Capitulo 23 - Era só o que me faltava
Clara
Ouço a campainha tocar incansavelmente, acordo assustada, mas tento ser o mais rápida possível para que Nicolas não acorde, caso contrário, isso vai me gerar um problemão.
Olho pelo olho mágico da porta e vejo Samanta com a cabeça abaixada. Ligo a lâmpada do minúsculo corredor da entrada e abro a porta para tentar entender o que está acontecendo.
— Preciso falar com você — Entra como um furacão.
— Aconteceu alguma coisa? — Me preocupo ao vê-la.
— Aconteceu.
Por meu apartamento ser pequeno, nesse momento ela já está na sala e eu ainda permaneço próxima da porta já fechada.
— Eu não quero que você saia com outra pessoa — Fecha os olhos ao falar — Eu não sei lidar com isso, Clara.
— Do que você está falando? — Fico confusa.
— Eu sei que você saiu com outra pessoa, eu vi a foto dos pratos.
Samanta parece estar em transe, começa a andar de um lado para o outro e sua respiração fica irregular.
— Eu não consigo lidar com isso, Clara — Passa a mão pelo rosto.
— Meu amor — Me aproximo dela e vejo seus olhos buscarem os meus quando me ouve chamá-la assim — Eu não estou entendendo o que você quer dizer.
— Você saiu com alguém e não quis me falar — Desvia o olhar como se quisesse me esconder algo — Eu não quero que você saia com outra pessoa.
— Qual é o problema em eu sair com sua irmã?
Seu rosto ganha uma coloração vermelha, provavelmente ela não esperava que era com Liz que saí.
— Foi com a Liz?
— Sim — Respondo — Ela me ligou no sábado e pediu para sairmos ontem, não te contei porque estava com raiva daquela professorinha de ioga.
— Você me deixou pensar que estava com outra pessoa só por ciúmes? — Respira fundo.
— Não — Sou enfática — Isso você pensou sozinha. Eu disse que lhe contaria depois.
— Isso não se faz, Clara — Se afasta um pouco, procurando respirar melhor — Você me fez acreditar que não queria me falar porque sairia com outra pessoa, e como a gente não tem na…
Ela para de falar, porém eu sei o que ela quer dizer.
— Continua — Tento soar calma, contudo, minha voz sobe um tom.
— A gente não tem nada oficial, e eu fico insegura.
Sua confissão me acerta precisamente. Samanta sempre foi marrenta e não fala muito sobre suas fragilidades, então, o fato de ela estar admitindo estar insegura, faz com que eu leve ainda mais em consideração seu sentimento.
— Essa não foi minha intenção — Dou dois passos para perto — Me desculpa se fiz você se sentir assim, eu não quero provocar esse sentimento em você.
— É horrível se sentir assim — Confessa — Eu… eu…
— Diga — Incentivo — Estou te ouvindo, meu bem.
— Eu estou apaixonada por você — Passa seus braços ao redor da minha cintura — E estou com medo disso que estou sentindo.
— Achei que você nunca fosse admitir isso — Sorrio, retribuindo seu abraço — Acho que estamos sentindo a mesma coisa.
— Não me mata do coração, garota — Solta um sorriso e faz borboletas voarem dentro de mim — O que faremos agora?
— Vivemos esse sentimento — Respondo, simples — Não quero mais correr, Sam. Quero me entregar a esse sentimento que nunca senti antes.
— Eu também nunca senti isso antes — Admite — Achei que sabia o que era estar apaixonada, mas nunca foi tão intenso assim.
Me beija e eu me deixo levar por ela. Não é um beijo apressado, nem ganancioso, pelo contrário, é um beijo leve, porém demonstrando todo nosso sentimento.
Encerro o momento com alguns selinhos.
— Acho que precisamos conversar sobre esse seu ciúme descontrolado, que te faz ver coisas onde não tem.
— Disse a garota que ficou o dia todo sem falar comigo por causa de um sonho. — Sorri.
— Na verdade, fiquei sem falar com você por causa da oferecida da Laila.
— Mas eu sei que preciso me controlar — Sua voz não passa de um sussurro — Só que é tão difícil.
