CAPÍTULO 3
Mônica e Carol saíram juntas logo pela manhã para a clínica de ultrassom. O dia estava claro, mas o vento suave que entrava pelas janelas do carro trazia uma calma que contrastava com a ansiedade delas. Ambas tinham combinado de pedir para a médica não revelar o sex* do bebê para que Carol fizesse o chá revelação.
Na sala de ultrassom, a médica sorriu para Mônica e Carol:
— Preparadas para ver o bebê?
— Sim, mas por favor, não nos conte o sex* — pediu Mônica, segurando a mão de Carol com firmeza.
— Sem problemas — respondeu a médica, ajustando o aparelho.
Enquanto a imagem aparecia na tela, ambas ficaram em silêncio, fascinadas pelo pequeno corpo que se movia suavemente dentro de Mônica. Carol sentia uma mistura de emoção e ternura tão intensa que mal conseguia respirar direito. Mônica apertava os lábios, tentando controlar a própria ansiedade, mas seus olhos brilhavam em cada detalhe do ultrassom.
Quando a sessão terminou, a médica entregou o exame impresso para Carol, conforme haviam combinado.
— Obrigada por respeitar o nosso pedido — disse Mônica, sorrindo, embora ainda visivelmente nervosa.
— Claro, meninas. Parabéns — disse a médica, piscando para elas.
No carro, a caminho de casa, Carol manteve o exame fechado no colo. Mônica estava animada, comentando sobre cada detalhe que havia visto. Carol escutava, sorrindo, mas seu coração batia mais rápido, porque sabia o segredo que carregava.
Ao chegar em casa, Carol fechou a porta atrás de si, respirou fundo e sentou-se na poltrona da sala. Com as mãos trêmulas, abriu o exame de ultrassom e finalmente conferiu o que a médica não havia dito em voz alta: o bebê era um menino.
Uma onda de emoção a tomou por completo. Um misto de alegria, surpresa e responsabilidade invadiu seu peito. Ela sorriu sozinha, segurando o exame contra o coração.
— Um menininho… — murmurou, quase sem acreditar. — Ele vai trazer tanta felicidade…
Por um instante, Carol se pegou imaginando a reação de Mônica, Fiorella e, principalmente, de Melissa quando descobrissem. Um calor gostoso tomou seu corpo, mas junto veio a consciência de que agora carregava um segredo precioso que deveria proteger.
Ela respirou fundo, guardou novamente o exame no envelope e colocou sobre a mesa da sala. Sentou-se, fechando os olhos por alguns segundos, permitindo-se sentir aquela alegria silenciosa. Havia algo mágico e frágil naquele momento: Carol sabia que manteria aquele segredo até a hora certa, porque a surpresa para Melissa seria perfeita, e o menino ainda nem havia nascido.
Com um sorriso contido, ela murmurou:
— Eu vou proteger vocês… até o último segundo.
E naquele instante, Carol sentiu, mais do que nunca, que cada passo da jornada que estava prestes a se iniciar seria preenchido de amor, cuidado e emoção — mas também de segredos que precisavam ser guardados com carinho.
O dia do chá revelação finalmente chegou, e Carol havia se dedicado com carinho a cada detalhe. A área externa do gramado da mansão do pai de Fiorella, estava transformada em um ambiente elegante e acolhedor. Flores brancas e azuis decoravam o espaço, velas aromáticas em candelabros prateados iluminavam suavemente a sala e mesas com docinhos delicados e miniaturas de bolo encantavam os convidados. Tudo exalava glamour e sofisticação, digno do herdeiro das famílias Dellaye-Milstein.
Melissa estava acomodada em sua cadeira de rodas, com Fiorella ao seu lado, segurando suas mãos com firmeza. A ansiedade misturava-se à emoção no ar. Mônica, visivelmente nervosa, sorria para todos, tentando transmitir calma e alegria. Carol, impecável, conduzia o evento com delicadeza, preparando a contagem regressiva para o grande momento.
