Capítulo 8
--Bom dia.- Ela falou aproximando da outra.
--Bom dia, tem um copo com agua e um comprimido para ressaca ali na mesa.- Ela falou sem ao menos olhar para Lucy.
--Patrícia aconteceu alguma coisa? Por que está com essa voz? Olha para mim. -Ela tocou seu ombro carinhosamente.
--Desculpa Lucy, eu não era para está me sentindo assim depois de tudo que nós fizemos essa noite. -Ela falou virando para olha-la nos olhos.
--Ei você está chorando? O que houve? -Lucy não entendia.
--Ai Lucy é que nós tínhamos combinado afastar-se uma da outra e esse trato não durou mais de que uma semana, cada vez mais que fico com você não consigo me afastar e isso está me deixando com medo.- Falava e as lágrimas escorriam pelo seu rosto.
--Patrícia olha par mim, eu também tentei você acha que eu estou feliz em fazer isso com o Antony, mas a questão é que eu te amo e não vou sair de perto de você nunca mais.
--Mais ainda temos que esperar ele se recuperar, e isso pode durar um tempo, não quero e nem vou ficar com você escondida, e sentir remorso toda vez que abrir os olhos no dia seguinte.
--Você se arrependeu do que nós fizemos essa noite?
--Não me arrependi pois te desejo e não é pouco, quando estamos nós amando sinto-me a pessoa mais completa e feliz desse mundo, mais quando eu acordo bate um sentimento de perda e essa culpa de está te traindo, acho que não consigo conviver com isso.
--Meu anjo vem aqui, me dar um abraço eu sei que está sendo difícil para nós, mas vamos esperar só mais um pouco a cirurgia dele foi marcada para daqui a duas semanas e segundo o médico a recuperação é rápida, eu só quero saber de você uma coisa. -Olhou bem no fundo dos olhos dela. --Você me espera? Espera eu ficar livre para te amar da forma que você merece?
--Mesmo se eu não quisesse eu esperaria, Lucy eu te amo.
--Então me beija e vamos continuar a nos segurar, mas não me priva da sua presença perto de mim.
--Nunca eu sempre estou ao seu lado. -Ela acabou de falar e a beijou, um beijo lento e amoroso, foram interrompidas pelo telefone de Lucy tocando. --Deixa eu ver quem é--Ela olhou o telefone e sua feição mudou--desculpa meu anjo tenho que atender- Oi... Não tive que resolver umas coisas... chego antes do almoço...está bem agora tenho que desligar.
--Por que você não falou o nome do Antony? -Patrícia disse saindo do quarto
--Eu só não quis te magoar, desculpe.
--Vem vamos fazer alguma coisa para comer estou faminta.
--Você está querendo dizer eu fazer alguma coisa para você comer estou certa?- Lucy disse rindo.
--Credo eu vou te ajudar.- Ela disse rindo
--Sei você não sabe nem o que é uma frigideira quanto mais cozinhar.- Disse e deu um selinho nela, na cozinha elas fizeram uma salada de fruta café apenas para a ruiva, pois ela não gostava de adoçante e era a única coisa que tinha na casa dela, uns sanduíches de queijo e pronto foram para a mesa.
--Nossa eu morro de medo de algum dia da minha vida ser privada de açúcar, sou viciada em uma bala, chocolates e besteiras doces, só não como muito para não virar uma bola gorda.
--Eu nem me lembro mais qual o gosto de um chocolate sem ser zero açúcar, mas já me acostumei, era muito difícil para a cozinheira da minha antiga casa acostumar a coitada fez ate um curso para fazer comida para mim, dava um braço para tê-la comigo aqui, mas ela inventou de arrumar um namorado aquela velha assanhada, e ficou lá para não abandona-lo.
--Seria bom você arrumar alguém para cozinhar e te ajudar nas tarefas de casa, pois pelo o que eu vejo esses móveis não sabem o que é um paninho ha muito tempo.
--Realmente, é que essa semana foi corrida para mim e quem iria fazer isso era a menina que trabalha na casa da Paulinha, mas ela está com dengue a coitada e não pode vim, acho que já tenho serviço para tarde.
--Então acaba logo de comer e mãos à obra, nós duas juntas rapidinho acaba.- Patrícia sorriu e minutos depois estavam elas na faxina, a ruiva com a vassoura e a outra recolhendo a bagunça, Patrícia colocou uma música e começou a dançar, Lucy apenas ria da coreografia da ruiva.
--Vamos Lú, mexe esse esqueleto.
--Não dispenso, não sou muito boa com danças.
