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Duas vidas, um amor inesquecível por Enny Angelis

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Palavras: 8807
Acessos: 17100   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 25

 

 

 

Laila recostou-se em Alexsandra, mesmo não entendendo as reações de seu corpo, de seus pensamentos, quando estava com Alexsandra, aproveitava de bom grado o corpo da mulher atrás de si, sentindo o cheiro que emanava dela... Fechou os olhos aproveitando todas as sensações possíveis, deixou os pensamentos de lado e permitiu-se a apenas sentir. 

 

Para Alexsandra, sentir Laila tão perto de si, estava sendo uma tortura e uma sensação boa ao mesmo tempo, sentia que estava descontrolando-se totalmente. Nunca havia se sentido assim, seu corpo estava arrepiado, seu coração descontrolado, o cheiro dos cabelos de Laila e dela, por completo, estavam lhe deixando inebriada. A vontade que tinha era de aperta-la em um abraço, a fazer colar mais em seu corpo, pois ainda estavam um pouco distantes, Laila estava apenas com a cabeça encostada no seu colo, perto do ombro direito. 

 

Alexsandra estava com suas duas mãos apoiadas ao lado do corpo, aproximou mais de Laila e a fitou de relance, sorriu ao vê-la de olhos fechados, aparentemente não ligando para a sua movimentação atrás dela, com sua mão direita, afastou os cabelos de Laila para o outro lado, lado direito, deixando o pescoço dela totalmente a amostra e livre, a sua visão, sentiu uma vontade louca de beija-la naquela região, mas estava receosa com a reação de Laila. 

 

Laila sentiu um arrepio intenso ao sentir os dedos de Alexsandra encostar em seu pescoço, ao tirar os seus cabelos dali, pensou que eles à estavam atrapalhando, pois estava tendo uma leve brisa os fazendo balançar. Não se opôs a aproximação, pelo contrário, estava adorando, tanto que nem abriu os olhos, sorriu, mas logo em seguida o desfez abrindo os olhos, pois seu corpo todo tencionou, ao sentir a respiração quente e parcialmente descontrolada de Alexsandra, próximo a seu pescoço. 

 

-- Calma... -- Alexsandra pediu assim que sentiu Laila enrijecer com sua aproximação maior, parou seu movimento com o ato dela, iria beijá-la ali, mas arrependeu-se ao senti-la tensa. 

 

-- Desculpa, é que...

 

-- Shiii. -- Alexsandra a interrompeu, pôs seus braços ao redor dela, a rodeando pela cintura e a trazendo para colar em seu corpo. 

 

-- Alexsandra... -- Laila disse assim que a morena atrás de si a fez grudar em seu corpo. 

 

-- É só um abraço, não estou fazendo nada demais, apenas esquentando você e eu também! -- Alexsandra disse quase em um sussurro no ouvido de Laila e sorriu.    

 

-- Tudo bem! -- Sorriu a olhando, estava escuro, mas dava para verem-se, estavam bem próximas. -- Eu estava ficando com frio mesmo! -- Confessou sorrindo, passando a fitar algumas pessoas a sua frente, pondo suas duas mãos sobre as de Alexsandra que, também sorriu feliz encostando seu rosto próximo ao de Laila. 

 

-- Você tem um cheiro tão gostoso! -- Alexsandra disse baixo. 

 

-- Você também! -- Laila a olhou e sorriu, sendo logo retribuída. -- Alex? -- Indagou ao voltar a olhar para frente. 

 

-- Hum? -- Alexsandra balbuciou olhando na mesma direção. 

 

-- Posso te fazer uma pergunta? É um tanto pessoal. -- Avisou. 

 

-- Pode sim. -- Afirmou, sempre em tom baixo. 

 

-- É... você está se sentindo, não sei, meio estranha com a gente assim? 

 

Alexsandra suspirou leve. -- Estranhamente bem! -- Confessou sorrindo e Laila também sorriu com a resposta. 

 

-- Eu também! -- Laila afirmou a fitando. -- Digo... eu não sei, e bom ficar assim com você... Nunca me senti do mesmo modo, tão bem, com ninguém. -- Laila revelou olhando para frente, mas sem prestar atenção em nada. 

 

-- Nem eu, nem eu... -- Alexsandra disse a apertando mais e aproveitando o momento. 

 

-- Alex? -- Laila a chamou novamente, mas dessa vez rindo. 

 

-- O que foi? -- Riu também, era bom a ver, sentir, sorrindo. 

 

-- Se você me apertar mais um pouco, eu não respiro! -- Advertiu rindo. 

 

-- Desculpa. -- Alexsandra riu afrouxando os braços. -- Nem percebi. -- Confessou. 

 

-- Entendo... -- Disse fazendo um carinhos nos braços de Alexsandra envolvidos sob os seus. 

 

-- Você já trouxe alguém para esse lugar? -- Alexsandra investigou com certo ciúme. 

 

-- Não! -- Declarou e olhou para Alexsandra. -- Você é a única! -- Confessou sorrindo.

 

-- Me sinto bem melhor ao saber disso! -- Revelou sorrindo também e sem conseguir controlar-se, depositou um beijo carinhoso na testa de Laila que, fechou os olhos deleitando-se com o toque doce. -- Já namorou não é?

 

-- Já sim... -- Laila respirou moderado e continuou. -- Mas ele ficava me enchendo o saco, me cobrando presença a todo momento, pra tudo, e eu não aguentei e terminei. -- Disse séria. 

 

-- Hum... Ele queria que você estivesse presente como? -- Perguntou curiosa e com certo receio da resposta.  

 

-- Queria que saíssemos quase todos os dias, pra festas, com os amigos deles, enfim. -- Suspirou com pesar. -- Eu não sou disso, gosto de calma, lugares calmos, fazer coisas que gosto, e sempre quando posso fazer isso, pois devido aos meus estudos, agora ao estágio, não posso ficar saindo pra tudo que é lugar e deixar de lado meu trabalho e estudo... Fora o cansaço que sinto no final do dia e no dia seguinte levantar cedo e fazer tudo de novo. E depois de saber tudo isso, ele querer que eu o acompanhe pra uma balada? Não, não é pra mim! -- Declarou olhando Alexsandra. 

 

-- Realmente ele é um babaca! -- Alexsandra disse rindo. 

 

-- Que seja... -- Laila riu também e olhou para frente. -- Já acabou, faz tempo.

 

-- Que bom... Digo... você não tem que passar mais por isso, enfim... 

 

-- Verdade. -- Sorriu e logo foram despertadas pelo toque do celular de Laila. -- Desculpa. -- Disse afastando-se um pouco e pegando o aparelho. 

 

-- Sem problemas, pode ser importante. 

 

-- É a Mônica. -- Falou olhando o nome e foto da irmã no aparelho. -- Oi? 

 

-- Olha eu não queria ligar, mamãe me obrigou. -- Mônica defendeu-se sorrindo. 

 

-- Tudo bem. -- Riu. -- O que ela quer? 

 

-- Ela quer saber se... pera ai mãe. -- Mônica disse e Laila riu. -- Ela quer saber se a Alex, sabe o porquê da Samantha não atender o celular dela, se está tudo bem com a Amanda, acho que é isso. 

 

Laila riu, conhecia a mãe que tinha, dona Lucida era muito preocupada. 

 

-- Espera um instante. -- Pediu rindo. -- Alex é a minha mãe querendo saber da Samantha, ela está ligando e ela não atende, ela agora está preocupada. -- Laila disse num só folego. -- Desculpa. -- Pediu sorrindo. 

 

-- Tudo bem... Não deve ser nada demais, a Samantha está bem, a Amanda também, todas estão! -- Alexsandra afirmou. -- Minha irmã deixa a bolsa e o celular na sala dela, deve ser por isso que não atende. -- Explicou. 

 

-- Escutou né mãe!? -- Laila indagou sorrindo. 

 

-- Ela escutou sim, mana. -- Mônica confirmou rindo. -- O celular está no viva voz. Mil perdões por interrompe-las, tchau. Tá vendo mãe, não... -- Mônica desligou o celular. 

 

-- Ai ai. -- Alexsandra disse rindo. -- A Cida é uma graça.

