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If I should fall, perpetual run por JennyB

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Palavras: 2323
Acessos: 6958   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 15. Deixar você ir

“-- Eu tentei, mas a verdade é que quando estou com você... -- Anne pensou se deveria prosseguir, mas não podia mentir mais para a amiga e nem para si mesma, ela finalmente daria um motivo para Emily perdoá-la, um bom motivo. -- Eu não tenho certeza se quero me casar.”

Emily sentiu sua garganta secar neste momento, desviou o olhar de Anne e se perguntou diversas vezes se havia ouvido corretamente as palavras da amiga. Apoiou os cotovelos no joelho e cobriu o rosto com as mãos, ficou alguns segundos dispersa do momento que estava vivendo e podia jurar que sentia seu coração acelerar e depois subitamente parar de bater e depois voltar ao normal como se não só ela estivesse enlouquecendo, mas seu coração também. Emily não conseguia digerir as palavras de Anne, e seus sentidos não a ajudavam muito. Suas mãos suavam frio e seus olhos recusaram-se a se abrir.

-- Emily... -- Anne tocou seu ombro de forma suave, mas antes que pudesse prosseguir Emily a interrompeu. Esfregou o rosto com forçar deixando-o todo avermelhado e ainda com o queixo apoiado em uma das mãos ela olhou para Anne.
Seus olhos estavam vermelhos pelas lágrimas que ela segurava para não deixar cair.

-- Você o ama?

-- Emily eu...

-- Ama ou não? -- Emily interrompeu novamente, queria uma resposta direta, ela acreditava que seria menos dolorosa.

-- Sim. – Aquela palavra destruiu Emily, mas ela finalmente soube da maneira que quis, de forma direta; Mas nem mesmo ela podia prever que apenas uma palavra poderia machucá-la tanto. Emily já não se importava em segurar as lágrimas, deixava-as correr livremente pelo seu rosto e desta vez Anne não teve reação para consolá-la ou sequer enxugar suas lágrimas.

Emily secou as próprias lágrimas e mediu as palavras, estava cansada de grosserias, e mais uma vez cansada de se magoar por culpa de Anne.

-- Tudo bem. -- Foi tudo que a jovem conseguiu dizer.

-- Emily, Robbert e eu temos uma história antiga, você sabe disso. Muito antes de nós eu e seu irmão já tínhamos uma história e... -- Anne foi interrompida.

-- Eu não quero saber. -- Engoliu seco e se levantou da cama. Emily caminhou até a porta e recostou na mesma. -- Agora que disse tudo que tinha para dizer, é melhor você ir. -- Emily olhou-a, esperando que a amiga levantasse e saísse de bom grado.

-- Espera! Nós ainda não terminamos. -- Anne levantou-se, mas não seguiu até a porta. Apenas fitou-a.

-- Terminamos sim. O propósito dessa conversa era apenas falar sobre a mentira, e nós já falamos. Acabou aqui Anne. -- Emily desviou o olhar dos olhos de Anne que a cercavam por todos os lados. Ela queria evitar aqueles olhos que mexiam tanto com ela.

-- Não acabou não Emily. E quanto a nós, como nós ficamos no meio disso tudo? -- Anne se aproximou a ponto de cercar Emily entre o canto da porta e do guarda-roupa que estava logo ao lado.

Emily sentiu seu ar lhe faltar naquele momento. Toda essa aproximação deixava seus sentidos atordoados. Ela tentou manter seu foco em qualquer ponto do quarto que não fosse Anne, mas sentir sua respiração tão perto era tão bom que não pode resistir. Seus olhos logo se encontraram com os da amiga que a olhava tão intensamente como se esperasse por alguma reação inesperada. Emily entreabriu a boca como se quisesse dizer alguma coisa, mas as palavras lhe fugiram. Tentou puxar o ar e se espremeu entre a parede e o guarda-roupa, mas Anne estava tão próxima que Emily mal conseguia espaço para si. Sentiu seu coração palpitar quando Anne segurou sua mão, suas pernas estremeceram e sua boca secou. Emily estava tão nervosa que não conseguia pensar em palavras para afastá-la de si, ela nem mesmo sabia se queria achar essas palavras.