--Como não ontem você até strip fez e vou te confessar uma coisa, o que foi aquilo hein? -Lucy olhou para ela com espanto torcia para que ela não lembrasse o que ela tinha feito durante a noite, mais foi em vão a ruiva parecia lembrar-se de todas as loucuras que ela fez, sem querer ficou vermelha. --Lú? Não acredito que você está com vergonha, já sabe o que isso significa não é? -Ela foi caminhando ao encontro da morena e tomou sua boca em um beijo avassalador.-- Agora me diz o por que da vergonha?
--Nossa que beijo gostoso, é que como você percebeu eu sou um pouco tímida em relação a sex*, mas sempre que tomo ou tequila ou vinho eu fico totalmente desprendida de qualquer pudor, e deu no que você viu ontem. Finalizou a fala com um selinho e voltou a fazer o serviço
--Nossa então vou ter que te embriagar sempre que ontem você estava uma coisa de louco, mas me explica uma coisa se você não sabe dançar como conseguiu fazer aquilo ontem?
--Eu sei dançar, a questão e que sou meio tímida, tive que aprender a dançar para um caso, eu me infiltrei em uma danceteria e tive que aprender desde de forró a pole dance, foi um dos casos mais trabalhosos para mim. -Ela falava enquanto acabava seu trabalho.
--Nossa adorei essa parte de pole dance, pronto por favor você pode pegar a pá para apanhar o lixo? -Em menos de duas horas estavam elas se jogando no sofá.
--Nossa que canseira dá fazer os trabalhos domésticos, estou acabada.
--Mais é muito mimada mesmo não é doutora, fez quase nada e está ai quase morrendo.
--Não é ser mimada é que já me acostumei com a rosa fazendo tudo para mim.
--Quem é a Rosa?
--A minha antiga empregada, a que eu falei no café.
--Sei a que ficou com sua ex.
--Vamos sair para almoçar?
--Não posso Pati hoje vou ter que ir a um almoço com o Toni, me desculpe já prometi a ele mais cedo.
--Sem problema, posso te fazer uma pergunta?
--Claro minha anjinha quantas você quiser. -A morena falou fazendo um carinho em Patrícia.
--O que você diz a ele quando está comigo.?
--Que estou trabalhando, e não foram muitas vezes apenas duas e me odeio por menti, sempre odiei mentiras.
--Lú, vamos fazer assim nos mantemos contato, conversaremos, mas sem nada sexual.
--Ao menos posso te beijar ou te abraçar?
--É melhor evitar querida, vamos apenas torcer para isso tudo passar rápido.
--Eu te amo e não sei se vou aguentar ficar perto de você sem poder te tocar, mas prometo tentar, agora deixa eu ir que ainda vou pegar um taxi lá na frente.
--Deixa que eu te levo, onde está seu carro?
--Na delegacia não o peguei pois despois sabia que iria beber, mas me deixa em casa que lá eu me viro.
--Tudo bem deixa eu trocar de roupa e já vamos. -A ruiva saiu e foi trocar de roupa.
--Entregue, tenha um bom almoço.- Patrícia disse com a cabeça baixa.
--Impossível ser bom, minha anjinha de cabelo de fogo não estará lá. -Falou levantando a cabeça dela com os dedos.
--Vai lá meu amor eu adorei a noite e obrigada mais uma vez pela arrumação.
--Já disse que não foi nada, e não se preocupe que essas noites irão repetir-se sempre, daqui a pouco tempo.
--Assim espero minha linda morena.- Disse a ruiva fazendo um carinho no rosto dela.
--Agora deixa eu ir que estou atrasada. -Se inclinou para dar um selinho e a ruiva se virou para que Lucy beije a bochecha. --É ate amanhã minha anjinha de cabelo de fogo. -Lucy saiu com a cabeça baixa, e entrou em casa.
--Lucy que demora pensei que não ia mais, vai trocar de roupa logo que ainda vamos passar na casa de papai para pega-los.
--Está bem Toni deixa eu trocar de roupa que já vamos. -Ela não aguentava mais essa situação gostava muito dele como um bom amigo e ele sempre foi apaixonado por ela, nunca a cobrou pela falta de desejo, mais ela também nunca se negava as vezes que ele o procurava ele sempre muito carinhoso e convencional isso ajudava muito pois nunca fora de exigir coisas a mais no sex*.
O almoço correu tudo tranquilo, ela voltou para casa já a noite, pegou a garrafa do seu velho companheiro de todas as noites o vinho e resolveu encher a cara, seu corpo estava ali presente, mas seu pensamento estava na sua anjinha ruiva de cabelo de fogo, ela tomou uma garrafa fechou os olhos e viu que ela ainda estava em seu pensamento e a vontade de estar nos braços da delegada apenas aumentava, tomou a segunda garrafa e o mesmo a terceira e dai já não lembra mais de nada.
