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  • Duas vidas, um amor inesquecível
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Duas vidas, um amor inesquecível por Enny Angelis

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Palavras: 10128
Acessos: 11404   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 23

 



-- A primeira... -- Amanda viu Samantha aproximar-se rápido e a beijou. -- Ainda tem mais.  -- Disse afastando-se um pouco. 

-- Têm? -- Perguntou curiosa, sorria feliz por estar ali. 

-- Sim. Dá licença... -- Samantha pegou o buquê de suas mãos e os colocou em um jarro com água que estava sobre a estante, e voltou até ela que, a olhava sorrindo. -- Lembra do pedido que me fez hoje à tarde? -- Samantha perguntou sorrindo, podia ver o carinho o amor em seus olhos, sua face. 

-- Sim. -- Respondeu e sentiu Samantha lhe abraçar com carinho. -- Vai realiza-lo? -- Investigou alegre. 

-- Vou. -- Samantha lhe beijou mais uma vez, com calma, explorando cada cantinho de sua boca, ela sentia que se perdia naquele beijo. -- Vou ligar o aparelho. -- Samantha interrompeu o beijo com calma, afastou-se dela um instante e um som soou no lugar, num volume baixo. -- Dança comigo? -- Samantha pediu estendendo a mão direita para Amanda que, sorriu e consentiu. E assim que a cantora começou a cantar, Samantha também a acompanhou, numa voz moderada, olhando Amanda com muito amor e carinho. 

 Amanda foi abraçada por Samantha, colando seu corpo ao dela, sentiu Samantha colar a mão esquerda na sua costa fazendo um carinho calmo e a conduzindo em uma dança lenta. Amanda pois sua mão livre no pescoço de Samantha onde pôs-se a acariciar com carinho e fascinação, enquanto ouvia a voz dela discorrendo cada palavra com perfeição, pousou sua cabeça no colo de Samantha e fechou os olhos, arrepiando-se cada vez mais com o som daquela voz, do toque, do cheiro, da dança, da mulher, sentia que a amava. 

Amanda sentiu Samantha a abraçar forte, suspirou pesado inalando mais fortemente o perfume na região do pescoço dela, fazendo seu corpo estremecer de prazer e anseios. Samantha as conduzia lentamente no bailado. Amanda depositou um beijo em seu pescoço enquanto soltava sua mão da mão de Samantha e a conduzia junto com sua outra as colocando sobre a nuca dela enquanto a olhava sorrindo deslumbrada, proferindo as últimas frases da canção. 

Samantha sorriu de volta e a envolveu com ambas as mãos sobre a cintura, e quando falou a última palavra a puxou para um beijo cobiçado há tempo, por ambas, foi sereno, com ambos os lábios tocando-se delicadamente, aproveitado e cultivado ao máximo, com muito amor depositado em cada oscilação de línguas e bocas. Havia sim, desejo, paixão, ambição, luxúria, mas conseguiam usufruir-se deles com astúcia. 

-- Eu te amo! -- Samantha disse ao separarem do beijo.

-- Eu também te amo! -- Amanda a apreciava sorrindo.

-- Gostou? -- Samantha investigou sobre a música.  

-- Eu amei, amor! -- Admitiu com admiração.

-- Fico feliz. -- Sorriu abobada. -- Mas ainda não acabou, esse momento foi só a introdução.

-- Sério? -- Estava surpresa. -- E o que vem agora?   

-- Surpresa. -- Samantha a beijou rápido. -- Espero que também goste do que vem agora.   

-- Tenho certeza que sim. -- Declarou.

-- Então vamos ao próximo momento. -- Samantha retirou um tecido preto do bolso da calça que usava e sorriu... 


 

* * * * 

 

 

-- Sam? -- Sheila chamava a atenção da amiga sentada a sua frente. Elas estavam na lanchonete do hospital e Samantha brincava com a comida. Havia comido pouco, pensava em Amanda, em como seria depois que ela saísse do hospital, para onde iria... Pensava na filha, nos últimos acontecimentos, tudo estava bagunçado, até seus pensamentos, não conseguia programar seu próximo passo, qual assunto a ser resolvido. 

 

-- Oi. -- Samantha respondeu a olhando depois de ter suspirado. 

 

-- No que está pensando?

 

-- Em tudo, Sheila. Em tudo... Mas não consigo focar em nada. -- Revelou e respirou pesado. -- Essa perda de memória dela me desconcentrou de tudo, não consigo raciocinar, não consigo pensar em nada, a não ser no desejo que tenho de que ela se lembre de mim, de nós.

 

-- Ela vai lembrar, tenho certeza. -- Sheila a confortou fazendo um carinho em sua mão sobre a mesa. 

 

-- Eu tenho que resolver várias coisas e não sei por onde começar. -- Declarou empurrando o prato para o lado e apoiando os dois cotovelos apoiando o rosto com ambas as mãos e as levando para a cabeça junto com os cabelos, num gesto cansado. 

 

-- Eu te ajudo, me diz o que tem que fazer. -- Pediu. 

 

Samantha a fitou e sorriu fraco. -- Ligar para a Leticia e combinar um horário o quanto antes para ela está presente na conversa do delegado com a Agatha, ela vai olhar as fotos dos dois caras lá. -- Respirou. -- Pra ver se reconhece o que foi lá na escola dela. 

 

-- Isso é fácil eu já resolvo isso. -- Sorriu contente. 

 

-- Conversar com o Olavo, sobre a Amanda, saber qual o real estado dela. 

 

-- Isso também é fácil, converse com ele daqui a pouco. -- Sugeriu. 

 

-- Vou fazer sim... Eu tenho que contratar seguranças para a minha filha. -- Samantha fitou suas mãos sobre a mesa. -- Eu sou uma idiota por não ter feito isso logo. Me descuidei.

 

-- Não foi, não se culpe, aconteceu, foi uma fatalidade.

 

-- Não Sheila, eu devia ter cuidado melhor dela, eu fiquei igual uma imbecil, parada, só chorando, sem fazer nada, e quando teve a chance eu desperdicei e agora a Amanda está do jeito que está, eu fiz tudo isso, eu... -- Samantha tinha um olhar raivoso, de si mesma. Sheila levantou-se e rodeou a mesa pegando no colarinho da camisa que Samantha usava a fazendo olha-la.     

 

-- Nunca mais diga isso, entendeu? -- Sheila a sacudiu com força. Samantha a olhava assustada, sem reação. Nunca tinha visto Sheila, tão determinada, com raiva de alguma coisa que dissera, decepcionada. -- Nunca mais! -- Sheila a olhava com os olhos marejados. 

 

-- Eu... -- Samantha não sabia o que fazer. -- Eu prometo! -- Declarou vendo as lágrimas escorrer pelo rosto da amiga.

 

As pessoas que estavam ali, no espaço, as olhavam curiosas. 

 

Samantha levantou, ainda sendo segurada pela amiga. Pegou as mãos dela e a fez soltar sua camisa, e a abraçou forte. Sheila a apertou contra si, e deixava as lágrimas cair, silenciosa. Não suportava ver Samantha inerte, sem saber o que fazer, e principalmente se culpando por uma coisa que não tivera culpa. 

 

-- Vamos sair daqui. -- Samantha olhava ao redor, ainda estava no abraço. Sheila separou-se e também olhou o ambiente, vendo as pessoas voltar a seus afazeres. -- Vem. -- Samantha a conduziu, lhe abraçando pela cintura e a passos calmos e em silêncio elas chegaram a sala de Samantha. -- Está melhor? -- Limpava o molhado da lágrimas no rosto de Sheila. 

 

-- Sim. -- Sorriu frouxo. -- Desculpa pelo vexame. 

 

-- Me desculpa, você. -- Samantha a puxou novamente para um abraço. -- Não vou mais me culpar, eu prometo. -- Advertiu.  

 

-- Eu sei que não. -- Sorriu. -- Ou vai se ver comigo. -- Sheila olhou sorrindo mais alegre. 

 

-- E eu já estou com medo. -- Revelou amostrando a camisa torta e amassada. 

 

-- Você mereceu! -- Admitiu. 

 

-- Sim, eu aceito. 

 

-- Chega de melação por hoje. -- Sheila respirou fundo e sorriu. Samantha estava sentada na mesa e sorriu a olhando. -- Vamos aos fatos. Cadê seu celular?