— Prontas para descobrir o sex* do bebê? — perguntou Carol, com um sorriso radiante, enquanto distribuía as taças de champagne sem álcool para o brinde.
Melissa respirou fundo, sentindo um nó na garganta, e olhou para Fiorella, que lhe deu um beijo suave na testa.
— Mais que prontas — respondeu Melissa, com a voz embargada, os olhos brilhando de emoção.
O silêncio tomou conta da sala quando Carol apertou o botão do grande balão de confetes colocado no centro do gramado. Uma chuva de confetes azuis explodiu no ar, espalhando cores e alegria.
Melissa não conteve a emoção. As lágrimas escorreram pelo rosto enquanto um sorriso radiante iluminava seus traços.
— É um menino! — exclamou ela, com a voz trêmula. — Um menininho!
Fiorella puxou Melissa para perto, abraçando-a com força. Seus olhos também brilhavam, refletindo a felicidade e a gratidão pelo momento.
— Ele vai ser tão amado… tão nosso — murmurou Fiorella, com a voz carregada de emoção.
Mônica, ainda um pouco tímida, aproximou-se das duas. A visão de Melissa chorando de felicidade fez seu coração se apertar de emoção.
— Melissa… eu só queria que você soubesse o quanto eu te amo — disse Mônica, a voz embargada. — Eu fiz isso por você, por nós… por vocês.
Melissa segurou o rosto da irmã, enxugando as lágrimas com o dorso da mão. — Mô… obrigada, obrigada de todo meu coração. Você me deu um presente que eu jamais poderia imaginar… nosso filho! — suas lágrimas agora eram de pura gratidão, enquanto abraçava Mônica com toda força que sua cadeira permitia.
Fiorella se juntou ao abraço, envolvendo as duas em um caloroso aperto, e disse com emoção:
— Ele já é tão amado, Mônica… e você também. Obrigada por tudo.
Os convidados, emocionados, aplaudiam e sorriam, mas naquele instante, para Melissa, Fiorella e Mônica, nada mais importava além daquele momento único, da alegria compartilhada e da certeza de que, mesmo após tempos difíceis, a família podia encontrar a felicidade novamente.
Melissa olhou para Mônica, entre lágrimas e risos, e murmurou:
— Eu nunca vou esquecer isso, Mô. Você me deu o maior dos presentes… meu filho, meu herdeiro, meu amor.
Mônica apenas sorriu, enxugando discretamente uma lágrima, e respondeu:
— Eu faria tudo de novo, Melissa. Por você e pela nossa família.
Quando Sandra se aproximou, a emoção tomou conta dela. Com lágrimas nos olhos, abraçou Melissa e Mônica com força, balançando suavemente.
— O pai de vocês teria ficado tão feliz... — disse Sandra, a voz embargada. — Ele sempre quis ver vocês realizadas assim. Que felicidade, minhas filhas!
Melissa sentiu o aperto no coração, um misto de saudade e alegria. O calor do abraço de Sandra a fez lembrar de todos os momentos que havia compartilhado com o pai, e um sorriso tímido surgiu em seu rosto.
— Eu sei, mãe... — respondeu Melissa, emocionada. — Eu sinto falta dele todos os dias, mas sei que ele estaria sorrindo agora com a gente.
Mônica, ainda no abraço, enxugou as lágrimas que teimavam em cair. — Vai ser incrível, vó. Estamos construindo algo que ele sempre sonhou ver: uma família cheia de amor.
Fiorella, observando tudo, sentiu um nó na garganta. Ela olhou para Melissa e Mônica, percebendo a felicidade estampada nos rostos delas, e soube que todo o esforço, todo o cuidado e toda a espera haviam valido a pena.
— Vamos fazer esse momento inesquecível — disse Fiorella, com um sorriso suave. — Hoje celebramos não apenas a vida que está chegando, mas também todo o amor que nos une.
O clima era de pura emoção. O vento balançava levemente as folhas das árvores, o sol refletia nos balões, e o riso de Melissa e Mônica preenchia o espaço, tornando aquele gramado, naquele dia, o cenário perfeito para a celebração de um novo começo.
