Os dias se passaram e a equipe alfa estava parada na investigação, os dados coletados com os professores não incriminou nenhum deles é isso chateou muito eles, o assassino não tinha voltado a agir, passou-se um mês e o clima entre Lucy e Patrícia era de distância quando não se falavam direito, evitavam ficar a sós nos lugares e também tocar no assunto. 

--Lú vai ser amanhã a cirurgia do Antony Antony?

--Vai Ricky vamos a tarde para o hospital, nossa não via a hora desse dia chegar.

--Tá difícil não é?  E a ruiva ainda está te evitando?

--Está e não aguento mais ficar perto dela, sem poder tocá-la beija-la, ai que saudades de sentir o corpo dela, sonho com ela todas as noites.

--Credo isso que chamo de chá de calcinha, você está mesmo apaixonada por ela não é?

--Eu a amo meu amigo pode ter certeza disso.

--Gente a delegada está chamando os dois na sala dela. -Um escrivão deu o recado os dois rapidamente levantaram e foram para a sala dela.

--Mandou nos chamar?

--Sim o assassino voltou a agir acabaram de me ligar quero toda alfa lá em vinte minutos liguem para os demais. -Quando eles levantaram para sair uma loira alta com olhos verdes e muito elegante bate na porta e coloca a cabeça.

--Delegada Patrícia? 

--Cláudia o que você faz aqui?- Lucy imediatamente olhou para a mulher e voltou a olhar para a ruiva.

--Estais ocupada? Volto outra hora. -Disse já fechando a porta.

--Não pode entra.- Ela olhou para Lucy sem saber o que fazer.

--Podemos ir doutora?- Ricky perguntou

--Podem sim daqui a pouco eu encontro com vocês na cena do crime. -Ela olhou para Lucy que abaixou a cabeça nada falou saiu andando sem ao menos voltar a olha-la.

--Lú o que houve para você ficar calada de repente? 

--Droga Ricky e a ex dela, será que vou perde-la? E se ela voltarem? Vamos sair daqui senão vou explodir.- Saiu para a viatura às pressas precisava respirar, pois sua garganta estava fechada e assim que chegou no carro sentiu as lágrimas escorrendo.

--Calma Lú não tire conclusões precipitadas, calma. -Ele abraçava a parceira que chorava contidamente.

--Vamos temos muito serviço, vou ligar para os demais, você dirige?

--Claro, é Lú não foge do seu problema, você sempre é tão resolvida no seu profissional já no lado pessoal sempre fugindo, você casou com um amigo para fugir do que você é, não deixa essa mulher fugir de você.

--Vamos que já estamos atrasados. -Disse de cabeça baixa, mas ficou pensando no que o parceiro tinha dito ela sempre fugiu de seus sentimentos e desejos e não poderia repetir os mesmos erros do passado, foi pensando em tudo e só desligou-se quando chegou na cena do crime.

--Mesmo modus?

--Sim detetive na mesma rua, e o mesmo estilo, pelo sangue na calça dele acho que o p*nis dele foi decepado. -Um policial que estava ali disse.

--O perito chegou? 

--Está chegando olha ali Lú.- O perito analisou a e achou o rg da vítima.

--É aí acharam algo? -Patrícia chegou perguntando.

--Foi nosso assassino, e veja tem algo mais escrito na mão dele, veja. -Disse Ricky mostrando aos demais

--Filosofia e ética, o que será que isso quer dizer? 

--Já temos um nome Lucy?

--Sim delegada olha o RG - Ricky entregou.

--O Cleiton chegou?

--Acabou de chegar- Lucy apontou.

--Droga odeio ver gente morta

--Deixa de frescura filhinho da mamãe.- Jorge disse chegando perto deles.

