4 - Uma pedra ruiva no caminho
Nunca imaginei que seria tão feliz com alguém quanto eu sou com a Luíza, ela é simplesmente perfeita, carinhosa, paciente, compreensiva, linda, gostosa... Acho que vocês já entenderam.
Já estávamos no nosso 5º mês de namoro e até então não tínhamos brigado nenhuma vez, o que é impressionante considerando que eu e ela somos, literalmente, o oposto uma da outra:
· Ela gosta de filmes de romance, eu de terror;
· Ela adora o dia, eu a noite;
· Ela ama dias quentes e ensolarados, eu frio e chuva;
· Ela adora sertanejo, e eu o rock;
· Ela adora comida chinesa, e eu italiana.
Enfim, qualquer coisa que vocês possam imaginar, nós somos opostas naquilo, mas mesmo assim sempre conseguíamos conciliar nossas preferências, mesmo odiando romance eu tirava um tempo pra assistir algum filme “água com açúcar” com ela, e ela devolvia o favor assistindo algum terror comigo.
Tudo ia muito bem, mas sempre aparece alguma coisa pra atrapalhar o que tá bom, e foi isso que aconteceu em um fim de semana que Luíza conseguiu “fugir” para a minha casa
Estávamos na cozinha, Luíza cozinhando e eu fingindo que ajudava, cortando verduras, assim que terminei entreguei a tábua com as verduras para ela.
Dei um beijo nela e já estava voltando para a mesa quando escutei meu celular tocar, tirei do bolso e quando olhei para o visor não reconheci o número, mas resolvi atender mesmo assim
- Alô?
- Marcela? É você? Nossa nem acredito que acertei seu número depois desse tempo todo
Senti um calafrio que veio desde a pontinha do mindinho esquerdo até o último fio de cabelo
- Gi... Gi... – eu tentava falar, mas o nome não saia
- Nossa eu sei que faz tempo, mas você podia pelo menos lembrar meu nome inteiro – escutei a dona da voz rindo no outro lado da linha – É Gi..ovana
- É claro que eu lembro, só estava surpresa, fazem o que, uns 5 anos desde que a gente se falou pela última vez?
- Mais ou menos isso, foi até no natal, foi nosso primeiro natal separadas e as duas choraram que nem bebês no telefone – lembrou num tom nostálgico
- Verdade – respondi no mesmo tom – Mas então, a que devo a honra?
- Entãooooo, eu sei que faz muito tempo que a gente não se vê, nem se fala, mas eu meio que preciso de um favor... Eu tô aqui no aeroporto, minha chegada vai ser surpresa então não avisei ninguém da família, o plano era eu pegar um taxi e ir p casa deles, mas eu tive que pagar excesso de bagagem e fiquei sem grana, e se eu ligasse pra algum deles me buscar agora eu só os atrapalharia, o titio sei que trabalha dia de hoje, a titia não dirige e a Luana, minha prima, deve estar ocupada fazendo almoço pra trupe dela, nunca vi alguém ter tanto filho em tão pouco tempo, casou há 4 anos e já tem 3 filhos, praticamente um por ano – Giovana começou a falar pelos cotovelos
- Espera – cortei sua divagação, pois pelo que a conhecia, se eu não a cortasse ela passaria o resto do dia falando – Deixa eu ver se entendi, você tá precisando de carona
- Sim, você pode fazer isso por mim? Por favorzinho
- Hummm
Olhei para o lado e percebi que Luíza fingia estar distraída, mas estava prestando atenção em cada palavra da conversa
*Pense numa ruivinha curiosa e ciumenta* - quase ri com o pensamento
- Desculpa te pedir algo assim do nada, mas eu realmente não conheço mais ninguém aqui, todos da época que eu estudava aí se mudaram ou mudaram de número, você foi a única que eu consegui entrar em contato
- Ok – concordei meio a contragosto, não porque não quisesse fazer o favor, se fosse qualquer outra pessoa iria sem pensar duas vezes, mas era a Giovana, minha ex namorada, e além de eu não saber como eu reagiria a esse reencontro, tinha certeza que Luíza não gostaria nem um pouco
- Obrigada Marcela, você é um anjo
- Anham... Chego aí em uns 30 minutos... Tchau
- Tchauzinho
Desliguei o celular meio desorientada, escutar sua voz depois de tanto tempo foi mais perturbador do que eu imaginava
- Que foi amor, parece que viu um fantasma – Luíza veio até mim preocupada – Nossa você tá gelada
- Hum... A gente já brigou alguma vez?