Após a festa e as despedidas emocionadas, Melissa e Fiorella voltaram para o apartamento. A alegria do dia parecia impregnar o ar ao redor delas, mas algo no clima havia mudado quando cruzaram a porta. A revelação do menino parecia ter acendido uma chama ainda mais intensa no coração de ambas.
Ambas foram para o quarto, Fiorella com Melissa nos braços, deitou a esposa na cama.
Fiorella puxou Melissa para perto, seu corpo quente colando-se ao da mulher cadeirante, e a beijou com intensidade, dominando cada centímetro de sua boca. Melissa sentiu o calor percorrer seu corpo desde o pescoço até a ponta dos dedos, o coração acelerado, a respiração curta e úmida. Cada toque, cada pressão dos lábios de Fiorella provocava arrepios que faziam seus músculos se contrair e relaxar, como se estivesse sendo simultaneamente acalmada e atiçada. Um calor profundo se espalhava entre suas pernas, o corpo pedindo mais, os seios se tornando sensíveis ao mínimo toque, e a pulsação de seu clit*ris se intensificava a cada segundo.
Fiorella, por sua vez, estava em chamas. O tesão corria por suas veias como eletricidade. Ela sentia o corpo de Melissa tão receptivo, tão vulnerável e entregue, que cada carícia, cada gemido arrancado da boca de Melissa a excitava ainda mais. Os seios de Fiorella estavam com os bicos duros, o ventre pressionando contra Melissa, a bucet* latejando de desejo, cada toque da mulher fazendo-a soltar gemidos roucos, curtos e impacientes
— "ah… mais… quero mais…".
Sua respiração era pesada, rápida, acompanhando o ritmo do corpo da parceira, enquanto cada toque a deixava mais intensa, mais perdida no desejo, quase à beira de perder completamente o controle.
Melissa se entregava a cada comando silencioso do olhar e do toque de Fiorella, sentindo prazer misturado com uma ansiedade doce de se submeter à parceira. A sensação de ser desejada, tocada com intensidade, arrepiava cada centímetro de sua pele, e o calor entre suas pernas aumentava, pulsando de desejo incontrolável.
Fiorella segurou Melissa firmemente pelo quadril, e a levou até a cama. Permitindo que a intimidade entre elas fosse intensa.
Ela beijava cada centímetro do pescoço de Melissa, enquanto as mãos percorriam os seios sensíveis da mulher, apertando e moldando cada um dos seios, provocando gemidos baixos e contínuos:
- aaah… Ella… mais… ai…". O calor da excitação subia pelo corpo de Melissa, concentrando-se entre as pernas, onde a vulva pulsava de desejo. A perda parcial de sensibilidade nas pernas fazia com que cada toque na coxa ou no quadril provocasse arrepios inesperados, aumentando a tensão do prazer.
Fiorella inclinou-se para frente, pressionando o corpo contra Melissa, sentindo o calor úmido entre as coxas da esposa, enquanto guiava seus dedos para explorar a intimidade da mulher. Melissa arfava, mordia o lábio inferior, e os olhos brilhavam com desejo e entrega. Cada toque de Fiorella era intenso, provocando um misto de prazer físico e emoção pura, enquanto a cadeirante se deixava envolver completamente.
— Você sente isso, meu amor? — sussurrou Fiorella, a voz rouca e carregada de tesão, passando os dedos pelo clit*ris de Melissa, explorando cada reação dela.
— Aaaah… Fi… sim… mais… — Melissa arfava, segurando os braços de Fiorella, sentindo cada toque como se fosse uma onda elétrica.
Com cuidado, Fiorella posicionou o próprio corpo de modo que pudesse penetrar Melissa sem exigir esforço das pernas dela. Fiorella se posicionou de uma forma na cama em que pudesse penetrar os dedos na bucet* de Melissa com facilidade. O ritmo começou lento, respeitando o corpo de Melissa, mas a cada estocada ela sentia o calor aumentar, o prazer se tornando mais intenso, os gemidos mais urgentes.
