Ame o que é seu por PriHh
Capítulo 8 – Natal, amor e um pouco de sacanagem
“O pudor inventou a roupa para que se tenha mais prazer com a nudez”. (Carlo Dossi)
Era uma sexta-feira de dezembro e faltava uma cinco dias para o natal. Eu estava caminhando pelo shopping a procura de um presente para Larissa. Eu não tinha a menor ideia do que comprar. O que dar a uma pessoa que tinha praticamente tudo? Pensei em um perfume mais ela já havia comprado um frasco novo de Angel, seu favorito que aliás eu adorava, principalmente quando o sentia em seu pescoço. Abri um sorriso recordando o cheiro doce exalando de sua pele.
Dei mais algumas voltas no shopping até que parei diante de uma joalheria. Fiquei um tempo parada olhando a vitrine de alianças. Confesso que minha vontade era entrar ali e escolher a aliança de compromisso mais linda que eu encontrasse e coloca-la no dedo da minha princesa. Além disso, eu teria o maior prazer de esfrega-la na cara de minha “adorada” sogrinha. É eu sei, eu não tinha boas intenções quando o assunto se referia a ela. Eu até evitava fazer comentários quando Larissa e eu estávamos juntas, pois isso sempre acabava gerando alguma discussão entre nós. Entrei na loja e uma moça alta e de sorriso largo se aproximou.
- Boa tarde! Posso ajuda-la?
- Boa tarde – respondi – Eu estou procurando um presente. Pensei em um colar mais não sei o que escolher. O que você sugere?
- É para o seu namorado? – ela perguntou de forma simpática.
- Namorada, na verdade – respondi naturalmente.
- Desculpa – ela respondeu parecendo envergonhada.
- Não se preocupe. Eu queria algo especial você teria?
- Bom nós um conjunto novo que chegou – disse abaixando e retirando uma caixa preta do balcão. Ao abri-la ela me mostrou vários tipos de correntes e gargantilhas, uma mais linda que a outra.
- Como é sua namorada?
- Ah... - suspirei - Ela é linda – disse sorrindo e ela sorriu também – Ela é toda meiga e delicada.
- Então eu recomendo esse conjunto aqui. Ele acompanha duas gargantilhas e e dois pingentes que quando se juntam, formam um coração – disse juntando as peças. Realmente era um colar lindo - Você tem preferência pela cor do ouro?
- Não, não tenho.
- Bom se você preferir pode levar uma em ouro branco e a outra em amarelo. Forma uma combinação linda.
- Eu gostei – disse finalmente – Vou ficar com ele.
- Ótimo. Vou pedir para embrulhar – Enquanto ela fazia o embrulho me dirigi até o caixa e paguei o presente. Naquela hora, imaginei a cara do meu pai ao ver a fatura do meu cartão de credito no mês seguinte, mas eu sabia que conseguiria arrumar uma boa desculpa pra ele.
- Obrigada – disse ela assim que me entregou a sacolinha com o presente.
- Eu que agradeço – sorri – Feliz natal – disse saindo da loja.
Larissa foi para minha casa na segunda-feira antes do natal. Minha família e eu iriamos passar o Natal com meus avós em uma cidadezinha do interior do estado do Mato Grosso do Sul, numa fazenda da família. Eu a havia convidado para ir conosco, contudo, ela me disse que seus pais não haviam permitido. Resolvi insistir mais uma vez, quem sabe eu aquele seria meu dia de sorte.
- Vem com a gente bebê! Por favor?
- Você sabe que eu iria se meus pais tivessem permitido amor. E são só alguns dias. Logo você volta pra mim.
- Seus pais mesmo? Os dois? – perguntei sarcástica. Eu sabia que isso era coisa da mãe dela. Meu sogro, que aliás, eu havia visto poucas vezes pois ele quase nunca estava em casa, parecia ser mais legal. Bom talvez isso tivesse a ver com o fato de que ele ainda não soubesse que eu estava dormindo com a filha dele, é claro.
- É serio que você quer discutir isso de novo? A gente quase não tem mais tempo pra ficar juntas e quando ficamos você quer discutir?
- Eu não quero discutir. Mais você tem que admitir que isso é mais coisa dela do que do seu pai – disse cheia de razão.