- Acho que não, o que isso tem a ver? – perguntou confusa
- O motivo da nossa primeira briga acabou de ligar
- Como assim?
- Era... Era a Giovana... Ela tá no aeroporto... Eu tô indo buscar ela
Luíza se afastou de mim e começou a andar em círculos
- Deixa eu ver se entendi, sua ex, que você supostamente não vê há 5 anos, milagrosamente tinha o número do seu celular e te ligou, na maior intimidade, pra você ir busca-la no aeroporto
*Eita porr* que ela entrou no modo inquisidor*
--- Modo inquisidor: Quando ela fica com ciúme de alguém e começa a criar teorias sobre essa pessoa e eu ---
- Calma, não cria coisa onde não tem, em minha defesa gostaria de dizer que: Primeiro, eu realmente não falo com ela há 5 anos; Segundo, eu tenho o mesmo número de celular desde o ensino médio, e você sabe disso; Terceiro, não foi na intimidade, ela me pediu um favor, aparentemente ninguém mais pode ir busca-la e ela tá sem grana pro táxi
- Defesa aceita – disse uma pouquinho menos mal humorada, mas só um pouquinho
- Mas o fato dela ainda saber o seu número não me desce pela garganta
- Isso aí já é com ela, eu não tenho nada a ver com o poder de memorização dela
- Ok, tá certo – se acalmou mais um pouco – Não vou nem questionar o fato de você ir busca-la, porque te conheço e sei que por trás dessa fachada de quem não se importa com nada você na verdade se importa com tudo e jamais deixaria uma pessoa na mão
*Eu já disse que tenho a melhor namorada do mundo? Sim ela tem frequentes ataques de ciúme, mas não é do tipo paranoica que acredita no que quer, é só eu explicar que ela entende, e essa discussão é a maior prova disso*
- Acho melhor eu ir, o aeroporto é meio longe
- Ok... – foi sua resposta mal humorada
- Hum, até mais – disse dando um beijo leve em seus lábios
Já ia me afastar quando recebi uma chave de braço dela, que me prendeu em seus braços e me deu O beijo, o negócio foi tão bom que quando ela me largou eu fiquei com as pernas bambas
- Isso é pra você não esquecer que tem dona no caminho até o aeroporto – Luíza disse com um sorrisinho vitorioso ao ver meu estado após o beijo
- Nunca – balbuciei enquanto cambaleava até a porta
Cheguei ao aeroporto com a cabeça a mil, meus pensamentos estavam praticamente gritando comigo por ter aceitado ir busca-la, mas não tive tempo para mais questionamentos, pois assim que parei o carro na entrada do aeroporto à avistei sentada em um banco logo à minha frente.
Meu coração começou a batucar mais que o Olodum no carnaval quando finalmente prestei atenção em seus traços, durante todo o caminho eu havia me preparado psicologicamente para rever a Giovana semi-adolescente da qual eu havia me despedido há muitos anos atrás, mas eu não estava pronta para a Giovana adulta que estava sentada naquele banco. Ela sempre foi linda, mas agora mais velha tinha adquirido um ar mais maduro, mais... mulher, e essa mulher era de tirar o fôlego.
