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Nem o Tempo Curou por maktube

Ver comentários: 3

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Palavras: 1961
Acessos: 1155   |  Postado em: 22/04/2025

Capitulo 7 - The Scientist

Camila 

Para quem julga que acordar é uma tarefa difícil, não imagina o que é fazer uma criança de quatro anos levantar para ir à escola. Uma hora, isso mesmo! Eu disse uma hora, levei exatamente esse tempo para fazer a Lívia acordar. Fora o tempo que levou para banhá-la, fazer o lanche dela e levá-la para a escola. 

Hoje nem forças para reclamar do ônibus eu tenho. Essa vida de babá não é fácil. Coloquei uma música no meu celular. Lembrei que Mariana não havia falado comigo, depois da última mensagem que eu enviei. Talvez tenha dormido, ou quem sabe fazendo algo mais importante do que perder tempo falando comigo. Afinal, por que isso me incomoda tanto? 

Cheguei à empresa em cima da hora. Enfiei-me na minha sala e de lá só sai quando o Lucas veio me chamar. 

— Bom dia! Sou o Lucas. Muito prazer. — Estendeu a mão. 

— Bom dia! O prazer é meu. Sou a Camila. 

— Vim te chamar, julgo que a Mariana já chegou. 

Fomos para a sala que Andreia fica, era quase a recepção da sala de Mariana. Não demorou e ela abriu a porta e o barulho de seus saltos me fizeram olhar na direção. Calmamente caminhou até nós, caminhou não, desfilou. Nem sei qual era a minha expressão, mas percebi sua atenção presa em mim. 

— Bom dia! Podemos ir? 

— Claro. — Lucas e eu respondemos juntos.

— Podemos ir no meu carro? — Não, por favor não. Vou me embriagar com o cheiro dela.  

— Na verdade, eu estou de moto, e vou precisar ir a outro lugar. — Lucas respondeu e eu tentei controlar meu desagrado, não é que eu não gostasse de Mariana, apenas não faço a menor ideia do que falar com ela. Ela me intimida, e eu prefiro manter tudo apenas profissional.

— Você se importa de vir comigo, Camila? 

— Sem problemas. — Mentira deslavada, tinha problema sim, todos os problemas, que no momento eu não vou conseguir apresentá-los  como uma boa justificativa para fugir de sua presença. 

— Ótimo, nos encontramos lá. — Lucas saiu antes de nós. 

Caminhamos lado a lado até o carro. Respirei fundo antes de entrar, coloquei o cinto e esperei que ela seguisse caminho. O silêncio chegava a ser constrangedor. Agradeci quando ela puxou assunto. 

— Não sei se percebeu, mas ontem eu acabei dormindo e te deixando no vácuo. — Parecia uma explicação por não ter me respondido. 

— Percebi sim, mas não tem problema. — Não poderia dizer que me chateei com o vácuo. 

— Preciso me desculpar por supor que você era casada, não imaginava que vocês apenas namorassem. — Outra bola fora. Acredito que ela quer a todo custo que eu seja lésbica. 

— Acho que você entendeu errado. — Virei para encará-la. — Eu não sou casada e nem namoro com ninguém. 

— Mas aquela moça nas fotos? — Não pude conter o sorriso ao ouvir ela questionar sobre a foto com Diana e eu tomando vinho. 

— Aquela moça é minha melhor amiga e a menina em uma das fotos que você viu é a filha dela. — Tentei ser o mais clara possível para ela entender. 

— Pelo visto não dou uma dentro com você. — Fez graça e sorri. 

— Não mesmo. — Sustenta meu olhar preso ao dela. Percebi que os olhos dela percorrem toda minha face, senti meu rosto queimar com aquele jeito de me encarar, ela parecia captar cada parte minha. Mudei meu foco para a pista, mas o meu coração estava acelerado, não sei por qual motivo.

Ao terminar a avaliação da obra, nós direcionamos para a saída. Dessa vez ela não deu tempo para que o silêncio reinasse.  

— Você vai almoçar em casa?  

— Não, fica muito longe e não tenho tempo de ir e voltar de ônibus. — Julgo que o fato de ela tentar a todo custo puxar assunto, acabava falando qualquer coisa. 

— Almoça comigo? — Assustada virei para olha-la, se eu não queria estar nem no carro com ela imaginava ir almoçar como se fôssemos velhas amigas.  

— Está me chamando para almoçar com você? — Não me julgue, perguntei apenas para ter certeza de que era isso que ela havia perguntado.

