--Lu, a delegada ligou para você, não quis deixar recado, sabe eu gostei dela parece ser bem legal. -Ele falou com inocência.

--Droga Antony eu já disse que você não atendesse o meu celular quando alguém do trabalho ligasse. -Ela falou gritando já imaginando a reação da delegada.

--Ei calminha abaixe o tom eu só atendi porque estava escrito apenas Pati, não imaginei que fosse a delegada.

--Está bem, desculpa a grosseria eu vou trabalhar e olha só vou ter que me infiltrar não sei que horas eu volto.

--Eu vou fazer um exame e depois vou na faculdade, preciso resolver umas coisas. -Ela se despediu e foi para delegacia assim que saiu retornou a ligação da delegada que atendeu depois do terceiro toque.

--Bom dia Pati você me ligou? -Perguntou meio sem jeito.

--Liguei para saber se o relatório iria demorar, e também para agradecer a rosa. -Falou com um tom de voz desconhecido a Lucy.

--Você gostou da rosa? 

--Gostei, Lucy vou ter que desligar agora o Marques está trazendo alguém que prendeu ate mais. -E desligou o telefone, Lucy ficou triste, mas viu que seria melhor assim se eram para se distanciarem que fosse assim rápido.

--E ai vamos acabar o relatório que a delegada está esperando. -Disse Lucy amarrando os cabelos negros e curtos no alto da cabeça.

--Nossa o que houve ? De Pati ela transformar-se em delegada? 

--Ai Ricky ela ligou, acho que para agradecer pela rosa e o Toni atendeu dai ela ficou um pouco brava, mas foi melhor assim, vamos encerrar esses relatórios que já são nove horas a reunião começa as onze então vamos correr.

--Já estou quase acabando, só quero que você der uma revisada nesses parágrafos aqui.- Eles passaram mais uns quarenta minutos para acabar e a própria Lucy foi entregar o relatório quando chegou ela estava interrogando um homem que não estava algemado e também não estava com uma cara muito boa.

--O que é Marques?

--Maria da Penha bateu na esposa e na filha de quinze anos. -Ela olhou para ele e esperou a ruiva acabar o interrogatório.

--Você acha certo espancar sua esposa e depois sua filha sem dar chance para elas se defenderem? -Perguntou a delegada com cara de poucos amigos.

--Bati e bato novamente elas são minhas e tem que fazerem o que eu mando.

--O senhor tem noção que será preso?

--Meus advogados trataram de tudo, e eu amanhã estarei solto. -Ele falava com arrogância.

--Então trate de arrumar não apenas advogados mais também de comprar um bom juiz, pois pelo que eu vejo aqui o senhor já não é mais réu primário e Marques ligue para o juizado da infância esse crápula nunca mais irá chegar próximo da criança novamente e intime a vitima que eu mesma vou conversar com ela para me certificar que ela não vai retirar a queixa.

--Você pensa que é o que sua merdinha?- O homem disse levantando e avançando sobre a ruiva, Marques e Lucy ainda foram encima mais não deu tempo ele deu uma tapa na cara da delegada, e não repetiu porque ela desviou do segundo golpe e Lucy e Marques o seguraram.

--Solte ele agora.- Disse a ruiva enfurecida.

--Mas delegada ele pode...- Marques não acabou de falar.

--Eu ja mandei vocês o soltarem.- Lucy ia falar algo, mas ela olhou para o homem e gritou – AGORA! solte ele, ele não gosta de bater em mulher ele agora vai bater em mim. -Os dois o soltaram ainda com medo e o homem partiu com tudo para cima dela, ela desviou ele se desequilibrou e caiu deitado, Patrícia com seu salto alto colocou o pé nos órgãos inferiores do homem e apertou, ele soltou um grito e ela pisou mais forte, ela abriu a gaveta ao lado dela e puxou sua pistola, colocando no meio da testa do homem.