 

-- Essa é a minha mãe. -- Disse rindo. -- Eu a amo tanto! -- Confessou a olhando.   

 

-- Eu te entendo. -- Alexsandra ajeitou uma mexa de cabelo de Laila atrás da orelha. Laila estava sentada de lado a sua frente. -- Eu também amo a minha. -- Afirmou começando a fazer um carinho no rosto dela. 

 

-- Sua mão está quentinha. -- Laila declarou pondo sua mão sobre a de Alexsandra. 

 

Alexsandra sorriu, sem parar com o leve afago, sentia uma vontade enorme de beijá-la, mas tinha medo dela não gostar. Nunca tinha se sentido desse jeito, namorara alguns homens, ficara com outros, mas nunca se sentia tão feliz, alegre, tão atraída, a ponto de cada pelo de seu corpo arrepiar-se, apenas com um olhar de Laila sobre si. Quando a conheceu, no esbarrão que tiveram no hospital, mergulhou fundo nos olhos amarelos e doces que a olhavam com certo espanto, pensava ser o susto do momento... Alexsandra sorriu lembrando. Nas horas de estágio, passou a olha-la, sempre tentando desfaçar, e quando os olhares se cruzavam sentia felicidade e vergonha ao mesmo tempo. Laila lhe fazia bem, muito bem, nunca se sentira tão atraída por uma mulher, esses sentimentos lhe eram novos, e estava gostando. 

 

-- Eu estou com vontade de fazer algo, mas estou com medo de você não gostar! -- Alexsandra disse fascinada, ela estava meio em transe. 

 

-- O que você quer fazer? -- Laila investigou, mas já imaginava o que seria e isso a atormentava, estava com anseio e receio. Seus batimentos estavam acelerados, sua respiração estava dificultosa... 

 

-- Eu quero te dar um beijo! -- Alexsandra disse cada palavra sentindo seu coração ao pulos dentro de si, não conseguia controlar-se, sua vontade era tremenda. E sem esperar por uma resposta, deixando o medo de lado, levou sua mão que antes estava no rosto de Laila, a pôs na nuca e com firmeza a trouxe para próximo de si, suas bocas estavam agora a milímetros de distância, podiam sentir a respiração quente e pesada, uma da outra. -- Eu preciso sentir... -- Alexsandra não conseguiu terminar a própria frase, grudou seus lábios nos de Laila, com urgência, mas ao sentir a maciez da boca da garota, queria que durasse por muito tempo, então seu próximo passo foi um bailado lento, segurou com ambas as mãos ao rosto de Laila, pedindo espaço para intensificar o contato. 

 

Laila mal conseguia respirar de ansiedade, sentia a respiração quente de Alexsandra em sua boca enquanto a olhava em ansiedade, não sabia o que fazer, apenas esperava com aflição que a morena a beijasse, sem demora. E quando o beijo veio, mal pode conter a felicidade que foi sentir os lábios macios e quentes de Alexsandra, nos seus, sentiu ela pousar a outra mão em seus rosto e pedir com a língua para beija-la mais intensamente. Entreabriu a boca levemente e logo sentiu ser invadida, de uma forma gostosa pela língua de Alexsandra, nunca experimentara um beijo tão delicioso, tão desejoso e carinhoso ao mesmo tempo. Precisava de mais, queria mais, Laila largou o celular e segurou com ambas as mãos os cabelos de Alexsandra a apertando mais contra sua boca, enquanto a invadia com a língua também, sentindo a textura, o gosto, tudo que podia sentir, em um beijo calmo, mas intenso... Elas foram interrompidas pelo toque do celular, dessa vez, era o de Alexsandra que tocava. 

 

-- Não, não, não... -- Alexsandra protestou ao sentir Laila afastar-se, abriu os olhos e a viu sorrindo, sorriu também e ignorando o aparelho que tocava insistentemente a puxou e a beijou novamente. O beijos foi mais calmo ainda, seus corações já batiam moderadamente, elas aproveitam agora, somente as sensações boas de um beijo sem medo, sem receios... 

 

-- Atende, pode ser importante. -- Laila disse ao separa-las novamente. 

 

-- Ah não... -- Reclamou e recebeu um olhar sério da mulher a sua frente. – Tá bom. -- Alexsandra pegou o aparelho que estava atrás de si, sobre a toalha. -- Ah fala sério! -- Riu vendo que era a pessoa que a interrompia de um momento tão bom. -- Vick só não te mato porque não estou te vendo! -- Disse fingindo seriedade e Laila riu balançando a cabeça em forma negativa. 

 

-- Ai amiga, eu interrompe uma trans*!? Mil perdões! -- Ria do outro lado da linha. 

 

-- Vai te catar! -- Riu. -- Não foi bem isso não, mas era importante! -- Confessou fazendo um carinho no rosto de Laila e logo a trouxe para encostar-se em seu colo novamente, começando a fazer um leve carinho com sua mão direita no ventre dela, por cima da blusa. 

 

-- Ui. Sorry baby. -- Victória riu. -- Vai denguinho, me diz quem é o gostosão da vez? 

 

Alexsandra riu da dedução da amiga e do apelido. Depositou um beijo carinhoso no topo da cabeça de Laila e cheirou os cabelos macios. 

 

-- Não te interessa, sua chata! -- Desconversou. -- Me interrompeu pra que? 

 

-- Afff, não vai me dizer mesmo? 

 

-- Não! Fala ou eu vou desligar. -- Alexsandra ameaçou sorrindo.    

 

-- Égua, estou sendo passada pra trás de novo.  E não vai me dizer os babados? 

 

-- Victória! -- Alexsandra disse fingindo estar séria. 

 

-- Tá bom. Eu liguei pra dizer que adiarei meu retorno por mais uma semana, não sei, ao certo. Talvez só por uns três ou quatro dia. 

 

-- O que aconteceu?

 

-- Estou aproveitando meu bem. -- Riu. -- Mas ao contrário de você. Eu conto os meus affair. -- Riu um pouco mais alto e foi acompanhada por Alexsandra. -- Eu estou olhando pra ela agora, está nuazinha na cama, ui. -- Riu. -- Ela é gostosa! -- Confessou.   

 

-- Me ligou pra dizer isso? Devia ter me poupado. Sério! -- Riu. 

 

-- Ah está com ciúmes? -- Riu. -- Tá, deixa eu curtir minha gostosa, ela está acordando... Ah e deixar tu curtir o teu... a sei lá o que tu tá fazendo, não me contou nada. Lembrando, não vou chegar amanhã! -- Disse e desligou. 

 

-- Vaca! -- Alexsandra disse olhando o aparelho com a chamada encerrada.

 

-- Nossa... -- Laila disse rindo. -- O que ela queria? É... desculpa, não é da minha conta. -- Disse desviando o olhar, depois de lembrar desse detalhe.

 

-- Ei? -- Alexsandra a fez olha-la novamente. -- Pode perguntar sempre o que quiser, está bem? -- Sorriu e Laila também. -- Ela disse que não vai chegar mais amanhã, e que estava, é...bem, vamos pular essa parte! -- Riu deixando Laila confusa. 

 

-- Tudo bem. -- Laila não contestou. 

 

-- Oito e meia, que jantar? -- Alexsandra perguntou beijo, enquanto distribuía alguns beijos no rosto de Laila que, sorria.  

 

-- Pode ser. -- Concordou virando para olhar Alexsandra que, a beijou de surpresa, com calma e carinho. 

 

-- Agora sim, podemos ir. -- Declarou sorrindo depois do beijo. 

 

 

 

* * * * 

 

 

-- Carlos você sabe o quanto de vergonha me fez passar? -- Lúcia indagou olhando o marido com certa raiva. Ele a olhou da mesma forma, ainda estava irritado com a filha, com o médico, e um pouco envergonhado também, mas apenas por ser expulso do quarto, não por ter ofendido Sophia. 

 

-- Ah me deixa mulher! -- Disse virando para o outro lado. 

 

-- Vovô o senhor não tem jeito mesmo! -- Natelly reclamou, amava o avô, mas odiava esse preconceito que tinha. -- Vai se arrepender de tudo, um dia, quando...

 

-- Naty. -- Marina a interrompeu. 

 

-- Me leva pra algum lugar madrinha, longe daqui. -- Pediu depois de um suspiro. 