— Foi isso que pareceu. — Aquela tranquilidade dela me dava nos nervos. 

— Não tem problema em almoçar com uma funcionária sua? — Camila, faz um favor e cala a boca. Se ela te convidou é porque não tem problema. 

— Por que teria? Mas se você não se sentir confortável eu entenderei. — Notei a frustração em cada palavra que disse. 

— Tudo bem. Eu aceito. — Confesso que fiquei com dó dela. Mas não ia apenas por dó, já que ela não se importava em sair comigo, e queria me conhecer, não vejo problema nisso.

Por mais que eu até tentasse convencer que aquilo era normal, meu corpo não obedecia. E posso jurar que ela percebia isso. Escolhemos a mesa, fizemos o pedido e ela falou sorrindo. 

— Pode relaxar, eu não mordo e apesar da semelhança física não sou a minha mãe. — Ela sorriu e eu não tive como não sorrir junto. — Você é uma pessoa intrigante Camila Goys. 

— Por quê? — Só o que faltava ela me achar uma pessoa esquisita. 

— Não sei, mas tem algo em você que me deixa em um misto de curiosidade e dúvida. — Ouvir aquilo só me fez cair na real de que era exatamente assim que eu me sentia em relação a ela. 

— Posso dizer o mesmo de você. — Externei meu pensamento e mais uma vez aquele olhar me fitou, me deixando sem graça.

 Sorri envergonhada e agradeci quando o garçom se aproximou trazendo nossa bebida. 

— Então, me fala sobre você. 

— O que você quer saber? 

— Vamos fazer assim, você me diz aquilo que sentir vontade. — Ergueu a sobrancelha, e eu achei aquilo um charme. 

— Certo, vou começar pela minha idade, 24 anos. 

— Só isso? — Ficou surpresa. 

— Sim, algum problema? — Questionei curiosa.

— Não. Só me achei velha. 

— Até parece, você deve ter trinta anos no máximo. — Ela gargalhou. — Não é? 

— Trinta e oito. 

— Mentira, não parece, você é ... — A dúvida se deveria elogiá-la ou não me espancou com força. 

— Eu sou? 

— Você é linda, e não parece ter quase quarenta anos. 

— Ei, eu disse trinta e oito. — Fingiu seriedade. — Você me elogiou e me botou para baixo em simultâneo. Mesmo assim, muito obrigada pelo elogio. Você também é uma moça linda. — E lá veio mais uma vez, aquele ímã que de alguma forma ligava meus olhos aos dela. 

— Com licença. — Dessa vez nem mesmo a presença do garçom foi capaz de nos tirar daquele transe. — Bom apetite. 

— Obrigada. — Agradeci. Precisei fugir daquele contato que estava mexendo demais comigo. — Vamos comer? — Ela seguiu me olhando, até que desviou o olhar para o prato à sua frente. 

— Vamos sim! Mas podemos ir conversando. 

— Claro. Já que você quer conversar, que tal me contar o que sua mãe fez para a minha antecessora? 

— Além de pôr medo nela? Não sei se reparou, mas a minha mãe parece muito um pitbull raivoso. — Juro que tentei segurar a risada, porém foi impossível. 

— Olha, me desculpa rir desse jeito. — Falei ainda rindo. 

— Eu entendo. — Falou compreensiva, mas ria também. — Ela não era assim, ficou desse jeito depois da morte da Marina. A minha irmã mais velha. — Explicou e percebi que esse assunto mexia com ela. 

— Sinto muito. — Toquei sua mão e parecia que meus dedos tocavam em brasas, senti sua pele quente, e todo o meu corpo reagiu. Olhou minha mão na dela e deu um sorriso ameno. 

— Faz oito anos e ela ainda não superou. Virou uma mulher fria, distante, incompreensível, insensível. Até mesmo com a Manu. A filha da Marina. 

— Ela deixou uma filha?

— Sim. A Manu foi a melhor coisa que já aconteceu na minha vida. Ela é uma menina incrível, inteligente, carinhosa. — Vi seus olhos brilharem ao falar da sobrinha. 

— Se tiver um pouco de você, acredito que seja tudo isso mesmo. — Juro, isso não foi uma cantada, apenas uma observação. 

— Tenho sorte em tê-la, é o que me faz aguentar as coisas da minha mãe naquela casa. Ela jamais permitiria que eu a levasse para outro lugar. 

— Me desculpa, mas tua mãe é...

— Uma megera... — falamos juntas e sorrimos cúmplices. 

— Eu a chamo de “mãegera”, claro que sem ela saber. E você, sua família? 