--Lucy acorda já são sete horas... Lucy acorda você vai se atrasar... Lucy acho que tem alguém pulando o muro ai meu Deus ele está com uma arma. -Gritou Antony na expectativa dela acorda.
--Onde? Cadê?- Ela salta da cama meio atordoada.
--Credo parecia uma pedra, também no estado que você ficou ontem, não sei como conseguiu beber tanto sozinha deitada numa rede.
--Ai minha cabeça, nossa Tony apaga essa luz.- Lucy falou voltando a sentar na cama. --Como foi que eu vim parar aqui?
--Eu que te trouxe, depois que tomei a chave do meu carro e escondi todos os telefones da casa, pois a senhora ligou para a delegada umas dez vezes assim que ela atendia você gritava que a amava e depois desligava, acho que você deve está em maus lençóis onde já se viu, mesmo ela sendo sua amiga não precisa ficar dizendo para ela que a ama eu hein se não te conhecesse eu ate iria estranhar, agora vai tomar um banho que você está fedendo.
--Eu fiz isso mesmo? Meu Deus!- Ela falou colocando a mão na boca em sinal de espanto, agradeceu mentalmente por ele não ter desconfiado de nada, ela não poderia mais se embriagar dessa maneira, vai que falasse demais ela pensava enquanto entrava no banheiro, tomou seu banho colocou os óculos escuros e pediu para o Tony a levar na delegacia.
--Acho que a delegada vai te dar um belo esporro para você aprender, agora melhora essa cara você está com o nome ressaca estampado na cara, por isso que não bebo não sei a graça de acordar nesse estado.
--Pronto Antony pode me deixar aqui, não aguento mais ouvir a sua voz me criticando, parece um disco arranhado.
--Calma já está chegando, só estou falando para seu bem, pronto olha ai entregue, mereço um beijo? -Ele falou já esticando o pescoço, ela lembrou da última vez que a ruiva viu eles se beijando.
--Não você está muito chato hoje, ate mais tarde. -Desceu do carro sem nem olhar para trás.
--Olha ai a senhora pé de cana, credo Lú que cara de acabada é essa? você está parecendo um zumbi daquela série.
--Liguei para você também? O que eu falei? -Perguntou ela sentando e em sua mesa.
-- Nada só disse que me amava, que eu era um irmão e que a anjinha era a mulher da sua vida, a minha dúvida é quem é anjinha?
--Ai que droga, sabe dizer se Pati já chegou? -Assim que ela perguntou o telefone da sia mesa toca
--Detetive Lucy bom dia.
--Olha só pensei que iria ligar dizendo que você estava em coma alcoólico e não viria trabalhar. -Patrícia falou com um sorriso de canto de boca.
--Ai Pati desculpa você já chegou posso ir ai na sua sala? -Estava envergonhada.
--Sim estou à sua espera.
--Ai que vexame Ricky ela deve estar me achando a pessoa mais idiota do mundo como é que você enche a cara para esquecer a pessoa e depois de bêbada fica ligando para a pessoa? E o pior o Toni viu eu ligando para ela.
--Ele desconfiou de algo?
--Acho que não, mas deixa eu ir lá na sala da minha anjinha de cabelo de fogo estou morrendo de saudades. -Ela disse rindo e o Ricky soltou uma gargalhada.
--Bom dia delegada posso entrar? -Ela falou colocando a cara na porta e vendo que ela estava na companhia de um agente.
--Claro detetive entre e sente-se por favor.- Patrícia falou algumas coisa com o rapaz e o acompanhou ate a porta a trancando em seguida, foi na grande persiana e a fechou, para ninguém ver o que iria acontecer naquela sala.
--Pati desculpas, eu não queria te ligar tomei um vinho fiquei bêbada não queria te incomodar e além...- parou de falar quando sentiu as corpo da ruiva encostar no seu. --Mas Pati você... -foi calada com o dedo da delegada no seus lábios.
--Lú cala boca e me beija. -Tomou a boca da detetive de uma forma apressada, e com volúpia, quando o ar faltou nos pulmões elas separam-se dai a ruiva explicou.--Na próxima vez que você me ligar bêbada ou não, dizendo que me ama que queria está nos meus braços e que não consegui mais viver sem sua anjinha do cabelo de fogo, eu vou entrar naquela casa e te sequestrar entendeu?
--Você não está brava?