--Seu verme, você pode ate ser solto mais na próxima vez que pisar na minha delegacia eu e minha amiguinha aqui tratamos de te castrar entendeu? -O homem só fazia tremer. --Que droga você sabe o quanto custa esse sapato? Seu frouxo mijão, tirem ele daqui e João.- Olhou para o escrivão. --Acrescente desacato e agressão a minha pessoa mais tarde vou fazer corpo delito.- O escrivão acenou positivamente com a cabeça e todos que estavam dentro da sala e alguns agentes que se assustaram com os gritos e correram para ver ficaram boquiabertos com a atitude dura dela.

--Pronto vamos trabalhar que é pra isso que estamos aqui.- Disse pegando o telefone enquanto levantavam o homem que só fazia tremer. --Dona Carmem por favor venha dá uma limpada na minha sala que um mijão a melou.- Após ela dizer isso algumas pessoas saíram rindo do homem que estava todo sujo. -- -Quando saírem feche a porta. -Ela disse a Marques e um agente que tinham algemado o homem o levando embora.

--Nossa! -Exclamou Lucy se aproximando. --Venha sua boca está sangrando.

--Não foi nada vou tomar um anti-inflamatório para não inflamar, ao menos vou conseguir que esse idiota demore mais um tempo preso.

--Não sabia que você era assim tão brava, ela disse molhando um guardanapo no bebedouro de agua para limpar o sangue.

--Odeio gente prepotente feito esse desgraçado. -Ela parou de falar quando sentiu a Lucy colocar a mão em seu queixo para limpar o pequeno corte na boca dela.

--Nunca tinha te visto com a sua arma até me perguntava se você a tinha, mas vi que tem e sabe muito bem usar. -Ela falou rindo.

--Sempre a deixo na bolsa e aqui deixo na gaveta onde possa alcançar facilmente, não gosto de usar coldre. -Ela falava olhando fixamente para a outra enquanto ela limpava o ferimento delicadamente.

-- Deixa ver se eu adivinho uma Glock 9mm automática? Nossa, impressionante.

--É sim e pelo visto você realmente gosta de armas, qualquer dia vamos ao clube de tiro para ver se você só gosta ou sabe usa-las também. -Ela disse rindo e se saindo daquele contato que já estava incendiando seu corpo.

--Não me desafie que sou uma das melhores atiradoras desse Dp então se prepare. -Disse rindo 

--Onde está o relatório quero está por dentro de tudo quando a reunião começar.

--Está aqui, vamos dá um pulinho na Universidade hoje a tarde, iremos a paisana ver se colhemos alguma informação.

--Ótimo não vou com vocês pois estou com muito coisa para fazer aqui, acho que vou virar a noite esses dias. -Lucy balançou a cabeça afirmativamente e viu a rosa em um pequeno jarro atrás dela.

--Pati gostaria de falar sobre hoje sei que você deve ter ficado. -Ela foi interrompida por ela que levantou a mão afim de que Lucy se calasse.

--Lucy eu não tenho por que ficar com raiva, nós ainda não temos nenhum compromisso você não me deve explicações, então não se preocupe com isso. -Falou a olhando seriamente.

--Eu sei ficou bem claro o que nós conversamos, mas saiba que não retiro nenhuma palavra do que falei ontem.

--Nem eu Lucy quero que você coloque na sua cabeça que eu estou me afastando para o nosso bem.

--Está bem mais agora deixa eu ir senão vou te agarrar e te beijar agora mesmo.- Disse indo para porta assim que chegou nela colocou a mão na maçaneta e virou para a ruiva. --Tenha um bom dia de trabalho minha anjinha do cabelo de fogo. -Deu um sorriso e saiu.

Chegou a hora da reunião e toda a equipe alfa começou a expor o que tinham achado.

--Consegui descobrir como eles conseguem os carros, eles são roubados por uma quadrilha de desmanche, eles usam para os fins  dos assassinos depois os devolvem para desmanchar, agora estou na cola dos assaltantes de carros e depois creio que ainda essa semana irei prende-los. -Falou Marcos.

