olhar o mar...Tem mais pó mágico por aí? Preciso garantir que esse amor nunca acabe...

Beijoss 


Resposta do autor:

Olá, minha querida!

 

Demorei, mas apareci para responder seus comentários... vamos lá, rs

 

Primeiramente, fico feliz que tenha resolvido seus problemas pessoais e que esteja vivendo um recomeço. A vida para ter significado precisa ser encarada de frente, não é mesmo? Fugir dos problemas ou das nossas vontades só nos traz infelicidade. Que bom que vc soube encarar seus problemas!

 

Nessa história, temos a Clara vivendo esses medos todos apesar de todo o amor que sente pela Mari... o tempo vai dando coragem para ela, ainda mais quando corre-se o risco de perder a pessoa amada.

 

Espero que sua Clarinha tb consiga enfrentar os medos... e sem pó mágico, rsrs

 

Beijos

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 09/09/2015

eu parei no cap. 33 e num ta aparecendo nada 

agora to triste 

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mtereza
mtereza

Em: 09/09/2015

Qual o problema cade o capitulo Gi rsrsrsrs Com certeza porque o site esta sendo montado ainda mais do 24 ao capitulo 27 nao esta aparecendo nada 


Resposta do autor:

É mesmo? 

 

Pra mim tá aparecendo normal... dê mais uma olhada... acho que é algum problema no site...

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