--Claro que não meu amor, ontem fiquei super feliz quando você disse tudo isso, só fiquei preocupada quando falou que iria pegar o carro e ir para minha casa, ai eu fiquei com medo, mas liguei para sua casa e o Antony atendeu e pedi para esconder as chaves do carro, você estava bebendo sozinha, ele disse que nem sabia que você estava naquele estado, disse que foi dormir e você ficou na varanda deitada pediu desculpas pelo incômodo e desligou.
--Ai que vergonha, não pensei que iria dar vexame. -Ela disse escondendo o rosto no pescoço da ruiva.
--Por que você bebeu tanto e sozinha na varanda de casa? Não entendi.
--Ai anjinha não conseguia parar de pensar em você, em nós dormindo abraçadinhas seu cheiro, seu toque eu tentei dormi não consegui, resolvi beber um pouco de vinho e só me lembro ate a terceira garrafa.
--Eu também estava pensando em você, sem conseguir dormir até a hora que você me ligou e me fez dormir com um sorriso no rosto olhando a foto que você me mandou.
--Foto? Que foto? Não sabia de foto.
--Essa aqui. -Pegou o celular e mostrou a foto dela com os cabelos todos despenteado com a cara de bêbada, e com um enorme sorriso.
--Meu Deus que foto horrível, como enviei uma foto tão horrenda. - Afundou novamente o rosto no pescoço da delegada.
--Não tá feia, agora deixa eu sair daqui senão não vou resistir e fazer umas coisinhas aqui mesmo.- Ela disse levantando do colo da outra.
--Como assim? Não vai me dar mais nenhum beijinho?
--Não, agora se comporte e vamos trabalhar que há muito o que fazer. -Falou sentando em sua cadeira.
--Sim senhora delegada. -Falou levantando e indo em direção a porta.
--Lu sente vou chamar o Ricky.- Pegou o telefone e chamou o detetive. --Lucy vocês já acharam alguma coisa com os professores?
--Conversamos com alguns, pedimos uma lista com os nomes de todos os professores das vítimas. -Parou de falar pois o Ricky bateu na porta para entrar.
--Nossa que milagre é esse, a janela fechada a senhora mesmo mandou tirar a película para todos verem dentro da sala. Falou ele sentando na cadeira
--É nem reparei que estava fechada.- Ela falou disfarçando.
--Sim continuando, estamos vendo se achamos alguma relação ou alguma pista, com essa lista de professores.
--Lu eu estava querendo fazer uma visita aos ativistas da faculdade, pois queria tirar umas dúvidas, ele não está agindo, será que parou na última vítima? Ou está dando um tempo?
--Não sei, de toda forma temos que investigar e tentar desvendar esse mistério, mas nós vamos conseguir.
--Vão sim hoje reunião com a alfa as treze horas, não faltem, agora deixa eu agir que vamos desmontar uma casa de jogos.
--Ai que inveja. -Disse Lucy rindo
--Ai Lú baixa teu fogo nunca vi gostar tanto de adrenalina como você.
--Não entendi Ricky por que ela quer ir?
--É que eu adoro essas ações, faz um tempinho que não bato em ninguém isso me deixa tão triste. -Ela falou baixando a cabeça, e a delegada não aguentou e acabou rindo.
--Vamos marcar para ver se você consegui aquela revanche, que tal? Agora deixa eu trocar de roupa que ainda falta uma hora, mas sempre aparece algo para fazer. Eles saíram da sala e a Lucy ficou com cara de curiosa.
--Lú que cara é essa?
--Ai Ricky é que porque será que ela vai trocar de roupa? Será que ela vai ta na linha de frente ou vai apenas ficar no carro como os delegados costumam fazer só entram quando a situação está sob controle.
--Acho que ela vai para ação, mas por que você não vai perguntar a ela olha lá ela entrando no vestiário, eu fico de olho na porta, vai lá.- Disse piscando o olho para ela que entendeu as intenções do amigo e ficou com um pouco de vergonha, mas mesmo assim levantou e o amigo foi logo atrás, assim que entrou viu a delegada de costas, ela vestia uma calça jeans preta, na cintura um coldre, com a sua pistola já posta, não tinha colocado a blusa ainda estava apenas de sutiã, ela amarrava o sapato e não notou a presença de Lucy, está ficou completamente excitada ao ver a delegada, a imaginou em ação, não perdeu tempo e encaixou-se nela por traz.
--Nossa delegada se eu soubesse que você poderia ficar mais gostosa do que já é, eu viraria sua escrava.
