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A CUIDADORA por Solitudine

Ver comentários: 27

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Palavras: 5235
Acessos: 1582   |  Postado em: 15/05/2025

ZAIDA

Vivinácia chegava em casa animada porque considerava que havia faturado um bom dinheiro em seu turno de madame Vivi. Tirou os sapatos antes de entrar e levou um susto assim que fechou a porta.

 

--Ave Maria, mas a sala tá toda revirada! – exclamou em estado de choque – Minha Nossa Senhora! – largou a bolsa no chão e acendeu a luz – Mas o que diacho aconteceu aqui?? – perguntou-se olhando para todos os lados

 

--Bom dia, Vivinácia, tudo bem? – Zaida apareceu na sala e cumprimentou irônica – Tá estranhando a nova decoração? – percebeu que a esposa congelou ao vê-la – O que aconteceu foi que quatro traficantes estiveram aqui desde poucos minutos depois que você saiu e se foram só às 4h da manhã. E eles fizeram essa bagunça que você vê. – cruzou os braços – Você não encontrou com eles porque afinal de contas não dormiu em casa, né? – reparava atentamente nas reações da outra – Que clientela foi essa que você arrumou que contrata faxina pela noite e madrugada afora? – esperava uma resposta – E não me diga que foi no hotel porque hotel nenhum tem faxina rolando por essas horas.

 

--Ah, eu... – não sabia o que dizer – “Mas que inferno! O que eu faço agora, meu Pai?” – pensou encurralada – Eu tive um monte de problemas, fiquei sem condução e acabei tendo que dormir na...

 

--CHEGA! – a cuidadora interrompeu a fala da outra com um grito – CHEGA! – parou cara a cara com a diarista – Você vai me dizer a verdade agora mesmo ou eu não respondo por mim, Vivinácia! – ameaçou com o dedo em riste – Não sou idiota e cansei de ser enganada! – falava com raiva – Você passou a noite montada de madame Vivi, não foi? – olhava nos olhos – E vem fazendo isso há tempos! – acusou – Não tem hotel, faxina em casa de artista ou seja lá de quem for! Você anda nos seus trambiques e é daí que vem a fartura que anda nessa casa! – gesticulava nervosamente – Fartura, aliás, que os traficantes usaram e abusaram enquanto estiveram aqui!

 

Vivinácia respirou profundamente e se afastou perturbada. “Não tem jeito, mulher! Tem que assumir, não tem pra onde correr!” – pensou ao fechar brevemente os olhos – Quer saber? – virou-se de frente para a outra – É exatamente isso tudo aí que você falou! – assumiu

 

Zaida não se surpreendeu, mas sentiu-se como que golpeada no coração. – E você vinha mentindo pra mim por todo esse tempo... – os olhos marejaram – Como pode, hein? – derramou uma lágrima – Você jurou que nunca mais faria isso!

 

--Amor, você não entende! – aproximou-se

 

--NÃO ME CHAME DE AMOR! – gritou ao se afastar – Quem ama não mente, não trai, não ilude como você fez comigo!

 

--MAS EU NUNCA TE TRAÍ! – Vivinácia gritou também – E EU MENTI, MENTI SIM, MAS NÃO FOI POR FALTA DE AMOR! – emocionou-se – Eu faço o que faço por causa dessas merd*s, Zaida! – indicou a casa – A gente mora na favela, à mercê de bandido, de violência policial, de preconceito e de tudo de ruim que a pobreza traz! – desabafava – E isso nunca vai mudar enquanto eu continuar ganhando merreca por conta de faxina e você na luta pra cuidar de idoso! – olhava para a esposa – E quer saber? Da onde você acha que veio o dinheiro pra comprar esse canto aqui? De faxina? – riu brevemente – Não! Foi dinheiro de madame Vivi! O dinheiro que consegui arrumar na época! – confessou – Mas hoje em dia, eu consigo dinheiro pra muito mais, uai!

 

Ficou ainda mais decepcionada com o que ouviu. – Os fins não justificam os meios, Vivinácia... –secou os olhos com as mãos – E um relacionamento se constrói e se mantém na base da confiança. – pausou brevemente – Eu não consigo mais confiar em você!

 

--Zaida... – pensava no que fazer – Era só nisso que eu mentia! – postou as mãos – Nunca teve outra mulher além de você, uai! – garantiu – E tudo que eu faço é só pra dar uma vida melhor pra gente!

 

--Você faz o que faz porque é ambiciosa e não tem o menor pudor de explorar os outros com suas mentiras! – acusou de imediato – Não venha me dizer que é pra dar vida boa pra nós, porque você vive de farsas desde antes de existir um nós! – retrucou – Você não acabou de dizer que comprou essa casa às custas de trambique? Quando te conheci, você já morava aqui! – argumentava – Além do mais, existem várias formas de traição! E você me traiu, e muito, mesmo não tendo se deitado com mais ninguém! – respirou fundo – Mas chega dessa conversa, chega de tudo isso! – retirou-se para o quarto

 

--Ei, o que você vai fazer? – correu atrás dela

 

--Eu vou cuidar da minha vida! – abriu o armário, pegou uma bolsona e foi jogando suas coisas dentro dela de qualquer jeito – Sem você!

 

--Zaida, não! – tentava impedi-la – Você não pode ir embora assim! – recolhia as roupas de volta – E vai pra onde, mulher?

 

--Isso não é da sua conta! – respondeu de cara feia -- Me devolve minhas roupas ou eu faço um escândalo! – ameaçou

 

--Zaida... – controlava-se para não chorar – Por favor, não decide os trem com a cabeça quente...

 

--ME DEVOLVE MINHAS COISAS AGORA! – pediu em voz mais alta

 

Vivinácia colocou as roupas da cuidadora em cima da cama e saiu do quarto baratinada. Seguiu para a cozinha e ficou pasma em vê-la com a porta arrombada e toda revirada.

 

“E agora, meu Pai, eu faço o que?” – perguntava-se em pensamento – “E se ela me deixar mesmo?” – andava de um lado a outro – “Não, ela não vai fazer isso comigo, não vai!” – sentia uma imensa vontade de chorar

 

Zaida terminou de colocar parte de suas coisas na bolsona e pegou a mochila para levar documentos, dinheiro e outros pertences. Seguiu até a sala e abriu a porta.

 

--Então é isso mesmo? – Vivinácia perguntou ao se aproximar – Cê tá me deixando? – derramou uma lágrima

 

--Depois eu volto pra buscar o restinho das minhas coisas. – respondeu seriamente – Vou levar o mesmo pouco que trouxe quando vim morar aqui.

 

--Por favor, não faz isso... – derramou algumas lágrimas – Vamo conversar, se acertar...

 

--Acabou, Vivinácia! – afirmou decidida – E não tem volta! – derramou algumas lágrimas também – Que um dia Deus abra seus olhos! – gastou uns segundos mirando o rosto da diarista e partiu

 

--Não... – Vivinácia não conseguiu mais segurar o choro – NÃOOO!!!!!! – gritou antes de se entregar a um pranto sofrido

 

***

 

--Zaida!!! – Adma abraçava a cuidadora com carinho – Eu teve tanto medo! – segurou o rosto da outra – Eles fizeram mal a você, fizeram maldade? – examinava a mulher mais jovem – Não tem machucado. – apalpava-lhe os braços – Mas você chorou! Tá de cara molhado!