Levei segundos que pareciam horas para conseguir desgrudar as mãos do volante e sair do carro, não precisei dizer nada, pois como um imã assim que saí do carro nossos olhares se encontraram. Engoli seco e tentei devolver o sorriso que ela estava me dando, sem muito sucesso. Segui caminhando em sua direção, mas antes de chegar até ela senti seus braços me envolverem em um abraço apertado, institivamente enterrei meu nariz em seu pescoço e me perdi em seu cheiro, o cheiro que tanto senti falta quando nos separamos. Ainda estava perdida no abraço quando uma imagem de Luíza surgiu em minha mente, praticamente pulei para longe dos braços de Giovana e agarrei a primeira mala que avistei, levando-a para o carro
Terminamos de guardar sua bagagem em silêncio e iniciamos o caminho para a casa de sua tia
- Você mudou bastante – Giovana tentou puxar conversa – Tinha o cabelo longo naquela época, mas até que gostei desse novo estilo
- Dá menos trabalho pra cuidar – foi meu único comentário
- Claro, como uma eterna preguiçosa você sempre arranja um modo de ter menos trabalho – brincou
- Sempre – ri com ela, o clima tenso amenizou um pouco depois disso
- Você também tá diferente, tá com ar bem mais maduro
- Não dava pra manter aquele ar moleca trabalhando em escritório de advocacia
- Por isso que me formei em engenharia de software, ninguém fora dessa área leva o meu trabalho a sério, então não preciso fingir que sou séria
- Já percebi que em personalidade você não mudou nada
- Não, a mesma idiota de sempre
O assunto morreu por mais alguns minutos, até Giovana finalmente puxar o assunto que estava gritando pra ser mencionado.
- Você tá saindo com alguém?
- Sim, e você? – perguntei fingindo não dar muita atenção ao assunto
- Não, não tive nenhum namoro sério depois de você
Engoli seco
- A pessoa que você tá saindo, é algo sério?
- Bastante...
- Hum, e é alguém que eu conheça?
- Sim
As perguntas estavam me incomodando, mas preferi apenas responder
- É da escola que a gente estudava?
- Sim...
Ela ficou calada por um tempo analisando as informações que tinha conseguido com o “interrogatório”
- Sei que não é a Luana porque ela é hétero e casada, e fora ela você só andava comigo, a Alice, a Luciana e a Julia. A Julia sei que não faz o seu tipo porque é doida demais até pra você, então pelo método de exclusão só sobram a Alice e a Luciana... Com qual das duas você tá namorando?
- Nenhuma
- Mas você disse que...
- Eu disse que era da escola, não disse que era do nosso círculo de amizades, além disso, porque você está tão interessada no meu relacionamento atual?
- Nada demais, só fiquei curiosa – foi sua resposta meia boca
- Sei...
Não conversamos mais durante o resto da viagem, e quando a deixei na casa de seus tios nos despedimos com um abraço rápido e impessoal, totalmente diferente do abraço do aeroporto.
Quando cheguei no meu apartamento encontrei Luíza sentava no sofá, com as pernas cruzadas e um olhar assustadoramente frio
- E então, como foi? – foi sua pergunta
- Normal...
- Defina normal
- Eu cheguei lá, ajudei com as malas, levei pra casa dos tios, e agora voltei pra cá
- Anham, e durante o caminho para a casa dos tios dela? Conte-me detalhadamente o que aconteceu – disse com o queixo apoiado na mão e uma expressão compenetrada
- Conversamos sobre trabalho, ela perguntou se eu estava namorando, eu disse que sim, e foi só isso
- Ahá – ela disse pulando do sofá, me assustando – Ela perguntou se você está namorando, sinal claro de interesse
- Talvez, mas com ou sem interesse por parte dela, eu estou com você, e vou continuar com você – disse olhando em seus olhos
- Eu sei, só tava curiosa pra saber como foi – comentou desconcertada – o almoço tá pronto – mudou de assunto
Comemos em silêncio, o clima ficou um pouco estranho durante o almoço, mas logo passou e no dia seguinte já estávamos bem de novo.
