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  • Capítulo 12. Losing again

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If I should fall, perpetual run por JennyB

Ver comentários: 1

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Palavras: 3253
Acessos: 7206   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 12. Losing again

~~ De volta ao presente ~~

-- Emily, qual é! Você está enfurnada nessa casa desde o jogo dos pumpkins. Até eu já superei. -- Afirmou Alice, tentando convencer a amiga a qualquer custo. -- Você precisa ir nessa festa comigo. 

-- Anne estará lá, tenho certeza. -- Arfou.

-- Anne, Anne, Anne. -- Alice repetiu em um tom insolente. -- Esquece essa garota. Sou eu quem estou te chamando. Aliás, teremos tantas coisas para conversar que você nem sequer terá tempo de pensar nela.

-- Se eu me arrepender, e sei que vou, a culpa será toda sua. -- Emily relutou pela ultima vez, estava sendo persuadida pela amiga.

-- Para com esse drama e arrume suas coisas que eu passo ai em uma hora. Lembre-se, o sítio do Arturo tem de tudo, ou seja, vá preparada. -- Alice desligou, inibindo qualquer resposta que Emily poderia dar.

Arturo era um dos garotos mais ricos do grupo de amigos de Alice. Seu pai era dono de uma grande rede de supermercados que abrangia quase que o Brasil inteiro. O sítio que nós iríamos ficava em Gramado. Era um dos menores, porém um dos preferidos de Arturo, que obrigou seu pai a construir não só um parque aquático privado, mas também um salão de jogos e um salão de festa muito melhor do que qualquer boate que as jovens já haviam ido. A cabana do sítio era como uma mansão no estilo rústico que Emily tanto adorava.

Alice cumpriu com sua palavra, passou na casa de Emily pouco antes de completar uma hora depois da ligação. Emily ainda arrumava suas coisas quando desceu para abrir a porta para a amiga.

-- Porque será que eu sabia que você ainda não estaria pronta. -- Alice resmungou enquanto adentrava à casa acompanhada pela irmã. 

-- Não dê ouvidos à ela Emily, ela está estressada a manha inteira. -- Allison sorriu para Emily, que retribuiu. 

-- Eu não dou. -- Afirmou a jovem que já subia as escadas, retornando ao quarto. -- Volto logo, fiquem à vontade. 

Alice se jogou no sofá enquanto Allison andava pela sala observando os quadros e fotos nas estantes.

-- Eu não tinha reparado nessas fotos naquela festa que viemos aqui. -- Allison pegou um porta retrato com a foto de Emily junto com um rapaz também ruivo. -- Nem sequer sabia que ela tinha um irmão. Quer dizer, ele deve ser irmão dela, certo? São tão parecidos. 

-- Eles não são nem de longe parecidos. -- Alice foi rude com as palavras. 

-- É claro que são! Olha isso aqu.. -- Allison cessou as palavras assim que olhou para a irmã. Alice estava com uma cara de desgosto que a surpreendeu. -- Eu deveria perguntar o porquê dessa cara? 

-- Que cara? -- Emily estava descendo as escadas quando ouviu parte da conversa e se intrometeu, antes mesmo até de notar o porta retrato na mão de Allison. 

-- Nenhuma cara. -- Alice levantou do sofá em um único pulo. -- Até que enfim está pronta. 

Emily notou que a amiga havia destorcido o assunto, mas preferiu ignorar, afinal, e se fosse algo pessoal?!

-- Eu não demorei nem cinco minutos. Para de ser tão apressada! Até parece que está indo para encontrar alguém. -- Implicou arqueando uma das sobrancelhas para Allison, como se estivesse perguntando-a se sabia de algo.

-- Não sei de nada, nem adianta. 

Alice arfou, e prosseguiu em tom brincalhão.

-- Claro, estou ‘ansiosíssima’ para encontrar o meu maravilhoso e tão perfeito copo de vodka.  -- Sorriu divertida. -- Agora vamos antes que o meu pretendente desista de me encontrar. 

As três embarcaram no carro, e antes de irem para Gramado, buscariam mais dois amigos de Alice, dois garotos que Emily ainda não conhecia, Pedro e Guilherme. Eles dividiam o quarto em uma república com mais 3 garotos, estudavam administração e estavam na lista de convidados vip. A viagem durou aproximadamente duas horas até o centro de gramado, fizeram uma pausa para comer e seguiram para o sítio. 