--Vamos trabalhar que estou querendo ir para casa estou desde ontem naquela delegacia, Cleiton quero todas as informações sobre ele, acho que temos uma pista, fotógrafa a escrita da mão, vamos ali que não vou voltar para a delegacia hoje então nossa reunião será ao ar livre, fomos para um restaurante próximo, as mesas na calçada.

--Cleiton procure o máximo de coisas dessa vitima, Lucy e Ricky na faculdade e procure a relação de todos os professores de filosofia e ética que ensinam e já ensinaram lá, see meu palpite estiver certo temos uma pista.

--Está bem, e também podemos ver algo nas câmeras ele deixou o corpo aqui ainda de dia vai que dar para visualizar algo.

--Ótimo Lucy vamos pegar esses cara, agora deixem eu ir que vou descansar um pouco.

--Nossa doutora a quantas horas você não dorme?

--A exatamente trinta horas, então estou exausta, xau bom trabalho qualquer coisa me ligue. -A delegada saiu sob o olhar atento da Lucy que queria saber o porque da visita da sua ex, mas não teria como perguntar.

--Lucy terra chamando?

--Oi Ricky.

--Você parecia estar voando vamos para universidade ver os nomes dos professores os outros vão resolver as outras coisas amanhã nos vemos pessoal chauzinho. - Levantaram e saíram com a viatura em direção a universidade.

-- No que você estava pensando criatura?

--Em como fiquei com vontade de pegar a Pati no colo e coloca-la para dormir.

--Hum a última coisa que você quer fazer com ela é dormir que eu sei.- Ele falou rindo 

--Palhaço, não sei como ela desperta meu lado carinhoso, coisa que nunca fui antes, com ela fico feliz em apenas está ao seu lado, alisando seus cabelos fazendo cafuné isso já me deixaria bastante feliz.

--Então quer dizer que não pensa em sex* quando está perto dela?

--A todo instante meu amigo, ela me deixa acesa apenas com um olhar, nossa e quando ela está com aquela roupa de policial linha dura, meu Deus meu corpo fica de um jeito que não sei explicar, mas não é só isso entendi, é algo a mais, só a presença dela já me deixa bem, sei lá agora olha para mim uma boba romântica.

--Ai que lindo amiga quase chorei. -Falou rindo

--Seu bobo, agora veja no que me transformei 

--Sim mas e a ex dela você sabe o que ela queria?

--Não faço ideia, o que aquele projeto de mis quer, será que quer voltar com ela, e se elas voltarem? Ai Ricky por que você me lembrou disso. -Falou colocando a mão na cabeça em sinal de irritação.

--Sabe o que eu acho? Você a deixou muito solta, ate parece que não a ama mais.

--Você acha? Só não queria faze-la sofrer pois foi isso que ela disse que eu estava fazendo, não queria vê-la sofrer.

--Eu acho, que você deu a entender que a tinha a esquecido, isso pode ter dado abertura para ela procurar outra, tive uma ideia assim que voltarmos você vai levar um jantar para ela, e fazer um mimo um carinho dizer que amanhã será a cirurgia e está cada vez mais próximo a hora de vocês ficarem juntas e tudo mais.

--É uma boa ideia vamos logo ver isso. -Desceram do carro e pediram a relação de todos os professores que lecionam filosofia e ética na faculdade, disseram que passaria essa informação no outro dia de manhã pois o responsável do setor já tinha ido para casa.

--Lú seu carro está no DP? 

--Tá sim agora corre que ainda vou comprar um jantar para minha ruiva. -Ela saiu rápido para a delegacia e correu para o restaurante que a Patrícia sempre pedia comida, ela saiu direito para o apartamento da ruiva, pediu ao porteiro para subir ele deixou, e ao tocar a campainha deve uma surpresa que ela odiou, quem atendeu foi a Cláudia sua ex.

--O desculpa atender assim eu pensei que fosse a Paula.- Ela estava de roupão e cabelos molhados Lucy sentiu uma dor no peito e quando ia falar a ruiva aparece.