 

-- Filha sua mãe vai...

 

-- Pai agora não... A mamãe está bem. 

 

-- Tudo bem. -- Fabrício entendeu. 

 

-- Vem, vamos dar uma volta! -- Marina a chamou e logo saíram. 

 

-- Madrinha eu não aguento mais ver o vovô ofendendo a todos. -- Natelly confessou. -- E sinto que a mamãe também. A senhora viu, ela nunca tinha gritado como gritou hoje com o vovô.

 

-- É, realmente ela está no limite. -- Marina sorriu. -- Acho que a doutora bonitona tem alguma coisa a ver com isso.  

 

-- Eu também acho. -- Natelly sorriu olhando a Marina. 

 

-- A Eloá olha pra ela de um jeito, não sei... 

 

-- E a Samantha também, elas agem como se estivessem apaixonadas, e sozinhas. -- Natelly riu. -- Você viu quando a médica chegou a mamãe ficou tão feliz que nem notou que estávamos lá... E ainda tem a pequena, a Agatha parece gostar muito da mamãe, e só chama ela de Amanda. 

 

-- Eu vi isso, ela disse “Sam” e abriu os braços rindo feito uma bocó e a abraçou tão apertado, “ai que bom que você está aqui”. -- Marina disse dramatizando enquanto andava pelo corredor do hospital ao lado da afilhada. 

 

-- Verdade, a mamãe disse isso mesmo. -- Natelly concordou. 

 

-- Pra onde vamos? -- Marina indagou olhando ao redor. -- Melhor, onde estamos? -- Riu.

 

-- Não sei. -- Natelly riu também olhando ao redor. -- Ala de medicamentos, pequenas cirurgias, olha pra li é a maternidade... Nossa grande ajuda. 

 

-- Vem tem a saída pra lá também. -- Marina a puxou e esbarrou em alguém, estava de costas para a pessoa. -- Me desculpa, me desculpa mesmo! – Pediu ainda sem olhar a pessoa, mas rapidamente virou-se. -- Desc... -- A palavra morreu ao ver a mulher loira sorrindo a sua frente. 

 

-- Tudo bem, acontece. -- Proferiu abrindo mais ainda o sorriso ao ver Marina. -- Bem, eu já estava de saída, então... tchau. -- Despediu-se e saiu andando. 

 

-- Vai deixar ela ir, assim? -- Natelly investigou depois de um tempo cutucando a madrinha sorrindo.  

 

-- Ah é, droga. -- Marina saiu do transe e quando voltou a olhar para onde a mulher loira tinha ido, não a viu mais. -- Merda, eu já volto! -- Disse e saiu praticamente correndo pelo corredor atrás da mulher. Natelly riu e a seguiu de forma apressada. Depois de andar um certa distância, rindo, avistou Marina vindo devagar e triste. 

 

-- Pelo visto não a encontrou? 

 

-- Não. -- Marina suspirou com pesar e ainda olhando para os lados. -- Ela era tão linda, e eu não sei o nome dela. -- Disse deprimida. 

 

-- Não fica assim. -- Natelly a confortou. -- Não era pra acontecer. 

 

-- Pode ser. Mas ela era tão linda. -- Afirmou sorrindo. -- E mesmo sorrindo, ela parecia ter um olhar triste, não sei... 

 

-- A senhora viu isso? -- Indagou admirada e Marina confirmou num balançar de cabeça. -- Não era pra ser. Esquece... vamos, quero sair um pouco desse hospital, depois voltamos. -- Natelly a puxou em direção a saída. 

 

 

 

 

* * * * 

 

 

-- Estou lembrando sim gatinha, e vou lembrar de mais prometo! -- Amanda sorriu e deu um beijo carinhoso em Agatha. 

 

-- Mãe, ela tá lembrando! -- Agatha estava eufórica ao lado delas. 

 

-- Eu sei minha vida. E também estou feliz. -- Samantha disse fazendo um carinho no rosto de Amanda, que sorria a olhando nos olhos com muito amor. -- Linda não vou poder ficar aqui no hospital com você. -- Samantha revelou com pesar. 

 

-- Tudo bem, eu sei que você tem sua vida, a Agatha pra cuidar... -- Sorriu entendendo, mas um pouco triste. 

 

-- Sinto realmente não poder ficar aqui, com você. -- Samantha a fez olha-la. -- Mas amanhã bem cedinho eu estou de volta! -- Prometeu.

 

-- Tá bom. -- Amanda sorriu feliz e Samantha a beijou, um beijo calmo, e carinhoso. 

 

-- Eu também venho, né mãe? -- Agatha pesquisou assim que elas separaram do beijo. 

 

Samantha olhou para a filha e sorriu. -- Você também vem! -- Confirmou. 

 

-- Ebááá... Ah e a gente vai trazer outro café da manhã pra você, né mãe?

 

-- Bem pensado, meu anjo! -- Samantha concordou. -- Vamos trazer um excelente café da manhã pra você! -- Samantha afirmou sorrindo, sempre lhe fazendo um carinho, no rosto, nas mãos, nos cabelos...

 

-- Sam, eu não quero que pense que traio o meu marido...

 

-- Shiii. -- Samantha não queria tocar nesse assunto, não agora. -- Podemos só curtir o momento agora? Pode ser? -- Samantha investigou e sorriu.  

 

 -- Pode! -- Amanda sorriu também em acordo. -- Eu tenho tantas perguntas, dúvidas... -- Amanda confessou enquanto fitava os olhos de Samantha e lhe fazia um carinho no rosto. -- Mas vou fazê-las depois, talvez amanhã. -- Declarou pensando no diário que, ainda não tinha tido uma oportunidade de ler, e estava curiosíssima. 

 

-- Tudo bem. -- Samantha pegou a mão dela e a beijou com amor e carinho, sorriu a olhando. -- Responderei a todas com prazer. -- Afirmou. 

 

-- É tão bom estar com você, me sinto forte, protegida... -- Amanda disse notando o quanto tinha mudado, sentia que Samantha era a causa, sabia que não deixaria que nada as atrapalhasse, principalmente seu pai. -- Você me faz bem, muito bem! 

 

-- Você que me faz bem! -- Samantha aproximou-se e a beijou no rosto, deslizou seus lábios sobre ele, em um leve carinho e a beijou na boca em seguida. -- Eu te amo! -- Confessou a olhando bem próxima. 

 

Amanda sorriu apaixonada, fazia um afago no rosto de Samantha, com ambas as mãos.

 

-- Eu também te amo! Não sei ainda como aconteceu, mas sei que é real, que amo você, amo muito! -- Amanda sorria fascinada e Samantha também, logo a trouxe para mais um beijo apaixonado. 

 

Agatha as observada com felicidade, tudo que mais queria no momento era a mãe e Amanda juntas, como antes e sabia que estava começando a acontecer, faltava apenas, Amanda lembrar-se de tudo. 

 

 

 

* * * * 

 

 

 

-- Essa mulher não vai sair desse quarto não? -- Carlos indagou olhando Fabricio e Lúcia. 

 

-- Calado! -- Lúcia advertiu o olhando séria. -- Sua filha está num hospital e ela é médica, sabe o que faz e pelo que sei, foi que salvou a vida da NOSSA FILHA, portanto não dê pitaco!

 

-- Mas o que deu em vocês hein? -- Indagou admirado e irritado. -- A Eloá grita comigo, como nunca tinha gritado antes, você está me tratando feito criança, está brava, sem...

 

-- Medo? -- Dona Lúcia perguntou o fitando séria. -- Pois saiba que não tenho mais, cansei de ficar me fazendo de alheia as suas ofensas, preconceito, da submissão e todo o resto! Eu vou entrar e ficar com a minha filha, que é quem precisa de mim, e você pode ir embora, pois duvido que ela queira te ver por hoje, devido ao que aprontou. Passar bem! -- Lúcia disse e virou-se andando em direção ao quarto, deu duas batidas antes de entrar.

 

Dentro do quarto, as três foram interrompidas pelas duas batidas na porta. Samantha separou-se rapidamente e levantou, ficando em pé ao lado de Amanda na cama, logo viram dona Lúcia entrar e as cumprimentar com um sorriso alegre. 