O lugar já estava lotado quando chegaram. Alice seguiu até o estacionamento reservado para os convidados e seu coração já explodia de tanta ansiedade no peito. Todo ano Arturo fazia uma festa como essas, e todo ano a festa era sempre melhor, tirando o fato de algumas brigas que sempre tinham. Mas como Arturo sempre dizia “O que é uma grande festa sem um grande babado?”.  

Pegaram suas malas de final de semana e dirigiram-se até a cabana, passando por várias aglomerações de pessoas no caminho. Os olhares voltavam-se para as jovens particularmente bonitas que passavam. Alice já era conhecida por grande parte dos convidados e recebia acenos e abraços rápidos durante o percurso até a cabana. Mas como de costume, as “carnes frescas” como também dizia Arturo, era o que realmente chamava a atenção da maior parte dos meninos, e também das meninas, em sua maioria lésbicas. Emily sentiu-se desconfortável, mas por um curto período. Tocava a música We’ll be coming back - Calvin Harris quando chegavam, e não demorou muito para o clima de festa logo tomar Emily por inteira, deixando qualquer desconforto de lado. Deixaram suas malas no quarto que Arturo sempre reservava para Alice e logo retornaram para o centro da festa. 

-- Arturo, minha bicha favorita! -- Alice gritou enquanto abria caminho entre dois outros gays que estavam dançando na frente de Arturo. 

-- Honey, você veio! -- Arturo levantava entusiasmado. – Sabia que viria. Trouxe aquela menina de quem falamos? – Ele não se conteve de tanta ansiedade.

Emily que estava a um passo atrás de Alice cerrou os olhos para a amiga. Se trazê-la nessa festa fazia parte de algum plano maquiavélico deles Alice teria que se explicar.

Alice apenas movimentou os olhos para o lado em que Emily estava, fazendo uma leve careta. 

-- Ai meu Deus! É ela? -- Arturo olhou-a sem disfarçar. 

-- Podia ser mais sutil não é Arturo?! -- Alice falou entre os dentes, sussurrando para o rapaz.

-- Sutil é meu segundo nome querida. -- Arturo sorriu divertido e olhou Emily mais uma vez, se dirigiu a ela e quando passava por Alice, deixou escapar. -- Mas não quando estou bêbado. -- Ele riu e já estando bem próximo de Emily, estendeu a mão. -- Meu nome é Arturo. É um prazer finalmente te conhecer. 

-- Preciso dizer o meu nome, ou aquela espertinha já lhe disse até isso? -- Emily sorriu para que não parecesse rude com as palavras escolhidas. Estendeu a mão para o rapaz de olhos castanhos escuros e cabelos pretos em um corte undercut com as laterais pouco raspadas. -- É um prazer te conhecer Arturo. Emily Harley. -- Selaram as mãos em um aperto firme.

-- Agora podemos ir ao que interessa? -- Ele sorriu malicioso. Caminhou ao lado de Emily pela festa enquanto conversavam. 

-- O que vocês estão armando dessa vez? -- Emily o acompanhava contra a vontade, não queria cair em nenhuma das brincadeiras deles.

-- Eu quero que conheça alguém. -- Por um breve momento, Arturo a olhou, analisando sua expressão. 

Emily arfou e pressionou os lábios enquanto em um suave momento negava com a cabeça, como quando alguém está em lamentação. 

-- Deixe me adivinhar. Ela te contou sobre minha vida amorosa desastrosa e agora vocês querem me apresentar “o amor da minha vida”-- Foi irônica. -- Não, obrigada.

-- Mas você nem a conhece ainda... -- Insistiu o rapaz.

-- Não me leve a mal Arturo, mas não quero conhecer nenhuma garota.

-- E quem disse que é uma garota? -- Arturo riu, mas percebendo a seriedade de Emily ele completou -- Estou brincando! 

Emily recusou-se a responder, deixando uma brecha para que o rapaz voltasse a insistir. 