 

Achou graça. -- Não, eles não me machucaram! – beijou a testa da idosa – E não tem jeito, né? A gente passa por essas coisas e acaba chorando um pouco. – não revelou seu problema com a esposa – Não gostei de ver a senhora internada aqui por minha causa! Mesmo que seja num hospital como esse, cheio de luxo. – ralhou delicadamente – Por favor, me prometa que vai se acalmar, pra essa pressão poder normalizar e a senhora voltar logo pra casa! – pediu ao sorrir

 

--Agora que eu sei que você ficou bem, não tem mais medo! – a idosa sorriu – Já posso sair desse porcaria. Hospital caro, cheio de rococó, mas competência passa longe! – criticou -- Você vai trabalhar amanhã? – perguntou esperançosa

 

Teve pena de paciente. – Own, minha lindinha! – beijou-lhe a mão direita -- Eu vou precisar de um tempo pra dar um jeito na minha vida. – olhava para ela – Vou precisar perder uns dois ou três plantões por conta disso. – informou – Mas não vou deixar a senhora, não, viu? Pode confiar!

 

--Você já falou na agência, colega? – a cuidadora de plantão perguntou – Cê já não pode trabalhar ontem por causa dos traficante, vai faltar amanhã e mais quinta e sábado. – gesticulava – Fica esperta que eles mandam pra rua por qualquer coisa! – advertiu

 

--Pior que é mesmo! – a outra plantonista concordou – Dona Yesmin tá por conta contigo!

 

--Vai pro rua de jeito nenhum! – Adma retrucou de pronto – Ai de agência, ai deles! E ai de Yesmin também! – gesticulou furiosa – E vocês para de urubuzar! Sangue ruim!

 

Achou graça novamente. “Olha ela aprendendo vocabulário da neta!” – pensou divertida – Calma, dona Adma, eles não vão me demitir! – garantiu – E sim, -- olhou para as colegas – falei na agência e vou tirar o boletim de ocorrência ainda hoje. – prometeu – Vim aqui só pra tranquilizar minha velhinha. – beijou novamente a testa da paciente

 

--Depois quer conversar com você sobre isso tudo! – a idosa falou – Mas vai primeiro resolver seu vida e volta pra mim! – sorriu

 

--Claro que volto! Se Deus quiser! – falava com carinho – E não quero saber da senhora faltando no treininho na piscina, viu? – ordenou brincalhona – Tá faltando pouco pra eu ver a senhora entrando e saindo dela andando sozinha, bonitinha!

 

--Humpf! – fez um bico – Eu não sou malandro! – garantiu – Faz todo exercício que eles mandam.

 

--É isso aí! – beijou a mão dela – Agora eu preciso ir. – despediu-se – Fica com Deus, que a senhora logo leve alta e até mais. – acenou para as colegas – Tchau, bom plantão.

 

***

 

Zaida havia ido para a casa da filha de uma ex paciente que falecera há uns poucos anos atrás. Pediu abrigo alegando estar abalada por conta da violência que sofrera; não quis falar sobre Vivinácia e o fim de seu relacionamento com ela.

 

Após um dia cheio, tarde da noite, ela estava sentada na varanda mirando o céu. Uma brisa suave acariciava seu rosto e o som delicado que vinha do sino dos ventos pendurado no teto embalava seus pensamentos. A cuidadora fechou os olhos e viajou no tempo lembrando de um passado que lhe parecia distante demais.

 

“--Puta merd*, Zaida, o que você fez?? – uma jovem reclamava de cara feia – Pra que tinha que dizer pra tua mãe qual é a fruta que você gosta?? – não se conformava – E ainda me entregou de bandeja pra coroa, que merd*!

 

--Mas a gente se ama, Anne! Você não me disse isso tantas vezes? – perguntou decepcionada – Maama já andava desconfiada e eu não aguentava mais viver mentindo e escondendo nosso amor!

 

--Zaida, entende, meu bem: -- olhava nos olhos – na hora da cama se diz muita coisa! – gesticulava – A gente só tem 18 anos, porr* nenhuma nessa vida, dependendo de família pra se sustentar e eu não tô a fim de colocar minha cabeça à prêmio! – estava furiosa – Se você quer, é problema seu! Só não venha atrás de mim se a coroa te expulsar de casa, porque dona Malika é nada cabeça aberta!

 

--Mas, Anne... – derramou uma lágrima sentida

 

--Nem mais nem meio mais, queridinha! – respondeu ironicamente – Se liga pra realidade, porque esse negócio de um amor numa cabana só funciona em filme e olhe lá! – continuava gesticulando – E filme de hetero; detalhe!”

 

“Eu me envolvi tanto, arrisquei tudo, assumi tudo por amor a ela e na hora H, fiquei sozinha...” – Zaida relembrava – “Não fosse por tia Elmira, nem sei o que seria de mim...” – continuava viajando no passado

 

“--Eu não vou mentir, Zaida! – o homem falava com seriedade – Não te recebo nessa casa com felicidade, porque não me agrada abrigar uma moça que a mãe expulsou! – a jovem abaixou a cabeça ao ouvir – Elmira e eu tivemos um único filho e graças a Deus ele nunca nem sonhou de ser gay! – enfatizou – Tenho certeza que Malika age assim pra te forçar a tomar vergonha na cara e Elmira acaba estragando tudo quando insiste tanto em te receber! – dizia sua opinião – E eu só aceitei porque ela me pediu muito! Tanto que já tava pra me deixar maluco!

 

A jovem nada respondeu.

 

--Mas saiba que eu não quero saber de ver você com namorada por aqui e muito menos vou aceitar te ver vestida como um homem! – ameaçou

 

--Isso não vai acontecer, tio Farid. – garantiu humildemente – Eu nunca me vesti de homem e nem pretendo.

 

--Também não vou ficar aqui sustentando filha alheia! Você tem que trabalhar! – continuava o sermão – Elmira disse que você quer fazer faculdade de Enfermagem, mas já vou te adiantando que isso nem pensar! Você tem que estudar uma coisa rápida! – ordenou -- Não completou o curso técnico porque não quis! – reclamou – Sem condições de te esperar terminar o segundo grau e ainda fazer faculdade!

 

--Não foi por não querer... – continuava de cabeça baixa – Baba adoeceu quando eu tava no segundo ano. – pausou brevemente -- Tive que parar de estudar pra ajudar maama a cuidar dele. – dizia a verdade – O senhor pode perguntar isso a ela.

 

--Seja como for! – fez um gesto impaciente – Faça um curso rápido, se forme e comece a trabalhar! – ordenou mais uma vez – Eu não vou ficar aqui te mantendo anos a fio!

 

--Posso fazer um supletivo pra terminar o segundo grau e um curso de cuidadora? – levantou a cabeça lentamente – Eu juro que vou estudar muito e ser aprovada nos dois com louvor! – afirmou convicta

 

--E ai de você que faça diferente disso! – ameaçou mais uma vez”

 

“Foi tão difícil viver com eles...” – continuava relembrando – “Tio Farid era uma pessoa tão complicada... E tia Elmira ficava tão diferente quando ele tava junto...” – suspirou – “Pena que quando finalmente ele aprendeu a gostar de mim e tudo ficou bom, veio aquele acidente e levou os dois...” – derramou algumas lágrimas – “E eu fiquei sem lar quando o filho deles voltou...” – visualizava o rosto do homem em sua mente – “O canalha me deu um mês pra me virar e só!” – balançou a cabeça como se quisesse espanar as ideias – “Não, eu não quero ter ódio dele de novo! Já me decidi a deixar isso pra trás!” – levantou-se da cadeira e se debruçou nas grades da varanda – “Se não fosse por tudo isso, talvez nunca tivesse conhecido Vivinácia...” – considerou

 

“--Ah, Zai, tenta entender... – uma mulher pedia melosamente – Como que eu vou dividir apartamento contigo nessa altura do campeonato? – olhava para a outra – Vou dizer o que pra família? Pros meus amigos? – justificava-se – Geral vai sacar que a gente tem um caso e eu vou ficar com fama de sapatão, né? – sorriu constrangida – Aí não! – fez o sinal negativo com o indicador

 

--Que a gente tem um caso? – perguntou chateada – Pensei que fosse mais que isso pra você! – levantou-se da cama – Mas eu não pedi pra gente dividir esse apartamento pensando em casar! Sei que você não é assumida! – explicava-se – Pedi porque a república onde moro vai se desfazer e eu vou ficar na rua! – pegou sua camisola no chão -- Mais uma vez... – vestiu-se

 

Sentou-se na cama apoiando as costas na cabeceira. -- Cara, cê não mora lá desde que o tal do teu primo te expulsou da casa dos tios que morreram? – lembrava da história que ouviu – Como que uma república que já dura tantos anos, do nada vai se desfazer? – não entendia – Não acha que cê tá exagerando, não?