--Eu consegui fazer algumas melhorias nas imagens das câmeras e vejam podemos ver que no carro tem três pessoas e pelas roupas são homens, mas não dá para se ter certeza.- Disse Japa

--Nos conseguimos ligar os crimes a UFPE todos assassinatos foram alunos de lá exceto o primeiro, eles são de vários cursos diferentes e todos já tiveram alguma relação com o movimento LGBT, todos homossexuais assumidos e o mais interessante é que não tem nenhuma relação ou contato entre eles isso que me deixa mais curiosa.- Disse Lucy.

--E o professor que uma das vítimas disse as amigas que eles teriam discutido?- Perguntou a delegada.

--Não conseguimos identificar, mais hoje estamos querendo ir da uma investida disfarçada no campus.- Discutiram alguns detalhes e já foram se preparar para a ida na Universidade, Lucy foi com uma boina e calça folgada, e blusa regata e tênis all star, o Ricky colocou uma blusa de time de futebol e uma bermuda com uma sandália de dedo e boné, estavam com um disfarce bem despojado.

--Otimo trabalho Japa, agora vamos parceiro que a aula da tarde já vai começar. -Saíram em direção da Universidade e ficaram bem dizer a tarde toda perambulando e não conseguiram nada.

--Vamos na lanchonete tomar um suco que estou com a cabeça doendo de falar com esses moleques e não conseguir nada.- Sentaram numa mesa quando Lucy escuta alguém atrás dela falar.

--Lu? O que você está fazendo aqui e vestida assim?

--Toni? Senta aqui e não fala meu nome, eu estou trabalhando.

--A desculpa quer que eu vá embora?

--Não senta aqui como não pensamos nisso antes. -Ricky falou empolgado.

--Como assim não estou entendendo.

--Toni você passou quanto tempo dando aula aqui na Universidade?

--Assim que me formei eu passei no concurso fazem uns oito anos por que?

--Lucy, estamos procurando um professor, e quem melhor de que um professor para nos ajudar?

--É uma boa ideia mas eu não gosto de envolver o Tony nas investigações.- Disse Lucy por conhecer o marido e saber que ele nunca gostou do seu trabalho.

--No que eu for útil, mas o que vocês estão procurando?

--Já resolveu tudo por aqui Tony?

--Sim Lu, já fui na reitoria resolver umas coisas da minha licença.

--Pronto sai sem olhar para nós e vai direto para o Dp que daqui a pouco chegamos lá. -Antony confirmou e saiu, pegou seu carro e foi para a delegacia chegou antes dos detetives e ficou na recepção esperando eles, minutos depois a Patrícia passa e o ver sentado lá na recepção lendo um jornal.

--Antony está aconteceu alguma coisa?

--Não estou esperando a Lucy e o Ricky eles pediram para eu vim para aqui.

--Não fica ai vem para a sala deles, aqui de vez enquanto tem alguma confusão, vem vamos. -Ela o guiou ate a sala dos dois e assim, que ele olhou o quadro com as fotos das vítimas fez uma careta.

--Não é muito bom ver isso para quem não é acostumado, eu não vou poder ficar te fazendo sala, mas fique a vontade quer um café?

--Não precisa muito obrigado.

--Oi estava te procurando na recepção, quem te trouxe para... -Parou de falar quando viu a delegada encostada atrás da porta.

--Eu quis evitar que ele presenciasse algo chato na recepção.

--Obrigada, vamos então para o que interessa? Tony estamos procurando o assassino de vários homossexuais, e desconfiamos que é de dentro do campus que está surgindo tudo, estamos tentando descobrir  um professor que discutiu com uma da vítimas antes dela morrer, mas não sabemos quem é.

--Simples qual o curso da pessoa? -Antony pergunta e Ricky vai pegar uma pasta e logo ver o curso

--Ela fazia direito, estava no sexto período.

