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  • If I should fall, perpetual run
  • Capítulo 14. Agora vocês sabem que eu sei: Parte 2

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If I should fall, perpetual run por JennyB

Ver comentários: 1

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Palavras: 2299
Acessos: 8107   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 14. Agora vocês sabem que eu sei: Parte 2

Dois dias haviam se passado após a discussão entre Emily e sua mãe. A garota havia ficado a maior parte do tempo trancado no quarto, como se ainda fosse uma criança fugindo dos seus problemas ao invés de enfrentá-los. Ela só desceu para comer e mesmo assim o fazia longe da mãe. Não é que desejava nunca mais falar com a mãe, Emily era madura o suficiente para perdoar o erro da mãe, mas também era humana por precisar do seu próprio tempo para isso.
            Era cedo e Emily já estava acordada. A jovem estava se arrumando para tomar um rápido café da manhã e voltar à vida normal, estava na hora de superar e Emily começava o dia da melhor forma possível, em uma corrida pelos quarteirões do bairro.     Enquanto a jovem se vestia, pôde ouvir a campainha tocar, mas nem sequer parou o que estava fazendo, ela sabia que sua mãe ainda estava em casa e atenderia a porta.
            Katrien estava sentada na bancada da cozinha tomando seu café quando ouviu a campainha. Levantou-se e foi calmamente em direção a porta, imaginando que seria Alice, afinal, ela tinha sido a única a ligar para saber noticias de Emily. Apertou o botão para destravar o portão de entrada sem mesmo olhar quem era. Esperou alguns segundos e se dispôs a abrir a porta para a jovem, mas assustou-se ao notar que não era Alice.

-- O que você está fazendo aqui? -- Katrien atropelou as palavras ao pronunciar-se.

-- Eu preciso falar com a Emily, é importante.

-- Essa definitivamente não é uma boa hora.

-- Katrien, por favor. Eu sei que ela está em casa, me deixe falar com ela. -- Insistiu.

A jovem tentou adentrar à sala, mas a mãe de Emily se posicionou a sua frente, impedindo a passagem.

-- Anne, você precisa ir. Depois eu lhe explico o porquê, mas esse realmente não é um bom momento para você falar com a Emily.

-- Eu não vou sair daqui até falar com ela. -- Anne continuou com a teimosia. Ela já sabia que Katrien não a deixaria falar facilmente com Emily, uma vez que a mãe da jovem acreditava cegamente que Emily ainda era apaixonada por ela, fato tal que Anne não acreditava ser possível.

-- Você não está entendendo Anne, você não pode falar com ela. Não agora. Por favor, apenas vá pra sua casa. -- Katrien falava em tons baixos para inibir qualquer chance de que Emily as ouvisse.

-- Mas eu.. -- Katrien a interrompeu.

-- Emily sabe de tudo! -- Alterou o tom de voz.

-- Como assim? Você contou à ela?

-- E eu precisava contar por acaso? Emily não é burra Anne! Uma hora ou outra ela ia ligar os malditos pontos! -- O coração de Katrien apertou ao sentir novamente a dor da culpa de ter mentido para a filha. -- Eu não sei aonde estava com a cabeça ao atender ao seu pedido de não contar nada à ela.

Emily já estava atrasada para a sua corrida e descia as escadas em passos rápidos quando pôde ouvir parte da conversa das duas. Suas pernas travaram enquanto descia as escadas, ela apoiou-se no corrimão e olhou para as duas.

“-- Emily sabe de tudo! -- Alterou o tom de voz.

-- Como assim? Você contou à ela?

-- E eu precisava contar por acaso? Emily não é burra Anne! Uma hora ou outra ela ia ligar os malditos pontos! -- O coração de Katrien apertou ao sentir novamente a dor da culpa de ter mentido para a filha. -- Eu não sei aonde estava com a cabeça ao atender ao seu pedido de não contar nada à ela.”

-- Então foi você que pediu para minha mãe guardar esse segredo? -- Emily disse, não crente no que havia acabado de ouvir. Katrien congelou ao ouvir a voz da filha, seu coração disparou como se já soubesse a mágoa que essa discussão causaria para a filha e conseqüentemente para ela. Anne inclinou a cabeça para o lado e avistou Emily nas escadas, o olhar de Emily era de desgosto. -- E eu aqui pensando que havia sido o Robbert, porque de todos, ele era o único que poderia querer esconder algo do tipo. -- Emily terminava de descer os lances de escadas enquanto se pronunciava. -- Porque convenhamos que ele era o único que nunca se importou se estava me magoando ou não quando te roubou de mim. -- Emily respirou fundo e se corrigiu. -- Calma, acho que eu estou sendo ingênua de mais, porque foi você que foi a vagabunda ao me trair com meu próprio irmão. -- Emily cerrou os dentes, ficava irritada só de relembrar fatos que a machucaram muito no passado.