 

--Que já dura tantos anos?? – revoltou-se – Fabi, será que algum dia você prestou atenção em alguma coisa que eu disse? – riu por achar absurdo – A república só tem dois anos e eu vou fazer um ano que moro lá! – colocou as mãos na cintura  – Que é o mesmo tempo que a gente tem um caso, se é que você também não saiba disso! – afirmou irônica

 

--Ah, para, vai? – levantou-se nua e se aproximou da amante – Minha cabeça é muito de vento, cê sabe disso! – envolveu o pescoço da outra com os braços – Eu falei a palavra caso porque a gente não é um casal assumido e tal... – desconversava – Mas pra mim não dá pra te receber aqui pra dividir apartamento porque não teria o que dizer pra justificar... – falava melosamente – Só que...  – beijou-lhe os lábios – agora me ocorreu uma ideia. – sorriu animada – Dia desses ouvi minha mãe dizendo que a diarista dela comprou um cafofo à vista na Rocinha e como ficou sem grana tá procurando alguém pra dividir as despesas por um tempo. – contava – Vai que é uma boa pra você? – sugeriu – Diz que tem a maior visão panorâmica!

 

--Eu hein, como é que vou dividir uma casa com alguém que nunca nem vi? – afastou-se indignada – Você tem cada ideia!

 

--Ué, e essa galera da república? – cruzou os braços – Por acaso você conhecia?

 

Riu mais uma vez do que ouviu. – Conhecia. Foram colegas do curso de Primeiros Socorros. – pegou a mochila no canto do quarto – Mas com certeza você não vai lembrar disso! – juntava suas coisas – O que um casinho fala não é pra se dar importância mesmo! – vestiu sua jaqueta jeans

 

--Ah, Zai, você é tão dramática! – reclamou – Agora vai ficar direto me perturbando por causa dessa porr*!

 

--Não vou, não. – respondeu de imediato – Até porque, essa foi a nossa última noite juntas! – olhava para a outra – A gente termina aqui!

 

Chocou-se. – E vem cá, cê vai sair assim na rua, de camisola, é isso mesmo? – não acreditava – Cara, tá tarde! – olhou rapidamente para o relógio – Tá maluca?

 

--Fica bem, Fabiana! – despediu-se – Até nunca mais! – partiu”

 

“E acabou que eu tive que procurar por ela de novo só pra saber da história da tal diarista que queria dividir as despesas...” – secou o rosto molhado com as mãos – “E foi assim que Vivinácia entrou na minha vida... só não esperava que fosse terminar como terminou...” – respirou fundo – “Mas agora as coisas são diferentes. Eu tenho condições de alugar uma casinha simples ou um apartamento modesto sem ficar dependendo de ninguém pra dividir nada!” – dizia para si mesma – “Chega de me humilhar pra conseguir um teto pra me abrigar!” – decidiu – “Esse tempo já passou!”

 

***

 

--Ai, dona Malika, graças a Deus que foi só um susto! – Nazira dizia enquanto preparava uma calda de chocolate – Ver a senhora penando naquele corredor de hospital, esperando pra ser atendida tava me deixando louca! – lembrava

 

--Pelo menos dei sorte de ser atendida por um médico decente! – respondeu de imediato – E depois que eu fiquei mais calma, graças a Deus a pressão normalizou. – prestava atenção ao que a outra fazia

 

--Eu até agora não entendi por que a senhora passou tão mal, mas o importante é que tá vendendo saúde! – olhava para a panelinha – E isso não vai mais se repetir, Deus nos salve! -- desejou

 

--Coisas de velha, não estranhe. – respondeu superficialmente -- “Se Deus quiser, nada de mal aconteceu com Zaida!” – desejou em pensamento – Nazira... você tá mesmo levando a sério essa história de ir na casa do tal nerd levar bolo de agradecimento? –ajeitou-se na cadeira

 

--Como não?? – perguntou enquanto entornava a calda em cima do bolo – Meu nerd praticamente salvou sua vida! – exagerava – Lá estava eu: -- interrompeu o que fazia e mirou um ponto no infinito -- apavorada, indefesa, sofrida, quando ele apareceu! – sorria como boba – Veio cheio de atitude, tão decidido, tão firme, tão másculo...

 

--Ah, eu já escutei essa conversa sei lá quantas vezes! – levantou-se da mesa – O nerd foi um herói pra me socorrer, cheio disso, cheio daquilo, mas quando a ambulância chegou, sumiu sem deixar vestígios! – gesticulava – E até hoje você nunca mais viu a cara do bicho; eu tampouco. – aproximou-se da outra e espiou para o bolo

 

--Não fala assim, dona Malika! – reclamou melosa – Ele é tímido apesar de tudo! – espalhava a calda pelas bordas do bolo – O Pitaco acha que ele também cultiva um ar misterioso, sabe? – novamente sorriu – Eu acho isso um charme!

 

--Humpf! – fez um bico – E eu não sei o que é pior: essa sua paixonite sem sentido ou essa história de viver de fosquinha conversando com computador! – olhou para a outra – Mas já que você se deu ao trabalho de fazer esse bolo e de fato o esquisito me ajudou, vamos lá entregar seu presentinho pra ele. – concordou de má vontade

 

“É hoje!” – Nazira pensou empolgada

***

 

Nazira e Malika estavam paradas diante da porta de Nazário. A mulher mais nova segurava uma bandejinha onde estava o bolo e a idosa simplesmente aguardava. Já haviam tocado a campainha por duas vezes.

 

--Tem certeza que ele tá em casa? – perguntou impaciente

 

--O porteiro me garantiu! – respondeu de pronto – Também me disse que ele não costuma atender pelo interfone. – repetia o que ouviu – Sabe o que? Ele deve estar se arrumando pra receber a gente! – concluiu – Ui, que homem! – tremeu-se toda

 

--Ih, eu hein, Nazira, que tanto fogo nesse rabo! – repreendeu de cara feia – Se ninguém nos atender nos próximos segundos, eu vou embora! – decidiu

 

Nisso, a porta da sala se abre lentamente. – Oi? – o homem perguntou desconfiado

 

--Oi, Nazário Farias, tudo bem? – cumprimentou sorrindo como assistente de mágico – Nazira Faruk, lembra? NF com NF?

 

O homem olhava para as duas mulheres sem entender o que desejavam.

 

--Boa noite. – Malika tomou a palavra – Nazira me contou que você nos ajudou quando desmaiei e viemos aqui agradecer. – resumiu a história – Obrigado.

 

--Fiz até um bolinho de cenoura com calda chocolate meio amargo pra mostrar nossa gratidão! – indicou o doce – É minha especialidade, e um bolo que todo mundo adora! – falava empolgada – Aliás, eu sei fazer de tudo numa casa, sabe? Lavar, passar, cozinhar...