-- Emily, por favor. Ela é incrível. Tenho certeza que é perfeita para você. E se não der certo, talvez te renda uma boa pegada de final de semana.

Emily ficou boquiaberta ao ouvir o rapaz.

-- Você só pode estar brincando, sério. -- Emily umedeceu os lábios, estava claramente irritada com a situação. -- Eu vou matar a Alice. 

-- Calma Emily. Calma. -- Percebendo a situação em que Emily se encontrava ele decidiu recuar. -- Se não quer conhecê-la tudo bem. Mas não deixe minha conversa chata atrapalhar esse seu final de semana que promete ser incrível. -- Arturo parou e segurou uma das mãos da jovem. -- Não vou mais insistir nesse assunto, e quanto a Alice, eu cuido para que ela também não insista. 

-- Obrigada por respeitar a minha decisão. -- Emily sorriu para o rapaz, e embora houvesse ficado incrédula com a situação, ouviu-o com atenção e decidiu seguir o conselho do rapaz, esta conversa não atrapalharia a sua diversão do final de semana.

-- Enjoy my party!! -- Arturo beijou o topo da mão da jovem e se retirou logo em seguida.

-- I Will. -- Emily sorriu e caminhou até o bar. Pediu um whisky com energético e retornou à aglomeração de pessoas.

Emily não procurou Alice e muito menos Allison depois da conversa que teve com Arturo, aproveitou as músicas bem selecionadas que estavam tocando e dançou sem parar. Ela não queria preocupações e conversas sobre sua vida amorosa, queria apenas esquecer Anne e não precisava de outra garota para isso. 

Tocava música eletrônica e Emily aproveitou os poucos passos de dubstep que tinha aprendido durante a época de faculdade e os colocou em prática.

Passaram-se algumas horas desde que Alice tinha perdido Emily de vista, o lugar era grande e ela não sabia mais onde procurar, até que avistou Arturo e resolveu perguntá-lo. 

-- Parece que Emily gostou mesmo da garota. Ela desapareceu. Não a encontro em lugar nenhum. -- Alice sentou-se na borda da piscina, próxima à Arturo. 

-- Emily não conheceu garota alguma. -- Arturo foi direto.

-- Como assim?

-- Ela não quis, então eu não insisti... Muito.

-- Então aonde ela está? -- Alice olhou ao redor e não avistou a amiga. -- Arturo, o que você disse para ela? Sabe como Emily está frágil, eu te disse para ir com calma.

-- Calma amiga! Ela deve estar se esbaldando por ai. Olha essa festa, olha essas mulheres! Com certeza Emily já se deu bem! Só falta você.

-- Até parece Arturo. Emily não é assim. -- Se levantou as pressas. -- Vou procurá-la. 

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

-- Não é justo Emily, você tem uma mesa dessas em casa. Aposto que joga todo dia! 

-- Você disse que sabia jogar. -- Emily sentou-se sobre a mesa de sinuca e olhou a morena. Colocou o taco ao seu lado e sorriu ao notar a impaciência da jovem. -- Agora só precisa aprender a perder. -- Ela mordiscou o lábio.

-- Não teve graça nenhuma. -- Allison encostou-se na mesa ao lado de Emily e a olhou um tanto intrigada, queria questioná-la sobre a reação que a irmã havia tido hoje cedo, mas não sabia se devia. Ela não era melhor amiga de Emily, mas Alice sim. Quem sabe Emily não esconderia toda a história dela também. 

Depois de pensar e repensar decidiu que arriscaria.

-- Hello! Terra chamando Allison. -- Emily passava a mão na frente dos olhos da morena, tentando atrair sua atenção. 

-- Desculpa. -- Allison riu. -- Acho que pensei de mais e fui pra longe. 

A junção das palavras “pensei de mais e fui para longe” fez Emily estremecer. Será que Allison havia decido conversar sobre o beijo que elas tinham dado há algumas semanas atrás?! Emily sentiu seu estômago gelar só de pensar em como explicar aquilo para a jovem que neste exato momento estava sóbria. Emily engoliu seco e antes que pudesse tomar fôlego para se explicar, Allison começou a falar, falava tão rápido que quase engolia as palavras:

-- Olha, eu sei que não sou sua melhor amiga, assim como Alice é. Mas hoje ela agiu estranho, e eu achei que talvez você pudesse me explicar o por que. 