— Meus pais moram em Santa Cecília, eu vim para estudar e acabei ficando por aqui, moro com Diana desde então. Tenho um irmão mais novo, diferente da sua mãe, a minha é um amor. 

— Você tem sorte Camila. 

— Tenho mesmo Mariana. Muita sorte. 

Não estava falando sobre a sorte de meus pais serem ótimos, e sim a sorte por algum motivo o universo ter me levado a conhecê-la. Se tudo na vida acontece por algum motivo, nesse momento, naquela conversa descontraída, com aquela mulher linda na minha frente eu me pergunto qual o motivo de tudo isso acontecer, qual o propósito real? 

— Você está bem? — Ela notou meu devaneio. 

— Sim, acho que preciso voltar para a empresa. Preciso entrar em contato com o Almeida e redigir a quebra do contrato. Se importa se formos embora?

— Claro, já te aluguei demais falando da minha vida trágica. — Acenou para o garçom que trouxe a conta, a qual ela fez toda a questão em pagar, alegando haver me convidado. 

— Próxima vez, será por minha conta. — falei já no carro. 

— Mas da próxima vez quero que seja um jantar, de preferência com um bom vinho. — Falou dando partida no carro e eu fiquei com a cara no chão, porque ela além de confirmar que terá uma próxima vez, quer que seja a noite e com direito a vinho. 

Na volta para a empresa, ela colocou uma música, e eu sorri ao ouvir minha música preferida do Coldplay - The Scientist. Comecei a cantar junto e ela me acompanhou, e pela primeira vez enquanto estávamos no carro, ela não precisou puxar assunto, e não ficamos em silêncio. 

— Obrigada pela companhia. — Agradeceu enquanto caminhávamos. — Foi ótimo te conhecer um pouco mais. E só para constar, seu perfume é delicioso. — Meu Deus! Essa mulher quer me matar, só pode. Como ela fala do meu perfume desse jeito?

— Eu que agradeço. — Sorri sem graça. 

Aquele sorriso, aquele olhar, aquela música compartilhada no carro. Droga, era só o que me faltava, a essa altura do campeonato eu me apaixonar pela minha chefe. Mas Mariana não era qualquer mulher, ela é simpática, atenciosa. Perdi-me em pensamentos e nem percebi estarmos em frente à Andreia. 

— Parece que alguém está com um admirador. — Mariana brincou olhando o imenso buquê de flores em cima da mesa. 

— Pois é, julgo que você tem um admirador. 

Escutar aquilo me incomodou, há dois minutos nós estávamos no maior clima. Até a trilha sonora já tínhamos, e agora ela recebe flores, e que flores. Deve custar meu mês inteiro de salário. Muito bem! Camila, você mal começa a gostar de alguém e aparentemente já não é correspondida. 

— Eu preciso ir. Boa tarde! — Sai deixando-as sem entender nada. 

 

Enquanto caminhava, podia sentir o olhar de Mariana sobre mim. Só queria entender uma coisa, o que diabos estava acontecendo comigo?

Fim do capítulo

Notas finais:

Oie, voltei como prometido. Vou seguir postando um por dia. Boa leitura. 

E o que esperar desse final???


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Comentários para 7 - Capitulo 7 - The Scientist:
Mmila
Mmila

Em: 15/05/2025

Putz! Lá vem os entraves...

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jake
jake

Em: 08/05/2025

Eita será que Erick vai ser um empecilho????

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Solitudine
Solitudine

Em: 23/04/2025

Sabaah in-noor!

Mulher, mal dou conta de acompanhar o trem. Muitas coisas acontecem. 

Há pessoas que não entendem quando se sentem arrebatadas para fora do heteronormativo. Foi assim comigo também mas passou. 

Acho curioso porque o Ocidente testemunha a longevidade cada vez mais e as pessoas se auto declaram "velhas" tão cedo. Trinta e oito ? Ai, ai...  Nem quando (e se) eu chegar a meio século vou dizer isso, faz ideia dizer com menos de quarenta. 

 

Essas mulheres ainda precisam se sintonizar um pouco melhor, mas confio na autora. Afinal de contas,maktub!

 

Beijos,

Sol


maktube

maktube Em: 23/04/2025 Autora da história
Olha que não vou perder as esperanças dessa parceria. kk



Solitudine

Solitudine Em: 24/04/2025
E por que haveria de perder, habibi? Só precisa ter paciência porque vou tomar tempo com A Cuidadora. Ainda quero trabalhar muita coisa ali.
Beijos,
Sol


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