--Lucy não me provoca, sabia que não se provoca uma mulher com um nove milímetro na cintura?- Ela respondeu levantando o corpo pra sentir os beijos em seu pescoço.
--Não tenho nenhum medo da sua pistola. -Lucy passeava as mãos na barriga nua da ruiva, que sentia seu corpo reagir.
--Mas deveria, sabia que sei ser bruta? -Disse virando de frente para a morena e a apertou o seu corpo, ela soltou um gemido baixinho ao sentir as mãos da delegada entrar debaixo da sua camisa.
--Eu duvido você é muito delicada para ser bruta.- Ela desafiou a ruiva por saber o quanto ela era competitiva.
--Realmente eu sou muito delicada, mas é que esse teu cheiro desperta em mim meus instintos mais selvagens. -Ela falou a empurrando para dentro de uma das cabines, trancou a porta e imprensou Lucy contra a porta, já tomando sua boca em um beijo apressado, desceu os beijos pelo pescoço da morena e sem demora abriu a blusa social dela, sem prévio aviso afundou a boca em seus seios Lucy sentia seu sex* pulsar diante ao ato da ruiva.
--Vou te foder morena, de uma forma que nunca ninguém será capaz de te comer. -Ela falou abrindo o botão da calça colocando a mão no sex* de Lucy.
--Ahh, então come minha ruiva gostosa.- A delegada não esperou mais nada penetrou dois dedos dentro da morena que soltou um gemido que foi logo abafado pelos beijos da delegada, ela continuou com as estocadas fortes porém lentas, e isso fazia a Lucy delirar de tesão, a ruiva vendo isso perguntou em seu ouvido
--O que você que de mim hein?
--Me faz goz*r Pati não me tortura mais.
--Assim? -Ela aumentou a velocidade das estocadas e em pouco tempo a Lucy se contorcia em sua mão.
--Nossa... Você é demais... -Ela falou tentando normalizar a respiração.
--Eu te avisei que iria te comer gostoso, agora deixa eu ir que não posso me atrasar.
--Mas já? Pensei que nós podíamos continuar. -Falou tentando vestir o que sobrou da sua blusa.
--Não posso minha linda, estão a minha espera e outra, isso não pode se repetir aqui dentro, estamos no nosso ambiente de trabalho. -Falou abrindo a porta do reservado.
--Desculpa eu só não conseguir resisti, mas prometo que será a última vez.- Ela disse com um tom decepcionado achou que a delegada não tinha gostado.
--Ei olha para mim? -Levantou o queixo dela com as pontas dos dedos. --Eu não estou reclamando e nem falando que não gostei muito pelo contrário foi muito bom o que aconteceu agora e espero ter muitos momentos assim contigo, mas não considero uma atitude certa, imagina se alguém entra e ver nós duas fazendo amor no banheiro do DP, seria uma desmoralização para nossos postos.
--Tudo bem eu entendo, minha real razão de vim aqui era para perguntar se você vai invadir juntos com os policiais?
--Claro que vou, o porquê da pergunta?- Falou vestindo a blusa e colocando o distintivo no pescoço amarrado em uma corrente.
--É que sei lá acho perigoso, geralmente os delegados esperam a ação dos policiais para depois entrar.
--Eu sou diferente deles Lú.
--É que fico preocupada, sei lá se houver resistência?
--Infelizmente se isso acontecer vou usar minha amiguinha aqui.- Disse apontando para a pistola.
--Promete se cuidar?
--Claro minha linda agora vamos?
--Vai lá vou procurar uma blusa para eu usar que essa aqui não vai prestar para nada.
--Prometo comprar uma nova depois.
--Não precisa agora vai para você não se atrasar.
--Vou sim, ate mais tarde. -Deu um beijo na testa da morena e saiu.
--Ai Lucy que loucura foi essa? E agora vai ter que trabalhar de camiseta. -Lucy falava enquanto procurava algo no seu armário.
--Nossa Lú que demora, já ia entrar para ver se a ruivinha de deixou viva.
--Ai meu amigo desde que eu conheci essa mulher me sinto cada dia mais viva. -Disse suspirando.
--Nossa que lindo, chega me arrepiei, Lú é impressão minha ou você está com outra blusa? Se não me engano você estava com uma social e não essa blusa velha do centro de treinamento.
--Tive um probleminha com a outra, mas vamos deixar para lá e trabalhar.
--Nossa nem imagino qual seja, chegou a lista dos professores de todos os cursos relacionados as vítimas.
--Vamos dá uma olhadinha, Ricky será que ele não é um serial? Já faz um tempo que não atua, o que estamos deixando passar?
