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If I should fall, perpetual run por JennyB

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Palavras: 2929
Acessos: 8286   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 13. Agora vocês sabem que eu sei

Os olhos de Emily estavam pesados, fazendo-a se sentir levemente sonolenta, ou tonta, ela não sabia ao certo. Pousou uma das mãos sobre o rosto e sentiu um volume maior do que o normal e uma textura estranha no seu nariz. Forçou-se a abrir os olhos mais de pressa para ver o que tinha no próprio rosto, foi quando Emily se deu conta que estava deitada em uma cama de enfermaria. Inclinou o olhar o mais baixo que pôde e notou um grande embolo de esparadrapo em seu nariz, não se lembrava do que tinha acontecido, mas pela dor que sentia sabia que coisa boa não era.

“-- Puta merd* Emily, você sabia que coisas boas não acontecem quando você bebe.” – Seu subconsciente gritou dentro de sua cabeça.

Emily sentou-se na cama e ao olhar para o lado, avistou Alice dormindo em uma cadeira e Allison olhando pela enorme janela de vidro. Allison não se deu conta de que Emily havia finalmente acordado, até que a jovem forçou uma tosse para chamá-la atenção.

-- Emily, você acordou.. -- Allison afirmou mais para si mesma do que para a jovem. Caminhou até a borda da cama e olhou-a, atenta. -- Como está se sentindo?

-- Estranha. -- Acomodou-se entre um travesseiro e outro. -- O que aconteceu?

-- Eu é que deveria te perguntar isso, senhorita encrenca. -- A voz de Alice surgiu. -- Em que confusão você foi se meter?

-- Como assim? -- Emily arqueou uma das sobrancelhas, o que naquela ocasião, com o nariz coberto de esparadrapo transformou-a em motivo de risos para Allison que não conseguiu se conter.

-- Ei! Não ri de mim. Não vê que estou tragicamente machucada? -- Fez um drama.

-- Desculpa. -- Sussurrou.

-- Não mude de assunto Emily. Por que se meteu naquela briga?

-- Que briga Alice? Eu não me meti em nada! -- Emily foi rude ao alterar o tom de voz, não gostava de ser julgada por coisas que não fez, ou pelo menos, que não lembrava que fez. -- Eu estava andando pela pista de dança quando vi um grupo de pessoas dançar e... -- A imagem da linda mulher de cabelos castanhos lhe tomou os pensamentos, o sorriso radiante que ela tinha nos lábios enquanto dançava, o modo como se movia durante a dança e até mesmo a forma como achou que a mulher havia olhado-a enquanto dançava.

-- E... ? -- Alice tentava entender o que havia acontecido, mas Emily não pareceu perceber. Na verdade, Emily não parecia estar mais naquela dimensão, ela havia parado de falar quando um sorriso tomou conta de seus lábios. -- E o quê Emily? -- Alice tocou seu ombro, despertando-a do transe.

-- E... -- Emily estreitava os olhos enquanto tentava se lembrar de qualquer coisa que não envolvesse aquela mulher de cabelos castanhos claros. -- E nada. Eu não me lembro de mais nada.

-- Emily, te encontraram caída no chão da pista de dança. Você estava coberta de sangue, no rosto e em parte da sua blusa. Não venha me dizer que não se lembra de nada. Estava bêbada por acaso?

-- Não... -- Emily falou com certa duvida e de forma meiga. -- Talvez um pouco. -- Desviou o olhar de Alice e voltou a insistir entre sussurros. -- Mas bem pouco mesmo.

Alice queria dar um puxão de orelha na amiga naquele momento, mas sua expressão havia sido de tamanho divertimento para ela que não conseguiu brigar com Emily. Deixou um riso escapar, mas logo voltou à seriedade anterior.

-- Está vendo isso Allison? Eu não posso deixar a minha parceira um momento de lado que Emily já tenta roubá-la de mim, e de forma voraz ainda. -- Alice usou de um tom brincalhão.

-- Está se referindo a aqueles deliciosos copos de vodka que ela tomou no seu lugar? -- Allison prosseguiu com a brincadeira.

-- Esses mesmos. -- Alice olhou para Emily, cerrando o olhar.

Emily caiu na gargalhada, mas não durou muito tempo. Suas mãos subiram de pressa até o seu nariz, enquanto ela sussurrava um urro de dor.

-- Parem de me fazer rir. -- Emily fez um bico, fazendo as amigas caírem na gargalhada.

Depois que cessaram as gargalhadas, um silêncio se instalou no quarto. Alice aproveitou-o e segurou na mão da amiga, beijando-a no topo logo em seguida. Foi um beijo carinhoso e demorado.