 

-- Está melhor filha? -- Perguntou ficando ao lado de Samantha.

 

-- Estou bem, mãe. Muito bem! -- Olhou Samantha sorrindo.  

 

-- Ah que bom. -- Lúcia olhou Samantha sorrindo. -- Lhe devo um, obrigada. Muito obrigada mesmo, por tudo que tem feito por minha filha. -- Agradeceu sincera. 

 

Samantha sorriu olhando a senhora. -- Foi um enorme prazer. -- Olhou para Amanda sorrindo, pegou na mão dela e voltou a olhar Lúcia. -- Ela é especial, fico feliz em poder ajudar e digo que também sou grata a ela! -- Afirmou e fitou Amanda. -- Muito mesmo! 

 

-- Nós quem somos, querida. -- Lúcia confessou sorrindo. -- Não sei como aconteceu, em detalhes, mas sei o suficiente e sou grata por tudo, de coração!

 

-- Tudo bem... -- Samantha não quis estender-se mais nos agradecimentos. 

 

-- Mãe cadê o resto do pessoal? -- Amanda perguntou curiosa. 

 

-- Sophia foi embora. Naty e Marina foram dar uma volta, Naty se revoltou com a atitude de Carlos, esse está ai fora, eu acho e Fabrício está ai fora também. -- Explicou.  

 

-- A Naty também está por um fio... -- Amanda disse mais para si mesma, que para a mãe. 

 

-- Como assim? -- Lúcia indagou confusa. 

 

-- Nada demais. -- Amanda sorriu. -- Vão ficar a noite toda aqui? Não é confortável, vão para o hotel, eu estou bem! 

 

-- Não sei, filha... Mas acho que Marina e Fabrício vão querer ficar. 

 

-- O quarto comporta um acompanhante, dois seria desconfortável, pois só tem um sofá cama. -- Samantha advertiu com ciúmes, não sabia se preferia o marido ou a outra mulher ao lado de sua Amanda. -- Eu queria ficar, muito mesmo. Mas não poderei, minha filha não pode passar a noite aqui, no caso, mais uma, ela dormiu aqui noite passada. -- Samantha explicou. 

 

-- Claro minha filha, você tem sua vida fora do hospital. Obrigada pelo carinho, mas é nosso dever cuidar dela, pelo menos nesse caso. -- Lúcia sorriu. 

 

-- Também me sinto nesse dever. -- Samantha sorriu olhando Amanda, ainda segurava e fazia um carinho na mão esquerda dela. -- Acredite, farei tudo que puder por ela. 

 

-- Obrigada, Sam. -- Amanda disse com evidente amor e carinho. 

 

-- É sim, muito obrigada. -- Lúcia concordou. 

 

-- Olha eu estou muito feliz pelos agradecimentos, sério. Mas, por favor, quero que parem de me agradecer. Pode ser? Já me agradeceram.

 

-- Está bem. -- Lúcia concordou. -- Muito linda a sua filha. -- Advertiu olhando Agatha.   

 

-- Obrigada. -- Samantha sorriu e Agatha também. 

 

-- É sim, ela é uma fofa. -- Amanda abraçou a pequena com carinho. -- Ai que vontade de te apertar até... -- Amanda disse ainda a abraçando e todas riram. 

 

-- Você sente saudades de quando a Natelly era desce tamanho né? -- Lúcia indagou vendo a cumplicidade da filha com a menina ao lado.  

 

-- Um pouco. -- Confessou. -- Mas agora eu tenho a Agatha! -- Afirmou sem perceber as palavras.  

 

-- Por enquanto sim, mas e depois? -- Lúcia advertiu. 

 

-- Depois? -- Amanda sorriu lembrando que a mãe estava alheia a tudo ainda. -- Depois é depois, e depois vemos isso! -- Completou sorrindo e beijando várias vezes Agatha que, sorria feliz. Samantha as olhava deslumbrada. E dona Lúcia sorria entretida com o carinho das duas, Amanda e Agatha.

 

-- Filha elas precisam ir pra casa. -- Notou. -- São quase nove horas.

 

-- Já? -- Amanda indagou surpresa. -- Por isso a fome. -- Riu alto. 

 

-- Ah meu Deus! -- Samantha também notava que não lembrou do jantar de Amanda. -- Mil desculpas, meu anjo! -- Pediu olhando, Amanda.

 

-- Tudo bem, Sam. -- Sorriu. -- Não é pra tanto. 

 

-- Eu preciso melhorar o serviço de quarto desse hospital, pois até agora não veio ninguém da cantina perguntar se tinha alguém com fome... -- Samantha estava revoltada, tanto com sigo mesma, quanto com o devido serviço em questão.   

 

-- Amor... -- Amanda disse sorrindo olhando Samantha. -- É... Samantha, não é pra tanto alarde assim. -- Observou.  

 

-- Doutora? Na verdade veio uma moça sim. -- Lúcia avisou. 

 

-- Veio? -- Samantha estava confusa. 

 

-- Sim, mas é que o quarto estava uma bagunça, enfim, foi antes de você chegar e acho que o Fabrício a dispensou, dizendo que depois providenciava o jantar. -- Lembrou malmente do ocorrido.   

 

-- Bem... Mas mesmo assim. Tenho que providenciar um jantar pra nossa paciente. -- Samantha disse olhando Amanda. 

 

-- Mãe eu quero também! -- Agatha lembrou. 

 

-- Dois jantares então! -- Samantha disse. -- Acho que três. Alguém mais? -- Samantha investigou olhando Lúcia que, sorriu. 

 

-- Não obrigada. -- Lúcia riu. -- No hotel eu me viro.

 

-- Ok. Filha quer ir comigo ou quer ficar com a Amanda? 

 

-- Vou ficar aqui. 

 

-- Tudo bem. Eu já volto. -- Samantha sorriu e saiu. 

 

-- Ela é... atenciosa né!? -- Lúcia observou olhando Amanda sorrindo. -- Gostei dela, existem pouca pessoas assim... 

 

-- Ela é um amor sim, mãe! -- Amanda sorriu feliz. 

 

Elas ficaram conversando sobre coisas corriqueiras, sempre com as história de Agatha, que relatava como era os seus dias, falava sobre si sobre os avós, a mãe, mas não tocou no assunto sobre os dias em que Amanda passou em sua casa, pois havia de fato esquecido, estava contente com a atual situação, e nem lembrara que Amanda havia perdido a memória. Estava feliz por ela e a mãe estarem se entendendo, mesmo sem Amanda lembrar dos dias com ela e Samantha, estava contente, pois já havia lhe entregado o diário e, tinha esperanças dela lembrar-se de tudo e logo. 

 

Amanda sentia-se alegre por saber mais sobre Samantha, Agatha, e principalmente por alguns dos relatos da pequena, lhe trazer algo, lembranças vagas, mas lhe ajudava a entender mais sobre a semana que, supostamente, teria passado dormindo, mas agora, duvidava e muito dessa hipótese. 

 

-- Oie, voltei! -- Samantha abriu a porta para que a mulher da cantina entrasse com o carrinho, com os jantares de cada uma. -- Aqui, pode por aqui do lado que eu arrumo tudo. -- Samantha disse para a mulher e ela a atendeu. -- Obrigada, assim que terminarmos aqui eu chamo. 

 

-- Ok, senhora. -- Disse simpática e saiu. 

 

-- Gente... quanta coisa gostosa! -- Lúcia notou olhando as bandejas com os pratos bem arrumados. -- Porque quatro? Eu...

 

-- Eu sei que a senhora disse que não queria, mas tomei a liberdade de trazer o seu mesmo assim! -- Samantha avisou a olhando sorrindo.

 

-- Olha. -- Sorriu. -- Agora vendo tudo isso, eu fiquei com vontade, confesso. -- Todas riram.  

 

-- Que bom. -- Samantha ainda sorria. 

 

-- Ai, vamos comer logo que está me parecendo excelente! -- Amanda advertiu. 

 

-- É sim, vamos comer. Mãe, eu quero o meu, cadê? -- Agatha estava ansiosa.

 

-- Tudo bem... -- Samantha pegou a mesa bandeja e arrumou primeiro o de Amanda, depois tirou a filha da cama e ajeitou no sofá lhe entregando o seu jantar... Logo todas estavam jantando sob conversas triviais e animadas.  

