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Karolina por Ams

Ver comentários: 2

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Palavras: 1441
Acessos: 4721   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Ta ai mais um, boa leitura.

Ipócritas

Vi seus olhos lentamente começarem a se abrir, sonolenta ainda não se dá conta de estar em meus braços, de estar na minha cama, de finalmente ter sido minha, aconchego-me ao seu corpo, só então ela se dá conta de estar ao meu lado, vejo um sorriso brotar em seu rosto, vejo um pedido em seus olhos, inverto nossas posições, ficando por cima, vislumbro uma última vez seu sorriso antes de capturar teus lábios, meu corpo volta a pedir o seu e eu cedo a esse pedido me encaixando a você, fazendo um gemido escapar de sua boca logo em seguida o abafando com meus lábios...

****************** Ainda há 5 anos *****************

O seu sorriso já não era mais o mesmo, a garota dos meus sonhos já tinha outro sorriso, e esse eu conhecia, minha garota misteriosa pela primeira vez parecia ser real, eu começava a acreditar que você já existia e isso me fazia desejar ainda mais o seu amor, desejar ainda mais te conhecer de verdade, e ao mesmo tempo que essa imensa vontade me consumia, o medo também se fazia presente, por vezes pensei em estar louca , por vezes acreditei que era apenas ilusão da minha cabeça, mas então me vinha o seu sorriso, o seu corpo e eu deixava de querer entender.

Ainda deitada em minha cama eu confesso meu amor por ti, confesso do único jeito que me permito, escrevo tudo o que me tortura e o quanto sua ausência, meu amor, me maltrata, é triste a solidão que sinto dentro do meu peito, é triste não ter coragem de lhe confessar o meu amor, então mais uma vez releio aquela folha pensando no que você diria se a visse.

Olho para o lado, e sinto o vento me tocar
Busco nele o seu cheiro
Que nunca vem
Busco nele o seu toque
Que nunca senti
Busco seu gosto
Gosto o qual nunca provei
Busco seu sorriso 
Que nunca vi
Então olho ao meu redor
Te procurando em cada canto, em cada movimento
Continuo te buscando em outros olhos, em outros sorrisos, outros toques
E assim sigo minha vida
Sempre a sua busca
Sempre a espera de um encontro
Amor distante vem me encontrar.


Guardo meu caderno na gaveta, e começo a me arrumar, hoje eu veria novamente a garota de olhos intimidantes ao lado da perfeição, junto minhas roupas e vou para o banheiro, me controlo para não viajar até aquele sorriso, para não imaginar seu corpo, me controlo para não desejar o prazer, quando saio do banho vejo minha mãe a me esperar na sala.

–Cadê o pai? -pergunto notando a ausência do meu velho.

Nos últimos dias ele sempre andava ausente, tinha a impressão de que ele andava longe, com se fugisse, as vezes eu queria poder fugir também, mais então me pergunto pra onde iria? O que faria se saísse de casa? Estranho pensar que as vezes nós só queremos ir embora mesmo sem ter para onde ir, mesmo sem um centavo no bolso...

–Ele já foi, vai ser o churrasqueiro. -ao longe a voz de minha mãe me desperta. -Você está me ouvindo, Karolina?

Sorrio de canto, e vejo minha mãe sacudir a cabeça como se soubesse que segundos antes eu estivera em mais uma de minhas divagações, entro no carro sem dizer nada, o caminho até a casa da minha tia é feito em silêncio, sou distraída pela paisagem sem vida, deixo minha mente vagar junto a música sem graça que toca no rádio, só acordo quando paramos, respiro fundo uma última vez antes de vestir minha máscara e começar a brincar de boa família.

Sou deixada para trás quando minha mãe se junta a minha tia Ceci, tão rápido quanto se cumprimentam as duas já engatam em uma fofoca sobre algumas das vizinhas, sem opção me arrasto atrás delas cumprimentando o resto da família, procuro o motivo da festa, mais ela não está, distraída em minha busca paro próxima a certa ruiva, passo os olhos pelo quintal finalmente encontrando a perfeição, ela está do outro lado, nosso olhar se cruza e sinto algo me chamando em sua direção, mas antes de possa me aproximar, alguém entra em minha frente.

–Karolina. -digo estendendo minha mão.

A ruiva a segura apertado, nos seus lábios um sorriso confiante, sinto-me como uma presa diante do caçador, como um lutador ao olhar seu adversário, ela se abaixa depositando um beijo em meu rosto, calafrios me sobem e se espalham ao ouvir sua voz rouca sussurrar sinto minhas bochechas se tingindo de vermelho.

–Giordana.

–Você é a namorada da Antonela certo? -pergunto com uma cautela desnecessária.