- Tudo bem Júlia eu admito, tudo isso é culpa da minha mãe. Tá satisfeita agora? – disse levantando-se da cama e seguindo até a janela do meu quarto. Ela encostou a cabeça na janela olhando para o nada. Levantei-me e fui até ela.
- Eu sou uma idiota não sou? – perguntei encostando meu queixo em seu ombro.
- Bem... só um pouquinho – sorriu.
- Ei! Não era pra você concordar.
- Foi mal.
- Prometo que vou controlar meus comentários. É que isso me dá muita raiva.
- Tudo bem. Eu sei que você tem razão só que isso não torna mais fácil sabe.
- Sei. – ouvimos batidas na porta e nos afastamos.
- Júlia – minha mãe entrou – Vou buscar sua irmã na casa da Lívia e de lá vamos ao shopping. A Lucia já foi pra casa e eu deixei dinheiro na mesa para o caso de vocês precisarem de algo.
- Ta bom mãe – respondi e ela saiu. Voltei a olhar Larissa que já tinha um sorriso travesso nos lábios.
- Tá pensando em que?
- Vou te mostrar – disse seguindo em direção a porta do quarto e trancando-a. Eu adorava quando ela tinha esses rompantes, o que significava que minha tarde seria extremamente... prazerosa. Foi até onde eu estava pegando seu celular e colocando uma seleção de músicas para tocar. Subiu o volume ao máximo e o colocou sobre meu criado mudo. Segundo depois o quarto foi invadido pelo som de “Vogue – Madonna. ” Voltou até onde eu estava me puxando e paramos ao lado de minha cama. Não demorou muito até que nossas roupas já estivessem caídas ao chão. Algum tempo depois ambas estávamos deitadas em minha cama, com nossos corpos ainda relaxando após um orgasmo incrível. Ela saiu da cama e foi até meus guarda roupas pegando uma sacola de dentro dele.
- Podemos? – Perguntou, e eu já sabia o que tinha ali. Nós havíamos comprado um Corsette Strap-on, que nada mais é do que um tipo de corselete, só que curto, que fica fixo apenas na região do quadril, onde você encaixa um p*nis de silicone. A princípio a ideia de comprar aquilo me assustou um pouco, mais como ela disse que queria experimentar algo diferente acabei cedendo, aliás eu cedia a praticamente todas as suas vontades mesmo, e acredite, quando ela usou aquilo pela primeira vez em mim, eu sabia que tinha valido cada centavo gasto.
- Quero que você o use – eu já ia dizer não quando ela me interrompeu - Só uma vez amor – pediu com carinha de cachorro que caiu do caminhão – por mim? – E ela venceu, como sempre. Me puxou pela mão para que eu ficasse de pé. Nós não o usávamos muito, apenas as vezes, e em todas elas era Lari quem usava em mim. Eu gostava da sensação de tê-la me possuindo com aquilo. Me enlouquecia.
- Isso vai ficar estranho em mim – disse enquanto ela ajeitava o corselete na altura do meu quadril, passando as tiras por dentro de minha coxa e amarrando os cordões que tinha na parte de trás. Depois de deixar bem justo ela sentou-se na beirada da cama virando-me de frente para ela.
- Você ta muito sexy – disse dando um sorrisinho safado. Sorri envergonhada. Ela arrastou-se mais para o meio da cama e eu a acompanhei engatinhando sobre o corpo dela, aninhando-me entre suas pernas, porém, sem penetra-la. Apoiei uma das mãos próxima a seu rosto e com a outra segurei o p*nis de borracha esfregando-o na entrada de seu sex*. Ela ainda estava molhada, e ficando cada vez mais excitada e confesso que eu também.
Eu permanecia olhando em seus olhos enquanto a penetrava devagar. Era um tesão incrível poder ter esse controle, esse domínio sobre ela, ver suas expressões de prazer e ouvir os gemidos que saiam baixos de sua boca. Senti que havia lhe penetrado completamente quando meu quadril tocou o seu. Ela abriu ainda mais as pernas, me dando mais liberdade de movimento. Colei minha boca na dela exigindo aquele beijo ardente que só ela conseguia me dar. Nossas línguas pareciam travar uma batalha para ver quem ganhava mais espaço. Sua língua percorria toda minha boca. Ela mordeu meu lábio inferior com força.