 

 

 

* * * *

 

Depois de uma volta pelo hospital, Marina e Natelly, foram a um pequeno restaurante, ali perto do hospital mesmo. Marina, às vezes, lembrava da mulher com quem esbarrara no hospital, mas procurou dispersar esses pensamentos, elas aproveitaram e jantaram, pois estavam com fome, e só depois retornaram para o hospital.   

 

-- Cadê o povo daqui? -- Natelly indagou ao chegar de volta a parte de espera em frente ao quarto de Amanda e não ver o pai, e os avós.

 

-- Não sei, devem estar no quarto. -- Marina advertiu. 

 

-- Pode ser... Vamos entrar então. 

 

Elas entraram e encontraram todas rindo de alguma coisa, Estava Amanda e Agatha na cama e Lúcia e Samantha, em pé ao lado delas na cama. 

 

-- Oi filha, Marina. -- Amanda as viu e sorriu feliz. 

 

-- Oi mãe. -- Natelly aproximou-se sorrindo.  

 

-- Olha vejo que já comeram. -- Marina observou a mulher da cantina recolhendo as louças.  

 

-- Foi sim. A Samantha providenciou tudo e estava um delícia. -- Lúcia disse contente.    

 

-- Hum. – Marina sorriu em cumplicidade com Natelly. -- Que legal, atencioso de sua parte né!? – Marina advertiu olhando Samantha. 

 

-- Não foi nada. -- Samantha sorriu um pouco tímida. 

 

-- Foi sim. -- Natelly declarou. -- Muito obrigada. -- Sorriu. 

 

-- Sam? -- Amanda chamou pela morena. -- Olha... -- Pediu rindo, olhando Agatha que cochilava ao lado dela.  

 

-- Ah gente, ela dormiu. -- Lúcia disse sentida. -- Samantha leva ela pra casa, está meio tarde. Eu realmente te agradeço por tudo!  

 

-- Tudo bem...Ela dorme cedo mesmo, mas hoje está cansada, foi dois dias puxados pra ela... -- Samantha explicou pensativa. Olhou a hora, eram dez e meia. -- Tenho que ir... -- Disse olhando Amanda com carinho, sorriu. 

 

-- Vai sim, ela precisa descansar. -- Amanda observou a fitando sorrindo. 

 

-- Ok... -- Samantha aproximou-se mais de Amanda e lhe deu um beijo no rosto. -- Tchau. -- Sorriu afastando-se um pouco ainda a olhando. 

 

-- Tchau. -- Amanda respondeu baixo sorrindo grata e feliz. 

 

Samantha pegou a filha e a acomodou em seu colo, Agatha resmungou um pouco, mas não acordou.

 

-- Bem... Tchau para vocês. Amanhã eu estou de volta. -- Disse olhando Marina, Natelly, Lúcia e por último com um olhar amoroso, fitou Amanda que retribuiu se sorriso. -- Tchau.  

 

 

* * * * 

 

 

-- Mademoiselle... -- Alexsandra disse abrindo a porta do carro e estendendo a mão direita que, foi aceita prontamente por Laila, ela sorria contente e divertida com toda a situação. 

 

Alexsandra a levou a um restaurante escolhido por Laila, sempre abrindo e fechando a porta para a garota, que, achava divertido e cavalheiro da parte de Alexsandra. Elas desceram do carro, depois de um beijo demorado, pois Alexsandra fez questão de roubar de Laila antes delas saírem. 

 

-- Eu acho isso romântico também, sabia? -- Laila indagou um pouco tímida ao sair do carro. -- E divertido. -- Completou sorrindo. 

 

Alexsandra beijou o dorso da mão dela sorrindo, estava tentando ser a melhor possível, sentia, sabia que Laila merecia, e fazia de muito bom grado e prazer, queria poder tê-la sempre por perto, queria Laila para ela, só para ela. Alexsandra assustou-se com esse pensamento, mas logo fez questão de dispersa-lo e focar apenas no momento e sentimentos, sensações que afloravam ao montes, quando estava com Laila, quando a tocava...

 

-- Oie? -- Laila chamava por ela pela segunda vez. 

 

-- Estou aqui... -- Disse sorrindo, levou sua mão esquerda ao rosto de Laila e começou a fazer um carinho. -- Você é tão linda! -- Afirmou. 

 

Laila sorriu abaixando levemente a cabeça... Elas estavam na frente do pequeno restaurante, ao lado do carro ainda, a rua estava um pouco movimentada, e parcialmente iluminada, mas elas nem reparavam nesses detalhes, estavam em um momento só delas, curtindo uma a outra. 

 

Alexsandra recostou-se na lateral do carro e puxou Laila para colar em seu corpo. Laila riu dando um gritinho ao ser pega de surpresa com o ato da mulher maior. Alexsandra também riu, e logo a abraçou com ambos os braços ao redor de sua cintura. E Laila como estava com ambas as mãos desocupadas, pois sua bolsa ficara dentro do carro, colocou-as sobre o pescoço da morena, passando a fita-la sorrindo, enquanto fazia um carinho naquela região. 

 

-- O que você fez comigo? -- Laila indagou a olhando fascinada. 

 

-- O que você fez comigo? -- Alexsandra deu ênfase no “você” e ambas riram. Laila encostou a testa no colo dela rindo e logo sentiu ser apertada com carinho, pelos braços de Alexsandra a seu redor, enquanto também sentia o queixo dela descansar no topo de sua cabeça. Podia sentir o coração da mulher maior, batia em um ritmo descompassado assim como o seu. Respirou fundo, tentando acalmar-se, sentiu o cheiro de Alexsandra a invadiu mais ainda, sorriu fechando os olhos em deleite...

 

Alexsandra percebeu Laila descansar sem reservas em seu colo, sorriu feliz, sentindo o cheiro dos cabelos dela lhe invadir. E inexplicavelmente esse cheiro que, a levava a loucura, às vezes, a um desejo incontrolável e sentimentos excitantes... Esse mesmo cheiro doce, a acalmou, sentiu uma paz, uma calma que a tempos não aproveitava, experimentava...

 

Laila, afastou-se depois de um tempo, voltando a olhar Alexsandra. Tirou sua mão direita da nuca dela e começou a mexer na franja de Alexsandra. -- Desde quando te vi, eu quero mexer nela! -- Laila confessou se referindo ao cabelos perfeitamente aparados sobre a testa de Alexsandra. 

 

-- Ah é? -- Indagou sorrindo em deboche e encanto. 

 

-- Sim... -- Afirmou mexendo na franja, balançando os cabelos lisos de um lado para o outro. -- Você também é linda. -- Assumiu.

 

-- Ah disso eu sei! – Afirmou convencida e levou um tapa extremamente leve, de Laila, em seu ombro. -- Posso te beijar? -- Investigou um pouco séria. Laila estranhou o pedido, já que das outras vezes Alexsandra simplesmente a beijava. -- É que tem pessoas... -- Alexsandra avisou olhando ao redor ao ver a dúvida da jovem em seus braços, e somente então, Laila entendeu.  

 

-- Ah sim. -- Sorriu olhando ao redor, e voltou a olha-la. -- Acha mesmo, que se, algumas delas estão nos olhando, ainda não perceberam que... somos... -- Estava com receio de dizer “um casal”, pois não sabiam se realmente eram um casal, namoradas ou afins.

 

-- Um casal? -- Alexsandra foi quem disse, sorriu também em constatação. -- É, tem razão! -- Disse e puxou Laila delicadamente para um beijo, que foi lento, atrevido e aproveitado ao máximo por ambas as mulheres. -- Seu beijo é tão gostoso. -- Observou, ainda levemente ofegante, sorriu abrindo os olhos e vendo Laila ainda de olhos fechados e que sorrindo. 

 

-- O seu beijo também é! -- Revelou a olhando. 

 

-- Vamos entrar? -- Alexsandra lembrou que tinham ido para jantar. 

 

-- Vamos. -- Sorriu em acordo. 

 

Elas entraram e acomodaram-se... O jantar foi regado de olhares e sorrisos carinhosos de uma para a outra, aqui e ali um carinho nas mãos uma da outra. Conversaram sobre a faculdade, o hospital e outras coisas banais... Pediram as sobremesas e aproveitavam sempre que possível, um toque carinhoso que uma dava a outra...