-- Emily... -- Anne tentou explicar-se, mas Emily a interrompeu.

-- Cala a boca que quem está falando agora sou eu. -- Foi grosseira sem se importar. – Mãe, deixe-a entrar. Nós três temos muito o que conversar.

Katrien demorou alguns segundos para assimilar o que a filha havia acabado de falar, mas logo seus sentidos responderam ao pedido da filha. Anne adentrou à sala em passos receosos, havia se assustado com a maneira como Emily havia falado, uma vez que sempre havia sido doce com ela. Sentou-se em um dos sofás apontados por Emily, assim como Katrien.

-- Você teve que ser muito mulher para mentir na cara dura pra mim, não é mesmo? -- Emily estava sendo agressiva com as palavras, mas mal podia notar ou evitar. -- Quando ele te abandonou pela segunda vez você ficou devastada, tudo bem que eu não estava ao teu lado nessa hora, mas quem estaria depois do que você fez, certo?!  Enfim, fui eu quem te ajudei a superar a morte do seu irmão mais novo, eu passei por cima do quanto você havia me magoado, passei por cima do meu orgulho próprio, e pra quê isso tudo? Pra você não ter nem a mínima decência de me contar sobre o seu noivado com o MEU IRMÃO?! E pior, pedir para minha mãe guardar seu segredinho sujo?! -- Os olhos de Emily marejaram nessa hora. -- Qual seu propósito com isso tudo Anne? Eu não entendo. -- Emily desprezava a atitude da amiga com o movimento negativo da cabeça.

Anne se levantou e aproximou-se de Emily na tentativa falha de lhe tocar o rosto com uma das mãos, mas a jovem logo recuou em passos rápidos. Anne suspirou, sabia que não existia explicação que fizesse Emily perdoar tal atitude.

-- Eu queria lhe contar isso pessoalmente, não queria que soubesse por outra pessoa que não fosse eu.

-- E quando ia me contar isso? Quando me desse o convite ou quando já estivesse no altar?! -- Emily exaltou-se no timbre de voz e abusou de sua ironia.

-- É lógico que não Emily. Eu só precisava do momento certo, mas entre nós parece nunca ter um momento certo. Estamos sempre nos desentendendo... -- Anne ficou cabisbaixa ao lembrar de como o encontro das duas sempre acabava em alguma discussão.

-- Somos como cão e gato Calliari, nunca existirá um momento certo para nós. -- Engoliu seco ao se dar conta do que havia falado. -- Eu não sei como pude sequer ter a esperança de ter algo com você.

-- Não fale assim Emily, sempre fomos ótimas amigas. Éramos, pelo menos.

-- Isso é verdade. -- Katrien finalmente havia dado sinal de que ainda estava presente na sala, mas logo foi repreendida pelo olhar que Emily lançou sobre ela, a jovem havia arqueado as sobrancelhas expressando-se totalmente contra a concordância de Katrien com a sua “ex-amiga” Anne. -- O que foi Emily? Não posso falar a verdade?

-- Mãe! -- Emily repreendeu-a novamente. -- Essa não é a questão agora.

-- E qual é a questão agora querida? -- Katrien era a única que conseguira manter a calma naquela sala, ela sabia que alguém precisaria controlar a situação caso os nervos se exaltassem de mais, e embora seu coração apertasse toda vez que notava tristeza nos olhos da filha ela tinha que se manter firme por ela.

-- A mentira de vocês. Eu preciso de um motivo, um bom motivo pra conseguir entender e talvez perdoar tudo isso. -- Os olhos de Emily não puderam controlar as lágrimas que caíram. -- Eu não quero guardar essa mágoa para sempre, mas eu não sei como passar por cima disso tudo sozinha.

-- Katrien, será que você poderia nos deixar a sós? -- Anne olhou-a, estava desesperada para poder conversar com a amiga com mais liberdade. -- Você terá outras oportunidades de se explicar depois...

-- Emily? -- A mãe olhou para a jovem esperando uma resposta da filha, precisava que ela concordasse para que pudesse deixar a sala, pois não queria deixar a filha sozinha em um momento como esses.

Emily apenas consentiu com a cabeça e Katrien logo se retirou.

-- Emily, vamos para o seu quarto?

-- Aqui está bom. -- Foi rígida.

-- Por favor. -- Anne amansou o tom de voz. -- Emily... -- Anne estava com o mesmo timbre de voz que usava quando pedia beijos a amiga quando estavam juntas, era um timbre suave e completamente persuasivo. Emily derretia toda vez que a jovem lhe lançava um olhar carente e suplicava dessa forma.