Tudo ia muito bem, e eu achava que meu contato com a Giovana se resumiria a aquele breve “encontro”, mas eu estava errada. Dois dias depois eu estava no meu quarto trabalhando em um projeto quando escutei batidas na porta, praticamente saltitei até ela porque sabia que a única que conseguia entrar no prédio sem ter que ligar pela portaria era a Luíza, abri a porta com um sorriso de ponta de orelha, e tive um mini infarto quando dei de cara com Giovana
- Nossa, você sempre recebe as visitas com tanto bom humor? – perguntou já entrando
- Como você subiu?
- Meu bem eu sou advogada, ter lábia é uma obrigação – Disse indo para a cozinha como se fosse dona da casa
- Sinta-se em casa – disse ironicamente – A que devo a honra de sua presença em minha humilde residência?
- Acho que precisamos conversar – disse se apoiando à bancada da cozinha
- Sobre?
- Nós
- Gi, não existe “nós” há bastante tempo – falei como se aquilo fosse a coisa mais óbvia do mundo (e era)
- Em teoria não, mas na prática você sabe tão bem quanto eu que o nosso término não foi um ponto final
- Não tô entendendo aonde você quer chegar
- Onde eu tô querendo chegar é que se não fosse por esse desvio que nos obrigou a seguir caminhos diferentes tenho certeza que estaríamos juntas até hoje, você não concorda?
- Talvez, mas a questão é: o tal desvio aconteceu, e nós nos separamos, e eu segui em frente, você deveria fazer o mesmo
- Será que você seguiu em frente mesmo? – disse se aproximando de mim – Você pode negar o quanto quiser, mas eu sei que você ainda sente algo por mim - disse com o rosto a meros centímetros do meu
- Impressão sua – respondi sem olha-la diretamente
- Eu te conheço com a palma da minha mão, o fato de você ter desviado o olhar, o fato da sua respiração estar pesada – levei um susto ao sentir sua mão em meu peito – o fato do seu coração estar batendo loucamente, tudo isso prova que eu estou certa
Afastei-me o máximo possível dela, aquela conversa e toda a proximidade estavam embaralhando meus pensamentos
Eu estava de costas para ela, tentando me recompor, mas quase tão rápido quanto eu me afastei, ela colou seu corpo ao meu, senti seus braços envolverem minha cintura e seus seios pressionando minhas costas
- Para com isso Giovana – disse tentando me soltar, sem sucesso
Senti minha pele se arrepiar ao toque de seus lábios em minha nuca, fechei os olhos instintivamente, como que sentindo minha entrega momentânea Giovana seguiu com suas investidas e começou a desabotoar minha bermuda com uma das mãos enquanto segurava minha cintura com a outra
- Isso, se entrega, você sabe que quer isso – disse deslizando sua mão por dentro da minha bermuda
Foi o que eu precisava pra acordar do meu quase transe.
- Para com isso, agora – disse com voz firme, quase agressiva, enquanto me soltava de seu abraço
Giovana que tinha adotado a postura sedutora desde a sua chegada agora parecia desconcertada
- Olha Gi, o que rolou entre a gente foi muito bom, e eu nunca vou esquecer a importância que você teve na minha vida, mas acabou, e sim confesso que sinto atração por você, mas isso não significa que eu ainda tenha algum sentimento, entendeu?