--Quem é Cláudia? -Ela olhou para Lucy que abaixou a cabeça e deu as costas.

--Lú espera, o que houve?- Saiu correndo atrás dela e a alcançou já na porta do elevador.

--Desculpa não sabia que estava com visitas deveria ter ligado. -Não conseguia olhar para Patrícia.

--Lú calma não fica assim não nada disso... -Não deixou ela completar

--Do que eu estou pensando, Patrícia você não tem que me dar explicações, desculpe eu ter atrapalhado vocês, e tome se estiverem com fome.- Entregou as sacolas com a comida e saiu pelas escadas, não escutou o que ela falava quando chegou no carro não aguentou segurar e começou a chorar, um choro pesado doido, ela sentia seu peito doer pois sabia que estava perdendo a mulher que ama e por sua culpa, escutou o telefone tocar mas viu que era a Patrícia e não quis atender não tinha explicações a serem dadas, ela foi para casa e por sorte o Antony estava dormindo, abriu uma garrafa de vinho e a tomou toda, quando abriu a outra pensou e viu a única coisa que poderia fazer era descansar e prepara-se teria que cuidar do Antony que faria uma cirurgia ariscada decidiu tomar um banho e dormir e prepara-se para o outro dia no banho chorou um pouco mais e resolveu deitar-se, não soube o porquê, mas sentiu uma grande necessidade de está próxima de Antony e fez uma coisa que não fazia a muito tempo, o abraçou a deitar, assim dormiu e só acordou com o despertador tocando no outro dia, resolveu que como ela teria dispensa nos próximos três dias iria usufruir dessa folga e dedicar-se aquele que sempre foi seu amigo, levantou fez um café e arrumou a mesa, ligou o celular e havia várias ligações da ruiva e uma mensagem ela pensou se deveria ler, depois de um tempo abriu a mensagem estava escrito apenas "me atende deixa eu te explicar.", ela respirou fundo depois iria resolver tudo com ela, o Antony acordou após tomar seu café foi para casa de seus pais com a Lucy pois de lá iria para o hospital, ela foi para casa dos seus pais matar as saudades assim que chegou sua mãe foi recebe-la.

--Filha, que saudades parece que nos esqueceu, como você está magrinha lulu não tem comido direito?- Falou a senhora a abraçando.

--Não mãe eu estou bem onde está o papai? 

--Lá naquela oficina dele, essa semana estava fazendo alguma coisa para criar passarinho, só vive inventando aquele homem.- Ela sorriu e foi ao encontro do seu pai, entrou sorrateiramente e o viu de costas então chegou de mansinho e o imobilizou.

--Depois de velho perdeu o reflexo foi? -Falou rindo ainda prendendo os braços do pai para trás.

--Você que pensa olhou para trás -Lú olhou para sua mão e viu que ele estava com um teaser na mão.

--Pai se você me der um choque você também levará a descarga. -Falou rindo e o soltando.

--Então que fique em pé o mais resistente- Disse rindo.

--Bênção pai.- Deu um beijo na bochechas do velho.

--Deus te abençoe, como está o Antony? 

--Fisicamente bem, mas sei que psicologicamente está bastante abalado.

--E como está no DP pegou o assassino das bichas?

--Nossa pai você fala bicha tão pejorativamente.

--Não é, eu não tenho nada haver o que eles dão, não chegando perto de mim. - Lucy sempre soube da homofobia do pai, esse foi um dos maiores medo dela em se assumir, mas agora chegava a doer escutar o pai falando daquela maneira.

--Deixa para lá, ainda não pegamos esse desgraçado mas vou fazer questão de dar uma bela surra nele.

--Cuidado, vamos lá na cozinha que sua mãe está me enchendo o saco.

--O que o senhor está aprontando?

--Só um viveiro, já conseguir a licença e vou criar alguns pássaros, e ela não quer mas já disse que eu que vou cuidar não ela não sei porque essa implicância. -Falou entrando na cozinha e sentando na mesa.

