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Se beber não namore por IBs

Ver comentários: 2

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Palavras: 1981
Acessos: 3068   |  Postado em: 00/00/0000

5 - A tão temida conversa com os pais

Eu e Luiza estávamos às vésperas do nosso primeiro ano de namoro, e concordamos que não dava mais para continuar daquele jeito. Luiza estava cansada de ter que inventar mentiras para conseguir me ver, e eu estava frustrada por não poder passar mais tempo com ela, era quase um namoro à distância, tinha meses que eu só conseguia vê-la pessoalmente 1 vez, o que para mim era um absurdo considerando que moramos no mesmo estado, nas mesma cidade e em bairros próximos. Depois de uma longa conversa decidimos que estava na hora de comunicar aos nossos pais o que estava acontecendo e lidar com as consequências de uma vez por todas

 

Em uma sexta a noite, dia que sabia que meus pais iam à missa de casais, cheguei à casa deles meia hora antes deles voltarem e fui recebida por uma Luíza tão nervosa quando eu

 

- O que será que eles vão fazer? – ela perguntava

 

- Não sei, mas se eu conseguir sair daqui viva e com todos os membros já considero uma vitória – tentei amenizar a situação

 

- Tô nervosa, vou comer alguma coisa, você quer comer alguma coisa? – disse já indo em direção a cozinha

 

- Não consigo, meu estômago tá todo embrulhado do nervosismo – falei seguindo-a

 

- Eu sou o contrário, quanto mais nervosa mais faminta, eles terão sorte se sobrar algo na geladeira

 

Assisti impressionada enquanto aquela mulher delicada de aproximadamente 1,60 de altura devorava um sanduiche gigantesco de 4 camadas em velocidade recorde

 

- Nossa, não conhecia esse talento

 

- Você ainda não viu nada, cada nervosismo meu é um rancho exterminado – Disse pegando um pote de 1 litro de sorvete no freezer e devorando-o numa velocidade incrível

 

- Meu deus mulher, como você consegue se magra comendo assim?

 

- Fui abençoada pela genética – disse lambendo a colher do sorvete e abrindo a geladeira novamente pra pegar uma maçã

 

- Tô vendo que vou ter que fazer muita hora extra pra te alimentar quando a gente casar

 

Luíza engasgou com o pedaço de maça e eu arregalei os olhos ao perceber o que tinha acabado de dizer, Luíza continuou engasgada com o pedaço de maça e eu corri para ajuda-la, a abracei por trás e apertei seu estômago até a maça voltar. Quando ela conseguiu respirar novamente olhou para mim e nós duas começamos a rir sem nenhum motivo. Ainda estávamos nessa posição quando escutei um som abafado no chão, olhei para o lado e vi uma bíblia caída, fiquei confusa, pois tinha certeza que ela não estava ali quando entramos na cozinha, ao lado da bíblia havia um par de sapatos pretos, foi quando a ficha caiu

 

Olhei para cima assustada e vi nossos pais boquiabertos na porta da cozinha, minha mãe abraçada à sua bíblia e meu pai com o braço direito em uma posição engraçada, provavelmente porque havia uma bíblia em baixo dele antes

 

Me afastei de Luíza sutilmente, ficando ao lado dela

 

- Nossa há quanto tempo, você estão diferentes, quase não te reconheço com o cabelo mais curto mãe, e o senhor, tá ainda mais garanhão do que da última vez que o vi – comecei a falar sem pensar

 

Me calei com a cotovelada na costela que Luíza me deu

 

- Luíza, o que esta mensageira do tinhoso está fazendo aqui? – nosso pai perguntou à Luíza ignorando totalmente minha presença

 

*Mensageira do tinhoso? Já tive muitos apelidos na vida, mas esse com certeza supera todos* - sorri com esse pensamento, piorando ainda mais minha situação

 

- Se acalma pai, ela veio aqui pra conversar

 

- Conversar? Minha filha eu sei que você ainda é inocente e não entende as promiscuidades do mundo, mas não é assim que se conversa – falou se referindo à posição que nos encontrou

