Cap um pouco mais pesado então....
Sou Puta
********** a 4 anos atrás **********
Ele me penetra cada vez mais fundo, seu corpo viril espreme-me contra o colchão, minhas pernas envoltas na sua cintura seguem o movimento de vai-e-vem no encaixe de nossos corpos, eu não gemo, não há prazer, não há vontade, o corpo suado sobre mim acelera, o membro duro e rígido me estoca com vontade, meus olhos se encontram com os azuis do moreno em cima de mim, ele sorri levando suas mãos até meu ombro forçando meu corpo contra o seu, eu buscava ter prazer, só mais uma noite de sex*, mas mais uma vez me encontrava frustrada, embora o garoto soubesse como me tocar, embora suas carícias fossem gostosas eu não sentia nada, a não ser aquela nostalgia a qual já estava acostumada.
Agora eu estou de quatro na cama, uma de suas mãos em minha cintura, a outra em meus cabelos, forçando seu p*nis pra dentro de mim "-Gem* pra mim sua cachorra." Nenhum som sai de meus lábios, não vejo motivos, me pergunto quando ele vai perceber que não estou ligando a mínima pra ele "-Você tá gostando tá?" Pergunta fazendo movimentos ainda brutos, sua mão deixa meus cabelos, e desliza entre minhas pernas acariciando meu clit*ris na busca de me despertar tesão, "-Você gosta disso, cachorra? Gosta quando vou com força?" Seus dedos agora apalpam minha bunda, lentamente um deles me penetra sem que seu membro deixe meu sex*, ele então se movimenta devagar, violando aos poucos meu sex* e meu ânus, gemo pela dor que me causa, aumenta novamente as estocadas, meu raciocínio vira dor, dor é tudo que sinto, é tudo que me acompanha, já sou acostumada a ela, "-Gem* mais amor." Ele pede, as estocadas certeiras e violentas, atendo o seu pedido para terminar logo com essa tortura a que me presto, ele goz*.
–Eu te amo Karolina.
O moreno deitou na cama ofegante, seu olhar transborda carinho, amor, imediatamente me levanto recolhendo suas roupas por meu quarto, atiro-as sobre ele.
–Vai embora. -digo simplesmente ao ver seu olhar confuso.
–Mas Karolina... Amor deita aqui comigo - me pede, me chama. -Vem cá minha linda.
–Qual seu nome mesmo? -pergunto desinteressada.
–Para com isso Karolina. -ele se senta. -Você sabe que sempre fui apaixonado por você.
–Qual seu nome?
–Como?
–Seu nome.
–É Rafael. -responde a contragosto. -Como você consegue esquecer o nome do seu namorado?
–Eu não tenho namorado. - digo enquanto me enrolo em uma toalha.
–Eu sou o que então?
–Só mais um erro, por que não pega suas coisas e sai da minha frente.
–Você não pode estar falando sério, você está mesmo terminando comigo assim Karol?
–Some da minha frente garoto!
O moreno se veste em silêncio, sinto o ódio em seu olhar, ele se levanta calçando o tênis, mais para ao chegar na porta.
–Sabe de uma coisa. Meus amigos tinham mesmo razão, você é mesmo uma puta.
Caminho até ele sem desviar nosso olhar, deixo a toalha cair ao chão exibindo as curvas de meu corpo, novamente o moreno sente desejo, pego suas mãos e a faço percorrer cada detalhe meu, a passo entre meu sex* e a levo a minha boca, sentindo o gosto do meu fluxo junto ao lubrificante da camisinha, ch*po um por um de seus dedos o vendo se excitar, me aproximo deslizando a língua sobre seus lábios, e quando ele tenta me beijar, me afasto rindo da sua cara de frustrado.
–Você não é o primeiro a me chamar de puta. -recolho a toalha indo em direção ao banheiro. -Feche a porta quando sair, não quero te ver de novo Rafael.
–Um dia alguém vai te usar também Karolina.
–Adivinha só? Já usaram...
Mais uma vez a água do chuveiro lavava os últimos vestígios do que acontecera, já se tornara um hábito pra mim, os fluxos sexuais, o término de algo que não era pra acontecer, ele não podia me amar, nenhum deles, nenhum dos outros e outras que passavam por minha cama, eu não os deixaria me amar, não poderia, meu coração já tinha um alguém, várias vezes me afundei nos seios e quadris de outras mulheres tentando a esquecer, várias vezes deixei que homens me dominassem tentando afastar as lembranças, várias foram as vezes e somente uma ao lado dela, uma única vez que me senti completa, que me senti inteira. Desligo a água e começo a me secar, novamente penso nela, na minha Antonela, onde estará, será que ainda com aquela que a levou para longe de mim, será que pensa em mim ou fui apenas mais uma na sua cama, como os que passavam pela minha.