- aaaah...issso...a.aaah.....El...la...aaah.
Melissa sentia cada movimento profundamente. A falta de sensibilidade total nas pernas fazia com que o foco se concentrasse no quadril, na vulva e nos seios, amplificando cada sensação. Melissa apertava os braços de Fiorella de tesão, os dedos da mulher penetrando profundamente, cada estocada acompanhada de gemidos roucos e desesperados:
ah… mais… Fiorella… não para…
Fiorella ch*pava o ponto de pulso no pescoço de Melissa, causando mais tesão na mulher.
Fiorella, por sua vez, estava em êxtase. O cheiro de Melissa, o calor do corpo dela, cada gemido desesperado, cada sussurro de desejo alimentava o tesão dela. Ela apertava os seios de Melissa, segurava os quadris com firmeza e murmurava palavras ásperas de comando e prazer.
- Sente… sente os meus dedinhos dentro de você… essa bucet* e minha… minha linda… goz* pra mim….
O corpo de Melissa tremia com cada toque, cada pressão, cada estocada. Mesmo adaptado à sua condição, o sex* era profundo, intenso e elétrico. Ela se abandonava, entregando-se totalmente, enquanto Fiorella guiava e intensificava o ritmo, até que ambas chegaram a um orgasmo profundo, corpos suados, respiração ofegante, gemidos roucos preenchendo o quarto.
Melissa sentia as pernas levemente trêmulas, o corpo quente e pulsando, os seios sensíveis latejando, o clit*ris ainda pulsando com a intensidade do orgasmo, e a sensação de total entrega e conexão com Fiorella a deixava exausta e extasiada.
Fiorella segurava Melissa firme, beijando-a novamente, enquanto acariciava seu rosto e os cabelos molhados de suor. Ambas riam entre beijos e gemidos, a exaustão misturada à satisfação intensa.
Fiorella aconchegou Melissa em cima de seu corpo, e ambas adormeceram agarradas. O quarto impregnado de sex*.
Naquela noite, a casa estava silenciosa, envolta apenas pelo sussurro do vento nas árvores do jardim. Melissa repousava nos braços de Fiorella, que a segurava com cuidado, como se quisesse proteger cada fragmento de sua fragilidade e também de sua esperança. O calor da pele de Fiorella, misturado ao ritmo tranquilo de sua respiração, transmitia a Melissa uma sensação de segurança que há muito ela não sentia.
Os olhos de Melissa se fechavam lentamente, embalados não apenas pelo cansaço, mas pela certeza de que estavam construindo algo sólido e verdadeiro juntas. Fiorella acariciava os cabelos da esposa com delicadeza, sentindo o peso e a leveza daquela confiança silenciosa que só o amor podia gerar.
Pela primeira vez em muito tempo, o futuro parecia mais que uma promessa — parecia uma possibilidade real. E, deitados ali, lado a lado, ambas se permitiam sonhar novamente, sem medo, sem pressa, apenas permitindo que o coração guiasse cada pensamento. A vida, apesar das dores recentes, mostrava-se cheia de esperança, e elas sabiam que enfrentariam tudo juntas, como sempre fizeram.
A chegada de um filho não era apenas a realização de um desejo antigo — era a confirmação de que o amor, quando verdadeiro, supera qualquer obstáculo e floresce de formas inesperadas.
Na casa da família Dellaye, as coisas também estavam quentes.
O quarto de Mônica estava imerso em uma penumbra quente, apenas a luz suave do abajur iluminando os corpos que se aproximavam. O ar carregava o cheiro de desejo e antecipação. Carol estava em frente a Mônica, os olhos escuros e penetrantes, avaliando cada reação da mulher. Mônica sentia o coração disparar, a respiração curta, o corpo inteiro em alerta, cada fibra vibrando de tesão. Sua pele estava quente, arrepiada, e a sensação de estar ao lado de Carol a deixava elétrica, quase fraca de tanta excitação.
— Mônica… — sussurrou Carol, a voz rouca e carregada de fome, aproximando-se, deixando a mão deslizar lentamente pelo braço da mulher — você não sabe o quanto me deixa louca.