 

*Inocente? Não entende as promiscuidades do mundo? Pobre papai, nunca esteve tão enganado*

 

- Ela só tava me ajudando, eu engasguei e ela me ajudou – Luíza me defendeu

 

Nosso pai me olhava com desprezo, mas pareceu acreditar em Luíza

 

- Não tenho nada para conversar com essa mulher, ela deixou bem claro o seu desprezo pela moral e os bons costumes da última vez que nos falamos

 

- Pai, por favor, o que ela tem pra falar – segurou minha mão – o que nós temos pra falar, é muito importante

 

Pude perceber o ódio nos olhos de nosso pai ao ver nossas mãos unidas, mas como se tratava de Luíza, ele cedeu e finalmente pudemos ter a tal conversa

 

Eles sentaram em um lado da mesa e eu e Luíza sentamos de frente pra eles, meu coração estava disparado e eu estava suando frio, mas sabia que não podia adiar mais aquela conversa

 

- Estamos escutando – nosso pai disse em tom frio

 

- Pai, mãe, o que nós temos pra falar é muito sério, e eu peço que, por favor, vocês escutem tudo o que temos a dizer antes de dizer o que pensam – Luíza tentou soar calma, mas dava para sentir o nervosismo em sua voz

 

- Não estou gostando disso – nossa mãe finalmente se pronunciou

 

- Sabe pai, existem momentos na vida que nós olhamos ao nosso redor e percebemos que aquilo que julgamos errado nem sempre é realmente errado, e tem vezes que oque consideramos certo nem sempre é realmente o certo. Por muitos anos eu fiquei confusa sem saber o que era certo ou errado, até que eu percebi que isso não importa, no fim o que realmente importa é o que nos faz feliz... - comecei a falar sem pensar, tentando adiar o assunto principal da conversa

 

- Certo é certo e errado é errado, ponto final, agora você pode ir direto ao assunto? Eu odeio enrolação e odeio mais ainda ser obrigado a escutar o discurso de uma pederasta sem vergonha

 

*Grosso*

 

- Nós estamos namorando – Luíza disse de supetão, assustando todos na mesa – Eu e a Marcela, nós estamos namorando

 

Nosso pai começou a mudar de cor, nossa mãe colocou a mão no peito como se estivesse enfartando, e minhas pernas começaram a tremer

 

- Você não ficou satisfeita com o mal que você já fez à essa família? Não basta a vergonha que eu e sua mãe passamos por sua causa? Agora você quer levar a nossa única filha boa, a única que nos deu orgulho, que se importava com as leis de deus? Você nunca fez nada de bom para essa família, só trouxe tristeza e desgraça. E agora além da pederastia também é uma defensora do incesto? Quão doente você é?

 

Confesso que doeu um pouco escutar o que ele disse, abaixei a cabeça envergonhada, sem saber como reagir, até que senti a mão de Luíza se juntando a minha e percebi que nada daquilo importava, o que aquele homem dizia ou pensava não significava nada desde que eu a tivesse comigo

 

- O que há de tão errado em amar outra mulher? De todas as coisas que deus pode condenar, porque ele condenaria justamente o amor, que nunca fez mal a ninguém? – Luíza tentou argumentar

 

Nosso pai olhou para ela incrédulo

 

- Meu amor, eu sei que essa mulher enfiou todo tipo de coisa que não presta na sua cabeça, mas eu também sei que você é mais forte que o pecado – disse num tom suplicante – Você é a minha filhinha linda, a melhor coisa que já me aconteceu, não deixe essa depravada te arrastar para o caminho do pecado

 

Algumas lágrimas se formaram no rosto de Luíza, apesar de todas as manias religiosas dos nossos pais eu sabia o quanto ela os amava, e o quanto deveria estar doendo escutar o que ele pensava sobre mim e sobre o nosso relacionamento

 

- Sinto muito pai, mas não há nada que o senhor possa fazer para impedir que isso aconteça

 

Meu pai que até então se mantinha relativamente calmo levantou da mesa com uma expressão assustadora