 

-- Na minha bolça. -- Samantha apontou para o sofá ao lado de Sheila que, o pegou rapidamente.   

 

-- Vai fazer o que? -- Indagou vendo a amiga discar um número no seu celular enquanto segurava o seu próprio ao lado. 

 

-- Ligando para a Psicóloga. -- Sorriu colocando o aparelho no ouvido e Samantha sorriu. 

 

-- Alô? -- Leticia atendeu simpática, ela não tinha o número de Samantha. 

 

-- Oi Leticia, sou eu, Sheila. 

 

-- Oi Sheila... -- Sorriu. -- Mas que número é esse?

 

-- Número da sua nova paciente, mas isso vemos depois. -- Confessou. -- É o número da Samantha. -- Avisou. 

 

-- A sim? Algum problema com as meninas ou com ela?

 

-- Não, todas estão bem. Espera, vou passar para a Samantha, ela vai te explicar o que quer. -- Sheila deu o aparelho para Samantha. 

 

-- Oi Leticia, tudo bem?

 

-- Tudo sim... O que deseja? -- Leticia investigou. 

 

Samantha relatou rapidamente sobre a conversa com o delegado e sobre a conversa que ele queria ter com a Agatha. 

 

-- Você pode conduzir essa conversa? -- Samantha investigou. 

 

-- Claro que sim. E já até sei como. -- Sorriu contente. 

 

-- Como? 

 

-- Ela ainda está na casa dos seus pais, digo a Agatha e a Milena?

 

-- Sim, mas...

 

-- Perfeito. Você pode ligar para o delegado e pedir para ele está lá na casa do seu pai as três e meia?

 

-- De hoje? -- Samantha olhou a hora, marcavam duas e dez.

 

-- Sim. Pode ser?

 

-- Pode, ele disse a qualquer hora. 

 

-- Ótimo, diga para ele levar as fotos, que eu sei o que fazer. 

 

-- Eu vou também. -- Confessou. 

 

-- Pode ir. 

 

-- Ok, vou ligar para ele e depois te retorno. -- Samantha desligou e logo fez a ligação seguinte. Explicou a situação para o delegado e ele aceitou prontamente o combinado, e advertiu que estaria lá no horário. Samantha sorriu e Sheila também, essa sim era a Samantha que conhecia, altiva, resolvendo os problemas, esforçando-se ao máximo. 

 

-- E ai? -- Leticia indagou assim que atendeu ao celular. 

 

-- Tudo ok. As três e meia ele estará lá. -- Respondeu sorrindo. 

 

-- Que bom. Me passa o endereço de lá por mensagem?

 

-- Passo sim. 

 

-- Nos vemos lá então, vou arrumar umas coisas aqui, tchau.

 

-- Tchau... -- Samantha desligou e logo passou o endereço da casa dos pais, como prometido. 

 

-- Parece que dois problemas já foram resolvidos. -- Sheila sorria alegre.

 

-- É... Obrigada! -- Samantha disse carinhosa a olhando.  

 

-- Que isso... Próximo passo? 

 

-- Olavo. -- Declarou. 

 

-- Pois vamos ao Olavo. -- Sheila pegou na mão dela e a puxou saindo as sala a procura do médico.  

 

 

 

* * * * 

 


-- Sam pare... Por favor... -- Amanda falou vendo Samantha aproximar-se dela sorrindo. Logo sentiu Samantha beijar seu pescoço, acariciar seu rosto... As mãos ágeis percorrendo o corpo dela, Amanda ficou arrepiada com seus toques. 

-- Você me deixa louca. -- Proferiu Samantha entre um beijo e outro no pescoço de Amanda.

-- Para... Assim fica difícil resistir. -- Falava, mas não queria que ela parasse. 

Viu Samantha a olhar nos olhos, estavam cheios de desejo como o seu, deveria estar, sentiu ela acariciar seu rosto. 

-- E quem disse que eu quero que resista? -- Proferiu. 

Samantha a beijou, um beijo doce, delicado e ardente ao mesmo tempo, molhado de desejo, paixão... Samantha tirou sua blusa, beijou seu pescoço, seios, acariciou seu corpo... Amanda estremecia em seus braços, retirou o jaleco de Samantha, ajudada por ela, sentou-se na mesa e a evolveu com as pernas em busca de mais contato com seu corpo e a beijou languidamente, totalmente entregue ao desejo, a paixão, sem medo... Sentiu Samantha a carregar para a outra sala e a deitou no sofá, tirou o resto de suas roupas e afastou-se para olhá-la por um breve momento, viu Samantha livrar-se o mais rápido que pode de suas próprias roupas, e logo deitar-se sobre ela a abraçando em um beijo alucinante o mais ávido até então que tiveram que, precisaram separar-se para respirar.

-- Você é maluca Sam. -- Falou ofegante a fitando com carinho e amor. 

-- É você quem me deixa assim. -- Respondeu também ofegante.

Amanda em um movimente rápido e ágio trocou de posição com ela, ficando por cima e sorriu. 

-- Como fez isso? -- Samantha perguntou com evidente surpresa. 

-- Não sei, só fiz... -- Disse a olhando ainda sorrindo. -- Agora minha vez de admirar esse corpo que é só meu. -- Disse maliciosamente e começou a percorrer aquele corpo de pele clara e forte e extremamente feminino... Seus olhos pararam sobre a barriga, meio de lado em uma marquinha branca. 

-- Um sinal, é de nascença, ele é branquinho assim mesmo e parece um coração. -- Samantha explicou, ela a olhou rapidamente.

-- É bonitinho, agora que vi. -- Confessou sorrindo. 

-- É, também gosto dele, mas preciso de você agora!

Samantha a puxou de volta e ela caiu sobre seu corpo, elas se olharam nos olhos, viu nos olhos da outra o desejo que sentia, a paixão, o Amor... 


 

 

* * * * 

 

 

-- Espera. -- Samantha fitando Olavo sorrindo feliz. Ele a havia lhe tranquilizado sobre Amanda, ela estava perfeitamente bem, reagindo de maneira rápida a cirurgia recente, não corria nenhum risco de piora no momento ou de um outro futuramente. Mas o que deixou Samantha ainda mais feliz, foi a última frase de Olavo. -- Repete o que disse. -- Ela pediu e ele sorriu, assim como Sheila. 

 

-- Ela não poderá viajar de avião nos próximos seis ou sete dias, é contraindicado, devido a cirurgia na cabeça. 

 

-- Eu sei, diferença de pressão, altitude... -- Samantha lembrava-se agora e sorriu. Amanda, ter alta na terça, ainda assim, não poderia viajar, teriam mais dias juntas, e uma maior chance de fazer com Amanda lembrasse dela. -- Olavo, eu vou ter tempo para fazer ela se lembra de mim, de todos nós. -- Declarou eufórica.

 

-- Vai sim... Mas...

 

-- Mas o que? -- Inqueriu preocupada. 

 

-- Você está esquecendo da família dela. 

 

-- Ah droga! -- Samantha também se deu conta. -- Mesmo assim, eu vou ter mais tempo com ela... Eu vou pensar em um jeito... Vou acatar a sugestão da Agatha, eu vou leva-la pra minha casa. 

 

-- Samantha...  -- Olavo proferiu.

 

-- Eu vou dar um jeito. Vou sim... Eu sei que ela vai aceitar, sei que vai. -- Lembrou do beijo de mais cedo. -- Ela me ama, mesmo sem lembrar, ela me disse isso. 

 

Olavo sorriu feliz. – Filha ela está tendo os sonhos novamente. -- Revelou e Samantha o olhou confusa. 

 

-- Que sonhos? Aqueles mesmos de antes? -- Indagou confusa. 

 

-- Não. Ela me perguntou se a cirurgia poderia fazer ela sonhar com você e com a Agatha. -- Disse sorrindo.

 

Samantha sorriu ainda sem acreditar. -- Ela está sonhando comigo, com o tempo que passou lá em casa... -- Constatou e olhou Sheila. -- Sheila ela está sonhando comigo, com a gente. 

 

-- Ela vai lembrar, e rápido! -- Sheila estava muito feliz também.

 

-- Olavo, o que eu faço? Eu conto pra ela que ficou lá em casa? Conto sobre a gente? -- Samantha estava eufórica com a informação.