-- Não faça mais coisas desse tipo Emily. -- Olhou-a nos olhos e sentiu-se segura para prosseguir. -- Eu fiquei preocupada com você.

-- Alice, eu não consigo me lembrar se me envolvi mesmo naquela tal briga, mas eu duvido que tenha feito isso. Mas de qualquer forma, desculpe lhe causar toda essa preocupação. Eu sei o quanto gosta das festas do Arturo e eu não queria estragar as coisas para você. -- Emily retribuiu o olhar atencioso que a amiga lhe lançava.

-- Você não estragou nada. Não se preocupe.

-- Quanto tempo eu fiquei desacordada? -- Emily mudou o assunto.

-- Umas duas horas, eu acho. Mas deve ter sido o álcool, não totalmente a pancada que deve ter levado.

-- E que horas são agora?

Alice olhou no relógio dourado que usava no pulso esquerdo.

-- Três e quarenta da manhã. -- Alice olhou para a irmã, notando sua feição cansada. – Acho que é hora de ir embora. Não vou ficar nessa festa com você desse jeito Emily. Precisa de descanso.

-- Nem pensar Alice! -- Emily respondeu apressada. -- Não podemos ir pra casa agora. -- Lembrou-se das descobertas que havia feito na noite anterior e decidiu que tudo que não queria nesse momento era encontrar a sua mãe. Precisava de um tempo para colocar os pensamentos no lugar, pois sabia que se não o fizesse as coisas ficariam feias entre elas.

-- E por que não, senhorita esparadrapo? -- Alice arqueou uma das sobrancelhas.

-- Porque.. porque... Ué, porque você ainda tem álcool no seu organismo. Não pode dirigir desse jeito.

-- Acredite Emily, com tudo que essa menina chorou quando te viu naquele estado eu duvido que tenha sobrado uma gota de álcool. -- Allison se envolveu no assunto.

-- Allison! -- A irmã deu um leve cutucão em seu braço, em um sinal de advertência ao que havia falado.

Emily olhou a amiga com ternura, sabia do quanto Alice se importava com ela e ter a confirmação disso, mesmo que em uma situação como essa, era algo maravilhoso.

-- Eu também te amo Alice. -- Emily sorriu, tentando descontraí-la da situação embaraçosa que havia sido colocada. -- Não precisamos ir para casa só porque o meu nariz está desse jeito, vamos nos divertir. -- Falou com convicção.

-- Nós vamos nos divertir, mas no caminho de volta para casa. -- Insistiu.

-- Não vou conseguir te convencer a ficar, vou?

-- Desculpa Emily, mas desse jeito, não.

-- Eu vou buscar nossas coisas então. -- Allison pronunciou-se, dando apoio à decisão da irmã.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A viagem de volta para casa foi rápida e tranqüila, chegaram a porto alegre as seis da manhã e Emily foi deixada na porta de casa as seis e vinte, mesmo depois de ter insistido para não ir direto para casa. Alice não queria que a amiga fugisse da mãe só porque estava com o nariz daquele jeito, mas mal sabia ela que Emily já havia conectado todos os pontos e não queria ir para casa para não ter que enfrentar as mentiras da mãe.

Emily ficou parada na porta, pensava se deveria entrar ou se seria melhor que fosse para algum outro lugar, andar na praça, no parque ou até mesmo caminhar perto do lago Guaiba. Tocou a maçaneta com uma das mãos e torceu-a com cautela, tentando suavizar qualquer tipo de ruído. Adentrou a casa na ponta dos pés, olhava para os lados como se estivesse invadindo uma casa de desconhecidos. Queria a qualquer custo evitar a presença da mãe. Emily passava sobre um dos carpetes da sala quando tropeçou em uma ponta mal esticada, seu corpo perdeu o equilíbrio e tentando segurar-se em um dos móveis da sala, acabou por derrubar um vaso chinês que a mãe adorava colecionar.

-- Claro, tinha que ser comigo. -- Pensou a jovem em voz alta.

Não demorou muito para que Emily ouvisse passos apressados aproximando-se da sala. Sua mãe segurava um taco de baseball que Emily usava quando fazia parte de uma equipe no ensino médio.

-- EMILY! Quer matar a sua mãe do coração?! -- Katrien abaixou o taco e pressionou o peito com uma das mãos. Sua respiração estava feroz. -- Meu vazo chinês!