–Por enquanto não, mais ainda vou ser. -um novo desconforto me doma a ouvir suas palavras, conheço a sensação, ciúmes...

–Viu onde ela foi? -corro meus olhos pelo quintal inutilmente tentando achá-la.

–Acho que subiu para o segundo andar pequena. -responde ela, sinto-a me avaliar. -Posso te ajudar?

–Não é nada, só perguntei por que a perfeição é o motivo da festa.

–Perfeição? -a curiosidade estava estampada na face dela. –É o que ela parece ruiva. -ela me olha desconfiada, mais uma vez me sinto acuada por aquela mulher. -Antonela é sempre certinha, sempre linda, sempre inteligente, resumindo.... Todos acham ela perfeita.

–Pensando assim pequena, minha garota é mesmo perfeita.

–Sua?

–Ela vai ser...

A ruiva se afastou de mim indo conversar com as mais velhas, minha prima Rika, mãe do Júlio e da perfeição acenou pra mim, dei um sorriso de volta e entrei na casa, fui direto para sala onde meus primos faziam uma competição de videogame.

–Joga também Karol. -pediu o pequeno Júlio me passando o controle.

Passei minha manhã enfurnada naquela sala, perdendo partida atrás de partida, eu realmente não era boa naquilo, minha mãe veio nos chamar para o almoço, meu primo mais velho Marcos me pegou de cavalinho levando até o quintal, fizemos a algazarra de sempre, comemos, rimos, fingimos nos interessar um pela conversa do outro, Antonela contou sobre os anos que passou fora do país, mais uma vez fizeram dela o centro das atenções e a perfeição encarnou o personagem com maestria como sempre.

Já no final da tarde vi Antonela se afastar do resto da família e subir para o segundo andar, a segui de longe, ela parou na varanda, fiquei na porta a observando, seus cabelos esvoaçavam conforme o vento soprava, vi seu rosto relaxar e ficar muito mais sereno acompanhando o pôr-do-sol.

–Bonita vista. -comentei me aproximando.

–Foi um dos motivos de ter voltado. -confessou ela, seu olhar baixou até o quintal onde o resto da família estava. -O que você pensa deles Karol?

–Quer que eu seja sincera? - Antonela afirmou com a cabeça. -São uma farsa, todos somos.

–Sabe por que parei de vir a essas reuniões? -neguei deixando claro minha curiosidade. -Por que são todos hipócritas, brincando de serem bons, olha o Marcos, ele é viciado em drogas sabia? E o Kaike só olha pra ele mesmo, Vó Ceci fingi ser uma mulher de classe, e minha mãe continua a mesma de sempre, cedendo às vontades do Renato. Aquele idiota, será que ele não percebe que ninguém o suporta? -pensei em interrompe-la mais aquilo me parecia mais um desabafo que uma conversa. -E aqui estamos nós pequena, olhando para família perfeita, sabe o que me irrita nisso tudo? Quando descobriram sobre minha opção sexual me colocaram no primeiro avião para fora do país, e olha agora? Me tratam com tanto amor... Até Giordana está sendo um dos nossos personagens hoje... na nossa farsa...

–Toda família tem problemas Antonela, esses são os nossos. -me vi abraçando-a por trás. - Mas sabe o que eu acho louco nisso tudo?

–Eu estar desabafando com uma pirralha de Quatorze anos? -perguntou virando de frente e me apertando em seus braços.

–Não! -ri do bico que ela fez. -Que mesmo sabendo que somos todos hipócritas continuamos a fingir, por que precisamos uns dos outros, até por que é muito mais fácil fingir, do que ser quem você realmente é.

–Você tem razão Karolzinha...

Antonela voltou a olhar o sol que já terminava de se esconder, um sorriso apareceu em seus lábios, seus olhos brilhavam destacando os perfeitos traços de seu rosto, a imagem da perfeição me fez enjoar, tentei me afastar um pouco, mas as mãos dela apertaram minha cintura, sem perceber deslizei minha mão até sua nuca e puxei seu rosto para mim, rocei meus lábios nos seus, fiz minha língua os contornar, naquele momento eu queria eles pra mim, meu corpo tremeu involuntariamente, nos encaramos, eu busquei no seu olhar permissão, mas Antonela se afastou de mim ofegante e corada.

–Nela eu...

 

–Tudo bem Karolina, isso não aconteceu... Não na nossa família perfei

Fim do capítulo

Notas finais:

comentarios são sempre bem vindos.


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Comentários para 3 - Ipócritas:
Lea
Lea

Em: 01/08/2022

Claramente uma é "caidinha" pela outra.

Então,a família "perfeita" está cheia de hipócritas!

Responder

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MariaTK
MariaTK

Em: 27/11/2015

Tá ficando interessante...Vou acompanhar.

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