 

- Eu tenho nojo de vocês duas – disse saindo da cozinha – QUERO AS DUAS FORA DAQUI, NÃO SUPORTO NEM OLHAR PARA VOCÊS – gritou da sala

 

Nossa mãe que até então apenas escutava resolveu falar também

 

- Luíza, minha filha, não faça isso com a gente, eu sei que você sempre foi apegada a sua irmã e sentiu falta dela quando ela foi embora, mas isso que você acha que sente por ela não é amor, o amor verdadeiro só existe entre um homem e uma mulher

 

- Mãe... – tentou falar

 

- Espera, deixa eu terminar, porque ao invés de tomar uma decisão que você pode acabar se arrependendo você não tenta voltar para o caminho de deus? Você sempre foi uma cristã devota, e tenho certeza que se orar com afinco deus vai te perdoar por esse seu deslize

 

*Acho que vou vomitar com esse papo fanático* pensei

 

- Porque você não volta com o Lucas? Até hoje não sei por que terminaram, eram um casal tão bonito, me dariam tantos netinhos lindos.

 

- Eu nunca fui feliz com ele, eu nunca o amei mãe

 

- Minha querida o amor não acontece de repente, ele se constrói com o tempo, tenho certeza que você conseguiria ama-lo se tentasse de verdade

 

- Você está certa mãe – Luíza concordou

 

*QUÊ???????????? Como assim?* olhei para Luíza assustada, e agarrei sua mão de uma forma quase desesperada

 

- Mas não sobre o Lucas, sobre o que você falou do amor. A senhora está certa quando diz que ele não acontece de repente, mas que se constrói, pois foi assim que meu amor pela Marcela aconteceu, não foi de uma hora pra outra, do dia pra noite, o que sinto por ela foi surgindo e crescendo com o passar do tempo, e agora está tão grande que eu não conseguiria deixar de ama-la nem se terminasse com ela e casasse com o Lucas ou qualquer outro homem, porque meu coração é dela, e só dela

 

- Eu te amo – ela disse olhando diretamente para mim dessa vez

 

Eu que já vinha tentando engolir o choro desde o inicio da conversa desabei em lágrimas nessa hora

 

- Eu também te amo – consegui dizer entre lágrimas e soluços

 

Minha mãe nos olhou de uma forma estranha, parecia confusa, por um momento tive esperanças de que ela enxergasse o amor que havia ali e quem sabe nos condenasse um pouco menos, mas isso não aconteceu

 

- Vocês duas estão mortas para mim – foi a última coisa que disse antes de nos deixar sozinhas

 

Nós duas choramos juntas por algum tempo, já esperávamos esse resultado, mas no fundo tínhamos aquela centelha de esperança.

 

- O que eu faço agora, pelo que entendi nosso pai me expulsou de casa

 

- Tem espaço o suficiente no meu apartamento – sugeri sem pensar duas vezes

 

- Você tem certeza? Eu não quero invadir seu espaço – perguntou indecisa

 

- Absoluta – respondi com um sorriso – Você é bem vinda à invadir qualquer espaço meu que tiver vontade – brinquei tentando amenizar o clima

 

Consegui arrancar um meio sorriso dela, não foi muito, mas o suficiente para me dar a confiança de que tudo ficaria bem.

 

Pouco tempo depois finalmente saímos da cozinha, eu a ajudei a arrumar suas roupas em uma bolsa, e com um último olhar machucado a vi se despedir silenciosamente das pessoas que se recusavam a ser nossos pais

Fim do capítulo

Notas finais:

Penúltimo capítulo da história, o fim está próximo rsrs

 


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Comentários para 5 - 5 - A tão temida conversa com os pais:
Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 09/02/2016

Ohhhhhhhh, tem como não amar essas duas? E a Luiza é uma coisinha fofa d+. E esses pais são loucos! kkkkkk

Responder

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graziela
graziela

Em: 12/12/2015

Bah que barra para as 2 afinal perderam o pai e a mãe. 

Mas são lindas juntas. 

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