--Filha tem pudim de leite, come um pouco sei que você adora.

--Como depois do almoço  dona Maria.- Falou e viu seu telefone tocar era da delegacia, pensou em não atender mas resolveu que poderia ser algo do trabalho.

--Lu, que bom que você me atendeu, quero falar com você pensei que te encontraria na delegacia hoje, mas quando olhei no quadro você está de folga, por que quatro dias de licença, você não gosta de ficar em casa, onde você está? deixa eu ir te encontrar preciso esclarecer o que você viu ontem. -Ela falava rápido seria cômico se Lucy não estivesse tão magoada.

--Não posso estou na casa dos meus pais e meu marido irá passar por uma cirurgia hoje as 16 horas, então assim que tiver tempo irei ao trabalho passar bem. -Desligou com o coração na mão, o seu sentimento pela ruiva era muito grande e sua vontade era de correr para os braços dela e enchê-la de beijos.

--Caramba filha que mal humor hein foi da delegacia?

--Foi pai mas não se preocupe só foi um mane me aperreando. - O seu pai nada falou e ficaram ali na mesa, quando iam começar a comer chegou sua irmã com seu sobrinho.

--Tia Lú que saudades. -Ele pulou no colo da tia.

--Também meu amor estava morrendo de saudade, você já comeu meu amor?

--Não a vovó disse que tinha pudim de leite dai pedir a mamãe para me trazer. 

--A não o pudim é meu, nem venha.

--Nada disso é nosso não é vovó?

--Isso mesmo, agora vamos almoçar que estou morrendo de fome. -Comeram em meio as brincadeiras do menino e da Lucy.

--Bem pessoal agora tenho que ir vou pegar o Tony pra irmos ao hospital.

--Filha a noite vamos lá ver vocês,  vou rezar para nossa senhora proteger ele.

--Reze mãe ele vai precisar, bênção pai, mãe, até mais. -Saiu para pegar o esposo na casa dos sogros logo eles estavam a caminho do hospital.

--Lu, se acontecer alguma coisa comigo você promete se cuidar?

--Antony não fala assim, você vai ficar bom e logo logo estará conosco.

--Assim espero mas me promete?

--Prometo sim agora descansa que a noite vai ser longa.

--Só se for para você eu vou está dormindo mesmo.- Ele falou rindo, ela balançou a cabeça e seguiram, no hospital ele foi se preparar e ela ficou la esperando os seus sogros logo chegaram e ficaram lá fazendo companhia já a noite os pais dela chegaram e também o seu parceiro.

--Nossa Ricky eu estou com medo, já passaram mais de quatro horas e nenhuma notícia. -Eles estavam na lanchonete pegando um café.

--Calma cirurgia de coração é assim mesmo demorada, Lú eu sei que não é hora mas o que aconteceu ontem você foi na casa da Pati?

--Fui e quem me recebeu na porta de roupão foi a Caca, aquela miss vodu.

--Nossa Lú o que você fez?

--O que você queria que eu fizesse? Ela não me deve nenhuma explicação apenas fui para casa, fiquei com tanto ciúme e raiva de mim mesma, mas foi eu que não a quis então ela seguiu sua  vida.

--E como seu coração está com tudo isso?

--Destroçada meu irmão, acho que os tiros que já levei não doeu tanto, mas tenho que deixa-la, vamos deixar a vida segui agora meu foco é o Antony que está naquela sala. 

--Você sabe que estou aqui para tudo não é? -Ela abraçou o amigo e saíram rumo a sala de espera, essa durou mais uma hora e médico saiu para dar esclarecimentos 

--Bem desculpa a demora foi uma cirurgia complicada ele teve algumas paradas, e infelizmente não conseguimos estabiliza-lo e o perdemos, ele se foi sinto muito.