--Olha Lú eu realmente não sei o que estamos deixando passar, mas que eu estou louco para colocar a mão nesse monstro isso pode ter certeza. -Eles ficaram puxando a ficha de todos os professores e estudando o caso ate a hora do almoço.
--Parceiro vamos almoçar?
--Bora Lú estou varado de fome. - Ele falou levantando-- olha lá quem chegou. - Ele apontou para a entrada da delegacia, a delegada na frente com uma multidão atrás, vários presos muitos repórteres, e ela linda com aquela roupa.
--Fecha a boca para não babar. -Ricky falou rindo da cara da amiga.
--Nossa Ricky como você é exagerado, vamos almoçar que estou morta de fome. -Ele concordou e saiam pelos fundos da DP, foram para um restaurante perto de lá e no meio do restaurante lembrou que a Pati não tinha comido.
--Ricky será que a Pati está com fome? -Perguntou colocando a comida na boca.
--Pergunta para ela você conhece uma coisa chamada celular? simples e rápido.
--Eu sei deixa mandar uma mensagem para ela. -Peguei o celular e mandei uma mensagem perguntando se ela já tinha almoçado, ela disse que não e comprou um almoço para ela e voltaram para a trabalho .
--Lú vai entregar o almoço da sua ruivinha que vou acabar aqueles relatórios para a reunião. -Bateu na porta e assim que entrou a sala dela estava lotada, ela parecia cansada.
--Delegada o almoço que a senhora pediu.
--Almoço? Ah sim o almoço, obrigada Lucy, coloca naquela mesinha por favor?
--A senhora não disse que iria almoçar assim que ele chegasse? -Insistiu pois pelo que conhecia dela não iria comer nem tão cedo.
--Realmente, estou com fome, só vou concluir esse depoimento e já irei, muito obrigada.- Ela a olhou com seus olhinhos brilhantes.
--Ok com licença. - E voltou para a sua sala, o tempo passou e a hora da reunião começou.
--A delegada disse que iria se atrasar que vai na copa almoçar e já volta. -Disse Cleiton sentando na mesa.
--Escutei um policial falando que ela colocou o terror hoje, conseguiu a localização do financiador do jogo um traficante claro, na hora que ele iria fugir deu um belo tiro no joelho dele que ele caiu chorando, ela é das minhas. -Jorge falou rindo.
--Ela é durona e nem parece, toda delicada, com um jeitinho de boneca de porcelana. -Japa completou, Lucy orgulhosa de tudo que estavam falando dela.
--Realmente, mas vamos ver o que conseguimos, Cleiton quero o máximo de informações sobres esses professores, redes sociais, conversas online se possível até sites que acessam, quando veremos isso? -Perguntou Lucy
--Ainda nessa semana te entrego, fiz uma análise da tinta das escritas na testa das vítimas e ela vem da mesma caneta, uma caneta esferográfica azul, o mais interessante é que fiz um teste de compatibilidade com várias canetas e a única que se foi compatível quimicamente com a usada nas vítimas foi uma dessa marca.- ele mostrou uma caneta muito utilizada por quem a usa canetas no bolso, pois ela era mais requintada.
--Essa marca de caneta possui canetas populares ou só desse modelo? -Perguntou Lucy com a caneta na mão.
--Eu ainda não pesquisei isso, alguém poderia ver isso? Eu vou ficar sem tempo bisbilhotando a vida dos professores.
--Pode deixar que vejo isso mais tarde. -Se prontificou Ricky.
--Boa tarde desculpa o atraso.- Patrícia falou entrando na sala.
--Sem problema afinal e a senhora que manda. -Disse Japa rindo.
--Que bom então me passem o que conseguimos até agora. -Falaram tudo e reunião foi até oito da noite, só acabaram quando os estômagos reclamaram.
--Pessoal agora deixa eu voltar a minha sala, que ainda tenho algumas coisas para ver.- Patrícia falou já saindo da sala.
--Gente estou morrendo de fome vou jantar alguém me acompanha?
--Eu vou para casa que minha mãe está me esperando já me mandou uma mensagem. -Disse Cleiton e os outros riram.
--Sempre o mesmo filhinho da mamãe não é Cleiton? Japa falou rindo.
--É melhor ser filhinho da mamãe do que não ter ninguém como você senhor Carlos.- Ele falou levantando com seu notebook debaixo do braço.
--Ei Japa deixa o Cleiton, vai lá e avisa para tua mãe que estou com saudades daquele bolo de fubá dela. -Lucy falou carinhosamente para o amigo.
--Lú vamos comer uma pizza?
--Vamos Lú estou azul de fome parceiro deixa eu pegar minha bolsa e partimos.