 

--É, eu... – interrompeu a fala da outra – não como doce. – olhou para a idosa – De nada. – pausou brevemente – Melhoras. – deu um sorriso breve e fechou a porta sem se despedir

 

--Ah... – Nazira abriu a boca em estado de choque

 

--Mas, francamente, que sujeitinho mal-educado! – Malika reclamou de cara feia – E ainda fecha a porta na nossa cara sem nem pedir licença?? – tomou a bandeja das mãos da outra – Esse bolo fica pra gente! Vem! – seguiu para o elevador

 

--Ah, mas... – sentia-se perdida – Será que se eu fizer um outro versão diet ele aceita? – perguntou-se

 

--NAZIRA! – chamou em voz mais alta – VEM, CRIATURA! -- ordenou

 

--Tô indo, tô indo! – seguiu para o elevador também – “Por essa eu não esperava!” – pensou chateada – “Será que o nerd é diabético ou tudo isso é pra manter o corpo?” – intrigou-se

 

***

 

--Finalmente cê chegou em casa! – Stefany reclamou assim que viu a mãe entrar – Sabia que rolou um estresse na facul por tua causa hoje? – foi logo dizendo – Geral jogando a porr* na tua conta e eu fiquei boladona, tá ligada? Dei um vazari e meti o pé mais cedo porque tava foda! – contava – Essa porr* vai estourar nas redes logo, logo!

 

--Boa noite pra você também, filha, tudo bem? – cumprimentou ironicamente – Será que você poderia traduzir tudo isso aí pra mim? Entendi nada! – colocou a bolsa e a pasta em cima da poltrona – E seu pai, já chegou? – olhava para o relógio

 

--Ele viajou prum congresso ou outra porr* do tipo. – respondeu de imediato – Até eu sei disso, aí! – riu da cara da mãe – Mas aqui, -- levantou-se da poltrona – uns carinhas da facul fizeram montagem com umas minas, tipo, fazendo um sex* hard core, e a culpa caiu toda no FalaGPiTaco. – explicou o caso – Na BoFe e em você, tá ligada? – gesticulava – Tô sendo legal de te dar o toque.

 

--Humpf! – fez um bico – Essas pessoas são tão engraçadinhas! – falou revoltada – Agora tudo que acontece é culpa do FalaGPiTaco! – pegou suas bolsas novamente – Vou tomar um banho e relaxar um pouco, daí penso no que fazer se estourar um escândalo sobre isso. – informou ao se dirigir para seu quarto – Ah, e sua vó? – interrompeu a marcha e olhou para a filha -- Passou na casa dela hoje? – queria saber – Zaida já voltou a trabalhar ou ainda está... como é mesmo? – gesticulou brevemente – Ajeitando a vida?

 

--Ih, toda interessada, aí! – bateu uma palma e riu brevemente – Vai voltar só segunda, dona Yes me! – passou a mão nos cabelos – Morra de ciúme! – provocou a mãe e deu tchauzinho – Fui! – seguiu para o quarto

 

--É muito folgada, aquela sapatão! – a CEO disse para si mesma – Mas quando ela menos esperar, estarei lá! – decidiu e foi para seu quarto

 

***

 

Adma e Zaida estavam no quarto da idosa, que descansava na cama enquanto a cuidadora massageava-lhe os pés. Aproveitavam que estavam sozinhas para conversar sem restrições. Wanderleya havia ido na rua fazer umas pequenas compras a mando da idosa.

 

--Então foi assim que você conheceu esse Vivinácia... – a idosa comentou ao final do relato da outra – E como que esse relação começou? – queria saber

 

--Desde que fui morar com ela pra poder ter um teto e ela poder dividir as despesas com alguém, notei que ficou interessada em mim. – confessou – E eu vinha de uma sequência de relacionamentos em que as mulheres pareciam que só tavam a fim de... – abaixou a cabeça brevemente – A senhora sabe. – pausou brevemente – E ela me tratava tão bem, com tanta atenção e cuidado... aquele jeito doidinho de caipira, sabe? – sorriu ao lembrar – Acho que isso me conquistou... – olhou novamente para a idosa – Em seis meses morando juntas começamos o relacionamento e foi isso. – novamente silenciou por uns instantes – E lá se foram cerca de quatro anos juntas...

 

--Hum. – prestava atenção ao que ouvia – E o que sempre atrapalhou vocês era só esse coisa de trambique de cartomante ou tinha outras coisas? – perguntou – Com o tempo ela mudou?

 

--A desonestidade dela sem dúvida foi o principal, porque por causa disso ela mentia pra mim, fazia um teatro danado... – continuava a massagem nos pés – E quem é capaz de mentir tanto por um motivo, pode mentir por outros também, né? Fica difícil de confiar. – desabafava – Mas confesso que outras coisas foram nos afastando, como... – pensava em como dizer – Ai, dona Adma, eu fico com vergonha de falar nessas coisas com a senhora!

 

--Ora, menina, que bobagem! – fez um gesto despreocupado – Eu nunca deitou com mulher na minha vida, mas aprontei um bocado! – confessou também – E uma vez artista a gente vê de tudo. Eu estranha nem repara nada! – garantiu – Desembucha aí! -- pediu

 

Achou graça. – Vejo que Stefany tem lhe ensinado a falar algumas coisas novas! – brincou para descontrair – Bem, então continuando... Vivinácia às vezes se comportava como certos homens, sabe? – desabafou – Vinha cheia de atenção e carinhos pro meu lado porque queria sex* e se não rolava, ia embora toda mordida! – lembrava mentalmente de alguns lances – Não dividia as tarefas do lar meio a meio, eu ficava com a maior parte... esse tipo de coisa.

 

--E você a ama, Zaida? – perguntou diretamente – Será que algum dia amou? – desacreditava

 

--Sinceramente? Não sei... – respondeu pensativa – Talvez... no começo eu tenha me envolvido por carência e depois acho que me acomodei. – admitiu – Como hoje vejo que minha vulnerabilidade social me fez me acomodar em outros relacionamentos e situações também. – confessou – Só que agora eu tenho um dinheirinho que consegui juntar ao longo dos anos e essa agência paga melhor que meus outros empregos anteriores, então posso pagar aluguel e caminhar por minhas próprias pernas. – afirmou orgulhosa – O cantinho que aluguei em Bonsucesso é um apartamento bem modesto, mas uma gracinha! – sorriu – Um dia levo a senhora lá pra conhecer!

 

Sentiu pena da realidade da cuidadora. – Se você tivesse me dito antes que acertar seu vida era procurar casa nova... – pausou brevemente -- Por que não vem morar comigo aqui? – convidou – Eu gosta de ideia! – sorriu – Seria muito bom!

 

Ficou feliz com o convite. – Eu adoraria e fico imensamente grata, mas não. – recusou gentilmente – Sua filha, me perdoe a franqueza, teria um ataque e, aí sim, com certeza iria mandar a agência me demitir! – olhava para a idosa – “Isso se não descesse do salto geral e viesse até querer sair no braço comigo!” – pensou

 

--Humpf! – fez um bico – Por enquanto, deixa. Eu pensa num jeito!

 

Achou graça. – Deixa quieto, dona Adma. Tá bom como ficou. – sorriu – E o importante é que continuo lhe cuidando e a senhora tem ido cada vez melhor!

 

Examinou o rosto da outra. -- Zaida, a gente conversou, fofocou, mas o principal você não disse! – olhava carinhosamente para a outra – Como você se sente, hein? Vejo tristeza aí!

 

A cuidadora gastou uns segundos calada e respondeu apenas com algumas lágrimas furtivas. Adma abriu os braços e Zaida deitou em seu colo como uma menina indefesa buscando acolhimento.