 

-- Não, ainda não. A não ser que ela te questione, mas vai aos poucos, está bem? -- Sugeriu, Olavo.

 

-- Tá, tá bom. -- Samantha sorria feliz.  

 

-- Sam? Temos que ir. -- Sheila avisou. 

 

-- Tem razão. -- Samantha olhou a hora, eram quase três horas. -- Mas antes eu tenho que ir em um lugar. -- Avisou.

 

Sheila sorriu. -- Claro! Como se não soubéssemos onde seria e ver quem. 

 

-- Eu já volto. 

 

-- Vou com você, depois saímos logo pro carro.

 

Samantha saiu a passos largos para o quarto de Amanda e Sheila a seu lado. 

 

-- Ela dorme feito um anjo. -- Samantha disse fazendo um leve carinho no rosto de Amanda.

 

-- É sim. -- Sheila estava a seu lado. -- Sam, temos que ir... três horas. 

 

-- Ok. -- Samantha beijou delicadamente os lábios de Amanda. -- Tchau, meu amor. -- Sorriu. 

 

 

 

 

* * * *

 

 

 

-- Amor, cadê as meninas? -- Susan, perguntou tirando os olhos de uma revista que foleava fitando Julia a seu lado. Elas estavam sentadas no sofá da sala. Dona Regina tinha acabado de subir para o quarto para descansar um pouco, Henrique tinha saído, Murilo e Jaqueline estavam na área deitados na rede. Era mais de duas e meia da tarde e já fazia uns quinze minutos que as duas meninas tinha deixado a sala. 

 

-- Não sei. -- Julia respondeu a olhando. -- Nossa elas estão realmente longe, ou muito, muito silenciosas. -- Observou. Pois durante toda as horas que já estavam naquela casa, só ouvia-se gritinhos, sorrisos e o nome de uma e de outra quando chamavam-se. Susan riu concordando. -- Acho melhor procurarmos elas. – Julia completou sorrindo. 

 

-- Tem razão. Vamos. -- Susan puxou a esposa pela mão e saíram a procura das duas. 

 

 

 

Na parte superior da grande casa, no quarto de Samantha, as duas meninas conversavam amenidades. Agatha estava deitada de barriga para cima na cama da mãe e Milena a seu lado, mas de barriga para baixo, apoiava a cabeça com a mão direita e balançava os pés para cima. 

 

-- Seu cabelo é legal. -- Agatha disse pegando em alguns cachos do cabelo dela.   

 

-- Eu gostei do seu também, é lisinho. -- Sorriu. -- O meu dá um trabalho para cuidar. -- Revelou. 

 

-- É... mas é legal, olha eu estico o cacho e quando solto ele fica igualzinho de novo. -- Sorriu fascinada. 

 

-- Que bom que gostou. -- Sorriu de volta. -- Teu olho é preto, eu ainda não tinha visto um olho preto. 

 

-- É igual ao da minha mãe, e o seu é igual ao das suas. 

 

-- É sim... Como a namorada da sua mãe está? 

 

-- Ela está bem, mas não lembra de nós. -- Sorriu triste. -- Mas vai lembrar logo. -- Agatha levantou rápido e correu até sua mochila que estava no chão, ali perto da cama. 

 

-- Tá fazendo o que? -- Milena perguntou curiosa sentando-se na cama vendo Agatha mexendo na mochila. 

 

-- Olha. -- Agatha voltou e sentou-se ao lado dela na cama. 

 

-- É seu? -- Milena indagou curiosa vendo o diário na mão da amiga.

 

-- Não. -- Sorriu a olhando. -- É da Amanda, eu peguei no quarto dela lá em casa, quando fomos lá para a mamãe falar com a Cida e te buscar. 

 

-- Vai fazer o que com ele? 

 

-- Vou dar ele pra Amanda, é dela. -- Agatha abriu e viu o desenho e a rosa que havia dado como surpresa para Amanda. A rosa estava amassada e um pouco seca, mas ainda dava para sentir seu cheiro. Agatha fechou-o com cara travessa. -- Com isso ela lembra, ela escreve tudo aqui, ela me disse e eu já vi várias vezes. Mas olha... -- Agatha olhou Milena. -- A mamãe não sabe, e nem deve saber, ela vai brigar comigo. Não conta pra ela, viu?

 

-- Claro, não vou contar, pode confiar. -- Milena advertiu sorrindo. -- E quando você vai dar pra ela?

 

-- Hoje. -- Agatha desceu da cama e foi guardar o diário de volta na mochila. -- A mamãe disse que vai me levar pra ver a Amanda hoje, ela prometeu. -- Sentou de volta na cama e sorriu. -- Ai eu vou dar pra ela. 

 

-- Mas e se sua mãe descobrir?

 

-- Ela não vai descobrir, só se você contar. E depois, a Amanda já vai lembrar de tudo, então. -- Agatha deu de ombros. -- Ela não vai brigar tanto comigo. -- Declarou. 

 

-- Você é esperta. -- Milena constatou sorrindo. 

 

-- Ei, vocês... -- Susan chamou a atenção delas ao abrir a porta do quarto as vendo na cama. -- O que aprontam? -- Investigou aproximando-se. 

 

-- Nada. -- Agatha falou natural. -- Só estávamos conversando. 

 

-- Vocês? Conversando? -- Susan riu olhando de uma para outras, mas elas agiam naturalmente. 

 

-- Ah achou! -- Julia também entrou no quarto. 

 

-- Amor, ela estavam “conversando”. -- Susan deu ênfase na palavra e riu. -- Acredita? 

 

-- Boba. -- Disse rindo. -- Vamos, deixa elas conversarem. -- Disse puxando a esposa enquanto dizia a frase também dando evidência na mesma palavra. 

 

-- Eu quero lanchar. -- Agatha confessou. -- Você quer Milena? 

 

-- Eu quero. 

 

-- Ok, vamos então. -- Susan disse as chamando da porta e elas saíram correndo. -- Ei? Devagar na escada! -- Gritou, mas sem sucesso. -- Amor, eu acho que não quero mais ter filhos. -- Susan abraçou a esposa por trás e beijou seu pescoço. -- São muito bagunceiros. -- Riu e deu outro beijo. 

 

Julia virou e a fitou séria. -- É sério isso? -- Investigou. 

 

Susan riu para acalma-la e a beijou calmamente. Julia a recebeu de bom grado, mas logo depois a afastou um pouco. 

 

-- Su... 

 

-- Ei. -- Susan ajeitou a franja da esposa e passou a lhe fazer um carinho no rosto. -- Eu estava brincando. O que eu mais quero na vida, depois de você, é ter filhos! -- Confessou e viu Julia sorrir feliz. -- Eu quero ter vários, um monte, acho que cinco, pra começar. 

 

-- Também não exagera. -- Julia disse rindo e foi beijada pela esposa.   

 

-- Vem, vamos descer. No momento temos duas garotinhas impaciente no final da escada. -- Julia disse rindo olhando para baixo. Susan olhou e viu as duas meninas de braços cruzados e batendo os pés de forma sincronizadas olhando elas duas.  

 

-- Vamos. -- Disse depois de uma gargalhada. 

 

Elas desceram e prepararam o lanche para todas, com a ajuda de dona Gloria que, fez questão. Logo estavam Agatha, Milena, Susan e Julia sentadas à mesa da cozinha mesmo comendo e conversando amenidades. 

 

-- Milena você disse que mora aqui a pouco tempo. Onde vocês moravam antes de mudarem para cá? -- Susan indagou curiosa. 

 

-- Estamos aqui a dois meses, eu acho, por ai. Viemos do Rio e Ficamos primeiro em um hotel e depois as minhas mães compraram a nossa casa. 

 

-- Porque se mudaram? -- Julia quem indagou. 

 

-- Minha mãe, Fabíola, foi transferida pra cá. Ai tivemos que vir. 

 

-- E sua outra mãe? Leticia né?  Não trabalhava?

 

-- Trabalhava. Mas ela largou, mas já está trabalhando de novo. Ela veio indicada, sabe o hospital de lá disse que aqui tinha outro hospital que a contrataria sem problemas, ai nós viemos. 

 

-- Ah sim. 