- Me fode gostoso amor! – pediu com um olhar safado e senti meu sex* molhar-se ainda mais de tesão. Como ela podia ser tão gostosa assim. Comecei a movimentar-me, ainda devagar, enquanto nos beijávamos, e aos poucos fui aumentando a velocidade das estocadas. Ela começou a gem*r na minha boca, mais alto e mais gostoso. Quanto mais ela gemia mais força eu colocava em cada penetração.
- Isso amor... ohhh mais forte... assim... ahhh Júlia me come todinha amor! – dizia enquanto suas pernas envolviam minha cintura me puxando para ela. Suas mãos arranhavam minhas costas. Deixei que o meu desejo controlasse meu recato. Voltei a olha-la e diminui o ritmo.
- Amor posso pedir uma coisa?
- O que você quiser.
- Fica de quatro pra mim? – pedi. Ela sorriu com malicia saindo de baixo de mim e logo virando-se na posição. Meu coração quase teve uma parada com aquela cena. Ela era uma tentação. Puxei seu corpo para mais perto de mim e me posicionei atrás dela, abrindo um pouco suas pernas para dar mais equilíbrio e novamente introduzi-o. Ela gem*u, virou o rosto me olhando com desejo.
- Mostra pra mim como você come gostoso amor – disse. Se ela queria me matar de tesão estava quase conseguindo.
Segurei sua cintura enquanto a penetrava devagar, me deliciando com a visão de sua bunda ali toda exposta para mim. Eu me satisfazia com a sensação de poder que eu tinha naquele momento, eu controlava o ritmo, a força e ainda tinha a visão do seu corpo totalmente exposto na minha frente. Era muito excitante. Cada vez que eu a penetrava meu sex* pulsava de tesão. Eu estava a ponto de goz*r de tanto prazer que aquilo me dava.
- Gem* gostoso pra mim gem* – pedi a ela enquanto a penetrava mais rápido agora.
- Ohhh Júlia... você vai me fazer goz*r assim.
- Quer goz*r gostoso pra mim?
- Quero... ahhh quero goz*r pra você amor! – enrosquei minha mão no cabelo dela puxando-o, com cuidado para não machuca-la, fazendo com que seu rosto virasse de lado o suficiente para me ver.
- Então pede. Pede pra mim.
- Ahhh – gem*u mordendo o travesseiro sob ela com força - Me faz goz*r Júlia... – implorou - Me faz goz*r gostoso. – levei minha mãos até seus ombros, usando-os para traze-la cada vez mais pra mim a cada estocada. Mantive o mesmo ritmo forte até que senti seu corpo tremer e sua voz sair rouca e abafada.
- Ohhhh – soltou um último gemido, suas mãos apertaram os lençóis da cama enquanto seu corpo começou a relaxar, deitei meu corpo sobre o dela. Sua respiração estava arquejante, assim como a minha. Eu sentia seu corpo completamente suado sob o meu. Lentamente retirei o strap *n de dentro dela, ouvindo um ligeiro arfar de sua respiração pelo movimento. Deitei-me ao seu lado e antes mesmo que pensasse em qualquer coisa ela levantou-se com um olhar fogoso. Era fato que ela ia me matar.
- Minha vez de te dar prazer – disse passando uma de suas pernas sobre mim e sentando-se sobre minha barriga, ficando de costas para mim. Suas mãos tocaram meu sex* sentindo o quanto eu estava molhada.
- Que delicia você está – disse enfiando dois dedos em meu sex* encharcado, me fazendo arfar. Ela retirou seus dedos levando-os a boca e ch*pando-os sensualmente. Levantou seu quadril enquanto com uma das mãos segurou o strap *n sentando-se de uma maneira deliciosamente lenta, me torturando. Eu já estava a beira da loucura total.
Larissa passou a rebol*r devagar, friccionando seu sex* sobre o meu quadril ao mesmo tempo em que seus dedos voltaram a me penetrar possessivamente. Minhas mãos automaticamente seguraram sua cintura, acompanhando o balançar de seu corpo sobre o meu. Ela alternava o ritmo das penetrações com seu rebol*do, quanto mais rápido ela rebol*va, mais seus dedos se afundavam em mim. Cada vez que percebia meu estado de plena excitação e minha respiração alterada ela retirava os dedos, passando então a desliza-los sobre meu sex*, meu clit*ris, massageando-o, excitando-o ainda mais, para em seguida tornar a introduzi-los dentro de mim. E aquilo estava, literalmente, acabando comigo. Após um longo tempo nessa tortura ela passou a manter a um ritmo mais constante.