--Como assim se foi você disse que era uma operação simples -Lucy fica sem saber o que fazer

--Não esperávamos que ele enfartasse na mesa, meus sentimentos - o médico abaixou a cabeça 

--Seu idiota, você era para ter previsto, e agora ele se foi, ele se foi.- Ela segurou no colarinho dele o sacolejando.

--Lucy solta ele, filha ele não teve culpa. -Seu pai a segurava junto com Ricky. 

--Calma Lú violência não vai trazer ele de volta, -Ricky a abraçou firme ela começou a chorar se desvencilhou de Ricky e saiu correndo, não gostaria que nada de mal tivesse acontecido com aquele que foi seu companheiro desde da escola, ela o amava tanto que quis tentar viver com ele mesmo ela sabendo que nunca o amaria como homem mas se existisse algum homem que ela poderia amar era o Antony, sentou-se na capela do hospital no último banco e ficou ali não conseguia pensar em nada simplesmente sentia dor, e com essa dor abaixou a cabeça e ficou ali.

--Olá mocinha tudo bem? -Uma freira bem velhinha sentou ao seu lado.

--Como se Deus tirou uma das pessoas que mais amei da vida de mim, não eu não estou bem.

--Calma minha jovem tente entender uma coisa tudo ocorre no momento certo minha querida se a missão dessa pessoa já foi cumprida aqui na terra não tem o porque dela continuar, e geralmente quando continuam ficam infelizes, você queria ele infeliz? 

--Não ele era meu melhor amigo, ele sempre esteve comigo muitas vezes brigando ou reclamando mas sempre esteve ao meu lado.

--Então ele já pode ter cumprido sua missão pense nisso as vezes é melhor ir feliz do que continua infeliz, possivelmente isso iria acontecer não iria? - Ela levantou e saiu deixou Lucy ali pensando, uns minutos depois ela sentiu alguém acariciar seu ombro, ao olhar em seus olhos sentiu-se sensível e começou a chorar.

--Oh minha linda, calma eu estou aqui não chora.

--Está doendo Pati, doendo muito.

--Eu sei minha linda, chora que essa dor vai passar. -Lucy foi confortando-se e sentiu segurança, quando ela parou de chora a ruiva falou--Lú vamos sair daqui, vem vamos descansar um pouco, vamos lá para casa.

--Não posso tenho que resolver as coisas.- Ela levantou do banco e saiu andando 

--Lú deixa eu te ajuda? 

--Não precisa se preocupar eu tenho que fazer isso sozinha me entendi? 

--Mas você nunca vai estar sozinha eu nunca vou deixar você sozinha.

--Vai pra casa sua mulher dever está esperando por você, obrigada por ter vindo.- E saiu andando pelos corredores sem ao menos deixar a ruiva falar nada, a noite Lucy não quis ir para casa resolveu providenciar tudo rapidamente e assim no outro dia a tarde ela enterrou seu companheiro, seu irmão, ela não queria parar por nenhum minuto, todas as vezes que desocupava sua mente uma enorme dor caia sobre ela.

--Lulu vamos lá para casa filha não é bom você ficar só em casa, você tem seu quarto la em casa você toma um banho remédio que derruba ate um elefante e só acordo amanhã ao menos ele me traz um falso alivio por um tempo, não se preocupe eu vou ficar bem.

--Você tem certeza? Eu posso ir para lá ficar com você.

--Tenho mãe pode deixar. -Beijou a testa da mãe e foi para casa, lá pode ter a dimensão do que acontecerá, a casa vazia sem mais ninguém só ela, tomou um dos tarjas pretas do próprio falecido e foi tomar um banho, assim que saiu olhou para cama lembrou dele tentando a seduzi-la e ela fugindo de trans*r com ele, sempre dizendo que estava cansada ou com a cabeça doendo, varias desculpas ele fingia sempre que acreditava, deitou e nem se deu conta de quanto dormiu.

Fim do capítulo