 

-- É o hospital da minha mãe. -- Agatha disse espontaneamente. 

 

-- Aquele hospital gigante é da sua mãe? -- Milena investigou surpresa olhando a amiga. 

 

Agatha sorriu sendo seguida pelas outras duas. 

 

-- É sim! É da nossa família toda. -- Respondeu sorrindo. 

 

-- Eu não sabia, e só acho que minha mãe também não. -- Declarou rindo. 

 

-- Quer mais alguma coisa, Milena? -- Julia averiguou. 

 

-- Não, já estou cheia. Obrigada. -- Sorriu. 

 

-- A mamãe tá demorando. -- Agatha reclamou. 

 

-- Tá não meu anjo, ela vai vir, não se preocupe, ela prometeu. -- Susan a tranquilizou. 

 

-- Eu sei. 

 

-- Ela virá. -- Susan repetiu sorrindo. 

 

-- Oi. -- Leticia disse timidamente as olhando da porta da cozinha. Estava sozinha, Murilo a tinha conduzido, mas já havia voltado para a área. 

 

-- Mãe? -- Milena estava surpresa, mas logo correu para abraça-la. 

 

--Oi filha, tudo bem?

 

-- Sim. -- Revelou. -- Mãe essas são a Susan e a Julia, amigas da Samantha. 

 

-- Oi. -- Leticia disse simpática as olhando. 

 

-- Oi. -- Julia levantou-se e sorriu.

 

-- Oi. -- Susan também fez o mesmo. -- Chegou na hora certa, quer? -- Apontou as várias guloseimas sobre a mesa. 

 

-- Eu aceito sim. 

 

-- Ótimo, sente-se a mande ver. -- Susan sugeriu sorrindo. 

 

-- Mãe o que a senhora está fazendo aqui? Quer dizer o que aconteceu?

 

-- Nada de mais filha. -- Sorriu. -- Samantha me convidou para um jogo de memória. -- Respondeu servindo-se sem cerimônia.

 

-- Jogo de memória? -- Susan estranhou. 

 

-- É sim, sabe reconhecer as peças, as fotos de pessoas. -- Leticia falava também com os olhos e semblante e Susan entendeu. -- Pois é, tem um outro homem também, que ela convidou. 

 

-- Ah sim. -- Susan sabia do que se tratava. 

 

-- Leticia, nós podemos brincar também? -- Agatha perguntou. 

 

-- Mais é claro que podem. Você e a Milena são as jogadoras principais. -- Confessou. 

 

-- Legal. Eu sou boa no jogo de memória. -- Declarou sorrindo. 

 

-- Excelente, deixa só os outros jogadores chegarem que começamos.  

 

-- Baixinhas? -- Murilo colocou a cara na porta e logo viu Leticia, havia esquecido por um instante dela. -- Éee... Eu me referia somente a elas. -- Disse envergonhado apontando para Susan e Julia que, riam alto dele. Leticia também as acompanhou, mas de forma moderada. 

 

-- Tudo bem. -- Leticia falou sorrindo. 

 

-- O dele... Quer dizer, o outro cara do jogo já chegou e a Samantha também. -- Avisou. 

 

-- Mamãe tá aqui? -- Agatha nem esperou a resposta, correu para a entrada da casa. -- Mãe! -- Agatha exclamou vendo Samantha que estava sentado no sofá da sala.

 

-- Filha! -- Samantha recebeu Agatha de muito bom grado em seus braços em um abraço apertado e vários beijos. -- Está tudo bem?

 

-- Aram. -- Sorriu a olhando. -- A senhora vai me levar pra ver a Amanda depois? 

 

-- Absolutamente! 

 

-- Isso é sim?

 

-- Sim! 

 

-- É! -- Abraçou novamente a mãe. -- Mãe a mãe da Milena também está aqui, ela disse que nós vamos brincar do jogo da memória. 

 

-- É sim, eu você a Milena, aquele homem ali, olha. -- Samantha apontou o delegado que sorriu. 

 

-- Como é o nome dele? -- Agatha quis saber. 

 

-- Roberto. -- O delegado respondeu simpático e Agatha riu dizendo “oi”. 

 

-- Olha. -- Leticia voltava a sala acompanhada da filha, Susan e Julia. -- Vejo que já estão todos a postos. -- Sorriu. -- Podemos começar, Agatha?

 

-- Sim, e eu vou ganhar. -- Disse alegre. 

 

-- Nada disso. -- Susan avisou. -- Eu, vou ganhar, haha! -- Disse sorrindo.  

 

-- A senhora não tem boa memória. -- Disse rindo. 

 

-- Amor, isso é verdade! -- Julia alfinetou a esposa sorrindo. 

 

-- Afff. -- Sentou-se no tapete grande entre os solfares. -- Bora logo começar que eu vou provar que ganho. -- Riu e logo Agatha e Milena estavam sentadas ao seu lado, estavam animadas. 

 

-- Sendo assim... -- Leticia pegou uma pasta com várias fotos e também sentou-se no tapete. -- Roberto, Samantha Julia, Sheila, não querem perder é? 

 

-- Ah não. -- Roberto sentou-se ao lado de Agatha e sorriu a olhando. -- Eu é quem vou ganhar. Trouxe as minhas fotos também. -- Pegou e entregou para Leticia que, as colocou de lado primeiro. 

 

Leticia espalhou as fotos viradas para cima, todas estavam em pares. 

 

-- Ok. Olhem bem que logo eu vou virar. Eu vou ser a juíza, pra ninguém roubar. Pronto fechem os olhos. -- Pediu e todos a obedeceram, mas logo abriram, apenas Agatha e Milena permaneceram. Leticia pegou as quatros fotos que Roberto a entregara e pois mais próximo que pode de Agatha. -- Podem abrir. -- Disse sorrindo. -- Um de cada vez. 

 

-- Eu começo. -- Susan gritou sorrindo.

 

-- Vá em frente. 

 

-- Vamos ver... -- Susan pegou uma foto e a virou, era uma gato abaixado olhando por entre a grama verde. -- Eu sei onde está hehe. -- Comemorou virando a segunda foto que, era igual. 

 

-- Agora você vai me falar sobre essa foto. -- Leticia explicou. -- O que ela te lembra Susan?

 

-- Bom... Ela me lembra que eu me assusto toda vez que o esnobel pula na minha frente querendo brincar. -- Disse rindo. 

 

-- É sim. -- Agatha concordou. -- O esnobel e o gato laranjado da vovó. -- Revelou. -- Né vó? -- Inqueriu vendo a senhora chegando a sala. 

 

-- É sim meu anjo. -- Sorriu. 

 

-- Agora é a minha vez. -- Roberto falou e vez semelhante a Susan. 

 

-- Eu. -- Agatha gritou sessa vez. 

 

-- Sua vez. -- Leticia sorriu. 

 

Agatha pegou uma foto, um pouco longe de si e a virou, era a foto de uma mulher amamentando um bebê. -- Legal! -- Sorriu achando a outra foto sem problemas. 

 

-- Agora me diga o que essa foto te lembra. -- Leticia pediu. 

 

-- Ela lembra uma foto que tem no álbum lá em casa, é igualzinha a uma que a mamãe tirou comigo. Né mãe? -- Perguntou olhando Samantha. 

 

-- É sim minha vida. -- Sorriu. -- Agora é minha vez.

 

Samantha procedeu da mesma maneira e logo passou a vez para Milena, Julia, Sheila... Até chegar a vez de Agatha novamente. 

 

-- Ei essa foto não estava aqui. -- Reclamou quando pegou a foto de um dos malfeitores. Era negro e estava sério na foto. 

 

-- Surpresa. -- Leticia gritou sorrindo e Agatha a olhou. -- Pensa que seria tão fácil é? Mas não. Vai ter que achar a outra igual. -- Disse ainda sorrindo. 

 

Samantha, o delegado e todos ali, fitavam Agatha curiosos. 

 

-- Ah assim não vale. -- Reclamou olhando a foto que, não lhe atingia em nada, passou a fitar as outras fotos viradas a sua frente e pegou uma a virando, era a foto de outro homem, esse de rosto mais magro, pele mais clara e também estava sério. -- Ah eu errei. -- Reclamou olhando de uma foto para outra. -- Assim não vale, elas não estavam aqui antes. -- Disse olhando para Leticia fazendo um bico e cruzando os braços. 