--Espera- ele pega o celular e disca um número. --Mary sou eu professor Antony tudo bem?... Gostaria de saber a grade curricular do sexto período de direito, e os nomes dos professores... tudo bem fico na linha esperando... Ok muito obrigada um abraço fica com Deus... Amém.- E desligou o celular e esperaram um pouco. -- Aqui está, esses eram os professores dela, então pode ser um desses seis.

--Claro com não pensamos nisso antes, obrigada.

--Mais alguma coisa? Não fico muito bem rodeado de fotos de defuntos.

--So mais uma coisa, Tony existe alguma religião ou seita que mata os homossexuais?

--Sim o islamismo, eles condenam a morte aqueles acusados de homossexualismo, e também algumas seitas africanas, mas essas já foram extintas. 

--Muito obrigada pela informação, você quer que eu te acompanhe ate a saída? 

--Não amor, eu acho a saída até mais tarde. -Ele falou levantando e saindo sob o olhar atento da delegada.

--Nossa como ele sabe disso?

--Ele é historiador e especialista em história das religiões então me veio uma linha de pensamento. -Falou Lucy

--Ele foi bastante útil. -Disse Ricky.

--Foi mesmo, mas agora deixa eu ir trabalhar.- Falou Patrícia saindo da sala, os detetives ficaram na sala investigando os professores, e isso levou o restante do dia assim, os dias da semana passaram e eles ainda investigava os professores das demais vítimas, para Patrícia os dias passaram rápido ela estava colocando o DP em ordem e tinha passado quase três noites seguidas na delegacia.

--Pati você está com uma cara péssima minha irmã trabalhando demais.

--Estou mesmo Paulinha, mas já está quase tudo em ordem.

--E como está se saindo com a Lucy?

--Eu tenho ficado o mais longe possível dela, não quero ficar sofrendo toda vez que a vejo com o marido eu não nasci para isso.

--Mesmo depois da noite que vocês tiveram que pelo o que você narrou foi a melhor da sua vida.

--E foi mesmo, mas eu tenho que seguir minha vida.

--Sabe que veio aqui em casa ontem a doida da Pamela.

--Jura mais nunca aquela safada me deu notícias, pensei que ela estava viajando resolvendo os pepinos da empresa que ela trabalha.

--E estava voltou essa semana, disse que ia te ligar mais aquela ali não lembra nem de abrir os olhos quando acorda imagina de ligar para alguém.

--E mesmo e a Penélope ainda com o escritório de advocacia com a esposa?

--Ela me ligou no começo do mês disse que estava para se separar, liga para a Pamela que ela deve saber.

--É o que eu vou fazer agora. -Pegou o celular e discou para a amiga. --Alô é a Pamela cara de panela que está falando?

--Só respondo se a pergunta for feita pela Patrícia boca doce -Falou a amiga no outro lado da linha.

--E ai feiosa como você está?

--Estou bem, só com saudade de você.

--Não seja por isso amanhã vamos sair para matar essas saudades, sabe da Penélope?

--Ela está solteiríssima na pista, e diminuiu o ritmo de trabalho não está mais louca viciada em trabalho, outra mulher.

--Gente fiquei passada, mais o por que do divórcio?

--Ela disse que cansou de uma vida onde os processos falavam mais alto do que o amor e o sex*, então elas preferiram ser apenas sócias e seguir cada uma seu rumo.

--Vou ligar para ela e marcamos para amanhã tudo bem?

--Lógico estou louca por uma diversão com as três Ps juntas novamente.

--Vou ligar para ela já te retorno. -A ruiva ligou para a outra amiga que confirmou a farra para o sábado à noite.

--Lu vamos dá uma circulada na boate hoje à noite, talvez encontramos alguma coisa.

--Vamos sim mais vamos disfarçados?

--Você acha que precisa?

--Não vamos vestir uma roupa mais despojadas e saímos.- Combinaram tudo.

--Ricky a Pati está de folga?

--Está, ela só vem segunda.

--Ela deve está cansada passou três dias seguidos naquela sala.