Emily não conseguiu se desculpar. Olhava para a mãe e tudo que conseguia pensar era em quantas mentiras ela estava escondendo atrás daquele rosto que antes lhe parecia sempre tão amigável, mas que agora tinha uma feição ameaçadora. Seus olhos recusaram-se a olhar a mãe por muito tempo. Emily desviou o olhar e sentiu coração apertar novamente. Esse já era um sentimento muito comum para a garota. Puxou uma respiração forte e curta, ela pressionava os lábios na tentativa de conter as palavras que já rondavam sua cabeça, sentiu seus olhos arderem pelas lágrimas que se formaram rapidamente. Sua mãe havia mentido para ela. Saber disso doía mais do que qualquer traição da parte de Anne e Robbert.

-- Querida, o que é isso no seu nariz? -- Katrien aproximou-se e logo tocou seu rosto, tentando erguê-lo, mas Emily manteve-se firme, continuou cabisbaixa e deu um passo para trás, afastando-se da mãe. -- Emily, o que foi? -- Katrien tentou uma nova aproximação, mas foi novamente rejeitada pela filha, que agora havia se pronunciado de forma grosseira.

-- Não chega perto de mim! -- Bastaram apenas essas palavras para que Emily perdesse todo o controle sobre seu corpo. Suas lágrimas escorreram dolorosamente pelo seu rosto que novamente estava rubro. Esse era um grande problema que Emily enfrentava quando estava chorando, com vergonha ou até mesmo brava. Por ser muito branca, bastava apenas o mínimo de qualquer um desses sentimentos que seu rosto logo corava.

Katrien assustou-se com a reação da filha, ficou inicialmente imóvel, mas ao notar o rosto rubro de Emily e também as lágrimas que caíam sobre sua blusa questionou novamente.

-- Emily, o que fizeram com você? -- Não precisava ter super poderes de mãe para saber que alguma coisa estava muito errada com Emily. O coração de Katrien doeu ao vê-la daquele jeito, e o desespero de não saber o porquê tornou-a impaciente. -- Emily, que merd*! O que fizeram com você? Fala comigo filha! -- Katrien pegou pelo braço da filha e o chacoalhou em uma tentativa falha de lhe fazer falar sobre o assunto.

-- Mãe, agora não. -- Emily insistia para não começar aquela conversa. Estava completamente fora do controle sobre suas emoções, e isso a tornava uma pessoa grosseira e sem senso nenhum. Ela não podia ser assim com a mãe, mesmo ela tendo mantido essa mentira por tanto tempo.

-- Emily, eu sou a sua mãe, e você vai falar comigo agora! Se fizeram alguma coisa com você eu tenho o direito de saber. -- Katrien falou entre dentes.

-- Que saco! Me deixa em paz. -- Emily soltou-se das mãos de Katrien e caminhou em direção as escadas, seguindo para o quarto. Sua mãe foi logo atrás, às pressas.

-- Emily! Olha como fala comigo! Seu irmão jamais falaria assim. -- Katrien tentou usá-lo como o bom exemplo que sempre achou que ele fosse.

Emily parou no mesmo instante em que ouviu a mãe. Passou a língua entre os dentes e apertou-os uns contra os outros, forçando o maxilar.

-- Robbert... -- Emily sussurrou para si mesma, deixando escapar um sorriso doloroso, como se não acreditasse no que acabara de ouvir. Emily riu enquanto as lágrimas rolavam pelo teu rosto, assentiu com a cabeça e respirou fundo, como se aquele ar pudesse ser o ultimo a ser colocado em seus pulmões. Emily apertou as mãos com força enquanto buscava energias para não começar uma briga, mas Katrien insistiu.

-- Se ele estivesse aqui te ensinaria que não se deve falar assim comigo. Eu estou preocupada com você Emily, e você não me diz o que aconteceu...

-- Não Katrien! -- Emily virou-se na direção da mãe, e não se importando com os olhos vermelhos pelo choro, olhou-a nos olhos. -- Se ele estivesse aqui vocês estariam mentindo para mim juntos! -- Emily gritou. -- Você e ele são inacreditáveis, como puderam esconder isso de mim? -- A voz de Emily não fraquejou um momento sequer, naquele instante a raiva predominada sobre qualquer mágoa.

Katrien gelou no instante em que percebeu que talvez Emily soubesse da verdade que escondiam dela há quatro anos. Seus olhos arregalaram-se e sua garganta secou.