Mônica arqueou as costas instintivamente, sentindo as mãos de Carol percorrerem sua cintura, explorando cada curva. A barriga da mulher linda, evidente. Um gemido baixo escapou de seus lábios.
— ahhh… - O gemido saiu trêmulo, cheio de necessidade.
O corpo dela pulsava, cada toque de Carol provocava ondas de prazer que subiam pelo estômago até a garganta, deixando-a sem fôlego.
Carol, por sua vez, sentia uma urgência quase insuportável. O calor entre as pernas aumentava, cada vez que Mônica tremia sob seu toque, o tesão de Carol explodia, queimando no baixo ventre. Um gemido profundo e rouco escapou dela.
- Fuck… Mô… mais…- enquanto explorava o corpo da mulher com intensidade, sentindo cada arrepio, cada suspiro.
Mônica se inclinou para frente, querendo sentir Carol mais perto, gem*ndo de forma mais audível.
- ahhh, aaaah...aaaah Carol… me fode gostoso. - Sua voz saiu misturando súplica e desejo.
Cada toque fazia o corpo dela vibrar, os quadris se arqueando, a respiração entrecortada, os mamilos endurecendo de tanta excitação.
Carol não poupava força nem delicadeza, cada carícia era ao mesmo tempo firme e provocante. Ela mordeu levemente o ombro de Mônica, arrancando um gemido mais alto.
- mmh! Sim… assim… - Enquanto a mão percorria a pele da mulher, apertando, provocando arrepios.
O corpo de Carol tremia com cada reação de Mônica, o tesão crescente fazendo-a perder parcialmente o controle.
— Você é minha, Mô… só minha — murmurou Carol, a voz rouca de prazer e dominação, enquanto pressionava a mulher contra a cama, o calor dos corpos se fundindo.
Mônica respondia com gemidos altos e ofegantes.
- AAAH...Carol… me toca… me fode…. - Cada palavra carregada de entrega e desejo total.
O quarto se enchia de sons: respirações ofegantes, gemidos profundos, o ranger do colchão. Cada toque aumentava o prazer de ambas, uma energia intensa e quase elétrica percorrendo seus corpos. Mônica sentia seu corpo quase queimando de tesão, cada toque de Carol a deixando mais vulnerável e entregue. Carol, por sua vez, estava em êxtase, cada reação de Mônica a levando mais fundo no prazer, o gemido rouco e sujo escapando a cada provocação.
O amor de Mônica e Carol havia começado de forma leve, quase como uma brincadeira, mas, com o passar do tempo, tornou-se algo profundo e avassalador, capaz de transformar a vida de ambas. Cada gesto, cada sorriso, cada toque carregava uma intensidade que elas jamais haviam imaginado.
Naquela noite, a casa estava silenciosa, exceto pelo som suave da chuva batendo nas janelas e o crepitar da lareira que aquecia o ambiente. O aroma doce das velas perfumadas preenchia o ar, misturando-se à sensação de aconchego e intimidade que dominava o quarto. Mônica e Carol estavam juntas, envolvidas pelo calor do amor e do desejo que sempre as uniu, os corpos entrelaçados, os corações acelerados.
Quando a paixão e a ternura deram lugar à calmaria depois do momento de intimidade, Mônica sentiu algo diferente borbulhando dentro de si — uma coragem inesperada, uma certeza que não podia mais ser ignorada. Ela sempre dizia que não se imaginava casando, que talvez aquela não fosse sua vida… mas ali, diante de Carol, tudo parecia fazer sentido.
Mônica segurou a mão de Carol com firmeza, fitando seus olhos verdes iluminados pelo fogo da lareira, e respirou fundo.
— Carol… — Mônica começou, a voz um pouco trêmula, mas cheia de certeza. — Eu sei que sempre falei que casamento não era minha praia… mas você me fez mudar de ideia. — Ela respirou fundo, sorrindo de leve, e então se inclinou, segurando a mão de Carol com firmeza.