--Então nem vou ligar para ela, e vocês como estão?

--Conversando pouco, mais coisa de trabalho mesmo, algumas noites eu liguei para ela outras ela me ligou, mas conversamos pouco.

--E você como está esse coraçãozinho? -Falou já entrando no carro.

--Ai meu amigo está morrendo de saudades daquela ruiva, louca para beija-la e também morrendo de vontade de tê-la em meus braços novamente.

--Que barra em amiga, mais vamos que vamos para boate que só trabalhamos ate meia noite, assim que largarmos vamos ficar bêbados o que acha?

--Por isso você veio no meu carro, você é muito calculista mesmo.

--Lógico meu bem, pleno sábado à noite, nós trabalhando até meia noite com toda certeza assim que nós largar vamos tomar todas, já vi te o local para guarda o carro agora vamos que já são oito e meia. -Saíram em direção a boate e ficaram um pouco na frente vendo o movimento escutando as conversas, ainda falaram com algumas pessoas que estavam em frente à boate depois entraram e foram fofocar com os barmens  que sempre sabiam da vida de todos, souberam que algumas pessoas comentaram que estavam formando um protesto contra homofobia e que iria cobrar da polícia um direcionamento.

--A delegada não vai gostar nada disso Ricky, vai sobrar para Pati coitada, ela vai ter que dar explicações e a mídia vai cair de boca, Ricky você está me escutando?

--Se a mídia vai cair de boca eu não sei, mas que a delegada está bem acompanhada a isso eu tenho certeza. 

--Do que você está falando?- Estava sem entender.

--Daquilo ali Lu.- Ela apontou para o andar superior da boate onde ficava a pista de dança.

--Eu pensando que ela estava em casa descansando, e ela aqui na balada cercada de mulher e olha só rindo a toa.

--Calma não faz nada, lembre-se que estamos trabalhando. -Ela respirou fundo, mas não tirou os olhos da ruiva que estava com mais duas mulheres.

--Ai meninas eu estava morrendo de saudades de vocês.- Falou Patricia abraçando as amigas.

--E você Pati pegando todas como antigamente? -Perguntou Penélope 

--Que nada Pe acho que perdi o jeito e estou apaixonada por alguém.

--E quem é essa alguém? -Perguntou a Pamela 

--Uma detetive que trabalha no DP o problema é que ela é casada e o marido está doente, vai fazer uma cirurgia de coração e não pode ter emoções fortes.

--Vixe que roubada, mas vocês estão juntas?

--Não Pam nós preferimos não nós envolver mais antes disso ela me deu a melhor noite da minha vida, fiquei mais louca ainda por aquela mulher.

--Nossa ela é tão gostosa assim?- Penélope perguntou curiosa.

--Gostosa é pouco, mesmo eu tendo a mostrado quase tudo, ela se saiu muito melhor de que qualquer sapa que eu já transei na vida, vocês sabem que já fui muito pegadora.

--Isso eu sei então essa mulher deve ser uma deusa do sex*, mais hoje é dia das 3Ps então já sabem o que significa não é?- Disse Pamela

--Tequila! As três gritaram.

--Olha só Ricky ela está tomando tequila ela vai ficar bêbada se continuar bebendo daquele jeito.

--Vai lá já só falta vinte minutos para nós largarmos mesmo.

--Eu não sei olha ela está saindo com a loira eu vou lá ver se elas estão juntas, eu não acredito que ela é dessas mulheres que fica com uma e com outra

--Vamos lá vou com você.- Subiram as escadas e viram a Ruiva dançando com a Pamela.

--Safada olha lá ela se esfregando na loira. -Ela encostou no bar e ficou a olhando sem acreditar no que via.

--Olha só Pati tem uma morena muito da gostosa que não tira o olho de nós acho que vou lá, vai que consigo uma boa noite de sex*.

--Vai lá minha amiga eu realmente estou fora dessas aventuras.- Nem olhou para a mulher que Pamela falava e voltou para a mesa.