Anne engoliu seco no momento em que percebeu que a proximidade entre elas também a deixava atordoada. Seus olhos direcionaram-se a boca da amiga e naquele momento foi ela que desejou beijá-la. Tocou o braço de Emily e sentiu seu corpo arrepiar com a energia estática que seus dedos geravam ao tocar a superfície da pele de Emily. Anne  já não sabia mais se seria certo fazer o que tanto queria, amava o Robbert, mas não podia mentir para si mesma quando o assunto era Emily. A amiga realmente mexia com todos os seus sentimentos, deixando-a sempre confusa. Ela sentia ciúmes quando Emily estava com outra pessoa e não conseguia entender o por que, queria estar perto dela a todo momento, gostava da amizade que tinham e enlouquecia toda vez que ficavam tão próximas, mas ela não podia deixar-se enganar, estava com Robbert e era com ele que construiria sua vida.
Tentou buscar algum juízo que talvez ainda sobrasse em sua mente e pensou em se afastar de Emily, mas naquele instante os motivos que poderiam evitar aquele beijo pareciam pequenos de mais para ela.
Anne tocou a cintura de Emily e deu um leve aperto enquanto aproximava seus corpos ainda mais. Olhou em seus olhos e não acreditava no que estava prestes a fazer, olhou novamente para os lábios da jovem e se aproximou ainda mais e antes de tomar os lábios de Emily como seus ela aproximou a boca e ficou a milímetros da de Emily, viu a boca da jovem entre abrir como se também quisesse aquele beijo. Anne afastou-se suavemente, uma distancia curta, apenas a necessária para que pudesse reencontrar os olhos de Emily e em seguida tomou-a com um beijo calmo.

Emily não correspondeu de imediato, precisou de um determinado tempo para que pudesse voltar a respirar, mas logo atendeu ao beijo de Anne e tocou a sua nuca com uma das mãos, puxou-a mais para perto e seus corpos logo se tocaram. Ambos os corações pulsavam em tamanha velocidade que podiam jurar ouvi-los como uma sinfonia. Anne pressionou Emily contra a parede, seu corpo estremeceu no instante em que Emily tocou suas costas por debaixo da blusa. O beijo ficou mais urgente, Anne tocava Emily com mais intensidade e não demorou muito para que tirasse a blusa da amiga que não apresentou resistência nenhuma. Emily mordiscou o lábio inferior de Anne e deslizou a mão pelo corpo dela até que alcançasse sua bunda, apertando-a contra seu próprio corpo fazendo com que Anne deixasse suspiros pesados escaparem de sua boca.

Em um súbito momento de consciência Emily se deu conta do que estava fazendo e beijar a noiva do próprio irmão não era do caráter de dela, que logo posicionou suas mãos na cintura de Anne e a afastou em um empurrão, pegou sua blusa que estava no chão com certa destreza e antecipou seus passos para longe, e ao passar perto de Anne seu ombro esbarrou na amiga, empurrando-a um pouco para trás.

-- O que você pensa que está fazendo? -- Emily vestiu a blusa enquanto seguia para o outro lado do quarto.

-- O que nós estamos fazendo, você quis dizer, não é?! -- Anne seguiu-a com o olhar, incrédula de que seria a única culpada deste acontecimento.

-- Não importa Anne. Isso está errado. -- Emily passou as mãos pelo rosto e pôs uma mecha de cabelo atrás da orelha enquanto olhava pela janela do quarto. Estava de costas para Anne neste momento. -- Meu Deus, o que estou fazendo? -- Emily sussurrou, mas para si mesma do que para Anne.

-- Você está certa. Desculpe. -- Anne sentiu seu rosto corar, estava envergonhada pela atitude que havia tomado, transcorreu o olhar pelo quarto, desviando-o de Emily.

-- Porque tudo entre nós sempre termina com uma briga ou com um beijo? -- Emily questionou-a ao retomar seu olhar para a jovem.

-- Por que talvez você ainda me ame?! -- Anne disse em um impulso e em seguida segurou as próprias mãos em um gesto de nervosismo. Queria saber se Emily ainda era apaixonada por ela, mesmo estando óbvio em todas as ações da amiga.

-- Você só pode estar brincando. -- Emily fechou a cara. Sua voz saiu rouca após engolir o choro que já se antecipava. -- Você vai se casar com o meu irmão. Qual a parte disso você ainda não entendeu? -- Emily alterou o timbre da sua voz que já saia com certa dificuldade pela insistência que as lágrimas tinham em querer cair.

Anne olhou-a com remorso, agora que havia tomado consciência sabia que havia vacilado ao beijá-la daquela forma. O pior para ela era não saber se ela teria parado o que estavam prestes a fazer se Emily não a afastasse.

-- Eu vou me casar... -- Anne repetiu para si mesma, querendo acreditar nas próprias palavras. -- Emily me perdoe por isso. Eu não sei o que me deu na cabeça ao tomar tal atitude. -- Anne andava de um lado para o outro no quarto enquanto tentava assimilar o que havia acontecido.