-- Isso não vai te salvar dessa vez. -- Emily olhava-a intensamente, sua expressão estava emburrada. -- Mas podemos ir conversar lá.

Subiram para o quarto sem pronunciarem uma palavra uma à outra, quando adentraram ao quarto, Anne fez questão de trancar a porta e segurar a chave consigo.

-- Tem mesmo necessidade disso? -- Arqueou as sobrancelhas incrédula com a atitude da amiga.

-- Eu te conheço há muito tempo para saber das coisas que você faz para fugir de uma conversa.

-- Eu não quero fugir dessa.

-- Emily... -- Respirou fundo e prosseguiu. -- Eu juro que iria te contar. Eu queria te contar assim que te vi naquele aeroporto, mas eu não consegui. De alguma forma quando você está perto eu travo para falar qualquer coisa deste assunto...

Emily olhava-a com a incerteza de acreditar ou não nas palavras de Anne.

-- Mas deixe-me começar do início. -- Anne sentou-se na cama e bateu a mão ao seu lado chamando Emily para sentar-se com ela. E ela o fez, queria saber de toda a história e estava disposta a isso, doesse a quem doer.

Anne ficou cabisbaixa, sabia que tocar no assunto que falaria lhe traria lembranças ruins.

-- Quando meu irmão morreu não demorou muito para que você voltasse a falar comigo, e não se preocupe, eu sei que foi só por causa disso, mas não me incomodo em saber. Enfim. Você me ajudou a superar isso tudo, mas nós já não tínhamos a mesma amizade de antes, e eu não te culpo por isso, a culpa foi toda minha, eu admito. A questão é que, meses depois da morte do João seu irmão voltou ao Brasil, ele veio atrás de mim.

-- Deixe-me adivinhar, ele veio com o papo de estar arrependido de novo?! – Emily interrompeu. -- Ele vai acabar te abandonando antes do casamento.

-- Emily, deixe-me prosseguir e não tente me ferir com suas palavras, por favor. -- Anne foi paciente e compreensiva entendendo a raiva que a amiga mantinha das “voltas” do irmão Robbert.  -- Dessa vez foi diferente, eu não sei como explicar, mas ele não era o mesmo garoto que havia me abandonado. Ele estava maduro e insistiu diversas vezes em nós, quando teve que voltar para os Estados Unidos para resolver as ultimas coisas da transferência dele para uma empresa Brasileira ele até me levou junto, jurou para mim que nunca mais me abandonaria e que estava certo do que queria. Eu não conseguia acreditar em nenhuma palavra dele, mas eu nunca consegui dizer não para o Robbert. Os anos passaram e ele realmente provou o valor de suas palavras, e agora... Bom, e agora nós vamos nos casar.
 Anne manteve-se atenta a cada reação da amiga no decorrer da conversa, mas surpreendeu-se ao ver que ela não havia tido reação nenhuma. Emily manteve-se estática durante toda a conversa, até que respirou fundo enquanto fechava os olhos como se tentasse conter toda a mágoa que sentiu ao ouvir as palavras de Anne.

-- Quando ficaram noivos?  -- Emily olhou-a.

-- Um ano antes de você voltar.

Emily esfregou as mãos pelo rosto, lamentando-se.

-- Se eu não estivesse em Ouro Preto isso teria acontecido? Quero dizer, você e ele? -- Seus olhos lacrimejaram.

-- Eu não sei Emily.

-- Nós teríamos acontecido se eu tivesse ficado? -- Emily olhou-a nos olhos, não queria aceitar que tinha perdido Anne para sempre, precisava ter certeza.

-- Eu não sei Emily. -- Repetiu, dessa vez sentindo seu coração doer sem que ela entendesse o por que.

-- E do que você sabe Anne?

-- A única coisa que eu sei é que eu não quero te perder.

-- Então porque escondeu algo tão importante assim de mim? -- As lágrimas caíam sem que Emily pudesse controlar. Seu rosto foi tocado por uma das mãos de Anne. A jovem secou as lágrimas da amiga.

-- Eu não escondi isso de você. Não podia te contar algo assim por telefone, desse jeito você nunca voltaria pra casa.

-- E depois que voltei?

-- Eu tentei, mas a verdade é que quando estou com você... -- Anne pensou se deveria prosseguir, mas não podia mentir mais para a amiga e nem para si mesma, ela finalmente daria um motivo para Emily perdoá-la, um bom motivo. -- Eu não tenho certeza se quero me casar.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 14 - Capítulo 14. Agora vocês sabem que eu sei: Parte 2:
lay colombo
lay colombo

Em: 10/05/2017

Vai tomar no seu cu Anne, aff me revolto

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