--Boa noite posso pagar uma bebida para a você linda? -Perguntou Pamela a Lucy.

--Nossa direta você hein, mas você não estava acompanhada com a ruiva agorinha?

--A ruiva ali é uma amiga irmã, e já está totalmente bêbada, mas me diz você está interessada nela?

--E se estiver?

--Pode tirar o cavalinho da história, ela está enrolada com uma morena selvagem e não quer saber de mais ninguém.

--Como assim morena selvagem? -Ela já começava a entender que se tratava dela.

--Uma mulher que fez a minha amiga pegadora que estava pronta para voltar para pista, retornar a monogamia de antes, então acho que você vai perder seu tempo. 

--Será? -Ela disse rindo feliz pois sabia que a morena se tratava dela.

--Você que sabe, se quiser uma loira em vez da ruiva é só acenar, agora deixa eu ir que mais uma rodada está chegando.

--Outra rodada ela já está bêbada não acha?

--As 3 Ps são fodas mesmo. -Pamela falou e retornou para a mesa, ela já mostrava sinais de embriaguez

--Nossa a delegada está toda soltinha hoje, e viu o que a amiga dela disse ela está apaixonada por uma morena gostosa que é você, vai lá Lu falta três minutos para largarmos.

--Eu vou lá Ricky, me espera aqui que já volto.

--Qualquer coisa me chama que estou de olho.- Ela saiu andando devagar ate chegar na mesa.

--Boa noite doutora Patrícia. -Ela disse olhando diretamente para a ruiva.

--Lu Lucy o que você está fazendo aqui?- Ela perguntou encarando a mulher.

--Estava trabalhando ate três, dois, um pronto larguei.

--Nossa não sabia que hoje vocês viriam para rua.- Disse levantando a chamando o Henrique.

--Pois é nós não queríamos te incomodar pois trabalhou tanto essa semana. -Falou com cinismo.

--Realmente trabalhei tanto que vim relaxar com minhas amigas. -Respondeu com firmeza.

--Boa noite! -Disse Ricky chegando atrás de Lucy.

--Boa noite Ricky você também já largou?

--Sim nos dois já estamos indo não Lu?

--Nada disso sentem-se conosco deixa eu apresentar vocês as outras duas Ps, essa aqui é a Penélope e essa é a Pamela, meninas esse é o detetive Henrique e essa é a detetive Lucy.

--Ai meu Deus a morena selvagem? -Disse Pamela sabendo que tinha falado demais.

--Ela mesmo. -Disse Lucy rindo 

--Como assim?- Perguntou a ruiva sem entender.

--Essa era a morena que eu fui dar encima, mas ela veio me perguntar se você estava disponível ai eu disse que você estava interessada em uma morena selvagem e gostosa.- Disse Pamela sem graça 

--Tinha que ser a Pam mesmo. -Disse Penélope gargalhando.

--Obrigada pelo gostosa.- Disse Lucy olhando para Pati. --Mas agora nós já vamos, foi um prazer conhecer você meninas até a próxima. -Falou dando as costas

--Lu fica, senta conosco, fica aqui comigo!

--Mas Pati você está com suas amigas não iríamos incomodar?

--Claro que não fica com a gente que te contamos todos os podres da Patrícia boca doce. -Pamela falou rindo

--Isso já é uma proposta interessante, o que você acha Ricky?

--Vou adorar saber os babados da delegada linha dura.- Ele falou todo afetado já puxando a cadeira.

--Se eu não estivesse tão bêbada eu dava uns tapas nas duas, não inventem de falar sobre mim por favor.

--Nada disso Pati vamos contar tudo sim, mas só se a Lucy sentar e tomar alguma coisa.

--Eu topo.- ela sentou ao lado de Patrícia e estendeu a mão para o garçom.

--Você está linda com essa blusinha regata.- Disse Patrícia no ouvido de Lucy fazendo a morena se arrepiar toda.

--E você está muito linda com esse short. -Falou e passou a mão nas pernas dela por debaixo da mesa.