Fim do capítulo


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Comentários para 20 - ZAIDA:
Lea
Lea

Em: 22/06/2025

A Yesmin vai ver esse abraço!!

Mudanças, às a vida precisa de mudanças.

Ainda bem que,os traficantes não machucaram a Zaida. O psicológico fica mexido,com certeza!


Solitudine

Solitudine Em: 24/06/2025 Autora da história
Olá querida,

Yesmin é muito ausente. Ela não vê.

Sim, tem mudanças que se impõem e Zaida precisava.

Beijos,
Sol


Responder

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Minh@linda!
Minh@linda!

Em: 23/05/2025

Oi Autora!

Deu zebra pra postar o capítulo, de novo. Então, dividi em duas partes.

Minha linda 1.1 sou eu também.

Nada óbvio, né? Kkkkk


Solitudine

Solitudine Em: 25/05/2025 Autora da história
kkkkkkkkkk
São as doideiras que acontecem neste Lettera. Vai entender?

Mas eu gostei da nova conta. Muito original! kkk
Beijos,
Sol


Responder

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Minh@linda! 1.1
Minh@linda! 1.1

Em: 22/05/2025

A casa de madame Vivi, caiu!!

Rapadura não é mole, não!

 

Zaida passou perigo, a casa delas foi invadida e ela nem soube.

Foi pega de surpresa!! 

 

Vixe!! Até meu coração palpitou, agora.

 

Zaida tá furiosa, Vivinacia!!

 

Vou ficar na minha, viu?!

Vivinácia tomou no toba, uai.

Foi pega com a boca na botija, sem estar com a boca na botija.

 

Bota ela na linha, mesmo, Zaida!!

Vai acabar sendo presa, ela.

 

Tá pensando que Zaida é besta!!

Zaida já estava de butuca ligada.

E haja faxina pra dar tanto dinheiro, Vivinácia!!

Sem falar que faxina deixa a gente com o corpo todo quebrado.

Eu ajudava mainha fazer faxina, quando saia do colégio...

Com tanta faxina que Vivinácia faz, era pra estar toda estrupiada.

 

E os bandidos ainda fizeram a limpa na casa. 

 

Isso mulher!!!

A melhor coisa é tu falar a verdade e assumir as consequências.

E, Zaida, que vai decidir o que é melhor pra ela, caso você diga que quer continuar fazendo o que faz.

 

Quando você mente pra pessoa que você ama, dói.

A pessoa se sente traída e enganada.

 

Eu te entendo Vivinácia!!

Mas não concordo com os meios que ela se utiliza pra tentar melhorar.

 

Não vou pegar mais no pé dela... ( Eu vou ) 

 

Eu achava que elas moravam de aluguel.

 

Nossa!!!

Eu já imaginava que isso iria acontecer.

Zaida perdeu a confiança...

 

Quando você perde a confiança na pessoa que você ama, o encanto acaba, também.

É como se você começasse a enxergar uma outra pessoa, no corpo da mesma pessoa.

É como se a pessoa que você idealizou já não existisse mais.

Tudo fica sem graça e sem sentido.

 

O que a pessoa faz, deixa de ser relevante. Você deixa de se importar.

Daí o sexo diminui e aumentam as brigas.

 

Vivinácia terá que reconquistar a confiança de Zaida, de novo.

Não é impossível isso acontecer.

Mas ela teria que mudar e provar que está sendo sincera em suas mudanças.

 

Consigo enxergar nela uma capacidade para mudanças, mesmo que de forma lenta.

Quase uma bicho preguiça, ela!

 

Mas Zaida já deu todas as chances pra Vivinácia.

Uma separação é inevitável!!

 

Mas tudo é aprendizado!

Desejo que Vivinácia não pare de mudar, de melhorar, mesmo cometendo erros.

 

O coração dela é bom!

 

Eita, Zaida vai sair de casa!!

 

Calma Vivinácia!!!

Ela deve ir pra casa de Dona Adma.

Se controle!

Aceite a decisão dela, siga sua vida e aprenda com seus erros.

 

Chora tudo caipira perdida do rebanho!!

No final, sempre dá tudo certo.

 

Coloca a cabeça no lugar e começa a andar na linha.

A fossa é dura, mas não é eterna.


Solitudine

Solitudine Em: 25/05/2025 Autora da história
Olá Minha Linda versão 1.1! kkk

Demorou mas Zaida finalmente descobriu a verdade e quando o fez, agiu conforme suas ameaças, ou seja, terminou!

Vamos ver como Vivinácia vai reagir a isso e como será sua vida de solteira.

Beijos,
Sol


Responder

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Minh@linda!
Minh@linda!

Em: 22/05/2025

Zaida foi para o hospital ver Dona Adma.

Agora a saúde dela normaliza.

A idosa estava muito aflita!!

Zaida é como um anjo na vida dela. 

Se perder Zaida, ela não resiste.

 

E Dona Malika, como está?!

 

Pelo visto Zaida vai procurar um lugar pra morar.

Achei que ela fosse morar com Dona Adma.

 

Kkkkkkkkkk

Mexe com Zaida, povo!!

Mexe pra ver se Dona Adma não levanta dessa cama e dá umas palmadas em todo mundo. Duvida?!

 

Zaida saiu tão agoniada da casa de Vivinácia, que ficou sem rumo.

Tá na casa dozotro, ela.

 

Eu chamo de mensageiro dos ventos. 

 

É muito ruim ficar na casa dozotro, por mais que a pessoa seja bacana.

Tomara que ela encontre um canto logo pra poder ter a privacidade, dela.

 

Tomara que ela reencontre a mãe dela logo, e volte pra casa.

 

Vixe!!! 

Que moça horrível essa que Zaida se apaixonou na juventude.

Esquenta não, Zaida!! Ela que perdeu uma moça maravilhosa.

 

Zaida também é perdida nas escolhas, dela, né?!

Só gente ruim!!

( Não estou falando de você caipira, apesar de que teve umas atitudes, nada boa )

 

Ela sofreu muito, quando Dona Malika pós ela pra fora.

Será que ela está preparada pra perdoar?!

 

Eu achei que tinha sido uma época tranquila com esses tios.

O homem foi bem ruim com ela.

Quando melhorou, fez a passagem.

 

Ela não se sentia parte desse lugar, com essas pessoas.

Ela só queria ser cuidada!

Queria acordar no quarto dela, com a mãe dela, ir pra escola, voltar pra casa e comer a comida de Dona Malika, arrumar as coisas dela e se sentir protegida e, em casa.

Mas aí, tudo desandou.

 

É normal sentir ódio Zaida!!!

Você é humana, sabe?

Mas é bom deixar o passado pra trás, mesmo.

Ficar lembrando dessas coisas só traz a dor, de volta.

 

Eu tenho certeza que você vai ficar bem, Zaida.

Um pouquinho quebrada, mas vai melhorar.

 

Vixe!! Dona Malika ficou no corredor de hospital, foi?!

Eu já imaginava que ela não estaria no mesmo hospital de Dona Adma... mas, achei que ela tivesse plano de saúde.

 

Que bom que só foi um susto Dona Malika.

Foi um pressentimento, na verdade.

 

Hum!! Brigadeiro, é?!

Calda de chocolate.

Vai fazer bolo, Nazira?!

 

Uai!! É pra Nazário?!

Que sortudo!

Será que ele come bolo?

Se ele não comer, eu como.

 

Rapaz!! Esse Nazário esconde alguma coisa cabeluda nesse cafofo, dele.

 

Eu já desconfiava que o bolo era de cenoura...

O chocolate pode ser ao leite!!

Não precisa ser meio amargo, não.

 

Eita nois!!!

Kkkkkkkkkkkkk

Desconfia, Nazira!!!