Vou para cozinha, tudo me parece tão igual, minha vida, ou melhor, a minha semi-vida ainda é a mesma, não vejo graça, não vejo cor, não à vejo, rara são as vezes que consigo me lembrar com perfeição do seu sorriso, dos seus olhos, eu procurei esquecê-la como pude, porém tudo que me restou foi seu nome "Antonela", me restou seu nome, meus sentimentos e as vagas lembranças de como é ser completa, de como é ser feliz.
Como alguma coisa qualquer, não tem importância, não tenho fome, vou para sala, ligo a televisão, minha mãe entra no cômodo e se senta ao meu lado, deito sobre suas pernas deixando-a afagar meus cabelos, lágrimas me vêm aos olhos, choro, mais uma vez choro por não conseguir seguir em frente.
–Vocês terminaram? -minha mãe me pergunta preocupada.
–Eu terminei.
–Pensei que gostasse dele.
–Eu não gostava.
Ficamos em silêncio, apenas curtindo o momento, percebo que minha mãe está inquieta, como se procurasse algo para falar, para me consolar, volto a dar atenção aos carinhos que recebo desse nosso momento mãe e filha, que já se tornou raro na minha adolescência.
–Sabe Karolina. -ela diz chamando minha atenção. -Me pergunto aonde foi parar aquela pequena sonhadora de anos atrás, aonde foi parar a garotinha que vivia no mundo da lua e adorava sonhar...
Me levanto olhando em seus olhos, beijo sua face e vou em direção a meu quarto.
–Ela acordou mamãe, aquela garotinha continua pequena, só não tem mais motivos para sonhar...
Entro em meu quarto e me atiro sobre a cama pensando, "Ela só não tem mais a sua garota sem rosto, ela perdeu a sua Antonela" um suspiro escapa por entre meus lábios, pego o meu caderno e como de costume transformo minha amargura em poema.
Fim do capítulo
Esses foram os cap de hj, amanhã eu volto com mais um...
Ah leiam tbm minha outra fic "Carvalho" amanhã tem cap novo tbm, acho que é só isso, então até mais...
Bjus
Am´s
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MariaTK
Em: 27/11/2015
#ElaVirouUmMonstro?
Porque...? Sempre é assim? A maioria faz isso...Transforma elas em alguém que usa outros para se sentir um pouco melhor...Eu acho que Karolina podia ter superado sem ter se torna uma mulher dissimulada.
#ApenasMinhaOpinião
Resposta do autor:
Sabe Maria as vezes é mais facil, depois de ter seu coração partido é muito mais facil se fechar pro mundo, magoar os outros é mais facil que se permitir ser amado pq vc já sabe o q acontecesse quando se magoa, já conhece a dor, e magoar outras pessoas não doi, não tanto como ser magoado
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Luh kelly
Em: 26/11/2015
Ahhh como é bom entra e encontrar seu conto adorado postado, e ai autorinha.
Logo no começo do capítulo, já dá pra sentir o tamanho do sofrimento da pequena Karolina como os meses pra ela foram torturantes e dolorosos, mal sabia ela que sua dor ainda estava no começo aquela noite foi desastrosa. E a transa selvagem a coitada aceitava migalhas só para tê - la em seus braços nem que fosse só por uma noite. O pedido de casamento pra Karol foi o Ápice de uma dor que duraria sete anos e nesse tempo sua vida foi vazia por completo sem jamais amar alguem de verdade. Deixar ser tratada como puta foi absurdo, que bom ela terminar com aquele babaca e, assim ela vai levando sua vida sem sentido, vazia, sem cor e proposito. Agora dá até pra entender que amar é sofrer literalmente.
Esquenta com o computador não, quem nunca passou por isso que dê seu depoimento aqui.kkk
Amei o que disse sobre eu te fazer querer continuar a escrever agora eu que digo VOCÊ e as outras é que fazem meus dias mais felizes com suas histórias maravilhosas e amadas, pode não ser pra muita gente, mas pra mim sim e sempre pode contar com meu comentário sempre.
Beijosss enormes linda, um abraço e até a proxima.
Resposta do autor:
Luh sempre bom te ver por aqui, tudo bem?
pois é Karol tem sofrido bastante, e Antonela tem se mostrado uma grande V**** mais se fosse td lindo qual seria a graça não é?
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