--Lucy, Lucy. -Ela falou já beijando o pescoço da morena.

--Ei vamos parar. -Com essa esfregação aqui que tem três solteiras em perigo e não queremos ser vela de ninguém.

--Tá certo parei, mesmo sendo muito difícil me controlar com você assim tão pertinho de mim.

--Sim meninas mais que história é essa de Patrícia boca doce?- Perguntou Lucy curiosa.

--Eu falo! -Gritou Pamela.

--Nem ouse falar dona Pamela.

--Deixa ela falar minha anjinha. -Lucy falou fazendo um carinho no rosto da ruiva.

--Anjinha? Sei essa ai desde da época de colégio tem esse apelido pois não deixava passar uma, ela era o terror da escola e da faculdade, as sapas caíam aos seus pés e os homens escondiam suas namoradas da sua vista porque se ela achasse bonita, acabou ela pegava nem que fosse pra dar um beijo, mas pegava. -Disse Pamela rindo.

--Gente!!! Doutora você era isso tudo mesmo?- Ele estava boquiaberto.

--Nossa Pati, de anjinha você não tem nada, mas isso é passado não é? -Lucy perguntou assustada.

--Está vendo o que vocês fizeram agora ela vai achar que sou uma conquistadora barata, não minha linda faz muito tempo que abaixei o facho.

--Desde que entrou na civil ela parou com isso. -Ela disse que uma delegada não podia dar mal exemplo, depois ela começou a namorar a songamoga da Claudia e levou um belo par de chifres, Patrícia mostrou a língua a amiga, ficaram mais um tempo bebendo e conversando

--Lu vamos dançar? Senão vou cair nessa mesa e não me levanto mais.

--Também vocês acham que tequila é agua.

--Você viu agente bebendo?

--Vi sim, mas vamos dançar e toma agua que o álcool sai.

--Vamos então. -Elas duas foram dançar e na pista elas se soltaram, a ruiva esbanjava sensualidade, fazendo com que Lucy ficasse cada vez mais excitada.

--Ruiva é melhor nos irmos sentar eu não sou de ferro para aguentar você assim se esfregando em mim.

--Eu só estou dançando, está com medo de não se segurar?

--Estou, você é muito gostosa e com esse short me leva a loucura. 

--Esse é meu plano te deixar louca de desejo.

--Não faz isso comigo, senão te arrasto daqui e te mostro só uma coisa.

--Eu vou adorar. -Ela falou e deu o xeque mate na morena virando de costa e rebol*ndo com a bunda encostada em seu sex*, Lucy sentiu seu sex* molhar no mesmo instante, ela que também já esta alta graças a algumas dose de whisky, segurou a mão de Patrícia e saiu a puxando para a mesa o onde os demais estavam.

--Ricky tô indo, meninas foi um prazer, onde está a bolsa e a comanda dela?

--Toma aqui. -Pamela entregou ela deu xau e saiu.

--Nossa a Pati é fogo quando ela quer ela enlouquecer qualquer uma, achei que a Lucy ia ter um orgasmo ali mesmo na pista de dança. -Falou Penélope.

--Gente nunca vi a Lu assim, ela sempre foi tão tímida e saiu assim com uma placa escrito "vou trepar a noite toda" na testa, que periquita doce hein. -Ricky falou e as outras riram do jeito que ele falou.

--Nossa pensei que esse táxi não iria chegar nunca, cadê as chaves? Perguntou Lucy já no elevador do apartamento da delegada.

--Estou adorando você assim toda excitada. -Disse Patrícia mordendo o lóbulo da orelha da morena.

-- Se comporta que estou louca de vontade de tirar essa sua roupa, acho que não era para ter bebido tanto.

--E eu? A muito tempo que não fico tão alcoolizada, mas eu sei uma forma de fazer o álcool sair rapidamente do nosso corpo, vem. -A puxou pela mão a arrastando para dentro do apartamento, depois de três tentativas conseguiram abrir a porta.--Nossa pensei que não conseguiria abrir, agora morena somos só nós. A ruiva disse a puxando empurrando contra a porta já fechada.