“Pronto! Alice deve estar sendo grosseira com ela desde o dia em que me viu beijando-a.” -- Pensou a ruiva.

Emily não teve forças para dizer uma palavra sequer, fazendo com que Allison entendesse que podia prosseguir com o assunto.

-- O que ela tem contra o seu irmão? Eles já tiveram algum romance ou algo do tipo? -- Allison virou-se de frente para Emily e a fitou, estava atenta a qualquer movimento da ruiva. 

-- Como assim? -- Emily ficou completamente confusa com o real motivo da conversa. 

-- Hoje, quando estávamos na sua casa, eu avistei um porta retrato seu com um rapaz ruivo, seu irmão, imagino. Quando eu falei sobre a semelhança de vocês ela mudou completamente. Foi meio óbvio o fato que ela não deve gostar muito dele...

-- Ninguém gosta muito dele, exceto An... -- Emily congelou. Seus pensamentos se moviam com tanta rapidez dentro de sua cabeça que todos os sons e imagens externas foram abafados. Lembranças de momentos distintos ousavam retornar com tanta força e tanta conexão que foi impossível até mesmo para Emily, que duvidaria disso se as pessoas contassem à ela, não ligar os pontos. Semanas antes de se mudar para ouro preto, Emily havia recusado as desculpas de Anne, que acabara de ter sido abandonada pela segunda vez por Robbert. Emily cansou de dizê-la que isso aconteceria, que ele a faria sofrer pela segunda vez, mas Anne ignorou todas as suas palavras e todos os sentimentos que a amiga sentia por ela. Quando se deu conta que Emily estava certa sobre Robbert, ela tentou voltar atrás e recuperar o amor de Emily, ou pelo menos obter o perdão da amiga, mas era tarde de mais e até mesmo ela sabia disso. Ficaram um ano inteiro sem se falar, e quando voltaram Anne não disse em um momento sequer que havia conhecido algum rapaz por quem havia se apaixonado, ela nem mesmo contou sobre estar noiva. Não havia outra possibilidade, e Emily finalmente havia percebido isso. Anne e Robbert estavam juntos.

Ligar esses pontos fez o coração de Emily se espremer no peito. Ela não conseguia acreditar no óbvio, não queria acreditar. Suas mãos tocaram o próprio rosto que já estava rubro de tanta raiva e mágoa. Ela tentou a todo custo controlar as lágrimas que se formavam, tentou controlar o coração que estava acelerado e dolorido a cada batida, mas suas forças se esvaíram no momento em que sabia que havia perdido Anne por completo, não pela primeira vez, e não para outra pessoa. Robbert mais uma vez tirava da irmã a única coisa que ela amou. Seu corpo estremeceu e suas mãos ficaram úmidas e geladas pelo suor frio que tomava todo o corpo. Para piorar a situação da jovem, seus pensamentos mantiveram-se em 220v, fazendo-a ligar pontos que, depois dessa descoberta, estavam ainda mais óbvios. Sua mãe sabia desse casamento e escondeu da filha, assim como Anne o fez. Será que fora de comum acordo? Ou somente uma tentativa falha de proteger os sentimentos da jovem? 

“-- Proteger nada. Como podem querer me proteger com uma mentira desse tamanho?!” -- O rosto da jovem agora ardia, sua cabeça estava tão cheia que sentia como se todo o sangue do seu corpo houvesse subido-lhe à cabeça.

Como Katrien pudera ter escondido isso da filha?! Ainda mais sabendo do amor que Emily aparentemente ainda supria por Anne. As lágrimas doloridas que haviam preenchido os olhos da jovem escorreram como se não houvesse nenhuma barreira para impedi-las. Sua respiração falhava com os fortes apertos que sentia no peito, por um breve momento Emily achou que pudesse desabar no chão. Sua visão escureceu, mas seus pensamentos continuaram em total funcionamento. “--Meu Deus! Por quanto tempo iriam tentar esconder isso de mim?” -- Emily tapou a boca com uma das mãos quando sentiu o choro ficar mais forte. Ela apertava a mão contra a boca como se não quisesse que nenhum ruído saísse, ela não queria chorar por Anne de novo. Mas dessa vez não era só por ela. Juntou o pouco de força que ainda tinha e correu para fora sala de jogos sem dar explicações à Allison, que apenas observava-a assustada com a reação que Emily tivera do nada.

