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  • Capítulo 11. A pior surpresa

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If I should fall, perpetual run por JennyB

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Palavras: 2076
Acessos: 5494   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 11. A pior surpresa

~~ Ainda no passado ~~

-- Não sei se quero voltar naquela cachoeira. -- Anne resmungava após se jogar sobre a cama.

-- Só por causa de alguns bichinhos? -- Emily gargalhou após zombar da amiga.

-- Não teve graça nenhuma Emily. Você sabe que eu odeio essas coisas. -- Ela fez um bico, fazendo Emily derreter-se por completo.

Ela se aproximou da amiga e sentou-se na borda da cama, segurando a mão de Anne logo em seguida.

-- Não faz esse bico, ele acaba comigo.

-- Que bico? Não existe bico. -- Anne juntou os lábios na tentativa de esconder qualquer resquício de bico, fazendo a amiga rir da feição engraçada que acabava de se formar em seu rosto.

-- Você é linda. -- Emily se aproximou e deu um beijo na ponta do nariz de Anne.

Um sorriso se formou no canto de sua boca, ela sabia que Anne havia gostado do beijo. Seus olhares se encontraram e Emily deu o primeiro passo. Aproximou-se até que seus lábios estivessem a milímetros de distância, mas parou por ai. Ela queria que Anne terminasse o que ela havia começado, queria saber se os lábios dela também imploravam por esse beijo. Ela estava certa.
Anne tomou seus lábios em um beijo calmo, uma de suas mãos percorreu a nuca de Emily até alcançar seus cabelos, entrelaçando seus dedos em seguida. Emily lançou seu corpo sobre o dela e pôde sentir seu corpo estremecer quando Anne passou a unha pelas suas costas. O beijo ficou mais intenso e seus corpos movimentavam-se quase que por vontade própria até que a porta do quarto se abriu.

-- Emily, o almoço... -- Katrien olhou para cama e ao vê-las sua primeira reação foi cobrir os olhos. Mas já era tarde, o som da porta se abrindo provocou uma reação de imediato que Anne, que jogou Emily para o lado em um empurrão rápido.

Emily tentou se segurar na lateral da cama, mas foi em vão. Ela caiu de barriga para baixo, e não teve vontade de se levantar dali. Estava morrendo de vergonha da mãe.

-- Eu vou dar dois passos para trás, passar pela porta de novo e recapitulamos. Tudo bem? -- Katrien estava desconcertada e não sabia como reagir.

-- Mãe! -- Emily chamou-a atenção com o timbre de voz, estava envergonhada, mas também não queria que a mãe fingisse que nada disso tinha acontecido. Já Anne estava paralisada, não conseguia dizer uma palavra.

-- Você está certa. -- Katrien afirmou, percebendo a intenção da filha. -- Agi como uma adolescente agora. -- Desçam para almoçar, e depois eu subo para conversar com vocês.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Emily queria que aquela prometida conversa tivesse ocorrido, mas as coisas não foram bem assim. Os Butckovisky chegaram logo após o almoço e Katrien havia ficado tão empolgada com os amigos que acabou adiando a conversa com as jovens, que por sua vez ficaram sem graça pelo restante do dia.

O dia seguinte amanheceu frio e Emily, embora tivesse dormido em uma cama separada da de Anne, ela correu para o cobertor da garota assim que a primeira luz solar invadiu o quarto.

-- Emily.. -- Anne resmungava. – Seus pés estão gelados. -- Os olhos de Anne continuavam fechados e sua voz ainda estava rouca de sono.

-- Deixa eu me aconchegar aqui então, seu corpo me aquece. -- Insistiu.

-- Tudo bem, mas nem pense em colocar esses pés.. -- Antes que ela completasse Emily já havia colocado os pés entre as pernas de Anne, fazendo-a arrepiar-se com o frio. -- Emily!!! -- Ela finalmente abriu os olhos e encarou-a. Pensou em uma forma breve de reclamar com a amiga, mas desistiu assim que sentiu os lábios de Emily tocar seu rosto.

-- Você sabe que eu te adoro. -- Emily sorriu.

-- Eu sei. -- Anne não conteve o ar de alegria ao ouvir a amiga. -- Agora que me acordou, pode ir tratando de me dar um bom beijo de bom dia.