--Você é muito gostosa sabia? Quase te comia naquela pista de dança.

--O que você acha de acabar com esse quase e me comer aqui mesmo? Patrícia tomou a boca da morena em um beijo apressado e cheio de desejo, separaram-se quando o ar faltou e tiveram que respirar.

--Vamos para cama ruiva gostosa, que vou fazer você goz*r na minha boca. -A morena falou a puxando a ruiva ficou impressionada como ela estava sem vergonha.

--Nossa Lu estou adorando você assim bem sem vergonha.

--É a bebida que me deixa assim, me deixa totalmente assim despudorada, agora para de falar que temos algo mais importante a fazer. -Jogou a ruiva na cama e sentou encima dela já beijando-a

--Então tira essa roupa para mim e deixa eu ver esse corpo lindo. -A Patrícia que estava ainda um pouco lúcida resolveu aproveita-se daquela situação.

--Eu vou fazer um strip para você coloca uma música bem sex minha delegada gostosa. -A morena falou levantando na cama e afastando-se um pouco da cama, Patrícia pegou o celular escolheu uma música e o acoplou em um caixa de música que estava no na mesinha de cabeceira ao lado da cama, a morena demonstrava está totalmente fora de seu comum, começou a tirar lentamente a roupa, ela rebol*va sensualmente, a delegada ficou em êxtase ao ver o corpo malhado de Lucy rebol*ndo daquela maneira.

--Vem aqui minha morena gostosa.- A puxou pela cintura para se beijarem.

--Agora é sua vez doutora delegada, tira essa roupa para mim.

--Eu não sei se sei fazer tão bem como você, mas vou tentar. -E foi ela tentar, mas assim que ela tirou a blusa e o sutiã a morena não se segurou e foi busca-la.

--Demorou muito, minha boca esta louca para ch*par esse peitinho. -Ela pegou a ruiva no colo e a jogou na cama, desabotoou o short da ruiva o tirando juntamente com a calcinha.

-- Nossa Lu já estou molhadinha, vem aqui e me come.

--Sim senhora.- Ela falou já caindo de boca nos peitinhos já durinhos da ruiva, eles eram pequenos com os bicos rosados, Lucy ora ch*pavam, ora os prendiam entre os dentes, Patrícia já estava enlouquecida de tesão.

--Isso morena, tá gostoso. -Ela gemia falava palavra desconexas, e Lucy ainda com os seios da ruiva na boca escorregou uma das mãos para o sex* molhado e quente de Patrícia, começou a massagear o clit*ris dela, que apenas gemia de prazer, sem ao menos avisar ela penetrou dois de dedos e começou com estocadas fortes e ritmadas.

--Isso Lucy ah, ai vou goz*r gostosa, me ch*pa quero goz*r na sua boca.- Lucy atendeu e desceu a boca tirou os dedos e enfiou a língua o máximo que pode naquela entrada tão gostosa, em pouco tempo a ruiva gem*u alto e seu corpo estremeceu por completo, Lucy sugou todo o líquido que escorria dali.

--Nossa... morena você... foi demais... -Ela falava tentando recobrar a respiração.

--E quem disse que acabou? Ela voltou a boca par o sex* da ruiva e retomou toda aquela prazerosa ação, a noite seguiu dessa maneira entre muitos orgasmos e carinho.

 

--Ai minha cabeça. -Disse Lucy tentando abrir os olhos e identificar onde estava, "droga maldita tequila" pensava enquanto tentava levantar a cabeça, olhou do lado e se viu que a cama estava vazia, os flash da noite começaram a surgir e ela percorreu os olhos no quarto a procura de Patrícia e não achou levantou-se colocando a calcinha e a blusa e saiu a procura da delegada que foi rapidamente achada na varanda, parecia pensativa olhando o mar. 

Fim do capítulo