 

-- Mas a regra continua a mesma. -- Leticia disse rindo da contrariedade da menina. -- Fale sobre elas, das duas. -- Pediu. 

 

-- Ah... -- Agatha voltou a olhar as fotos, mas nada lhe vinha a mente. 

 

-- E ai? Nunca viu eles? Eles se parecem com alguém que já viu? Na rua, no parque, na escola?

 

-- Não! -- Respondeu firme. -- Nunca vi, não me lembra ninguém! -- Responde firme olhando para a psicóloga que, sorriu e todos ali também. 

 

-- Agora é a minha vez hehe. -- Susan disse desfazendo o clima meio tenso que se formara. 

 

-- Ei? -- Julia reclamou. -- É a vez da Samantha! -- Disse. 

 

-- É! -- Samantha apoiou. 

 

-- Ah é. -- Sorriu. -- Desculpa, vai. 

 

Samantha jogou, depois os outros fizeram suas jogadas e logo todas as fotos estavam viradas a amostra. 

 

-- Eu fiz quatro pontos! -- Susan comemorava dançando ainda sentada. 

 

-- Eu também! -- Agatha advertiu. 

 

-- Mas eu completei quatro primeiro. -- Declarou sorrindo e ainda dançando. 

 

-- Ah, só porque a senhora jogava primeiro do que eu. -- Avisou. -- Não quero saber, ficou empate. Quer desempatar? -- Agatha sugeriu. 

 

-- Vamos! -- Susan aceitou sorrindo. -- Leticia embaraça a parada ai, que eu vou ganhar é agora!  

 

-- É eu. -- Agatha avisou. 

 

Leticia ajeitou as fotos depois de ter pedido para ambas fecharem os olhos. 

 

-- Trinta segundos para olharem tudo e depois fechem os olhos quando eu mandar. Abram. -- Leticia esperou o tempo prometido. -- Fechem! -- Ordenou e virou as fotos com ajuda de Samantha, Milena e Julia. -- Pronto. 

 

Agatha começou e logo acertou e Susan a imitou, depois Agatha... Samantha aproveitou e saiu junto com o delegado, foram para o escritório de Henrique. Foram acompanhados também de Sheila. 

 

Elas terminaram o jogo e quem ganhou foi Agatha, com um ponto de diferença. Ela comemorou sob sorrisos de todos ali na sala. 

 

-- Eu sabia! Eu ganhei, eu ganhei, ganhei... 

 

-- Tá, eu já sei! -- Susan fingiu irritação e a puxou fazendo cócegas. Agatha ria pedindo socorro ou para Susan parar. -- Pronto. -- Susan a soltou. -- Só porque não me deixou ganhar. 

 

-- Mãe. -- Agatha correu para onde a mãe que voltava do escritório acompanhada da amiga e de Roberto. -- Eu que ganhei. -- Revelou alegre e foi parabenizada pela mãe e pelo delegado. -- O senhor já vai? 

 

-- Já sim. -- Roberto ajoelhou-se na frente dela sorrindo enquanto colocava a mão no bolso da calça. -- Olha, é o seu prêmio. -- Entregou para ela um troféuzinho de uns cinco centímetros de altura.

 

-- Legal. -- Agatha sorriu fascinada pegando o objeto dourado. -- Obrigada. 

 

-- Você mereceu. -- Sorriu e levantou. -- Eu já vou e qualquer dia eu volto para nós jogarmos mais uma partida. -- Declarou. 

 

-- Vem sim, vai ser legal. -- Incentivou. -- E eu vou ganhar de novo. -- Advertiu. 

 

-- Trarei outro troféu. -- Disse e saiu sorrindo, sendo acompanhado por Murilo. 

 

-- Samantha? -- Milena a chamou. -- A Agatha me contou que você é dona do hospital onde a mamãe trabalha. 

 

-- Sério? -- Leticia indagou surpresa e Samantha riu. 

 

-- Sou sim meu anjo. -- Samantha confirmou fitando a menina e logo olhou para Leticia. -- Não sabia? 

 

-- Eu... Eu não fazia ideia! -- Leticia confessou sorrindo. -- Então você e uma Linhares.  Sheila te chamou de Cooper. 

 

-- Também tenho esse, e o uso com frequência. 

 

-- Samantha Christine de Amélia Cooper Linhares. Ufa. -- Susan riu. -- Esqueci algum?  

 

-- Esse é seu nome completo? -- Milena perguntou. 

 

-- É sim, legal né? -- Agatha disse.

 

-- Muito. Parece nome daquelas rainha de filme e tudo mais. -- Lembrou. 

 

-- Ainda bem que não falei mal da chefe pra chefe! -- Leticia riu e Samantha também.   

 

-- Leticia, muito obrigada, por tudo! -- Samantha agradeceu. 

 

-- Que isso, fiz com maior carinho e prazer. Amo o que faço. -- Declarou. 

 

-- Eu também, sei como é. -- Samantha sorriu.

 

-- Bem... -- Leticia olhou a hora. -- Cinco horas, vamos filha?

 

-- Vamos. 

 

-- Obrigada por ter liberado a Milena para vir pra cá. -- Samantha agradeceu novamente. -- Já vai mesmo?

 

-- Já sim. E já sabe, qualquer coisa só me ligar. -- Avisou. -- Filha cadê sua mochila? 

 

-- Ah é, vou pegar. 

 

-- Eu vou pegar a minha também, mãe! 

 

As duas subiram a escada correndo... 

 

 

 

* * * * 

 

 

-- Você me deixa louca! -- Disse Samantha ofegante, viu que estava somente de calcinha e sutiã assim como ela também.  

-- Você também me deixa assim! -- Admitiu.

Samantha a beijou, ardentemente, possessivamente a apertando contra seu corpo, e ela correspondia com ardor, soltando gemidos baixinhos que, pareciam excitar cada vez mais Samantha... Elas separaram para respirar. Samantha a pegou no colo fazendo-a com que rodeasse sua cintura com as pernas, e começou a andar entre um beijo e outro, ao entrarem no box, Amanda viu que estavam no banheiro. Samantha a encostou na parede fria do azulejo, gem*u, ainda estava no colo de Samantha, que começou a explorar o seu pescoço com leves mordidas e conduzindo uma das mãos tirando seu sutiã e o deixando cair no chão, desceu os lábios para os seios e começou a explora-los com vontade. Amanda rebol*va lentamente e gemia com a cabeça pendida para trás e os olhos fechado. Sentiu Samantha a puxar para mais um beijo e correspondeu prontamente, aproveitando esse momento e tirando o sutiã que Samantha usava o jogando para um canto qualquer, gem*u ao sentir seus seios tocando os dela, sentindo a pele macia e quente de desejo e amor... Samantha desgrudou do beijo.

-- Segura. -- Samantha ordenou ofegante, e logo entendeu o que ela queria e pois suas duas mãos em volta do pescoço dela. Samantha a encostou na parede novamente e com a mão direita afastou a calcinha para o lado e penetrou com facilidade, estava quente e úmida, Samantha começou um vai e vem ritmado, enquanto com a boca ch*pava seus seios revezando entre um e outro. Amanda gemia cada vez mais alto, e rebol*va cada vez mais rápido sobre a mão e os dois dedos dentro dela. 

-- Mais... -- Pediu ofegante. 

Samantha aumentou as estocadas e também o número de dedos, colocando mais um dentro dela, gem*u alto de prazer e a puxou para um beijo, goz*ndo delicioso, derramando seu liquido nos dedos de sua amada, seu corpo todo tremia em espasmos, não conseguia sentir suas pernas direito, sorriu, estava mole... Depois de um tempinho sentiu Samantha retirando seus dedos de dentro dela, abriu os olhos e viu Samantha os levando a boca e solvendo o gozo ali presente, ficou radiante vendo ela fazer, era muito sexy e excitante a cena.  

-- Eu amo ver você fazendo isso. -- Amanda confessou já mais recuperada. 

Samantha sorriu. -- Eu amo sentir seu gosto... Eu amo você.

-- Eu também te amo. 

Samantha a pôs no chão e a beijou delicadamente a abraçando e ainda no beijo ligou o chuveiro e as duas sentiram a água cair sobre seus corpos suados. 