--Não vai chamar a ruivinha para nos acompanhar?
--Será que ela vai?
--Acho que sim, vai lá te espero no estacionamento.
--Olá posso entrar?
--Pode sim Lú já está indo?
--Não eu e o Ricky vamos comer uma pizza quer nos acompanha?
--Iria adorar, mas só poderei daqui a uns quarenta minutos, vão andando que assim que der eu chego lá.
-- Tudo bem, vou esperar. -Deu uma piscadela e saiu ela e o Ricky fizeram um pedido pediram uma cerveja e ficaram conversando.
--Lú você não vai acreditar quem está entrando,
--Quem? - Ela virou bruscamente para ver o Antony entrando com um amigo
--Amor que surpresa te encontrar por aqui.- Inclinou-se para beija-la.
--Tony não sabia que viria para aqui.
--A é que encontrei o João na saída da faculdade faz tempo que não conversávamos resolvemos da uma passadinha para distrair um pouco, acho que você não conhece o João, essa é minha esposa, Lú ele estudou comigo e voltou agora pouco para o Brasil ele está dando aula lá na faculdade. -Falou sentando na mesma mesa, Lucy sem poder fazer nada puxou assunto.
-- Prazer João esse é um amigo o Henrique nós já pedimos vamos chamar o garçom para vocês pedirem.
--O prazer é meu senhora Lucy não se preocupe eu vou apenas tomar um suco não estou acostumado a comer pizza.
--Lú ele é Islâmico, acabou de voltar do Irã, vou no sanitário lavar as mãos licença.
--Vou também Antony- O João o acompanhou.
--E olha quem está entrando, o bicho vai pegar. Ricky apontou para a entrada.
--Eu estou acabada Ricky e o Tony quando está com os amigos fica um grude comigo.-Ela abaixou a cabeça sob a mesa.
--Olá estou morrendo de fome.- Ela sentou ao lado de Lucy-- Ei linda o que houve? -Falou alisando o cabelo da detetive.
--Delegada como a senhora está? -Sentou Antônio na frente delas.
--Er oi Antony como você está?- ficou sem graça e entendeu a cara dela
--Lú amor o que aconteceu para você está com a cabeça baixa?
-- Só enxaqueca mesmo.
--Já te disse para procurar um médico só vive com a cabeça doendo.- Falou esticando o braço e alisando o rosto da morena.
--É desculpe uma emergência vou atender lá fora. -Patrícia disse levantando da mesa a Lucy percebeu que o celular dela ao menos tocou, mas não pode fazer nada a não ser vê-la levantar e sair.
--Olha nossa pizza chegou, vamos comer logo que já estamos atrasados para voltar ao batente. -Ricky falou já percebendo o que aconteceu.
--Pensei que já tinham largados, não vai para casa hoje Lú?
--Não sei, daqui irei resolver umas coisas se der irei sim. -Ela respondeu mas não tirou os olhos da porta e viu a ruiva entrando.
--Desculpa gente vou ter que ir surgiu uma emergência.- Patrícia pegou sua bolsa.
--Algum problema quer nossa ajuda?
--Não fique tranquila aproveite a pizza com seu marido. -Pelo tom da voz a Lucy percebeu o quanto ela estava magoada.
--Então foi um prazer reencontrar a senhora doutora Patrícia.
--O prazer foi meu. -Ela saiu com a cabeça baixa, não conseguia lidar com o ciúmes que tinha da morena era maior do o que tudo, ela apenas imaginava o Antony a tocando a beijando e isso a deixava louca, foi para casa chorando, chegou em casa e foi tomar um banho e resolveu afastar-se de Lucy, não iria ficar se sentindo dessa forma ela passou os últimos meses chorando não iria prolongar isso.
--Ricky vamos? Temos muito a fazer, João foi um prazer conhece-lo. -Ela estendeu a mão e ele apenas a cumprimentou com a cabeça, ela achou estranho mais nada nada falou
--Lú será que ela está delegacia? -Perguntou Ricky caminhando para a delegacia.
--Não sei veremos, droga o Antony tinha que parece com aquele maluco.
--Ele não é maluco apenas os Islâmico são um povo de cultura diferente apenas, amiga boa noite qualquer coisa me liga. -Despediu do amigo e entrou no DP procurou por Patrícia mas ela não estava, resolveu ligar, mas não atendia pegou o carro e dirigiu até o destino que seu coração pedia, o porteiro a deixou subir ela subiu com o seu coração acelerado, tocou a campainha e no segundo toque ela abri a porta com uma cara assustada.