- Sim, eu... Desculpa, eu não sei o que deu em mim, acho que no fundo eu tinha alguma esperança de que se eu conseguisse te fazer dormir comigo você voltaria para mim – foi sua resposta envergonhada
- Se fosse em outra época, em outra situação, eu não pensaria duas vezes antes de voltar pra você, você foi minha primeira namorada, primeira amante, primeiro amor, e teve uma importância enorme na minha vida, mas nosso tempo passou, e agora eu estou com outra pessoa, que eu amo mais do que tudo, e eu jamais faria algo que a machucasse
- Eu entendo... – disse envergonhada - Acho que é melhor eu ir
- Sim
Acompanhei-a até a porta, e como se o mundo inteiro estivesse conspirando contra mim, assim que abri a porta, Luíza estava lá fora
*Olha que merd*... Agora eu fico solteira*
- Ei, você é a Luíza, irmã da Marcela, não é? – Giovana disse distraída, alheia à situação desagradável que havia se formado ali – Nossa você tá diferente, cresceu bastante, e tá linda – continuou falando sem parar, enquanto eu continuei muda com minha pior poker face e Luíza olhava de uma para a outra com um olhar assassino
- Oi Giovana, prazer em revê-la também – Luíza praticamente cuspiu as palavras – Você e a Marcela estavam relembrando os velhos tempos? – perguntou dirigindo o olhar assassino a mim, que senti um calafrio
- Bem que eu tentei, mas perdi meu tempo, Marcela tá completamente de quatro pela tal da namorada atual, nem um beijinho quis me dar – Giovana disse num tom dramático
Percebi quando o olhar de Luíza mudou completamente e um sorriso se formou em seu rosto
- É, fiquei sabendo, deve ser bem legal essa nova namorada pra ela gostar tanto assim dela – comentou com um sorriso sapeca, recebendo uma sobrancelha erguida minha como resposta e um aceno com a cabeça de Giovana
- Enfim, acho melhor eu ir embora, não quero causar problemas pra sua irmã, e acho que a namorada dela não gostaria muito de saber que a ex dela esteve aqui... Boa noite meninas
- Boa noite – respondemos juntas
Giovana estava quase dobrando o corredor quando algo a fez dar meia volta
- Lu, só por curiosidade, você sabe quem é a namorada dela? Essa criatura se recusa a me dar essa simples resposta
- Sei sim
- E quem é? – Giovana perguntou com cara de criança quando abre presente de natal
- Sou eu – respondeu tascando um beijo na minha boca e me empurrando para dentro do apartamento, deixando Giovana boquiaberta no corredor.
- Você viu a cara dela? – Luíza perguntou rindo
- Vi sim – ri com ela – Estou impressionada, não sabia que a senhorita aprovava demonstrações de afeto homossexu*l* em corredores públicos
- Aprovo, desde que seja na frente de ex-namoradas atiradas – comentou sorrindo – Fico feliz em saber que além de linda minha namorada também é super fiel, não é qualquer uma que resiste a uma ruiva daquelas
- Uma ruiva daquelas não é nada pra quem tem uma ruiva como você – foi minha resposta
- Nossa hoje você tá inspirada, quem sabe eu te dê um tratamento especial mais tarde – disse dando uma piscadinha safada
- Mal posso esperar – disse pronta pra partir pro ataque, mas fui impedida por Luíza
- Só uma perguntinha antes de a gente continuar... Por que sua bermuda tá toda aberta? – lá estava o olhar assassino de novo
*Vish* - foi meu último pensamento antes de tentar explicar o que aconteceu sem deixa-la irritada
Fim do capítulo
Sempre aparece uma ex do além para tentar atrapalhar as coisas, ainda bem que a Marcela foi forte ;)
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lucy
Em: 16/12/2015
kkkkkk
nota mil .....muito forte a.Marcela e Luisa kkkkkk
marcou território kkkkkk
vingança de ruiva namorada ciumenta para ex namorada
atirada descarada kkkkk
muito dez bjs
Resposta do autor em 19/12/2015:
Nessa batalha das ruivas Giovana nunca teve chances, devia ter ficado no cantinho dela mesmo ao invés de se atirar em namoradas alheias rsrsrs
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Mille
Em: 09/12/2015
Muito maluca essa Cella e suas histórias de bêbada.
Lu é mega ciumenta se até da boneca ficou imagine o surgimento de uma ex.
Mais foi hilário a cara da Gio quando a Lu disse que era a namorada dela e ainda por cima deu um beijao.
Comédia sua história bjus
Resposta do autor em 10/12/2015:
Por essa Giovana não esperava, mas isso que dá tentar mexer com mulher comprometida, ainda mais quando essa mulher é comprometida com a Luíza rsrsrs
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