Sem pensar duas vezes Emily beijou-a. Mordeu seu lábio inferior e posteriormente depositou seus lábios no pescoço de Anne, que deixou suspiros escaparem. Anne virou-se e deitou sobre a amiga, pressionando seu corpo contra o dela. Beijaram-se mais duas ou três vezes até que Emily sentiu seu corpo reagir de forma estranha, ela sentia um calor inexplicável. Sentia vontade de dominar o corpo de Anne e explorar cada parte. Mas sabia que era cedo de mais para tocá-la, preferiu esperar, mas acabou se perdendo em seus pensamentos e se distraindo do beijo.

-- O que foi? -- Anne parou de beijá-la. Seus lábios e as redondezas de sua boca estavam avermelhadas e úmidas.

Anne estava deitada sobre Emily quando um filete de suor escorreu, deslizando pelas curvas do seio de Anne. Toda a movimentação delas na cama a havia feito suar.

-- Nada. -- Emily sorriu. Vem cá. -- Ela pôs uma de suas mãos na nuca de Anne e a puxou para mais perto. Suas testas ficaram encostadas. -- As vezes eu gosto de te olhar, só isso.

-- Porque nós demoramos tanto tempo para começar a fazer isso? Tipo, nos beijar, acariciar, falar coisas do tipo .. -- Emily a interrompeu.

-- Me pergunto a mesma coisa todos os dias. -- Emily se aproximava para dar-lhe mais um beijo quando ouviram sua mãe gritar.

-- Emily, venha cá! Olha quem está aqui! -- A empolgação na voz de Katrien era imensa.

Outro susto e Emily quase foi jogada da cama de novo. Levantaram-se da cama às pressas com medo que a mãe de Emily abrisse a porta novamente. Não tiveram nem tempo para ajeitarem suas roupas e já foram logo saindo do quarto, pois não queriam que ela pensasse coisas que não deveria.

-- Vem, vamos logo. -- Emily sussurrava pelos corredores.

Desceram as escadas correndo como duas crianças brincando de pega-pega e Emily estava à frente, como sempre. Assim que a jovem bateu os olhos na sala seus sentidos falharam e suas pernas travaram. Anne esbarrou em Emily e só então viu quem estava presente na sala, ela engoliu seco e paralisou, o que não passou despercebido pela amiga.

Era ele, o irmão de Emily.

Aqueles olhos esverdeados do Robbert lançaram-se imediatamente sobre Anne, um sorriso surgiu, mas não só dele. Anne também sorriu. Emily olhou para amiga que ainda tentava ajeitar a alça da blusa que lhe caía do ombro, mas Anne estava tão vidrada em Robbert que mal notou o olhar que Emily havia lançado sobre ela.

-- Pirralha! Quanto tempo! -- Ele caminhou na direção da irmã.

-- Robbert. -- Emily sentiu sua boca secar, estava visivelmente nervosa com a situação, e embora gostasse do irmão e estivesse com saudades dele, ela também sabia que Anne ainda poderia sentir algo por ele. Seu coração apertou ao perceber que a amiga ainda estava vidrada no rapaz.

Quando as jovens completavam o seu primeiro ano do ensino médio, Anne foi apresentada à Robbert em uma festa de família. Eles namoraram algum tempo até que o rapaz decidiu seguir a carreira do pai e foi morar em Nova York para poder aprender a administrar a empresa. O problema foi que ele não se despediu de Anne quando partiu. Ele simplesmente abandonou-a, deixando o peso da verdade sobre as costas da irmã que teve que agüentar todo o sofrimento da melhor amiga, e isso, na época, deixou Emily extremamente irritada com o irmão, hoje, a volta dele não a deixava irritada, mas sim com medo.

-- Não vai me dar um abraço? -- Ele abriu os braços como se esperasse o acolhimento de Emily.

Emily pensou em não ir, mas percebeu que se não fosse, um clima estranho se instalaria naquela cabana a partir daquele momento. Katrien sabia que Emily estava com Anne, e sabia que Anne já esteve com Robbert.

“Poderia ser mais estranho que isso?” -- Emily pensou.

-- Vamos Emily, meus braços já estão doendo. -- Robbert sorriu.

Emily caminhou lentamente até o irmão, e quando o abraço estava completo sentiu seu coração apertar mais uma vez. Saber que Anne já fora o amor do irmão deixou-a com a consciência pesada. Estaria errado estar completamente apaixonada pela ex-cunhada?