- Ahhh que delicia... Continua assim amor... Eu to quase goz*ndo – pedi.
- Então goz* comigo amor – pediu aumentando a velocidade das penetrações. Não demorou para que ela goz*sse sobre mim, que ao vê-la, senti uma onda de tesão incontrolável me invadindo, levando-me ao orgasmo logo em seguida. Larissa ainda permaneceu um tempo recuperando suas energias para depois sair de cima de mim e deitar-se ao meu lado.
- Um dia você acaba comigo – disse após beija-la ternamente.
- Bom hoje foi você quem acabou comigo – sorriu – Morri de tesão te vendo tão... controladora – e dessa vez eu quem sorri.
- Tira essa coisa de mim – disse virando-me de costas para ela
- Ops – ela disse enquanto desamarrava a cinta.
- O que foi?
- Nada – tentou disfarçar.
- Você fez de novo não fez? – ela fez uma cara de culpada e sorriu. Larissa tinha uma força que nem ela controlava. Minhas costas acabavam sendo sua principal vítima, muitas vezes ficando cheias de marcas e arranhões por vários dias.
- Ah amor ta tão bonitinha assim – soltou uma risada.
- Você só diz isso porque sabe que pelos próximos dias não poderei nem usar blusa regata. Como você espera que eu entre na piscina assim?
- Você tem que pensar pelo lado positivo da coisa Jú.
- E qual é ele?
- Eu te fiz um favor, assim você estará protegida do sol quente e escaldante da fazenda.
- Por que eu te amo mesmo? – perguntei olhando para o teto do quarto e ganhando um tapinha no ombro.
- Se não quer tem quem quer – respondeu olhando para o teto também.
- Quem disse que eu não quero – levantei meu corpo olhando-a – você é tudo o que eu quero Lari!
- Que bom... porque você também é tudo o que eu quero – fez um afago em meu rosto.
- Tenho um presente para você - levantei e fui até a gaveta onde tinha escondido a sacolinha, pegando o presente dela. Entreguei-lhe e esperei que ela abrisse. Seus olhos brilharam ao ver os colares, ficando marejados pela emoção.
- Gostou?
- Eu amei! – respondeu - Põe pra mim? – me entregou a caixinha. Peguei o colar dourado e o coloquei em seu pescoço. Da mesma forma ela colocou o outro em mim.
- Obrigada amor. É lindo.
- Eu te amo Larissa. Não se esqueça disso – fiz um carinho em seu rosto e lentamente minha boca apossou-se da sua, num beijo doce e amoroso.
- Também amo você.
Tomamos um banho e pouco tempo depois Larissa teve que ir embora. Eu voltei a insistir um pouco mais na ideia de que ela fosse passar o natal comigo, dizendo que se fosse necessário, pediria a meus pais para falar com os dela. Mesmo assim ela achou melhor não entrar em conflito com sua mãe. Fui com ela até o ponto de taxi que havia ali perto de casa. Dei-lhe um selinho discreto e ela partiu. Voltei para casa deitando-me em minha cama, fechei os olhos relembrando nossos últimos momentos ali, ainda sentindo o cheiro dela, que estava impregnado em toda minha cama, para não dizer em todo o meu quarto.
- Ah Lari... como eu amo você – suspirei.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Carol Maria Leal
Em: 11/03/2016
Gente, to boiando aqui. As personagens não são as mesmas da foto de apresentação? Porque também já to querendo shippar Ana Cecília e Patrícia!
Resposta do autor em 11/03/2016:
Ola Carol...
Esses capitulos que estou postando agora referem-se mais ao passado da Júlia, para que vocês conheçam melhor a personagem e entendam suas atitudes, mais a partir do cap 10 que postarei em breve entraremos na vida do casal Ana e Paty... e espero fazer com que você se apaixone por este casal!
Se tudo der certo ate o fim do dia posto o cap 9 pra vocês!
Bjus
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