-- É isso mesmo, mãe. -- Emily chamou-a de mãe em um tom irônico, como se repreendesse a atitude que ela havia tomado ao mentir. -- Eu já sei de tudo. Já sei de todas as mentiras e omissões de vocês. -- Nesse instante Emily fraquejou, ficou cabisbaixa, e pensou em parar de falar, mas o estrago já estava feito, e ela não podia omitir todo o seu sentimento de mágoa agora. -- O que eu não sei, a única coisa que eu não sei -- Emily passou as mãos pelo rosto, enxugando as lágrimas que ainda ousavam cair. -- É o porquê de terem escondido isso de mim.

-- Emily... -- Katrien tentou se aproximar sabendo o quanto havia errado com a filha. Mas Emily se afastou dando passos apressados para trás.

-- Não mãe, eu não quero que me toque agora, não quero que fale comigo, não quero que olhe pra mim, não quero nem que respire o mesmo ar que eu. -- Emily olhou a mãe e pôde vê-la chorar ao ouvir suas palavras. -- Eu sei que estou provavelmente exagerando em tudo isso, em todas as coisas que estou dizendo, mas isso está recente de mais para que eu possa entender o porquê das suas mentiras. -- Emily sentiu seu coração contrair de forma dolorosa, conteve as palavras para que pudesse buscar o fôlego necessário para prosseguir.

-- Emily, eu sinto muito. -- Katrien pousou uma das mãos sobre o rosto encharcado da filha, mas Emily rejeitou-a novamente, colocou sua mão sobre a da mãe e tirou-a de lá em um movimento calmo, mas para a jovem cada segundo segurando a mão de sua mãe daquela maneira arrancava-lhe um pedaço do coração. Emily fechou os olhos com força, não podia prosseguir com aquela conversa sem se magoar ainda mais. Precisava de um tempo para aceitar tudo isso, antes que se autodestruísse.

Katrien entendeu as reações da filha, afastou-se e quando ia deixá-la sozinha, ouviu Emily questioná-la de forma direta.

-- Porque você escondeu isso de mim? -- Sua voz estava mais firme, suas emoções variavam de mágoa para raiva em curtos períodos de tempo.

Ainda de costas Katrien respondeu.

-- Eu não podia te contar até que tivesse certeza de que não sentia mais nada por Anne.

-- E você acha que por não sentir mais nada a dor seria menor? -- Emily quase engoliu as palavras. -- Vocês mentiram pra mim!  Pelo amor de Deus mãe, VOCÊ! Eu nunca achei que... -- Emily engoliu seco, não conseguiu completar.

-- Eu não queria te ver triste pelos cantos Emily, eu só queria te proteger disso tudo. -- Katrien reaproximou-se da filha, queria algum contato físico, mas sabia que seria rejeitada.

-- Adivinha mãe?! Você não me protegeu de nada. Você sabia o quanto eu sofri ao lado da Anne por causa do Robbert! Isso que você fez, a verdade que você vinha omitindo de mim, foi uma atitude muito baixa.

-- Emily, eu sei que não deveria ter escondido isso de você. Mas eu só pensei em te proteger. E só agora eu vejo que esconder isso de você foi a pior coisa que eu poderia ter feito. -- Katrien se remoia ao ver o estado em que a filha estava. -- Por favor, me perdoe por toda essa dor que eu lhe causei.

-- Desculpa mãe, mas não estou em condições de perdoar ninguém agora. -- Após falar Emily ainda permaneceu olhando para a mãe por algum tempo, ela não sabia dizer se conseguiria ficar mal com a mãe, mas por agora, Emily não queria perdoar, na verdade, ela nem conseguiria.

A jovem seguiu em direção ao quarto sem obstáculos, Katrien nem sequer dirigiu-lhe a palavra naquele momento. Ela conhecia o suficiente a filha para saber que ela precisava passar por aquele momento de dor para depois, se fosse possível, perdoá-la.

Emily bateu a porta ao entrar no quarto, recostou-se na mesma e sentiu seu corpo estremecer. Tudo que Emily queria era ficar naquele quarto pelo resto do dia, sem ter que ver a luz do sol ou ouvir a voz de qualquer pessoa. Deslizou as costas pela porta e abraçou-se aos joelhos. Passou longos minutos em um choro desenfreado, seu corpo doía como se acompanhasse todo o sofrimento do seu coração, suas mãos estavam suadas e novamente sua cabeça começou a doer devido aos pensamentos que não paravam um segundo sequer. Levantou-se do chão e caminhou pelo quarto até chegar à estante onde ficavam seus porta retratos com fotos da família e amigos.

 

-- Eu odeio todos vocês! -- Em um momento súbito de raiva, Emily bateu o antebraço em todos os porta retratos da estante, arremessando-os ao chão.

Fim do capítulo


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