 

-- Está ficando tarde... -- Alexsandra disse olhando a hora no celular sobre a mesa. 

 

-- Que horas são? -- Pesquisou interessada. 

 

-- Quase onze, dez e quarenta, pra ser exata. -- Sorriu, fazia um carinho na mão direita de Laila que, descansava sobre a mesa. 

 

-- É, está tarde... -- Concordou sentida, estava adorando a companhia, o carinho, o sorriso... Alexsandra. 

 

-- Já quer ir? -- Indagou deprimida com o possível fim desse momento, só delas. 

 

-- Quero sim, se não se importar... -- Sorriu. 

 

-- Sem problemas... -- Sorriu de volta. -- Vamos! -- Alexsandra levantou e chamou Laila a estendendo a mão que ela pegou e logo alcançaram a saída do estabelecimento e depois o carro. -- Mademoiselle Pacheco. -- Alexsandra falou abrindo a porta do carro, Laila sorriu e entrou, viu Alexsandra rodear o carro e logo entrar também. -- Casa dos Pacheco! -- Disse depois de ligar o carro saindo com ele em seguida. Alexsandra pegou a mão esquerda de Laila e a beijou com carinho em seguida a pôs sobre sua perna e ficou com a sua sobre a dela, retirava apenas para passar a marcha do carro, mas logo em seguida a colocava no mesmo lugar, fizeram a maior parte do percurso em silencio, com ambas, apenas curtindo os leves afagos uma da outra. De Laila na perna de Alexsandra e desta, na mão de Laila. Olhavam-se de vez enquanto, e sorriam bobas. 

 

-- Estamos quase chegando. -- Alexsandra observou. 

 

-- Sim... -- Laila ajeitou-se no banco e sorriu olhando a morena a seu lado. -- Meus pais devem estar preocupados, minha mãe me ligou, só vi quando saímos do restaurante. -- Explicou. 

 

-- Seu celular ficou na bolsa. -- Alexsandra lembrou. -- Mas já chegamos! -- Disse estacionando o carro na frente da casa de Laila, era uma casa de tamanho razoável, comportava a família muito bem. Um portão na frente, estilo gradeado e uma cerca também de grades de ferro da metade do muro para cima. Dava para ver as portas e janelas da casa, depois do pequeno jardim e grama na frente da mesma. 

 

-- Já estão dormindo? -- Alexsandra indagou curiosa ao perceber a casa toda escura. 

 

-- Provavelmente os meus pais e meu irmão sim, talvez a Mônica esteja acordada, mas ela sempre apaga a luz do quarto, e fica no computador. -- Explicou. 

 

-- Ah sim. 

 

-- Mas como hoje é sábado, ela provavelmente está namorando, a Cecilia deve estar com ela. -- Laila complementou e riu ao ver a cara de surpresa que Alexsandra fez. 

 

-- Então quer dizer que você tem uma irmã lésbica também? -- Perguntou surpresa, mas logo achou que tinha sido um pouco inconveniente com as palavras. -- É... quero dizer... Homossexual? -- Disse receosa e Laila riu.

 

-- Tudo bem Alex... É, eu tenho sim. -- Revelou sorrindo. 

 

-- Eu não sabia... É, na verdade eu só conhecia a Cida e ponto! -- Declarou sorrindo. -- Mas agora eu conheço você e... -- Alexsandra fez um carinho no rosto dela. -- E quero te conhecer mais e mais e mais... -- Sorriu.

 

-- Eu também quero... -- Declarou pondo sua mão sobre a de Alexsandra, a pegando e dando um beijo. -- Tenho que entrar. -- Lembrou. 

 

-- Queria tanto ficar mais com você. -- Alexsandra confessou apertando a mão de Laila. -- Posso te ligar amanhã? 

 

-- Claro que pode... Eu também queria ficar mais, mas não dá, está tarde.

 

-- Eu entendo... -- Alexsandra aproximou-se com calma e a beijou da mesma forma, deleitando-se com o sabor e com a maciez dos lábios de Laila, que também estava aproveitando esse contato caloroso, carinhoso, excitante... 

 

-- Tenho realmente que ir. 

 

-- Eu abro a porta. -- Alexsandra sorriu. 

 

-- Claro. -- Riu. -- Não poderia ser diferente. -- Observou a morena sair, rodear o carro e abrir a porta. 

 

-- Está entregue. -- Alexsandra disse assim que ela saiu do carro. -- Ou quase. -- Sorriu. -- A noite foi maravilhosa... 

 

-- Foi sim. -- Laila desvencilhou sua mão da dela e afastou-se dando passos ainda de costa para sua casa. -- Boa noite Alex. -- Disse ainda a olhando enquanto pegava na grade do portão para abri-lo. 

 

-- Espera! -- Alexsandra foi até ela e a abraçou quase em desespero. -- Eu quero um beijo, mais um, quero muito! -- Admitiu e a beijou com paixão, pediu passagem com sua língua, quase que de forma grotesca devido a urgência e ávidade da vontade, lábios e línguas bailavam de forma intensa, desejosa, apaixonada... Separaram-se em busca de ar, estavam ofegantes, olharam-se e sorriram em cumplicidade, elas estavam na frente do portão e o local estava totalmente iluminado pela luz do poste bem perto dali. -- Boa noite, meu anjo! -- Alexsandra disse baixo depois de um tempo. Ainda estavam abraçadas, Laila segurava sua bolsa com a mão direita e com a esquerda fazia um carinho nos cabelos da região da nuca de Alexsandra que, a segurava com ambos os braços a seu redor. 

 

-- Boa noite, Alê. -- Sussurrou sorrindo. 

 

Alexsandra a soltou e esperou ela entrar, percorrer a pequena distância até a porta da casa e logo adentrar na casa, depois de uma olhada cumplice das duas. Alexsandra sorriu extasiada com as horas que passou com a garota de olhos amarelos. Correu para o carro entrou e arrancou logo em seguida, seu destino seria sua casa e depois a cama, se conseguisse dormir, sonharia com Laila. 

 

Laila entrou em casa, recostou-se na porta assim que a fechou, sorriu apaixonada, lembrando dos momentos calmos e intensos que passou com Alexsandra. Estava extasiada, nunca sentira tais sensações, sentimentos, excitação... por ninguém, nem pelo namorado que teve por um tempo considerável. Alexsandra a tirava dos eixos apenas com um olhar, um sorriso, seu beijo então, seu toque, era excitante, confortante, amoroso, caloroso. Nunca pensara poder sentir tantas emoções... Nunca se sentira atraída por nenhuma mulher antes, e foi só conhecer Alexsandra que, tudo que acreditava, imaginara, mudou completamente, isso a fascinava e a assustava ao mesmo tempo, não entendia tais sentimentos negativos que ainda sentia. Tinha medo do desconhecido, da situação, Alexsandra, tudo era novo para Laila, ainda sentia-se confusa, mas resolveu deixar de lado tais devaneios, sorriu lembrando do primeiro beijo delas, ainda na praça, fora tão bom, todos foram... 

 

-- EU NÃO, A-CRE-DI-TO!!! -- Mônica disse num tom baixo ao surgir na sala que, estava parcialmente escura. Mas ainda assim, como Laila estava distraída, levou um tremendo susto e deu um grito. -- Laila sua doida! -- Mônica disse depois de tapar a boca da irmã rapidamente a impedindo de continuar gritando. -- Sou eu! 

 

-- Mas que merd*, Mônica, tá doida? -- Laila disse ao tirar a mão da irmã da boca e colocar a sua própria mão em seu peito. -- Me deu um tremendo susto! -- Afirmou a olhando ainda assustada. 

 

-- Vem. -- Mônica pegou na mão da irmã e a arrastou quase correndo para o quarto de Laila, pois Cecilia estava no seu e já dormia. -- Me conta tudo e não me esconda NADA! -- Mônica disse sorrindo ao entrarem no quarto. 

 

Laila riu, acendeu a luz do quarto e fitou a cara da irmã que, sorria a espera de sua fala. 

 

-- Olha, eu não sei do que você está falando. -- Laila disse fingindo-se de desentendida enquanto sentava-se na cama.  