Seus sentimentos viraram uma bagunça durante aquele abraço. Seu irmão sempre fora um excelente companheiro. Ele ensinou coisas importantes da vida para Emily.
Por ser o mais velho, ele seguia como um irmão exemplar, exceto pelo lado amoroso. Robbert era um galinha desde que se entendeu por gente. Nunca fora somente de uma garota, exceto quando se tratou de Anne.

Quantos “exceto” em um único pensamento Emily. -- A garota falava com si mesma em seus pensamentos.

O abraço cessou e sem poder se conter, Robbert voltou a olhar para Anne. Olhou-a de cima em baixo, analisando cada centímetro daquele corpo.

-- Quanto a você... -- Robbert deu um passo à frente na direção da jovem. Segurou uma de suas mãos e após dar-lhe um beijo em sua mão prosseguiu. -- Está a cada dia mais linda.

Anne corou no mesmo instante.
-- Nem faz tanto tempo assim, Robbert.

-- Tempo o suficiente para notar o que eu deixei para trás.

 Tocar nesse assunto certamente mexeu com Anne, que ficou cabisbaixa.

Emily enfureceu-se com a cena, passou a mão pelo rosto e tentou sufocar as palavras que queriam sair. Seguiu até a amiga e após tocar em seu braço, alertou-a.

-- Anne, precisamos terminar aquele trabalho.

Notando a intenção de tirá-la daquele momento embaraçoso, Anne assentiu com um movimento suave do pescoço e subiu até o quarto acompanhada por Emily. Ela estava desconsertada com tudo aquilo.

-- Obrigada. -- Anne se sentou ao lado de Emily na cama. -- Eu não queria mesmo ficar lá.

A vontade de Emily era questionar a reação que a amiga teve quando o viu, mas ela não podia correr o risco de deixá-la inda mais confusa sobre seus sentimentos, ela sabia que o romance dos dois tinha terminado de uma maneira ruim,

-- Ele exagerou quando tocou naquele assunto.

Anne segurou a mão de Emily quase que de imediato.

-- Eu sinto muito. -- Seus olhos travaram nos da amiga enquanto travavam uma batalha silenciosa entre corações partidos.

-- Não sinta, eu sei o que ainda sente por ele. -- Deixou escapar.

-- Não Emily! -- Anne alterou o tom da voz. -- Para com isso. Eu não sinto mais nada por ele. -- Respirou fundo buscando forças para continuar essa conversa. -- É só que.. – Pensou se deveria prosseguir e optou por ser sincera. -- Eu não esperava vê-lo de novo. Quando ele foi para Nova York, eu liguei buscando explicações, mas ao invés de obtê-las ele foi um grosso e disse que jamais voltaria, apenas. -- Desviou o olhar e caminhou até a janela buscando por refúgio. -- Emily, eu vou ligar para a minha mãe. Quero voltar para casa. Não posso ficar aqui.

Uma sensação dolorosa atingiu o peito de Emily, ela sabia que Anne ainda era apaixonada pelo seu irmão e acreditava ser questão de tempo até perdê-la.

-- Anne, não faz isso. Por favor. -- Caminhou em direção à jovem.

-- Eu não posso mais Emily, desculpe. -- Na tentativa de se afastar novamente, Emily segurou um de seus braços e a fez virar-se. Os olhos de Anne estavam repletos de lágrimas que teimavam cair.

-- Emily, por favor. -- A jovem suplicava, queria apenas sair daquela cabana e deixar todos esses sentimentos para trás. Foi um choque encontrá-lo, mas não só para Anne, foi também para Emily, que foi pega de surpresa uma vez que seus familiares haviam guardado esse segredo.

 

Emily não conteve-se e beijou a amiga. Não podia mais ver aquelas lágrimas caírem por culpa de outro amor. Queria provar tanto para Anne, mas principalmente para si mesma, que aquele sentimento que ambas sentiam era muito mais forte que qualquer outro que já houvesse existido. O corpo de Anne a rejeitou em primeiro instante, mas isso não perdurou muito tempo. Mal pararam de se beijar e Anne cercou o pescoço de Emily com seus braços, buscando mais uma vez aquela boca doce e quente que a tirava do controle. Emily puxou-a pela cintura. Ficaram com os corpos tão colados que pareciam querer se fundir . O corpo da jovem ferveu e por um instante de lucidez ela se deu conta que era a primeira vez que Anne se entregava daquele jeito.

Fim do capítulo


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