Carol piscou, surpresa, o coração acelerado. — Mô… o que você está tentando dizer?
Mônica sorriu, com os olhos marejados de felicidade. — Eu te amo mais do que consigo expressar… e quero passar a vida inteira ao seu lado. — Ela se abaixou levemente, tirou do bolso uma pequena caixinha de veludo e a abriu, revelando um anel delicado que brilhava sob a luz da lareira. — Carol… você quer se casar comigo?
Por alguns segundos, o tempo pareceu parar. Carol sentiu uma onda de emoção inundar seu peito, e as lágrimas começaram a escorrer sem que ela pudesse contê-las. — Mônica… — ela murmurou, entre soluços de alegria. — Sim! Sim, eu quero!
Mônica sorriu, emocionada, deslizando o anel no dedo de Carol, e as duas se abraçaram, deixando que o calor do fogo refletisse a intensidade do amor que agora selava aquele momento. Naquele instante, o passado, os medos e as incertezas se dissiparam; só existiam elas, o amor que florescia e o futuro que agora poderiam construir juntas.
A noite se transformou em um refúgio de paixão, carinho e cumplicidade, até que, exaustas de emoção, ambas adormeceram, entrelaçadas, envoltas em um manto de amor e ternura, sentindo que nada poderia separar seus corações dali em diante.
A semana seguiu a todo vapor. Fiorella voltava à empresa da família com energia renovada; depois de muita luta e determinação, havia conseguido recuperar a cadeira de CEO majoritária, reassumindo o comando que sempre fora seu por direito. A sensação de vitória misturava-se à responsabilidade que agora recairia sobre seus ombros, mas ela estava pronta para enfrentar cada desafio que surgisse.
Melissa, por sua vez, continuava suas sessões de fisioterapia ao lado da mãe, Sandra. Cada exercício era um pequeno passo rumo à maior independência possível, e Sandra se mantinha firme ao lado da filha, oferecendo incentivo e apoio emocional. Melissa, ainda na cadeira de rodas, enfrentava seus limites com coragem, mas encontrava na presença constante de Fiorella e da mãe um conforto que amenizava qualquer medo ou insegurança.
Em casa, Carol dedicava-se integralmente a cuidar de Mônica, que já estava com oito meses de gravidez, prestes a completar nove. O barrigão crescia a cada dia, lembrando a todas que a chegada do bebê estava próxima, e que uma nova vida traria alegria e renovação para aquela família tão unida.
Melissa e Fiorella viviam cada momento com entusiasmo e expectativa. O quartinho do bebê, no apartamento onde moravam, começava a ganhar forma. As paredes em tons de azul suaves recebiam móveis cuidadosamente escolhidos, cada detalhe pensado com carinho — desde o berço até os pequenos enfeites de prateleira. Brinquedos, roupas e acessórios iam sendo organizados aos poucos, transformando o espaço em um refúgio acolhedor, cheio de amor e expectativa.
Apesar de saberem que a maternidade traria desafios e exigiria paciência, ambas se sentiam preparadas. A jornada seria repleta de obstáculos, sim, mas também de descobertas e alegrias únicas. Lado a lado, de mãos dadas e corações entrelaçados, Fiorella e Melissa se preparavam para receber aquele que se tornaria o símbolo mais puro do amor que compartilhavam — o filho que, em breve, viria transformar suas vidas para sempre.
Melissa seguia sua árdua jornada para recuperar a mobilidade. Desde o acidente que a deixara confinada à cadeira de rodas, cada movimento, cada exercício, cada sessão de fisioterapia exigia dela uma força silenciosa e uma determinação que impressionava a todos ao seu redor. Havia dias em que o cansaço parecia insuperável, e a frustração batia forte. Ainda assim, nunca perdeu a esperança de andar novamente, mesmo que a estrada fosse longa e cheia de obstáculos.
Fim do capítulo
Olá pessoal.
Um ótimo final de noite a todos.
até breve, beijos.
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HelOliveira
Em: 25/09/2025
Capítulo lindo, onde o amor supera os momentos difíceis....
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