--Oi entra.- Abriu caminho para Lucy entrar está observou ela guardando a pistola na mesinha próximo a porta.
--Oi posso conversar com você? -Falou de cabeça baixa.
--Claro pode falar - A ruiva tentava demonstrar frieza ela tinha que consegui fazer com que a Lucy afastar-se dela.
--Anjinha não fica brava comigo eu não sabia que ele estaria lá, me desculpa fazer você passar por isso.
--Lucy eu não aguento mais sofrer você me entende? Tenho que ser egoísta um pouquinho, e coitado do Antony não merece passar por isso ele é um cara bom, desculpe mais a partir de hoje nós não teremos mais nada enquanto você estiver casada. - Falou com a cabeça baixa.
--Pati não faz isso comigo, com nós, eu não consigo ficar longe de você espera só um pouquinho assim que essa cirurgia passar eu me separo dele. -Ela falava com a voz carregada de emoção.
--Não dá Lucy, até mais, e por favor não insista eu tenho que ter uma chance de ser feliz, e assim não dar. -Apontou para a porta segurando para não chorar.
--Você que sabe só não esquece que te amo. -Disse a última frase já na porta e saiu, Patrícia não segurou e chorou bastante, também amava aquela mulher mas não iria aceitar ser a outra de forma alguma ainda mais o Antony sendo um cara legal como ele é.
A Lucy saiu arrasada ela não sabia como fazer queria a ruiva consigo, mas não podia abandonar o Antony assim, ela saiu diretamente para casa e ao chegar o Antony já dormia, ela sentou na varanda e pensou bastante no que fazer, decidiu que iria tentar se afastar um pouco da delegada, mas não desistiria dela pois foi com ela que descobriu o verdadeiro significado do amor.
Fim do capítulo
Ola minhas flores como vcs estão
Eitha essas duas são puro fogo mesmo.
fica um conselho sempre que ficar bebada desligue o celular kkk
Ate o proximo!
BJS
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Mille
Em: 19/12/2015
Ola Lili
Ai ai Lucy bebe para esquecer não é solução pois o negócio da dificil de esquecer a anjinha cabelo de fogo.
Será mesmo que Tony é um cara legal, sei não tenho minhas dúvidas, e esse colega dele João islamico olha um sinal de um dos assassinos.
Situação dificil as delas, mais acho que a Lucy poderia falar com o Tony para dizer que vai apoiar a cirurgia dele mais que eles não irem mais conviver com um casal, e que tem um grande carinho por ele.
Acho que Tony tem alguma relação nesse assassinatos, bom vamos aguardar por novos capitulos.
Bjus
Ah vou querer o face, o mulher dificil de se achar. ;)
Resposta do autor em 26/12/2015:
É mesmo sendo uma situação delicada creio q a conversa seria melhor, mas veremos o q o futuro espera para elas.
Bjs Mille
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Mandy89
Em: 19/12/2015
Iiiih ja estou até vendo! Agora é a hora que elas se separam de vez! E Acontece um monte de coisa,que as deixam mais distantantes ainda 😒,quando elas ficarem bem de novo,e esse mala do marido da lucy tiver longe,eu volto .
Resposta do autor em 26/12/2015:
Kkk faz isso não voltarrrr...
Será q vai ser mesmo assim? Não sei não....
bjs Flor 😘
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Ada M Melo
Em: 19/12/2015
Antony nem ta com a vela na mão, acho que ela precisa tomar uma atitude..
Resposta do autor em 26/12/2015:
Mas não é tão fácil assim, porém tudo depende dela não é mesmo?
Bjs flor
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Silvia Moura
Em: 19/12/2015
Bom demais... e a delegada tem razão, ser relegada a segundo plano não dá... como sou uma mulher cheia de ciúmes também, entendo a delegada.... ou dão um afastada ou a detetive resolve de vez... vai ver ele não tem nada e é mentor ou comparsa desses assassinatos todos homofóbicos... vamos lá autora... na espera...cheiro...
Resposta do autor em 26/12/2015:
É se a outra ninguém merece mesmo, mas veremos no q esse relacionamento vai dá.
VJS flor
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jull
Em: 19/12/2015
Como separar estas duas ? Impossível elas são lindas portanto autora não judia da gente viu 😉😉😉😊😊😊
Mas tadinha da Patrícia ficar em segundo plano é terrível e o ciúmes toma conta mesmo.
Romance cada vez melhor 😊 😊 😊 😊
Bjos
Resposta do autor em 26/12/2015:
É se considerar a outra deve ser uma situação horrível mesmo. Mas o q vai prevalecer no final é o amor
Bjs flor
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