— Temos que trabalhar nisso juntas — Faço um carinho em seu rosto — Prestarei mais atenção em não te deixar sem informações e você precisa confiar em mim e não surtar todas às vezes que achar que estou com outra pessoa.
— Combinado — Beija a ponta do meu nariz — E como foi com a Liz?
— Foi tudo bem — Digo, encostando a testa na dela. — Na verdade, foi melhor do que eu imaginava.
Ela me olha em silêncio, esperando que eu continue.
— A gente conversou bastante. — Sorrio de leve ao lembrar. — Foi aquele tipo de conversa de que eu nem sabia que estava sentindo falta, sabe? Só duas amigas falando da vida, sem tensão, sem segredos… como antes.
Os olhos de Samanta se suavizam, mas há uma pontinha de medo ali, escondida.
— A Liz disse que vai tentar entender a gente. — Faço uma pausa, escolhendo bem as palavras. — Disse que vê o quanto eu me importo com você, mas que ainda precisa de tempo para processar tudo, que só foi o choque de ver eu me envolvendo com alguém verdadeiramente, afinal, nunca cheguei nesse ponto.
Samanta desvia o olhar, mexendo nas próprias mãos.
— Ela também falou que não quer me perder — Continuo. — Que a amizade dela comigo é importante, e que, por mais confusa que esteja, não quer cortar o pouco contato que está tendo com você também. Ela sabe que está errando em não ter tempo, mas garantiu que assim que o casamento passar, as coisas voltarão a ser como antes.
Samanta assente devagar, o rosto meio tenso.
— É justo — ela diz, por fim. — A Liz sempre foi o tipo que sente muito antes de entender. E um pouco mimada também — Ri baixinho.
— Acho que isso é de família.
Ela arqueia uma sobrancelha, fingindo indignação, e eu aproveito para roubar um beijo rápido.
— Vai dar certo — digo, ainda com os lábios próximos dos dela. — Com o tempo, tudo vai se ajeitar.
Samanta fecha os olhos e encosta a cabeça no meu ombro. O silêncio que se forma é calmo, diferente daquele de antes. Agora é um silêncio que acolhe, que respira junto.
******
O dia hoje está corrido no clube, mas aproveito o horário do almoço para tentar relaxar e descansar um pouco. Samanta avisou que demoraria um pouco mais para aparecer, pois teria que conversar com a Ana, nossa gerente, sobre o caso da aluna Luiza, sendo que desde que liguei para a mãe, ela nunca apareceu para conversar com a Sam conforme solicitado.
Sento-me na área externa, onde há um local para os alunos ficarem entre uma aula e outra, procuro a mesa mais afastada e fico ali, sentindo o sol gostoso do inverno, aquecendo o clima frio. Apoio o celular na mesa, sem vontade de nada. Tento respirar fundo, mas o ar parece pesar. Para me distrair, abro o Instagram.
O feed está como sempre: alunos postando selfies suadas depois do treino de karatê, vídeos motivacionais, memes de natação, restaurantes da cidade anunciando o “prato do dia”. Meu dedo rola pela tela sem pensar. Não estou realmente vendo nada. É só o barulho do mundo tentando preencher o silêncio.
Até que, no meio do tédio, um post patrocinado chama minha atenção. É de um site de fofoca esportiva — um daqueles perfis que vivem caçando a vida pessoal de atletas aposentados. O título me salta aos olhos:
“A ex-nadadora olímpica Samanta Vasconcelos é vista com uma nova mulher em clima de romance. Será que a fila andou e o romance entre ela e Sophie Brooke acabou de vez?”
Congelo.
Meu coração dispara tão rápido que o som do ambiente some por completo. Toco no post com a ponta do dedo trêmulo, e a imagem se amplia. É uma foto nossa. No jantar de sábado.
Eu e Sam, sentadas na mesa do restaurante — luz baixa, taças de vinho meio cheias, o riso no rosto dela. Na foto, minha mão repousa perto da dela, quase se tocando. A legenda do site completa o estrago:
“As duas foram vistas em clima de intimidade em um restaurante da zona sul. Testemunhas dizem que pareciam mais do que amigas.”
