O sol suave da manhã ainda não havia invadido completamente o quarto, mas o calor crescente tornava o ambiente mais denso e íntimo. O silêncio era quebrado apenas pelos batimentos acelerados do coração de Gabriela, que tentava processar o que estava acontecendo. Ao abrir os olhos, encontrou Olívia entre suas pernas, com aquele olhar intenso e quase possessivo.

Gabriela franziu as sobrancelhas, ainda meio sonolenta, mas não conseguiu evitar um sorriso. Seu corpo, marcado pela noite intensa, se esticou, empurrando a cabeça contra o travesseiro enquanto olhava diretamente nos olhos de Olívia.

— Eu não te dei o suficiente ontem? Você não cansa, não? — perguntou com a voz suave, quase desafiadora, mas carregada de diversão.

Olívia sorriu de forma maldosa, com aquele olhar penetrante que fazia Gabriela estremecer. Inclinou-se mais para frente e suas mãos começaram a passear pelo corpo da namorada com evidente satisfação. Os dedos pressionavam firme sua cintura, e o calor entre elas aumentava. Olívia não desviava o olhar. Gabriela se arqueou, as costas tensas, o corpo inteiro respondendo — até goz*r alto, intensa, perdida no momento.

Ofegante, ela sentiu Olívia se inclinar ao seu ouvido. A voz veio rouca, carregada de desejo:

— De você? Nunca.

A resposta foi direta, com aquela intensidade só delas. Os lábios de Olívia roçavam seu ouvido, e a proximidade só deixava tudo ainda mais eletrizante.

Gabriela engoliu em seco, sentindo o corpo quente de Olívia junto ao seu, os beijos descendo por seu pescoço com mordidas nos ombros. Ela não sabia se ria ou se se entregava de vez, mas algo era certo: Olívia não estava nem perto de parar. Com um sorriso torto, Gabriela riu baixo, balançando a cabeça.

— Você é impossível — murmurou, mais para si mesma, com admiração.

Olívia se moveu com precisão. Num piscar de olhos, Gabriela já estava de quatro. O espaço entre elas desapareceu, e o ar se carregou de tensão.

— Eu sou tudo o que você precisa, gata — murmurou Olívia, sua voz um sussurro firme o bastante para fazer Gabriela arrepiar. O peso do corpo dela por trás era quase sufocante, e ceder ao toque se tornava inevitável. O atrito crescia, empurrando as duas para o limite do controle. Gabriela gem*u alto, sem conseguir mais segurar, implorando.

Olívia pressionou a mão direita no pescoço dela, firme, enquanto a outra descia até o clit*ris. Os corpos se encontraram em um ritmo voraz, embalado pela urgência. Já não havia espaço para palavras — só respirações ofegantes, gemidos e o som abafado dos corpos se chocando.

— Por favor, eu preciso de mais — Gabriela implorava, desesperada, enquanto Olívia mordia suas costas e pescoço, rindo do desespero, se esfregando com mais força do jeito que sabia que ela gostava. Então, os dedos desceram — um, depois dois, depois mais — rápidos, intensos, certeiros.

O quarto foi tomado pelos sons da entrega. Gabriela gozou de novo, mas Olívia não parou. Continuou pressionando sua mão no pescoço, conduzindo-a à cama. Um tapa estalou alto, arrancando um gemido abafado.

— Você gosta disso? — Olívia perguntou, com a voz rouca e excitante. — Responde. Eu te perguntei se é assim que você gosta.

Outro tapa. Mais um. Gabriela já não conseguia falar — só gem*r. Os dedos de Olívia entravam e saíam com ritmo feroz. No último tapa, Gabriela explodiu mais uma vez, desabando na cama. Olívia gem*u alto, ainda se esfregando, até também goz*r, segurando firme a cintura dela antes de se deixar cair ao seu lado.

As respirações rápidas e os corpos suados agora estavam exaustos. Gabriela virou o rosto, encontrando Olívia com os olhos pesados e o corpo dolorido, mas relaxado. Olívia a beijou na testa.

— Bom dia, gatinha — disse, sorrindo de forma faceira.

Gabriela apenas esboçou um sorriso antes de ser puxada de volta para a sonolência.

O quarto estava envolto em um silêncio suave, quebrado apenas pelas respirações tranquilas. Gabriela se aconchegou, sentindo o calor de Olívia e o batimento desacelerado do coração dela.

— Você sempre sabe como me deixar sem palavras — murmurou, com um sorriso sonolento.

Olívia riu baixinho, passando os dedos pelos cabelos de Gabriela.

— Você sempre pode usar sua boca pra outras coisas, amor — respondeu com um brilho travesso nos olhos.

Gabriela se virou, admirando Olívia. O sol já iluminava o quarto com uma luz suave. Era um novo dia. Apesar da intensidade da noite, havia uma sensação de renovação no ar.

— O que você quer fazer hoje? — perguntou Gabriela, em tom leve.

— Hmm, talvez um café da manhã especial? — Olívia sugeriu, piscando. — Depois de um banho, bem relaxante?

— Café da manhã parece ótimo — Gabriela concordou, levantando-se da cama e esticando os braços. — Mas você vai ter que me dar banho.

Olívia levantou com um sorriso malicioso.

— Eu adoraria ajudar você a tomar banho. Prometo cuidar bem de você — disse, abraçando-a. — Mas primeiro, quero um beijo.

— Boa tentativa, Ursinha — disse Gabriela, segurando suas mãos. — Mas vai ter que controlar essas mãos, eu preciso me recuperar.

— Não tá dando conta? — Olívia provocou, beijando seu pescoço.

— Me diz você… se eu tenho dado ou não conta — respondeu Gabriela, guiando a namorada de volta para a cama.

As duas se perderam em risadas e carinhos, aproveitando a leveza do momento antes de começarem o dia. A conexão entre elas era palpável, e ambas sabiam que, não importa o que o futuro trouxesse, momentos como aquele seriam sempre especiais.

Fim do capítulo