-- Sam! -- Reclamou Amanda, pois não esperava. 

Samantha riu. -- Tem medo de água?

-- Claro que não, só me assustei. 

-- Boba, vem cá. -- A puxou para mais um beijo já a encostando na parede. 

-- Amor... temos que tomar banho... humm. -- Gem*u Amanda.

Samantha ch*pava seus seios. Amanda segurava nos cabelos de Samantha com a mão direita e a esquerda deslizava sobre a parede. Samantha desceu os lábios para a barriga e sentiu as mãos dela a apertando sobre a região da cintura, logo descendo e conduzindo a sua calcinha para baixo, Amanda a ajudou tirar subindo os pés ainda sem abrir os olhos aproveitando o contado dos beijos que Samantha distribuía ao redor de seu sex* já latente de desejo novamente, ansiando ser tocado novamente.    

-- Sam... -- Protestou ao perceber que Samantha lhe torturava. Sentiu Samantha pegar sua perna esquerda a pondo sobre seu ombro direito, ia abrir os olhos para olha-la, mas sentiu ela lambendo os grandes lábios e logo passou a ch*pa-los e a dar algumas mordidas leves, esqueceu essa ideia e deleitou-se com o ato, já delirante de vontade, pousou sua mão na cabeça de Samantha e forçou contra seu sex* com força, e só então sentiu seu sex* ser abocanhando com vontade, Samantha ch*pava seu clit*ris e a penetrava, às vezes com a língua, enquanto suas mãos repousavam sobre o bumbum a apertando contra sua boca. Amanda rebol*va e gemia com o prazer que seu amor lhe proporcionava, estava quase chegado ao ápice, sentia-se sem forças, levou as mãos para os ombros de Samantha e segurou, ou tentou, pois ao chegar ao gozo, o vestígio de suas forças falharam, fazendo com que seu corpo descesse um pouco, sendo amparado no percurso por Samantha, que a segurou firme... 

 

 

Amanda acordou sentando-se na cama ofegante, respirava descompassado, descobriu-se pondo o lençol branco para o lado, pois mesmo com o ar-condicionado ligado, ele estava suada, com calor. Olhou para os lados, estava sozinha, passou as mãos pelos cabelos e tocou o curativo, lembrando-se dele. 

 

-- Jesus! -- Amanda respirou fundo algumas vezes, tentando controlar a respiração. -- Mas o que...? -- Amanda sentiu que seu sex* estava molhado e confirmou quando levou sua mão o tocou. -- Eu vou ficar maluca! -- Disse recordando do último sonho e dos dois primeiros, lembrava-se perfeitamente e com detalhes. -- Isso não pode ser só sonho, não pode... -- Divagava lembrando de algumas coisas que a Agatha dissera. -- Eu preciso de um banho. E bem gelado! -- Amanda disse rindo e levantou-se da cama, assim que apoiou os pés no chão sentiu uma leve tontura e apoiou-se com a mão direita na cama fechando os olhos. -- Droga... Lembrar de não pular da cama da próxima vez. -- Amanda abriu os olhos e se sentiu bem para continuar, seguiu até o banheiro, pegou a toalha, e foi até o pequeno armário que havia ali o abrindo, sorriu feliz por encontrar vários “looks” e pantufas “não fashion”, separou um avental, amarrou os cabelos e foi tomar banho...

 

 

 

* * * * 

 

 

Alexsandra respirou fundo, tinha acabado de acorda e ainda estava com sono. Estava no seu flat sentada no sofá com seu celular na mão. Ela terminara de falar com o Olavo que, lhe passou todas as informações sobre o atual estado de Amanda. Sorriu feliz pela irmã, que teria mais alguns dias para ficar com seu amor. Pois Amanda não poderia viajar de avião e duvidava que enfrentasse mais de oito horas de viagem em um ônibus, seria muita pretensão dela ou da família, pensava Alexsandra. Olavo lhe disse que a família havia ido para um hotel e que Amanda estava dormindo e de vez em quando passava no quarto para vê-la. Respirou fundo novamente, fitou o relógio na parede, marcavam quatro horas da tarde de sábado, não sabia o que fazer, na verdade sabia, mas ainda não tinha achado coragem, mexeu na agenda do celular e parou no contato de Laila, sorriu e ficou pensando, se ligava ou não. Saiu da agenda e foi no perfil do whatsApp, ela estava linda na foto, seus olhos encantavam Alexsandra, sorriu. Sua última visualizaçã

 

o tinha sido a uns cinco minutos. 

 

-- Ah que se dane a senso. Eu nunca tive mesmo! -- Sorriu colocando o contado de Laila para chamar. -- Vai atende, eu sei que você está com o celular na mão. -- Alexsandra dizia sorrindo, escutando chamar. -- Caixa postal? -- Olhou o celular e pôs para chamar novamente. -- Vou ligar até você atender bonitinha. Sou oss...

 

-- Oi Alexsandra. -- A voz de Laila soou baixa e simpática no telefone. 

 

-- Oi. -- Alexsandra sorriu feliz. -- Você atendeu. 

 

-- Não era pra atender? -- Investigou com a voz de sorriso nos lábios. 

 

-- Sim, sim! Era pra atender sim. É que... deixa pra lá. 

 

-- Não atendi na primeira vez porque estava ocupada, mas te retornaria, no entanto você ligou de novo então...

 

-- Foi, é que sou persistente. -- Declarou sorrindo. -- Então, o que está fazendo agora? 

 

-- Agora, agora nada. Eu estava ajudando a mamãe num bolo, mas agora estou desocupada. O que era? 

 

-- É... eu te liguei por dois motivos. -- Alexsandra confessou. 

 

-- Quais? 

 

-- Bem, o primeiro era pra falar sobre a Amanda. 

 

-- Como ela está? Mamãe estava comentando agora a pouco sobre ela. 

 

-- Ela está bem, muito bem. Vai ter alta na terça, mas não vai poder pegar avião, então ela vai ter que ficar aqui, e eu só acho, só acho, que a Sam vai querer levar ela de novo lá pra casa dela. -- Disse rindo e Laila também riu. 

 

-- Entendo... Vou avisar a dona Cida que ela está bem... E o segundo motivo? -- Investigou curiosa. 

 

-- Você quer ir ao cinema? Não sei, dar uma volta? -- Alexsandra perguntou um tanto acanhada.

 

-- Não sei... -- Laila hesitou. 

 

-- Ah vai, não custa nada. -- Alexsandra insistiu. -- Você tem trabalho da faculdade pra fazer?

 

-- Não.

 

-- De casa?

 

-- Não. 

 

-- Já tinha compromisso marcado?

 

-- Também não. 

 

-- Então? Vamos vai ser legal, eu prometo. Diz que sim, sim? -- Alexsandra insistiu falando igual a Agatha e sorriu. 

 

-- Tudo bem, eu vou! 

 

-- Êbaaaa. -- Alexsandra comemorou. 

 

-- Que horas? 

 

-- Agora. 

 

-- Agora? Sério?

 

-- Sim. Olha a gente dá um passeio pela cidade, depois vamos no cinema, eu até deixo você escolher o filme. -- Riu. -- E depois... ah depois vemos o que vai ser, quem sabe um jantar?

 

-- Pode ser, já estou nesse barco mesmo. -- Concordou e riu. 

 

-- Está! -- Confirmou sorrindo. -- Olha eu sei que você ama um vestido florido. 

 

-- Ei? -- Protestou sorrindo. 

 

-- E não estou certa?

 

-- Tá. 

 

-- Pois é. Como eu estava dizendo. Ah eu te acho linda de vestido florido, enfim... Vista uma calça, uma roupa confortável, em quarenta ou cinquenta minutos eu te pego ai. 

 

-- Sabe onde é minha casa?  

 

-- Ainda não, mas vou aprender. -- Riu feliz. -- Me manda o endereço por mensagem. 

 

-- Tudo bem. 

 

-- Ok, tchau, já eu chego ai. 

 

-- Tchau. 

 

Alexsandra desligou e deu pulos de alegria e correu para o banheiro. 

 

 

 

* * * *

 

 

 

-- Filha? -- Cida entrou no quarto de Laila. -- Mas que bagunça é essa? -- Indagou vendo um monte de roupas jogada sobre a cama. Fitou a filha que estava apenas de calcinha e sutiã olhando para a pilha de roupa a sua frente. 