Sinto o estômago virar.
— Não... não, não... — Murmuro, como se pudesse desfazer aquilo.
Entro nos comentários. Centenas. Alguns mencionam o nome da Sam, outros falam da ex-namorada famosa dela, e muitos — muitos demais — perguntam quem é a mulher misteriosa.
O rosto que aparece na foto está parcialmente coberto pelo cabelo, mas ainda assim dá para me reconhecer. As pessoas estão tentando descobrir. Alguém já comentou: “Parece a treinadora do clube X!” Outro escreveu: “Acho que achei o Instagram dela.”
O pânico me atravessa. O peito aperta. Minhas mãos ficam frias, e o celular quase escorrega.
Levanto-me em um impulso, como se precisasse fugir de mim mesma. Olho ao redor — o pátio, os alunos passando, o barulho da piscina — e tudo parece girar.
Penso em apagar minhas redes. Em sumir. Em correr até Samanta e perguntar o que diabos ela estava pensando, me levando para jantar num lugar tão exposto.
Antes que eu possa reagir, o som familiar dos passos dela ecoa pelo corredor.
— Clara? — A voz dela me chama, tranquila, como se nada tivesse acontecido.
Viro-me devagar. Samanta surge com a mesma postura confiante de sempre, cabelo molhado, usando uma calça preta de abrigo e uma camiseta simples. Há algo reconfortante e irritante ao mesmo tempo na calma dela.
Ela percebe meu rosto e franze o cenho.
— O que foi? Você está pálida.
Mostro o celular sem dizer nada. Ela se aproxima, lê o título da notícia e fica em silêncio por alguns segundos. Depois, suspira fundo.
— Droga. — É a única palavra que escapa.
— Droga? — Repito, num tom mais alto do que pretendia. — Sam, tem uma foto nossa num site de fofoca! Eles estão tentando descobrir quem eu sou!
Ela passa a mão pelo rosto, tentando conter a tensão.
— Eu sei, eu vi uma notificação disso mais cedo, mas achei que era coisa pequena, tipo... boato.
— Boato? — Rio, nervosa. — Eles têm uma foto, Sam! E estão me marcando, me procurando, vasculhando meu perfil. Você sabe o que isso significa?
Ela me encara, firme, mas sem responder.
— Eu não posso aparecer assim. — Minha voz falha. — Eu não posso ter meu nome envolvido nisso, entende?
— Calma, Clara...
— Não, você não entende. — Respiro fundo, o coração acelerado. — Isso pode... pode chegar a pessoas erradas.
Samanta dá um passo à frente, abaixando o tom.
— Que pessoas erradas?
Desvio o olhar. Fico em silêncio por um instante. O tipo de silêncio que pesa mais do que qualquer resposta.
— Eu só... não posso, Sam. — Murmuro. — Não é sobre vergonha, nem sobre a gente. É outra coisa.
Ela analisa meu rosto, tentando decifrar o que escondo. O olhar dela é intenso, e por um segundo sinto vontade de contar tudo — mas o medo fala mais alto.
— Tudo bem — Fala, enfim. — Vamos resolver isso. Eu vou falar com a Zoe, ela conhece gente que pode pedir para tirarem a matéria do ar.
— Você acha que é simples assim? — Pergunto — A internet não apaga as coisas, Sam. E isso pode ser tarde demais, ele não pode ver, não agora.
Ela se aproxima e toca de leve meu braço, o gesto é firme e protetor.
— Olha para mim — Sua voz agora é ainda mais baixa e calma — Ninguém vai te machucar, tá bom?
— Não é só isso. — Puxo o braço, nervosa. — É a exposição, a fofoca... Se alguém ver isso, já era. Você é a ex-nadadora olímpica, a celebridade. Eu sou só... eu. As pessoas vão rir de você.
— Você fala como se ser “só você” fosse pouco — Praticamente me repreende — E ninguém vai rir de mim porque não tem motivo para isso. Eu quero estar com você e, uma hora ou outra, esses urubus iam descobrir.