Uma pessoa que não gosta de doce, bom sujeito não é.

 

Nazira curte um macho esquisito.

 

Eita!! Mais uma pra conta do seu Pitaco 2.0

 

Tem alguns homens que são capazes de tanta idiotice, né?!

 

E depois a culpa é de Eva por Adão ter comido o fruto.

Como se eles precisassem de ajuda pra fazer besteira.

Usaram o Pitaco deles pra fazer pornografia usando as fotos das moças.

 

A dor e a revolta são as mesmas, comparado ao abuso físico.

Cadeia neles!!!

 

Fique perto de um grupinho de homens, que tu sai horrorizada ( Não agravando a todos )

 

Se toda mulher, uma vez na vida, se infiltrasse em um grupo só de homens, pensaria duas vezes em casar e ter filhos com algumas dessas criaturas.

( Tem mulher que é pior que homem )

 

Mas não tem como saber, né?!

 

E se soubesse... tem gente pra tudo.

 

O Maníaco do parque, chega a ser assediado no presídio, de tanta carta que o homem recebe de mulher querendo se envolver.

 

É luta, viu?!

O ser humano precisa ser estudado, mesmo.

 

Yesmin tá doida pra cutucar Zaida!!

Ela vai sair com uma quente e outra fervendo.

 

Zaida está desabafando com Dona Adma!!

Dona Adma tá doida pra saber da história...

Eu também!!

 

Fiquei me perguntando se ela se envolveu por, realmente, gostar de Vivinácia, ou se foi pela sensação de segurança.

De ter um teto...

Por carência.

Às vezes a gente confunde as coisas.

 

Então Zaida percebia essas atitudes machistas de Vivinácia?!

Ela deve ter ficado triste com isso.

 

Eu já fiz essa pergunta pra ela Dona Adma, se ela ama Vivinácia.

Também quero saber.

 

Foi o que eu imaginei.

A vulnerabilidade levou ela a relacionamentos nada bacana.

Às vezes você só quer se sentir amada.

 

Bonsucesso?!

 

Tá mais perto ainda de Dona Malika!!

 

Eu também achei que ela fosse morar contigo Dona Adma. Mas Yesmin não iria curtir isso, não.

 

Tá doida pra falar liberdade pra Zaida, ela.

 

Ela que se atreva a querer te bater Zaida, que Dona Adma dá uma sova, nela.

 

Faz cafuné nela! 

Dá colo, que a bichinha tá triste.

Ela está se sentindo perdida Dona Adma.


Solitudine

Solitudine Em: 25/05/2025 Autora da história
Olá Minha Linda!

Eu fico cada vez mais empolgada em como você mergulha na psique de Zaida com empatia, carinho e olhar crítico. Você alterna entre humor, indignação, análise social e torcida afetiva. Seus comentários não apenas respondem ao enredo, mas expandem as camadas da narrativa com reflexões sobre abandono, abuso, dependência emocional, crítica social e a necessidade de reconstrução emocional. Realmente... é dez!!!!!!

Está torcendo pelo reencontro de Zaida com a maama? Até eu estou. Vejamos quando e como será!

Beijos,
Sol


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Teotonika
Teotonika

Em: 21/05/2025

Eu te leio há anos e curto de montão. Essa história que tem uma especialista em IA  (que me excita) uma influencer e uma hacker me fisgou de vez!


Solitudine

Solitudine Em: 25/05/2025 Autora da história
Olá querida!

Ainda não nos conhecíamos. Prazer.

Que bom que você foi fisgada! Não suma, viu?

Beijos,
Sol


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Gold
Gold

Em: 21/05/2025

Super curiosa sobre o futuro delas agora!!!!


Solitudine

Solitudine Em: 25/05/2025 Autora da história
Então continue aqui, uai! rs

Beijos,
Sol


Responder

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Ressona
Ressona

Em: 20/05/2025

Capítulo que faz a gente ter vontade de guardar Zaida num potinho. Amando esse conto! O sofrimento é só esperar de quinta em quinta 


Solitudine

Solitudine Em: 25/05/2025 Autora da história
Olá querida!

Que bom que você gostou!

Mas tenha paciência com a caipira. rs

Beijos,
Sol


Responder

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EsqueletoGato&Guerreiro
EsqueletoGato&Guerreiro

Em: 20/05/2025

Zaida é meiga na maior parte do tempo e porradeira quando tem que ser! Que mulher!! Quem não quer uma dessas?


Solitudine

Solitudine Em: 25/05/2025 Autora da história
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Que bom que ela conseguiu até agradar um homem exigente como você! rs

Beijos,
Sol


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BjFrogg
BjFrogg

Em: 20/05/2025

Sem dúvidas Zaida é o meu amorzinho nesse conto!!kiss


Solitudine

Solitudine Em: 25/05/2025 Autora da história
Olá querida!

Que bom! Deixarei ela saber disso! rs

Beijos,
Sol


Responder

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Lando
Lando

Em: 20/05/2025

Um dia o proletariado vai deixar de sofrer! TMJ


Solitudine

Solitudine Em: 25/05/2025 Autora da história
Com toda certeza!!!

Mesmo que nós não vejamos isso, outros verão!

Sempre juntos!
Beijos,
Sol


Responder

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ACuidadora
ACuidadora

Em: 20/05/2025

Autora querida eu esqueci de perguntar se você também vai explica a Vivinácia igual 


Solitudine

Solitudine Em: 25/05/2025 Autora da história
Com toda certeza!

Aguarde e confie! rs

Beijos,
Sol


Responder

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ACuidadora
ACuidadora

Em: 20/05/2025

Olá autora Jasin Solitudine, 

O capítulo parecia até a minha vida em certas oras. Obrigada por escrever sobre gente como eu. Gratidão!


Solitudine

Solitudine Em: 25/05/2025 Autora da história
Olá querida!

Fico feliz em ler isso. Muito mesmo!

Eu escrevo sobre gente que poderia ser real! Que poderia estar lendo. E que poderia me comentar em retorno, como você!

Beijos,
Sol


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Transcidade
Transcidade

Em: 18/05/2025

Quero ver Zaida fazendo Yesmin e Stefany tomar vergonha! Vivinácia já levou seu sacode!


Solitudine

Solitudine Em: 25/05/2025 Autora da história
kkkkkkkkkkkkk
Vamos ver como será essa tão sonhada "tomação" de vergonha! rs

Beijos,
Sol


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Migas
Migas

Em: 18/05/2025

Autora linda agora faz a Zaida colocar Yesmin nos eixos e manda um hot pra nós vai??? Aqueles hots gostosos que você faz e a gente fica louca!


Solitudine

Solitudine Em: 25/05/2025 Autora da história
kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Eita, mulher, que fogo é esse? rs

A caipira não anda boa de hot por não os estar praticando! kkk Mas eu tentarei aplacar essa sua fome literária! rs

Beijos,
Sol


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Diderot Dalambert
Diderot Dalambert

Em: 18/05/2025

Amamos saber mais sobre Zaida. Amamos ver Vivinácia ser desmascarada!

Agora a gente quer ver como vai ser com Yes me!


Solitudine

Solitudine Em: 25/05/2025 Autora da história
Calma, menina! Vocês verão tudinho!

É só continuar comigo nesse trem! rs

Beijos,
Sol


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Alexapa
Alexapa

Em: 18/05/2025

Quem quer aZaida levanta a mão! Eu eu eu!!!

Quem quer a Sol levanta a mão também! Eu eu eu Eeeeeuuuuuu!!!


jake

jake Em: 19/05/2025
Eu só queria ver a cuidadora da Maama



Solitudine

Solitudine Em: 25/05/2025 Autora da história
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Eita, que essa menina quer todo mundo!