 

-- Mãe eu não tenho roupa! -- Reclamou olhando Cida. 

 

-- O que? -- Indagou alto. -- E o que que é isso tudo ai? -- Apontou para as várias roupas. 

 

-- Roupas velhas, eu tenho que renovar o meu guarda roupa. -- Declarou. Estava com ambas as mãos na cintura. 

 

-- Mãe? Gente, que bagunça! -- Mônica entrou no quarto também.  

 

-- Não é? -- Cida constatou. -- E ela me diz que não tem roupa. 

 

-- Maninha tu tá de olho em um peguete novo é? -- Mônica sorriu olhando a irmã. 

 

-- O que? Não! Claro que não! -- Negou rapidamente. 

 

-- Ele é bonito? -- Cida investigou. 

 

-- Mãe! -- Laila gritou.

 

-- Desculpa, só queria saber. 

 

-- Ah maninha diz ai vai. Ele te convidou para irem onde? Fazer o que?

 

-- Não é um encontro! -- Gritou. -- Saco! -- Laila pegou a primeira calça e blusa que viu sobre a pilha de roupa e começou a vestir, sempre sob olhares atentos das duas ali no quarto. Foi para a frente do espelho e fez uma maquiagem básica, pegou sua bolsa e celular saiu a passos largos em direção a sala, sendo acompanhada pela mãe e a irmã. 

 

Laila chegou a sala e estancou vendo a morena sentada no sofá conversando com seu pai. Alexsandra a olhou e logo sorriu. Cida e Mônica quase esbarraram nela com sua parada brusca. 

 

-- Ah sim. Mãe era isso que eu tinha ido avisar! -- Mônica revelou. -- Ela disse que...

 

-- Alex!? -- Cida foi até ela. Alexsandra levantou e cumprimentou a mulher sorrindo. 

 

-- Tudo bem, Cida? -- Perguntou sorrindo. 

 

-- Tudo... Mas o que te trouxe aqui? Você nunca veio na minha casa. -- Lembrou sorrindo.

 

-- Ué, sempre se tem uma primeira vez, não?

 

-- Verdade...

 

-- Bem eu estava conversando com seu Francisco sobre o cheiro no ar. -- Alexsandra confessou sorrindo. 

 

-- Ah é o bolo com recheio de laranja. -- Cida confessou. -- Já está quase pronto, se quiser esperar. -- Cida sugeriu. 

 

-- Eu adoraria. -- Declarou. -- Mas deixa pra próxima. -- Alexsandra disse olhando Laila que, continuava parada no mesmo lugar. Alexsandra sorriu para ela. -- Eu vim pegar a Laila, nós combinamos de dar um passeio. 

 

-- Que ótimo! -- Cida sorriu. -- A Laila nunca sai, só estuda, estuda... É bom sair às vezes. -- Cida olhou para Laila que aproximava-se delas. -- Que bom que vai sair um pouco filha. 

 

-- É sim, mãe! -- Sorriu.

 

-- Já falou pra sua mãe sobre a Amanda? -- Alexsandra questionou. 

 

-- Ainda não.

 

-- O que a Amanda tem? Piorou? -- Cida estava preocupada. 

 

-- Não mãe. Ela está ótima! -- Laila a tranquilizou e depois explicou para ela o que Alexsandra tinha lhe dito. 

 

-- Ai, que bom que ela está bem! -- Comemorou. 

 

-- Podemos ir? -- Alexsandra indagou para Laila. 

 

-- Claro. 

 

-- Bem... Cida, Francisco, Mônica, foi um prazer. 

 

-- Nosso também. -- Francisco respondeu. 

 

-- Pra onde vocês vão? -- Mônica perguntou curiosa. 

 

-- Não sei, vamos ver no caminho. -- Alexsandra respondeu sorrindo. 

 

-- Ah. 

 

-- Vamos?

 

-- Vamos. 

 

Laila saiu na frente e Alexsandra a acompanhou e logo alcançaram o carro na frente na casa. 

 

-- Olha, quanto cavalheirismo. -- Laila declarou sorrindo quando Alexsandra abriu a porta do carro para ela. 

 

-- Lógico! -- Sorriu e Laila entrou. 

 

-- Isso é raro hoje em dia. -- Laila disse assim que Alexsandra acomodou-se a seu lado.  

 

-- Comigo terá sempre! -- Revelou a olhando. -- Você está linda! Ah, eu tinha imaginado um outro tipo de transporte, mas não deu certo. 

 

-- Tudo bem. -- Sorriu tímida.  

 

-- E vamos ao passeio! -- Alexsandra disse ligando o carro. 

 

 

 

* * * * 

 

 

 

Amanda tomou o banho e deitou-se novamente, pegou o controle da televisão e a ligou, deixou num filme e ficou pensando nos sonhos. Foi despertada de seus pensamentos pela entrada de Olavo no quarto. 

 

-- Olha, está acordada! -- Disse sorrindo. 

 

-- Sim, eu meio que fui despertada. -- Sorriu. -- Que horas são?

 

-- Quase cinco e meia. 

 

-- Tudo isso? -- Estava surpresa. 

 

-- É sim. Você dormiu muito mesmo, mas é normal. -- Advertiu. -- É preciso descansar. 

 

-- Olavo, vou te perguntar uma coisa e quero que seja sincero. -- Amanda disse séria, olhando o homem ao lado da cama. -- Pode ser?

 

-- Claro. -- Imaginava do que se tratava. 

 

-- Eu continuo sonhando com a Samantha e... esse sonhos parecem tão reais. Não sei, é como se eu já tivesse vivido, sentido, como se...

 

Amanda foi interrompida pela entrada de Natelly e logo o resto da família.

 

-- Filha! -- Amanda sorriu e abraçando a filha. 

 

-- Mãe, papai quase não acorda pra nós voltar! -- Revelou sorrindo olhando Fabrício. 

 

-- Foi a primeira vez que dormi sem remédios. Estava aproveitando. -- Ele confessou. 

 

-- Tudo bem. -- Amanda sorriu e foi beijada por ele, no topo da cabeça. -- Oi mãe, pai, Marina. 

 

Amanda foi beijada pela mãe e por Marina, Calos apenas lhe sorriu. 

 

-- Bem... -- Olavo proferiu. -- Eloá, sobre aquela conversa, depois nos falamos ou se preferir, pode perguntar a doutora Samantha, ela te explicará direitinho. -- Olavo explicou e sorriu. 

 

-- Tudo bem, obrigada! -- Concordou. 

 

-- De nada. Eu preciso conversar com alguém. Fabrício, se habilita? -- Olavo investigou. 

 

-- Claro! 

 

-- Venha comigo, vai ser rápido. Fiquem a vontade. -- Disse para os outros presentes na sala. 

 

-- E qual era a conversa filha? -- Carlos perguntou interessado. 

 

-- Nada de mais. E como estão meus irmão, o povo todo? -- Desconversou.

 

-- Ah, agora eles estão alegres. Loucos de saudades de você. -- Dona Lúcia respondeu entusiasmada.  

 

-- E a Carol, Mary? -- Amanda indagou olhando Marina. 

 

-- Também está bem, com saudades. -- Avisou. 

 

-- Eu também, estou louca para ver e abraçar a todos. -- Admitiu Amanda sorrindo. 

 

-- Logo você verá filha. -- Carlos proferiu calmo. 

 

-- Eu sei, pai... Descansaram um pouco?

 

-- Aram. Mas eu não quis dormir nem a madrinha. -- Lembrou. -- Nós fomos dar uma volta, ali perto do hotel mesmo. Mãe o hotel e longe demais daqui. -- Natelly notou. -- Como a senhora veio parar pra cá?

 

-- Não sei filha. -- Disse pensativa. -- Eu estava dando uma volta e acho que andei demais sem me dar conta. 

 

-- Ah eu trouxe seu celular! – Natelly disse lembrando enquanto pegava o celular na sua pequena mochila e entregava para a mãe. -- Eu já fucei ele todo! – Confessou rindo. -- Li as mensagens, vi as chamadas entre outras coisas. Olha trouxe o fone e o carregador. 

 

-- Obrigada meu anjo. -- Amanda olhava o celular contente. -- Viu a minha arma?