Fico quieta. O ar entre nós parece pesar toneladas.
— Sábado foi bom, não foi? — Ela pergunta, tentando quebrar o gelo. — Eu não queria que acabasse assim.
— Foi ótimo — respondo, e sinto a voz fraquejar. — Mas...
— Eu não me arrependo de nada.
— Eu preciso ficar um pouco sozinha.
— Clara...
— Por favor. — Evito o olhar dela. — Eu preciso de um tempo. Não é sobre você, é sobre mim. Fique tranquila.
Ela hesita, mas acaba cedendo. Antes de sair, se inclina um pouco, como se quisesse dizer algo que não encontra palavras.
— Eu vou resolver isso. Prometo — Ela ainda tenta me acalmar antes de sair.
Assinto, mas não confio na promessa.
Quando ela se afasta, o mundo parece se comprimir de novo. Pego o celular, abro o navegador e vejo que a notícia já foi compartilhada por outros perfis. Os comentários aumentam a cada minuto.
Apago minhas fotos, torno minha conta privada, bloqueio notificações. Cada clique parece arrancar um pedaço de ar dos meus pulmões.
Largo o celular, encosto a cabeça na mesa e tento acreditar que tudo vai ficar bem.
Saio do clube quando o sol já começa a descer atrás das árvores. O dia inteiro me pareceu um borrão — e mesmo assim, cada detalhe da matéria, cada comentário novo nas redes, continua martelando na minha cabeça. Samanta me mandou mensagem dizendo que “estava resolvendo”, mas o que isso significa? Que ela ligou para Zoe? Que conseguiu pedir para apagar a foto? O que necessariamente é “estou resolvendo”?
Respiro fundo e decido não pensar nisso. Nicolas precisa de material para a escola — um trabalho de ciências sobre o sistema solar — e, se eu não comprar hoje, ele vai me lembrar disso até o fim da semana.
Pego um Uber até o shopping mais próximo. O aquecimento me abraça assim que passo pelas portas de vidro, e a música ambiente parece vir de um outro mundo.
Gente demais, vozes misturadas, risadas, vitrines acesas. Tudo é barulho e distração, o que, de certa forma, me ajuda a não pensar.
Entro numa papelaria enorme, pego cartolina, canetinhas, uma caixa de isopor pra fazer os planetas. Enquanto espero na fila, percebo alguns olhares curiosos, talvez coincidência, talvez não. Aperto a sacola contra o peito, lembrando da foto.
Assim que saio da loja, ouço alguém dizer meu nome.
— Clara?
A voz é familiar, mas com um sotaque estrangeiro, uma entonação arrastada que corta o ar. Viro-me, e o coração dá um salto.
Sophie Brooke.
Simplesmente ela. Em carne, osso e brilho.
Usa óculos escuros enormes, exagerado, mesmo dentro do shopping, um vestido bege justo e salto baixo. Está acompanhada de uma assistente com um crachá pendurado, provavelmente alguém da equipe do filme que está gravando por aqui.
— Sophie? — Minha voz sai baixa, incrédula.
Ela sorri, mas é o tipo de sorriso que vem afiado, pronto pra ferir.
— Que coincidência, não? Achei que fosse só um boato.
— Depende do que você chama de “boato”.
Ela dá uma risadinha seca.
— Oh! Honey, don’t take it personally. É só... curioso ver a mulher que anda ocupando o tempo da Sam.
Sinto o rosto esquentar, mas mantenho o tom calmo.
— Acho que o tempo dela é assunto dela.
— Claro que é — Ela responde, tirando os óculos com um movimento teatral. Os olhos, perfeitamente maquiados, me encaram com um misto de desprezo e diversão. — Só acho engraçado que você tenha acreditado nessa história.
— Que história?
— A de que ela está “seguindo em frente”. — Sophie cruza os braços, o inglês misturado ao português de forma quase ensaiada. — Sam e eu só estamos... afastadas. Coisas de agenda, sabe? A gente sempre acaba voltando.
A forma como ela diz “sempre” me dá vontade de rir e de gritar.