Jake, você queria ver as cuidadoras da minha maama? Eu cuido aqui todos os dias, turno integral. Mas há duas que se alternam em 24h e uma que fica somente 12h à noite para eu poder dormir dia sim, dia não. rs
Quer ser a quarta cuidadora? ;P

Beijos,
Sol


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Yoko tsuko
Yoko tsuko

Em: 18/05/2025

Sensei!!! Eu amei esse capítulo em tudo que aconteceu!

Quero ver agora as outras conversas tensas que tem que rolar. Dona Adma e Stefany e Zaida e Yesmin. E aquela que todos querem que é Zaida e dona Malika! Atende a gente???


Solitudine

Solitudine Em: 25/05/2025 Autora da história
Olá querida!

Calma, menina! Tudo que tiver de acontecer, vai acontecer. Confia! rs

Beijos,
Sol


Responder

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Pitching
Pitching

Em: 17/05/2025

Ownnnn que lindas


Solitudine

Solitudine Em: 18/05/2025 Autora da história
Gostou? Que bom!

Beijos,
Sol


Responder

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Sey Ed
Sey Ed

Em: 17/05/2025

Porra caipi! Terminei triemocionada!

Ser pobre e sem uma casa é foda! (Sem erudição) Zaida sofreu muito! Quer dizer ela sofre até hoje.

Adma já não entende a vida sem ela mas parece que sem Yesmin ela passa. Não condeno tchê!

Nazira só se fu... hahahaha e dona Malika se fu de lambuja daí! Hehe

Quero um capítulo pra cada uma!


Solitudine

Solitudine Em: 18/05/2025 Autora da história
Olá guria!

Zaida é um retrato de muitas pessoas pobres e vulneráveis, LGBT ou não.
Ya Adma criou um tipo de vínculo com Zaida que ela não tem com a filha e é isso que mais incomoda Yesmin.
Ya Malika e Nazira são um capítulo à parte.

Calma, guria! Vocês conhecerão mais sobre todas elas. rs

Beijos,
Sol


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Irina
Irina

Em: 17/05/2025

Kotinha!

Ontem estive a tentar por três vezes e hoje por mais duas até conseguir comentar. Creio que há problemas com o Lettera. 

Capítulo maravilhoso onde estivemos a conhecer um pouco mais da Zaida, especialmente vendo-a libertar-se do comodismo de uma relação falida. Dona Adma é giro e deveras acolhedora.

O que será da Vivinácia?

As outras personagens ainda estão a aguardar o vosso abrir as cortinas. Nós outras por consequência. 

Com estima!


Solitudine

Solitudine Em: 18/05/2025 Autora da história
Olá querida!

Outras leitoras também me falaram sobre esse problema para comentar aqui. Não sei o que seria. Mas que bom que no final deu certo!

Sim, vocês conhecerão melhor todas elas, como foi agora com Zaida.

Suas perguntas terão respostas. Continue acompanhando.

Beijos,
Sol


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mtereza
mtereza

Em: 17/05/2025

Poxa a casa caiu legal para Vivi apesar das maluquices gosto dela espero que ela tome um rumo na vida. Quanto a Zaida meu Deus que falta faz uma família acolhedora para nós, como a vida se torna difícil quando saímos do armário e não  temos apoio dos que amamos difícil viu . BJS Sol e pare de nos maltratar encerrando os capítulos assim nas melhores partes  rsrs 


Solitudine

Solitudine Em: 18/05/2025 Autora da história
Olá querida!

Sim, Vivinácia acabou sendo desmascarada da pior forma. E tudo que aconteceu fez Zaida refletir sobre a própria vida e nos permitir conhecê-la melhor.

Não, a caipira não maltrata. É que é bom sempre deixar um gostinho de quero mais para vocês não me jogarem no vento! rs

Beijos,
Sol


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Zaha
Zaha

Em: 16/05/2025

Hola, Soledad! 

Me parece que las cosas tomaron otro rumo, ya previsto entre Vivi e Zaida. Tomo su tiempo, pero, iba pasar. La mentira era solo una de las tantas problemáticas en esta relación…acomodación, zona de confort, ignorar lo que pasaba, a final, había dependencia por parte de Zaida...no era codependencia, aunque pareciera... 

Bueno, Zaida aprovecho toda la situación para dar un basta. Momento perfecto, no se podía más ignorar lo que pasaba, fingí que no veía. Mentir es traer, porque está faltando a un compromiso cuando uno empieza cualquier relación. La confianza, dar y recibir los mismo. El contracto en la relación. Se fuera una relación abierta, el contracto es este, puede quedar con quien quiere, siempre cuando, sepa y no esconda, porque ahí también habrá traición. Así que, mentir, omitir, evadir y distorsionar la realidad es lo mismo, pero la escala va subiendo de valor y la cuarta es la peor porque necesita calcular: pienso, planeo, actúo. Deshonestidad no tiene justificativa porque siempre hay otras formas. La pregunta es: Quiero hacer lo más fácil o el más difícil...queda la pregunta... 

Zaida tuvo muchos contratiempos en la vida, su vulnerabilidad social y emocional, hizo que aceptara lo que surgió en su vida como una esponja...es cierto que estaba bajo las normas de la casa de la tía, pero después, no. Todo que vivió le hizo actuar pasivamente como si no tuviera valor y por eso aceptaba relacionamientos tóxicos o de comodidad...como dice Ortega Y Gasset: Yo soy YO y mis circunstancias. Ojalá, pueda deconstruir esa tendencia, a final, conductas se puede cambiar y luego, al se instalar, se forma una nueva personalidad con una identidad más sólida con una autoestima mejor. Pues, Zai tiene todo para avanzar...es esforzada, predispuesta a aprender, tiene voluntad, y capacidad cognitiva, solo falta un poco de inteligencia emocional, pero Adma ayudara. Ella necesita recibir un poco de cariño materno y Adma a dar. (Aún que no sabemos la vida de Adma y Yesmin en su juventud). A esperar... 

Hablando de Yesmin, ella está muy interesada en el vínculo entre la madre y la cuidadora y algo más que todavía no notó, pero ya va y eso me acuerda de cierto personaje y algunas preguntas de por qué me gusta una y no otra....  

No me gusta Yasirah, la del CONVID-0, tengo antipatía, la inmoralidad de ella no es ignorancia, ella es consciente, pero Yesmin, es diferente los problemas morales. Yesmin es producto de la deseducación. A veces la cosa sale mal, ni siempre lo que aspiramos a lo largo de la vida tiene un sentido positivo, a veces lo que proponemos como modelo de vida, no es el ideal, bueno. A veces ambicionamos algo reprobable y si se convierte en costumbre, hábito, termina por ser una manera de ser del sujeto, pero, se puede cambiar e yo confío mucho en Yesmin. 

En relación a la  IA que es producto de quién la crea.  

La IA no es el problema aquí, es: ¿quién la usa? ¿Con que fin? Como quién también la programo: Con qué fin la creo? El propósito que tiene de los dos lados. Se no sabes usar una herramienta no te servirá y puede se lastimar, no?! Es lo mismo, puede tanto crear como destruir como vemos con la problemática que Stef trajo.... veremos en qué situación la BOFE entrará, aunque, la preocupación de Yesmin, es increíble o la falta de esta. Algo en su algoritmo me encanta, me gustan las personalidades complejas, llenas de dilemas, pero que tb como todos nosotros, están tan o más susceptibles a errores, pero pq  erramos en nuestro juicio de valores demasiadas veces, como es el caso de Yes min, es ignorante de la propria ignorancia o sea, hay una carencia de conocimiento  verdadero...ella cree que lo que hace es aceptable, menos las traiciones, no vamos romantizar traición o poner disculpas para todos las deformaciones que vemos en ella, pero ella es  diferente de la "bruaca" de Convid-0. ¡Doy fe! Esta, la ignorancia no viene del error en el juicio de que es cierto o no, proviene de causa diferente, del alma...su conducta mal formada...No me gustaba ella ayer, hoy, mañana ni never!!!!!!! 