 

-- Nem vem com essa. -- Disse sentando ao lado da irmã. -- Eu vi o beijão de vocês! -- Disse eufórica. 

 

-- Viu? -- Laila indagou levantando da cama envergonhada. -- É... eu... 

 

-- Ah para com essa vergonha besta, Laila! -- Mônica advertiu sorrindo olhando a irmã de onde estava. -- Eu entendo disso mais que você. -- Afirmou rindo. -- Se bem que... Não tenho mais certeza disso não! -- Confessou e Laila lhe fitou com um olhar incrédulo. 

 

-- Ah sua... -- Laila andou até a irmã e pulou em cima dela, as duas caíram na cama e ficaram rindo divertidas enquanto rolavam na mesma, uma por cima da outra... 

 

-- Quando aconteceu? -- Mônica investigou a irmã que estava deitada a seu lado. As duas fitavam o teto branco, pensativas. 

 

-- Como assim?

 

-- Desde quando você se sente atraída por mulheres? -- Mônica deitou de lado a olhando sorrindo, enquanto apoiava sua cabeça com a mão direita. 

 

-- Desde quinta, quando eu conheci a Alexsandra... -- Revelou pensativa. 

 

-- Sério? -- Estava surpresa. -- Maninha, você é rápida!

 

Laila a olhou e sorriu. -- Mônica, eu nunca me senti atraída por nenhuma mulher antes, nunca mesma. Mas não sei, com a Alexsandra foi... é diferente, senti umas coisas estranhas, assim que a vi pela primeira vez, sei lá... -- Suspirou. -- Nós nos esbarramos lá no hospital e ela me segurou e... foi tão bom sentir ela tocando o meu corpo, me olhando de um jeito... não sei, carinhoso, intenso... eu cheguei a esquecer tudo ao redor, pra mim só existia ela, é sempre assim quando estamos juntas, e... hoje ela me beijou.

 

-- É eu vi o beijo. -- Lembrou sorrindo cínica. 

 

-- Esse foi o... nem sei, pedir a conta! -- Confessou também sorrindo.

 

-- Danada! 

 

-- Foram todos tão gostosos, Mônica... Nunca tinha sentido nem um terço de sensações que sinto quando estou com ela, apenas um olhar que ela me dá me... -- Pausou e suspirou. -- Meu ex-namorado me beijava, me agarrava e nunca senti nem cócegas. -- Declarou e Mônica riu alto. -- Com Alexsandra, basta ela me olhar e sorrir que eu... eu estremeço e me arrepio toda! 

 

-- Maninha. -- Mônica riu. -- Você está, apaixonada! -- Advertiu divertida. 

 

-- Parece... Está indo muito rápido! -- Disse pensativa. 

 

-- Parece? Parece uma ova, Laila. Tu está perdidamente, totalmente, completamente e todos os “mentes” que existe, apaixonada por ela! -- Afirmou sorrindo. -- E que rápido nada. Aproveita queridinha, a morena é gostosa! 

 

-- Ei!? -- Laila deu um tapa na irmã que riu divertida. 

 

-- Besta. -- Devolveu o tapa. -- Eu tenho a minha delicia! -- Afirmou sorrindo. 

 

 

* * * * 

 

 

Samantha chegou a seu apartamento depois das onze horas. Agatha tinha feito todo o percurso, dormindo, estava cansada. Samantha a levou diretamente para o seu quarto, não queria passar aquela noite distante da filha. Colocou a pequena na sua cama, tirou a sandália, foi ao quarto de Agatha pegou um pijama e voltou, olhou a filha na cama, dormia como um anjo, sorriu, tirou a roupa que ela estava e vestiu-a com o pijama, quando estava a ajeitando sobre o travesseiro, ela acordou.

 

-- Mãe, onde... é a sua cama. -- Sorriu sonolenta depois de observar onde estava. 

 

-- É sim minha vida, hoje dormirá abraçadinha com a mamãe! -- Revelou, mas a verdade era que, ela quem queria dormir assim com a filha, precisava senti-la perto, protegida...

 

-- Legal... -- Agatha disse fechando os olhos novamente.

 

-- Dorme minha vida... -- Samantha a beijou na testa e a cobriu. -- Boa noite. 

 

Samantha tomou um banho rápido, vestiu uma roupa confortável e deitou ao lado de Agatha, a abraçou forte, sentindo o corpinho da filha no seu, o calor, o cheiro... Precisava dela, a amava tanto, fechou os olhos e agradeceu a Deus, por Agatha estar bem, agradeceu a Amanda, não conseguia imaginar sua vida sem sua filha, ela era tudo para si... Samantha sentiu lágrimas de gratidão e felicidade escorregar pelo seu rosto, chorava por poder estar tendo esse momento de amor, carinho, felicidade, contato... com sua filha, seu anjo, sua vida! Chorava por não ter conseguido fazer nada para ajudá-la, protege-la... Por uns instantes culpou-se, novamente, pelo acontecido com Agatha e Amanda. Mas lembrou do que Olavo lhe disse e dispersou tais pensamentos negativos, culposos. Precisava ser forte, necessitava agir, agir para que nada de ruim acontecesse com sua filha, nunca mais. Não queria se sentir mais uma inútil, diante de qualquer ameaça, e buscaria meios para tal... Foi vencida pelo cansaço e dormiu abraçada a filha. O amanhã, seria um novo dia, um dia cheio de promessas, esperanças...

 

 

* * * *

 

-- E restou nós! -- Marina disse olhando Amanda sorrindo, assim que ficaram sozinhas. Ela conseguiu convencer Fabrício a ir para o hotel com os sogros e a filha, dizendo que Eloá ficaria bem, e que ela ficaria com Eloá, aquela noite. Já passavam das onze horas, estava sentada no sofá observando a amiga sentada na cama, pensativa, levantou-se e foi até ela. -- Quer conversar? -- Investigou. 

 

-- Na verdade não. -- Sorriu. -- Quero fazer uma coisa, não me aquento de curiosidade! -- Revelou. -- Levanta aqui a cama e pega o diário pra mim. -- Amanda pediu apontando o lugar onde estava o objeto. Marina, ainda confusa, fez o que a amiga pediu. -- Obrigada. -- Sorriu eufórica pegando o diário das mãos de Marina. 

 

-- Que diário é esse? E o que ele estava fazendo embaixo da cama? -- Indagou curiosa e confusa. -- Pega, tinha essa caneta também. -- Marina avisou fitando Amanda que, segurava o diário com ambas as mãos, encarando-o sorrindo. 

 

-- Segundo a Agatha, é meu. -- Declarou olhando Marina. -- Ela disse que se eu ler, eu vou lembrar...

 

-- Hãn? Lembrar do que? 

 

-- É o que eu quero saber... -- Amanda o abriu e logo viu um papel dobrado e uma rosa, já ressecada e amassada. 

 

-- Uma flor... rosa? -- Marina indagou confusa. -- E o que é esse papel? -- Perguntou olhando Amanda. 

 

-- Não sei. 

 

-- Como não sabe, o diário não é seu? -- Inquiriu mais confusa ainda.  

 

-- É, mas... 

 

-- Me dá aqui, deixa eu ver. -- Marina pegou o papel e quando estava abrindo, Amanda lhe tomou. -- Ué. 

 

-- Eu quero abrir. É meu! -- Disse rindo. 

 

-- Tá, então abre logo! -- Solicitou também rindo. 

 

Amanda, calmamente, abriu o papel e o fitou em um misto de expectativa, ansiedade, curiosidade, e surpresa. 

 

-- É você! -- Marina notou e sorriu.   

 

-- É! -- Sorriu lembrando de quem, recebeu aquele desenho. -- Sou eu...

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Lindas, *-*

Muito obrigada pelo carinho! Por tudo! *-* 

Espero que tenham gostado. ;) Desde já me desculpem pelos erros que encontrarem. Foi revisado meio rápido esse cap. 

Amores, eu estou em uma "carreira" a procura de um tema de TCC, alguém tem uma ideia ai??? kkk Por isso, estou meio sem tempo para digitar, mas prometo voltar ainda essa semana (ler-se, antes de sábado.) kkk Com o próximo capítulo. 