— Engraçado, porque ela nunca mencionou isso — Respondo, firme. — Aliás, ela parece bem resolvida com o passado.
Sophie dá um passo à frente, o perfume caro dela invade minhas narinas e me dá enjoo.
— Você é fofa, Clara. De verdade. Tem esse jeitinho certinho, que acredita no melhor das pessoas, mas você não conhece a Samanta de verdade, como eu conheço.
— Pode ser. — Seguro o olhar dela. — Mas talvez por isso mesmo as coisas estejam dando certo entre a gente.
O rosto dela endurece, o sorriso desaparece.
— Você acha mesmo que ela vai trocar o mundo dela por isso aqui? — Ela gesticula ao redor, apontando para as pessoas comuns, as lojas, a claridade do shopping. — Por uma vida anônima, uma rotina, um filho, um clube?
Sinto o golpe, mas não deixo transparecer. Ela sabe perfeitamente onde ferir, mas não dou o gostinho da vitória a ela.
— Talvez seja exatamente isso que ela quer agora — Tento soar convincente — Alguém que não a trate como uma manchete.
Sophie aperta os lábios, respirando fundo, perdendo claramente a paciência.
— Ela vai se cansar, ela sempre se cansa.
Sou eu quem dou um passo à frente dessa vez, encarando-a frente a frente.
— Mesmo que isso aconteça, Sophie, será uma escolha dela, não sua. Você pode ser a atriz famosa, o rosto bonito que convence muita gente, mas não pode mandar na vida dela.
Por um instante, o silêncio pesa entre nós. As pessoas passam, olham curiosas, talvez reconheçam Sophie, talvez não.
Ela põe os óculos de volta e força um sorriso.
— Boa sorte, darling. Você vai precisar.
Ela se vira e sai andando com a assistente atrás, o salto ecoando no piso liso do shopping. Fico ali parada, o coração acelerado, sentindo o sangue pulsar nas têmporas.
Quando finalmente consigo respirar fundo, percebo que minhas mãos tremem. Seguro firme na sacola com o material de escola e começo a andar na direção da saída do shopping.
Mas como se a vida não achasse justo já o que me fez passar hoje, sinto meu celular vibrar no bolso e, quando olho a tela, meu corpo volta a ficar tenso.
É ele.
Meu pai.
Fim do capítulo
Oiiii genteee.....
Nosso casal está de volta hahahaha o que acharam desse capitulo? Sophie aparecendo das cinzas e a noticia do romance das duas saindo na internet. Acham que vai dar muito problema?
Não esqueçam de comentar, é muito importante saber a opinião de vocês.
Espero que a leitura tenha te feito uma boa companhia. Até breve.
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line7
Em: 21/10/2025
Eita atrás de eita kkkk capítulo tenso, agora as duas vão enfrentar tempestades, espero que o amor prevaleça kkkkk volte logo mulher .
Paloma Matias
Em: 22/10/2025
Autora da história
Quero conseguir voltar logo logoooo
Paloma Matias
Em: 22/10/2025
Autora da história
Quero conseguir voltar logo logoooo
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Socorro
Em: 21/10/2025
A Sam, confessando apaixonada aiaiaii
Agora, Clara vc já é uma mulher independente não tem o que ficar preocupada com pai aff ,
ex smp sendo uma praga creduuuuu
Que Sam, consiga resolver esse probleminha afinal Clara sabia com tava se metendo..
autora, tá demorando mto kkkk
Paloma Matias
Em: 22/10/2025
Autora da história
Hahahaha volto logooo
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HelOliveira
Em: 20/10/2025
Nossa essa notícia foi uma BOMBA para a Clarinha.....
Como se não bastasse esse pai que ela tem, ainda aparece uma Sophie essa ex veio do inferno só pode...
Vamos ver o que Sam pode fazer para ajudar né..
Paloma Matias
Em: 21/10/2025
Autora da história
Tomara que a Sam consiga ajudar dando segurança para Clara
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Paloma Matias Em: 23/10/2025 Autora da história
kkkkkk "Pensa no Nico" foi cruel hem, chantagem emocional hahahahah pensarei com carinho