Me pregunta pq hablo de YASIRAH, es pq estaba escribiendo sobre la estória y me vino a la mente porque me gusta Yesmin, pero a ella no! Todavía me pregunto ...jaja

Lllega de palavras...

Tenga un finde mejor dentro del posible que sea mejor!!

Beijo na corona de Maama!

Beijo na testa de Soledad


Solitudine

Solitudine Em: 16/05/2025 Autora da história
Lailikii Sadikii!

Eita, que dessa vez ela não ligou nem a tecla SAP! Mulher poliglota é isso aí. Vou responder em português mesmo porque tem pessoas aqui que gostam de ler estes nossos proseados. rs Mas, como você também gosta dos esportes outdoor e te vejo como alguém sempre em plena ascensão, segue uma frase que gosto muito: "Caminante, no hay camino; se hace camino al andar".

É muito massa ver sua interpretação sobre jornada de Zaida. Sua análise sobre a complexidade das relações humanas, a importância da honestidade e os desafios emocionais enfrentados pelas personagens demonstra uma leitura atenta e profunda. Fico feliz em saber que a história provocou reflexões significativas para você. Aliás, você sempre faz suas reflexões e eu gosto muito.

A sua observação sobre Yesmin e Yasirah é particularmente interessante. Entendo que Yesmin, apesar de suas falhas, é vista por você como alguém moldada por uma educação deficiente, o que a torna mais passível de empatia. Já Yasirah, consciente de suas ações, desperta sentimentos mais negativos em sua percepção. Essa distinção entre o consciente e o inconsciente é um ponto crucial na compreensão das motivações das personagens. Gostei do paralelo, mas lembremos que Yasirah também tinha sua parcela de inconsciência, nublada pelo orgulho e o apego aos atributos que ela se via auto consciente: inteligência e capacidade estética. De fato, nestes pontos, grandes semelhanças com Yesmin, outra prodígio.

Quanto à sua reflexão sobre a inteligência artificial, concordo que a tecnologia em si não é o problema, mas sim a forma como é utilizada e os propósitos por trás de sua criação e aplicação. A IA, em todo seu contexto, é um projeto político e eu espero ter competência para levantar os prós e contras, além de destacar o jogo de poder por trás da tecnologia.

Desejo a você um excelente final de semana, agradeço pelo carinho de sempre comigo e maama e mando beijos caipirescos!

En la risa y en la pena,
tu amistad siempre me llena.
Eres faro en mi tormenta,
luz que nunca se ausenta.

Beijos,
Sol


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HelOliveira
HelOliveira

Em: 15/05/2025

Dona Adma acolhendo a Zaida com todo.carinho, ela merece depois de tanto sofrimento, olha só o que preconceito de uma pessoa pode causar...

Agora sozinha o que será que a Vivinacia vai aprontar ...

Se Yes me ver essa cena da Zaida com Adma,  vai querer demitir na hora....


Solitudine

Solitudine Em: 16/05/2025 Autora da história
Olá querida!

O preconceito é uma das piores chagas sociais que existem, especialmente em um país como o Brasil, no qual as elites não têm qualquer simpatia por uma plano de nação inclusivo. Diminuir pessoas é um recurso poderoso para justificar lugares de privilégio. Ya Malika não tinha essa intenção maquiavélica, agiu por ignorância, mas entregou sua filha de bandeja para a dureza do sistema. Perdoe divagar assim, mas são temas preciosos para mim.

Vamos ver como Vivinácia vai reagir.

E vamos ver o que Yesmin, que tanto ameaça, vai fazer.

Beijos,
Sol


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jake
jake

Em: 15/05/2025

Oiê Sol tudo bem espero que sim ...Vivi a casa caiu....eu te avisei....Poxa que vida sofrida teve Zaida....

Tudo pq dona Malika foi preconceituosa..

Ah dona Adma um doce de pessoa dando carinho e cuidando um pouco de Zaida.Poxa Sol manda Yes me deixa Zaida em paz por favor.... ótimo final de semana saúde sorte e sucesso sempre...Bj carinhoso na MAAMA... QUE ELA FIQUE BEM... FELICIDADES...


Solitudine

Solitudine Em: 16/05/2025 Autora da história
Olá querida!

Sim, Vivinácia abusou da sorte mas nada dura para sempre. E sim, Zaida sofreu muito. Como sofrem as pessoas em vulnerabilidade social.

Ya Adma deu colo para nossa Zaida. Yesmin é que não vai gostar. Vamos ver se ela irá para longe, para perto... tenha medo não! rs

Obrigada pelo carinho de sempre comigo e maama. Bom final de semana!

Beijos,
Sol


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Young
Young

Em: 15/05/2025

Olá Solzinha, 

Adorei esse capítulo!!! Primeiro porque essa relação Zaida-Vivi já não tinha mais o menor sentido se é que um dia teve. E segundo porque foi ótimo conhecer mais sobre Zaida pra entender como chegamos até aqui. Incrível como a ignorância da mãe dela a deixou vítima da vulnerabilidade social por tanto tempo. Quase até hoje!

Que dona Malika descubra isso!

E dona Adma? Será que também não teria algo pra aprender?

E Nazira só vive dando rata né Solzinha?

Sinto que no próximo capítulo Yesmin vai ter trabalho...

Young Cy


Solitudine

Solitudine Em: 16/05/2025 Autora da história
Olá querida!

A relação de Zaida e Vivinácia chegou ao máximo que poderia. E essa constatação fez nossa cuidadora rememorar o passado e com isso deixar que tod@s a conhecessem melhor.

Você disse tudo: uma decisão de ya Malika e quanto sofrimento...

Todos temos o que aprender. Vejamos como está sendo com ya Adma.

Eita, que ela já aprendeu até vocabulário caipiresco e afirmou que Nazira só dá rata! Gostei! kkkk

Yesmin sempre tem muito trabalho. Ela é uma CEO dedicada demais! rs

Beijos,
Sol


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NovaAqui
NovaAqui

Em: 15/05/2025

Que fofa d. Adma! Deu atenção e carinho! Adotou Zaida!

Que vida difícil teve Zaida!

Tenho certeza que ela vai encontrar a mãe e elas vão viver felizes!


Solitudine

Solitudine Em: 16/05/2025 Autora da história
Olá querida!

Zaida já está no coração de ya Adma há tempos! E elas estão aprendendo uma com a outra.

Vamos ver o que vai ser. Continue nesse trem!

Beijos,
Sol


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Mille
Mille

Em: 15/05/2025

Oi Sol 

Como terminar um capítulo assim, os zoios cheios de lágrimas. Manteiga derretida que sou.

E acho que essa nova morada vai fazer mãe e filha se reencontrar. 

Vivi dançou bonito e não foi por falta de aviso. 

Adma dando suporte para a zaida e acho que Yesmim vai ver essa cena e ficar com mais ciúmes. 

Bjus e até o próximo capítulo 


Solitudine

Solitudine Em: 16/05/2025 Autora da história
Olá querida!

Ficou emocionada com o final? Mas não zangou com a caipira, não é verdade? rs

Vamos ver o que vai acontecer agora que Zaida e Vivinácia não são mais um casal.

Ya Adma gosta muito de Zaida; ela foi conquistada. E Yesmin? Vamos ver, continue aqui.

Beijos,
Sol


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