Emily estava visivelmente dispersa daquela festa. As pessoas a sua volta dançavam e sorriam o tempo inteiro, e por um instante ela sentiu inveja de como aquelas pessoas estavam tão felizes e se divertindo tanto, enquanto tudo que ela queria era apenas esquecer toda a sua vida, deixar todo aquele desconforto para trás. Esquecer que conheceu Anne Calliari. Esquecer, claro! Emily sabia exatamente o que poderia fazê-la esquecer de tudo isso, mesmo que momentaneamente.

-- Sinto muito Alice, mas seu companheiro é meu. -- Pensou em voz alta enquanto se dirigia ao bar.

Emily sentou-se em um dos bancos próximos ao balcão como se estivesse da maneira mais confortável possível, ela não iria se mover de lá tão cedo. Emily perdeu as contas de quantas doses de vodka e whisky ela tomou naquela tarde.

Já era noite quando a jovem decidiu por fim sair daquele balcão tão tentador. Seu estomago já estava embrulhado e sua mente insana o suficiente para que pudesse pensar nas descobertas que havia feito horas atrás. Optou por permanecer na pista de dança, que estava lotada, lá ela tinha certeza de que Alice não a encontraria, pois tudo que ela não queria era ter aquela conversa remota com a amiga. Emily se movia monótona em meio a multidão até o instante em que paralisou ao notar que uma aglomeração de pessoas olhava fixa para um ponto do salão. As pessoas assobiavam e batiam palma, chamando a atenção de Emily para a multidão. Não demorou muito e logo se aproximou do local, avistando uma mulher de cabelos castanhos claros e longos dançando junto com um grupo de outras duas mulheres e um rapaz. A mulher de cabelos castanhos estava no centro e um passo à frente de todo o resto do grupo, ela vestia um short curto e desfiado nas bordas inferiores e uma blusa branca com a cor da manga vermelha que era de comprimento três quartos na região da barriga e também dos braços. Sua barriga visivelmente definida estava quase toda a amostra, e ela liderava uma espécie de dança desconhecida por Emily. Era uma mistura de estilos como Street dance, krumping, breakdance, c-walk, popping, ballet entre alguns outros passo e a música que embalava o ritmo do grupo era Lapdance - N.E.R.D, Lee Harvey, Vita;

Emily tentou se aproximar mais, porém um grupo de homens fazia quase que uma barreira na sua frente. Arranjou um espaço onde sua visão não era bloqueada e por lá ficou, admirando a jovem de cabelos castanhos que tirava sua atenção de todas as outras coisas no salão, ela tinha um jeito firme de dançar, dominava movimentos que aparentavam certa dificuldade e também sensualidade. A distração que a mulher havia causado em Emily era de tamanho tão grande que a jovem não conseguiu perceber uma confusão que havia começado logo ao lado. Em um momento Emily estava embriagada pela sensualidade da mulher, e no outro Emily estava caída no chão, com a visão escurecida. Enquanto observava-a, um dos rapazes acidentalmente acertou o cotovelo no seu rosto e foram questão de segundos até a visão da jovem escurecer, e antes mesmo que ela se chocasse contra o chão o nariz já estava repleto de sangue, que escorria sem parar. Blecaute, ou melhor, knockout.


Fim do capítulo


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Comentários para 12 - Capítulo 12. Losing again:
Manuella Gomes
Manuella Gomes

Em: 03/09/2020

Comecei a ler sua história hoje e estou adorando.

Colocarei a leitura em dia e continuarei acompanhando;)


Resposta do autor:

Ei Manu! (posso te chamar assim?)

Primeiramente, bem vinda ao universo dessa história! Espero que continue acompanhando e que a história te traga emoções maravilhosas!

É lindo quando vocês leitoras disponibilizam um tempo para passar aqui e comentar, me deixa extremamente feliz, de verdade! Muito obrigada por isso!

Um grande beijo para você, e em breve volto com mais um capítulo!

 

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