 

-- A o papai guardou. Ele fez isso assim que chegou. -- Avisou. 

 

-- Eu tinha deixado ela em cima da cama. Sai e me esqueci de pega-la. -- Amanda confessou ao lembrar. 

 

-- Legal, aqui tem wi-fi. -- Natelly advertiu sorrindo. -- Mas tem senha. -- Desfez o sorriso. 

 

-- Ver se o Olavo está ai fora e pergunta. -- Amanda sugeriu. -- Também quero!

 

-- Tá. -- Natelly saiu do quarto e logo viu Samantha aproximando-se, sorriu ao ver a morena. Ela estava acompanhada de Sheila e Agatha. -- Oi. -- Disse sorridente.

 

-- Oi, tudo bem? -- Samantha proferiu simpática.

 

-- Tudo. -- Natelly fitou Agatha que, a olhava curiosa, sorriu. -- Oi.  

 

-- Oi. -- Respondeu sorrindo, mas ainda estava retraída. -- Quem é você? -- Investigou curiosa. 

 

-- Eu sou Natelly, mas pode me chamar de Naty. E você, como se chama? 

 

-- Agatha. -- Disse retribuindo o sorriso. 

 

-- Lindo nome, Agatha. 

 

-- E você? -- Natelly perguntou olhando Sheila.

 

-- Sheila, amiga de Samantha. -- Sorriu.  

 

-- Você é a filha da Amanda não é? -- Investigou Agatha.

 

-- Sou sim, se você se refere a Eloá. -- Sorriu e olhou para Samantha. -- Olavo explicou sobre o nome.  

 

-- Explicou?

 

-- Sim, disse que você deu o nome para quando precisasse se referir a minha mãe. 

 

-- Foi sim! Ela já acordou?

 

-- Já sim.

 

-- Mãe eu quero ver a Amanda. -- Agatha cutucou Samantha. 

 

-- Depois filha... Imagino que seus avós estejam lá dentro? -- Samantha indagou para Natelly. 

 

-- Estão sim, e a Marina. 

 

Samantha suspirou desgostosa. -- Depois você entra filha. 

 

-- Qual a senha do wi-fi? -- Natelly perguntou apontando o celular. -- A mamãe também quer. -- Completou.  

 

-- Coloca “Cooper L”. -- Samantha pediu. 

 

-- Prontinho. Obrigada. 

 

-- Sabe o que seu pai conversa com o Olavo? -- Samantha quis saber. Olavo estava a uns dez metros conversando com Fabrício. 

 

-- Não, deve ser sobre a mamãe. 

 

-- Ela está bem? -- Samantha perguntou com evidente preocupação. 

 

-- Está sim! Bom... deixa eu voltar para lá. Tchau. -- Natelly avisou e saiu. 

 

-- Mãe, eu quero ver a Amanda. -- Agatha disse novamente. 

 

-- Filha. -- Samantha abaixou-se a sua altura. -- Agora está cheio de gente lá. Depois a mamãe te leva, está bem?

 

-- Tá bom. -- Teve que obedecer. 

 

-- Olá. -- Fabrício disse sorrindo. 

 

-- Oi. -- Todas responderam.

 

-- O doutor Olavo acabou de me explicar que a Eloá só vai poder viajar de avião no sábado ou domingo. -- Declarou. -- Carlos não vai gostar disso. -- Riu constatando. -- Já queria que eu voltasse para a empresa agora, imagina se saber que eu e a filha dele ainda vamos ter que ficar aqui por mais uma semana. 

 

-- Mas é preciso! -- Samantha disse sem esconder seu entusiasmo. -- Não acredito que ele a submeta a uma viagem desconfortável de ônibus. 

 

-- Acredite... Ele pode! -- Fabrício disse e riu fraco. 

 

-- Não vou deixar! -- Samantha disse ríspida e levou uma cotovelada de Sheila.

 

-- Fique à vontade. -- Fabrício avisou. -- Terá meu apoio. -- Disse rindo.   

 

-- Eu posso ver a Amanda? -- Agatha investigou sorrindo.

 

-- Filha! -- Samantha disse baixo. 

 

-- Pode! -- Fabrício riu lhe estendendo a mãe que foi pega prontamente pela menina. 

 

-- Olha, não... -- Samantha ia falar algo, mas foi impedida por Sheila.

 

Fabrício abriu a porta e entrou junto com Agatha. 

 

-- Agatha! -- Amanda riu estendendo os braços a chamando. 

 

-- Amanda! -- Agatha correu e a abraçou meio desajeitada pela posição. -- Eu vim te ver! -- Avisou.  

 

-- Eu ficou feliz que tenha vindo. -- Amanda sorriu feliz, segurava a mão dela. -- Gente, essa gatinha é a Agatha, ela é filha da Samantha. 

 

-- E de onde vocês se conhecem? -- Marina investigou fazendo um afago nos cabelos de Agatha. 

 

-- Ela já veio aqui antes de vocês chegarem. -- Amanda respondeu. 

 

-- Você é muito bonita menina. -- Lúcia advertiu sorrindo para ela. 

 

-- Obrigada. A Amanda me chama de gatinha, e tia Susan a tia Julia, a tia Sheila, só não a minha tia Alex, ela me chama de Samanthinha mirim. -- Disse espontaneamente. 

 

-- Nossa! Quantas tias! -- Carlos sorriu espontaneamente fitando Agatha.  

 

-- É sim... O senhor é o pai da Amanda? E a senhora é a mãe? -- Agatha investigou olhando os dois senhores.

 

-- Somos sim. Eu sou Lúcia e ele é o Carlos. 

 

-- E você? -- Agatha investigou olhando Marina.  

 

-- Eu sou Marina a amiga. 

 

-- Hum. Ele eu sei que é o Fabrício. -- Agatha disse sorrindo.

 

-- É... -- Fabrício proferiu. 

 

-- Amanda eu queria ficar sozinha contigo. -- Agatha disse a olhando.

 

-- Gostei dela! -- Marina disse rindo olhando todos no quarto.   

 

-- Sendo assim... -- Fabrício pronunciou-se. -- Eu queria mesmo conversar com todos é sobre a Eloá. Vamos lá pra fora, pode ser lá na lanchonete. Quer alguma coisa amor? 

 

-- Quero sim. -- Amanda sorriu. -- Você escolhe. 

 

-- Ok. Vamos deixa-las sozinhas. 

 

Todos saíram deixando Agatha e Amanda a sós. 

 

-- E então mocinha? -- Amanda questionou. -- Consegue subir e sentar aqui?

 

-- Aram. -- Agatha sentou-se ao lado de Amanda na cama. -- Amanda tu gosta da minha mãe né?

 

Amanda sorriu com a constatação da menina. 

 

-- Gosto! -- Admitiu. 

 

-- Então! Porque ainda não lembrou da gente? -- Investigou a olhando. 

 

-- E o que eu teria para lembrar? -- Amanda indagou sentindo o coração bater mais rápido. 

 

-- Tudo! -- Agatha disse e tirou a mochila da costa a abrindo. -- Olha, esse diário é seu. -- Entregou para Amanda que o pegou confusa passando a fita-lo ainda fechado, ele tinha a capa vermelha com detalhes de flores na mesma cor e um pequeno coração no meio. -- Toma, essa era a caneta que você escrevia. -- Entregou uma caneta prateada. -- Dentro dele tem a flor e o desenho que eu te dei. Não conta para a mamãe que eu de dei ele, não enquanto você não lembrar de tudo. -- Agatha relatava e Amanda só fazia olhar o diário em suas mãos. -- Se não ela vai brigar comigo, mas é que eu quero que você se lembre logo de nós, você tem que lembrar, você vai lembrar né? 

 

-- Eu... os sonhos... não sei... eu vou ler ele sim! -- Amanda estava muito confusa. 

 

Foram despertadas por duas batidas na porta. 

 

-- Esconde! Rápido!  -- Agatha pediu e Amanda o colocou debaixo da cama. 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 23 - Capítulo 23:
Lea
Lea

Em: 09/10/2021

Essa garotinha tem 6 anos mesmo!!! Hahaha Ela é incrível,linda!!!!!!

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rhina
rhina

Em: 09/07/2020

 

Agatha é demais.

Rhina

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 15/07/2017

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