Comentários, reponderei assim que possível.  

Beijão lindas. 

 


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Comentários para 25 - Capítulo 25:
rhina
rhina

Em: 09/07/2020

 

Alex e Laila é uma delícia juntas.

Rhina

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 31/10/2017

No Review

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 15/07/2017

No Review

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rhina
rhina

Em: 06/02/2017

 

Oi.

É um prazer. ...uma satisfação ver o carinho e afeto que une Marina....Carol. ..Natelly......Fabrício  e Amanda......me faz acreditar que tudo é possível  quando existe amor ....amor em suas diversas faces....pois o que os une é amor....amor puro....sincero. ....honesto 

Layla e Alex.....amor fulminante 

demais

rhina

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Aline
Aline

Em: 23/09/2015

Eu amei estou achando tdo mto legal, a Amanda e Samantha são perfeitas 😍

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 13/09/2015

Amando a essa história cada vez mais!!!É emocionante,parece que a gente faz parte da vida das personagens!!Continue assim passando essa emoção a cada capítulo!!!bjs

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crisley
crisley

Em: 11/09/2015

lindo a Alex toda fofa com a Laila, mas meu casal favorito ainda é a sam com a eloa, a Aghata é danada entregou mesmo o diário, agora ela lembra não é Enny? obrigado mais uma vez por responder meu email. bjs minha linda.

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 09/09/2015

Que bom que vcs voltaram. Fiquei desesperada quando não encontrei o site.

Obrigada por continuarem postando.

 

Boa sorte, bjs

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Marilia
Marilia

Em: 09/09/2015

parabens otima a historia

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lia-andrade
lia-andrade

Em: 09/09/2015

Eu não acredito que essa história maravilhosa esta de volta.. 

Super feliz..que bom que iremos poder continuar acompanhando..todos estão de parabéns, o site e as autoras. 

Linda, amei esse capítulo. Na espectativa para o próximo. 

Beijos..

 

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 09/09/2015

Dica pro TCC? Tá fazendo qual graduação?

Voltando à história, putz, ficou tão boa que sai lendo, lendo e lendo e acabei não comentando mais. Peço desculpas por isso.

Só tenho uma coisa a dizer: posta logo o próximo capítulo, hehe.

Beijoo

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paty souza
paty souza

Em: 08/09/2015

Ai gente!!! Cheguei!! Tou tao feliz por poder continuar perturbando minhas autoras favoritas!!! Ai que emoção!! Pense numa mulher chata sem suas leituras!! Pensou? "Eu"!! Kkkk... eu sabia que a Alex não iria perder a opotunidade!! Desinrrolada gostei!! Meteu a colher na meio da papa quente mermo!! Kkkkkk....Ta certa!! Agora é só farra e folia!! menina o cupido só pega na batida ou no esbarro não é? Kkkk...marcela quem diria heim?? Com a mari? Eu não esperava!! Mas gostei marina já é perita em mulheres com dramas... quero ver só esse casal!! Sera que vai ter noite hot com Alex e Laila?? E amanda/eloa vai atacar quando a sam? Com aqueles arranhões de tigresa!! Ai tou muito anciosa muito tempo sem ler!! tenho que tirar esse atraso autora!! Kkkk... ate linda!

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jessicabarbosa
jessicabarbosa

Em: 07/09/2015

Estou amando esse novo casal alex e laila são lindas, fofas, perfeitas. N vejo a hora de amanda lembrar logo de tudo...n demora a voltar anny...por favorzinho...kkkkk...bjos

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 07/09/2015

Adorei o capítulo! Aguardando ansiosa o próximo...

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Em: 06/09/2015

Estou cada dia mais apaixonada.... amando muuuuuuiiiiito... bjuuux 

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Em: 06/09/2015

Lgl

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Mag Mary
Mag Mary

Em: 06/09/2015

Que lindo gosto da Alex com a Laila <3

A Amanda lembrou rápido adorei rsr

Bjus

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Maylla
Maylla

Em: 06/09/2015

Primeiro encontro de Alex e Laila e elas já estavam no maior love, que fofas *---*

 

Amanda vai ler o diário, finalmente! Agora torcer pra ela ir lembrando ^^

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 06/09/2015

Amei o capítulo! Fiquei desesperada achando que ia ficar sem saber o final dessa maravilhosa história! 

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Em: 06/09/2015

Aiii,tô amando Alex e Laila *-*  !

E agora que Eloa  está lembrando aos poucos,fiquei super feliz...!

Não vejo a hora se ler o próximo capítulo! Rsrs

Boa sorte no seu TCC! rsrsrs

Beeijoos

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Bruna
Bruna

Em: 06/09/2015

Amei o capítulo, super romântica a Alex com a Laila. Amanda está lembrando cada vez mais, ansiosa pelo próximo capítulo. Boa sorte com o TCC.

Obrigada, beijos!

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Em: 06/09/2015

Hehehe conto maravilhoso Obrigada Enny anciosa pelo próximo  cap espero que Amanda lrmbre logo.

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gleice
gleice

Em: 05/09/2015

haaaaa, que saudade da Amanda e da Samantha.....pensei que ficaria sem essa hitória.....capitulo maravilhosoooo...Parabéns 

Se quiser te ajudo com o TCC pra vc ter mais tempo pra digitar a hitória....kkkkkkkkkkkkkkk.....Já passei por isso sei que é complicado e demanda muuuuuito tempo....

esperando ansiosa....Bjoooos!!!


Resposta do autor:

Obrigada amore,

Jamais deixaria vocês sem Sam e Amanda!^^

As coisas estão corridas, mas seguimos em frente.

Beijão,

 

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Em: 05/09/2015

Linda, está ótimo! Parabéns!!

Quanto ao TCC, rsrsrs, também estou noa mesma situação

Este ano preciso apresentar o projeto e terminar no proximo ano.

Para tentar ajudar preciso saber qual é o seu curso.

bjs! Sucesso!!


Resposta do autor:

Obrigada amore, ^^

Beijão.

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paulette86
paulette86

Em: 05/09/2015

 aiiiiin, como são liindas a Amanda e a Samanta, não vejo a hora da Amanda lembrar de tudo e poder fiicar com Samanta, poorq ellas merecem mesmo fiiicarem juntas :)

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preguicella
preguicella

Em: 05/09/2015

Então! Tô te amando autora querida, não só publicou todos os capítulos, como ainda publicou capítulo novo! 😍

Então, a história tá cada capítulo que passa melhor! Estou amando esse começo de encantamento de Alex e Laila! Fofo demais! 

E também já estou virando fã da nova dupla que vc deu a deixa de que deve acontecer, Marcela e Marina! Pq duvido que a loura de olhar triste que Marina esbarrou não era a Marcela, até pq essas duas juntas significa menos problema pra Amanda/Eloá e Sam.

Enfim, já estou ansiosa pelo próximo capítulo, mas respeito seu tempo viu!

Bjão


Resposta do autor:

Preguicella*-*

Muitooo obrigada pelo carinho! ^^

Kkkk Era a Marcela sim! ;)

Estou digitando aqui aos poucos! Pretendo não demorar muito. 

Bj

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Mille
Mille

Em: 05/09/2015

Oi Enny

Parabéns ficou muito lindo o capítulo. 

Laila e Alex se conhecendo, muito romântico e olha que Alex foi extremamente carinhosa.

E aos poucos a Eloa e Sam vão curtindo o momentos delas, do reencontro. E acho que no próximo capítulo a memória volta e unidas para enfrentar o pai e viver feliz ao lado do seu amor e Aghata.

A loura que esbarrou com a Marina foi a Marcela???? 

Olha que Marcela também merece um final feliz.

Bjus e sucesso na sua TCC.


Resposta do autor:

Mille ^^

Muito obrigada linda!*-*

Alex está sendo um fofura! E Laila está amando! ;) 

Casal love top! Sam e Amanda, logo estarão de boa! ^^

A Loira era a Marcela sim. Mas quanto a elas se verem novamente é segredo. Kkk

Obrigada amore. ^^

Bj

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Em: 05/09/2015

Adorei o capitulo

A história ta incrivel.


Resposta do autor:

Oie ^^

Feliz que tenha gostado amore! *-*

Obrigada. 

Bj ;)

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