-- Isso não pode continuar assim Anne. Eu não sou como meu irmão. Não vou traí-lo. -- Emily transcorreu o olhar pela vista da rua que a janela lhe dava e após buscar as palavras certas, prosseguiu. -- Nós não podemos continuar assim. -- O coração da jovem apertou no peito, suas mãos tremiam pelo esforço que fazia ao tentar segurar o choro. Emily fechou os olhos e inclinou sua cabeça para cima. Sentiu as lágrimas descerem e lamentou-se antes mesmo de dizer o que deveria ser dito de uma vez por todas. -- Nós nunca poderemos acontecer e eu deveria saber disso há muito tempo. -- Emily abaixou sua cabeça devagar enquanto deixava escapar um suspiro doloroso, virou-se para Anne e com os olhos avermelhados pelo choro forçou um sorriso de canto de boca. -- Está na hora de deixar você ir.

            Os olhos de Anne encheram-se de lágrimas ao ouvir as ultimas palavras de Emily. Ela finalmente havia percebido que estava perdendo-a para sempre. Sentiu seu coração pulsar com certo ardor e um frio se instalar em sua barriga. Seus pensamentos embaralharam-se entre o passado e o presente, lembranças dos seus momentos com Emily passaram em sua cabeça em flashes mistos com palavras ditas neste dia. Não demorou muito para que a ficha de Anne caísse, sua melhor amiga estava partindo. Neste momento ela não quis segurar as lágrimas, deixou que elas caíssem sem apresentar resistência nenhuma, achou que doeria menos se deixasse o coração agir, mas estava enganada, a dor não diminuiu, apenas se mostrou mais presente. Apertou as mãos e abaixou a cabeça, sabia que precisava dizer alguma coisa para impedir que Emily partisse de sua vida, mas estava triste o suficiente para não ter forças para isso. Chorou por alguns instantes, mas ao notar alguma movimentação de Emily ela olhou-a. A jovem novamente estava de costas para ela, talvez ela não quisesse vê-la chorar, ou talvez só doesse de mais para suportar.

-- Emily... -- Anne deu um passo a frente, mas logo recuou quando Emily se pronunciou.

-- Apenas vá embora. -- Emily nem sequer se mexeu ao pedir que Anne partisse.

            Anne pensou em retrucar, em se negar a sair ou em impedir que Emily a tirasse de sua vida, mas sabia que precisava deixar Emily respirar, talvez assim a amiga finalmente pudesse viver a própria vida sem ser interrompida pela infelicidade de vê-la com Robbert. Anne ainda se lembrava de como o amor de Emily por ela havia sido intenso, e mesmo com a incerteza de saber se esse sentimento ainda existia, ela não tinha o direito de atrapalhar sua vida, estava na hora de deixá-la ser feliz em seus próprios caminhos e se a amizade entre elas fosse o preço, Anne estava disposta a pagar. Olhou-a pela ultima vez e lembrou-se de um momento ao lado de Emily com tanta veemência que sentiu o mesmo frio na barriga que sentiu antes.

“Flashback  -----

-- Vem comigo, quero te mostrar uma coisa. -- Emily pegou na mão de Anne e a puxou pelas escadas do prédio.

            Elas estavam em uma festa no apartamento de uma amiga, Emily estava levando a namorada na cobertura do prédio. Ambas subiam em passos rápidos até que chegaram na porta de acesso à cobertura, ela estava fechada.

-- Calma, não entra ainda. -- Emily tirou uma fita de seda preta do bolso e vendou os olhos de Anne. Abraçou-a por trás e direcionou-a até o local. Anne podia sentir a respiração de Emily em sua nuca, estava ansiosa e seu coração disparado.

-- Posso olhar? -- Anne curvou o rosto para o lado permitindo que os lábios de Emily tocassem bem próximo a sua orelha fazendo-a arrepiar.

            Emily levou suas mãos até o laço que havia dado na fita e tirou-a de Anne. O local estava decorado com cortinas de tecido fino e branco, pétalas de rosas espalhadas pelo chão. O som começou a tocar a música “All of me – John Legend”, e Emily tomou-a pela cintura, fazendo-a virar-se para ela.

-- Dança comigo? -- Emily olhou-a nos olhos.

-- Eu poderia dançar a minha vida inteira com você. -- Anne sorriu e em um movimento suave cercou o pescoço de Emily com os braços.

            As jovens se embalaram no ritmo da música. Anne apoiou seu rosto entre o pescoço e o ombro de Emily, ela sentia as mãos da amada acariciar suas costas enquanto dançavam. Apertou-a contra si como se quisesse estar ainda mais perto dela, quase como um gesto de saudade. Emily apoiou o queixo no ombro de Anne e repousou sua boca próximo ao ouvido da amiga, e em um sussurro declarou-se pela primeira vez.

-- Eu vou te amar para sempre.”

 

 

Anne sentiu-se nostálgica com a lembrança, mas logo atendeu ao pedido de Emily, caminhou em passos lentos até a porta e logo deixou o quarto. Nenhuma delas ousou olhou para trás.

Fim do capítulo


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