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Nem o Tempo Curou por maktube

Ver comentários: 3

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Palavras: 1823
Acessos: 1144   |  Postado em: 21/04/2025

Capitulo 6 - Companhia (des)agradável.

Mariana

Não havia o que fazer, hoje eu não teria como escapar do almoço. Tive que concordar com minha mãe para ela ir embora e eu pudesse trabalhar. Fora que eu precisaria me desculpar com Camila pelo comportamento da “mãegera”. Distrai-me com os relatórios e deixei para pensar nisso depois. 

Quando você tem algo que não gosta de fazer, as horas parecem correr mais rápido que o normal. Desligo o computador, pego minhas coisas e saio da sala. 

— Andreia, estou indo a um almoço de negócios. Não sei se volto hoje. 

— Certo. 

Fui até o restaurante, me encaminharam até uma mesa reservada no nome da minha mãe. Sentei-me e o garçom perguntou:

— Deseja algo? 

— Água com gás e limão, por favor. 

— Mariana, que prazer encontrá-la. — Escutei a voz do Erik, sorrindo e mostrando seus belos dentes alinhados. 

— Olá Erik, como vai? — estendi a mão, ele a beijou.

— Melhor agora. Se importa que eu sente? 

— Imagina, fique à vontade. 

— Ah! Não me diga que vai tomar água? — Questionou olhando o garçom com a bandeja. 

— Estou dirigindo, e ainda preciso voltar para o trabalho. Então sim! Irei tomar água. 

— Tudo bem, podemos pedir?

— Mas a mamãe ainda não chegou. 

— Pensei que ela tivesse te avisado, teve um imprevisto, não poderá nos acompanhar. 

Era óbvio que ela havia armado aquele almoço. Não escondia seu interesse em nos ver juntos. Nada contra o Erick, era uma boa pessoa, um homem bem-apessoado. Educado, inteligente e tinha um ótimo olho para negócios. Mas não passava disso, admiração. Nunca o olhei com outros olhos. 

— Então, como anda sua vida?

— Me divido entre o trabalho e os cuidados com a Manu. 

— Não deve ser fácil para você. A responsabilidade na empresa e em educar a Manu. —  Deu um longo gole em seu vinho. 

— Não é mesmo. Mas tento dar o meu melhor. 

— Percebo. Mas não acha um desperdício uma mulher tão linda ficar solteira. — Jogou seu charme para cima de mim como de costume. 

—   Não quero dor de cabeça. 

— Quem disse que seria dor de cabeça. Namorar faz bem, a pele, a alma. — Tocou minha mão. 

— Erick, não posso negar que te acho uma pessoa bacana, mas não estou interessada em relacionamento. Vim aqui para tratar de negócios. 

— Sua mãe te enganou. Eu não queria tratar de negócios. — Aquela vaca. Pensei furiosa. — Não brigue com ela, apenas torce para que nós fiquemos juntos. 

— Mas eu não sou uma criança. Posso tomar minhas próprias decisões. 

— Ela não teria feito isso se você atendesse minhas ligações. Olha, eu sei que você não quer um relacionamento, mas podemos sair algumas vezes, nos conhecer. Como amigos, podemos ver onde vai dar. Se não levar a lugar nenhum podemos manter uma amizade, e eu não insisto mais. — Por mais que eu quisesse estrangular a minha mãe, as intenções do Erick pareciam as melhores. 

— Tudo bem. 

As horas passaram e nem percebi que já estava em sua companhia há quase três horas, ele era divertido, inteligente e isso me atraia muito mais do que seu físico de fisiculturista. 

— Nossa! Preciso ir embora, perdi a noção do tempo. 

— Vou pedir a conta. E podemos ir. — Acenou para o garçom. Pagou, puxou a cadeira. Ofereceu o braço para eu poder segurar e saímos. 

Chegamos ao meu carro. Ele me olhava de um jeito que me sentia a mulher mais desejada do mundo. 

— Então podemos marcar de sair mais vezes?

— Tenho que admitir que você se saiu melhor do que eu esperava. Então vamos ver aonde isso vai dar. — Ele sorriu aberto. 

— Fico feliz. Até a próxima.

Aproximou-se, segurando minha cintura. Beijou meu rosto, se afastou poucos centímetros, me encarando. Como podia ser tão lindo, inteligente, gente boa? Merda! Acredito que me apaixonei. Respeitosamente afastou-se, olhando para trás e ainda sorrindo foi até seu carro. Acenou um tchau com a mão e entrou no veículo. 

Segui para casa, me sentia leve. A conversa com Erick foi ótima, acabei me divertindo de verdade. Superou todas as minhas expectativas, mas não havia esquecido o fato da minha querida mãe ter planejado tudo aquilo. Estava escurecendo quando entrei em casa. 

— Boa noite! Tia Mari. Estava te esperando para me ajudar com a lição. 

— Oi! Princesa, me deixa só tomar um banho. Você já jantou?

— Sim. 

— Então vai para o seu quarto, toma um banho, coloca o pijama que eu vou te ajudar com a lição. 

Tomei banho rapidamente e fui ajudá-la. Quando sai do quarto para ir me deitar, já passava das nove horas. Atirei-me na cama, estava exausta. Peguei o celular e lembrei que deveria pedir desculpas a Camila. 

“Boa noite! Camila, sei que está tarde, mas queria me desculpar pelo comportamento da minha mãe mais cedo.” 

Esperei que ela respondesse, o que levou algum tempo, aproveitei para ver minhas redes sociais. Já estava quase dormindo quando escutei o celular vibrar.

“Boa noite! Não precisa se desculpar.”  

“Preciso sim, pois a última funcionária se demitiu por culpa dela, não quero correr esse risco de novo. Rsrs” — Brinquei para amenizar o assunto. 

“Não se preocupe, não tenho pretensão de pedir demissão.” 

“Fico feliz em saber. Como foi seu primeiro dia?”

“Foi bom. Por falar nisso, Andreia te perguntou se tem tempo amanhã para irmos à obra?”

“Sim, claro. Podemos ir antes do almoço.”

“Combinado então.”

“Ótimo, vou deixar você dormir, isso não são horas de falar de trabalho, sua esposa deve pensar que eu estou te escravizando.” — Soltei o celular e logo adormeci. Sem nem ao menos esperar sua resposta. 

Pelo sol lá fora, acredito que dormi demais, mas foi merecido. Fui ao quarto ver se a Manu já havia ido para a escola. Peguei o celular e liguei para a empresa. 

— Carvalho Imobiliária, bom dia! 

— Andreia, bom dia! Eu perdi a hora, tem algo marcado para hoje de manhã?

— Sim, a visita à obra com o Lucas e a Camila. 

— Claro, já havia esquecido, daqui...- Olhei o relógio. — Uma hora eu chego. 

— Certo. 

Encerrei a ligação e fui para o banho. Arrumei o cabelo, escolhi uma roupa. Estava de saída quando minha mãe entrou no quarto.

— Bom dia, perdeu a hora? 

— Sim, estava cansada. 

— Certo. Como foi o almoço com o Erick? 

— Mamãe, vou falar apenas uma vez, não gosto de mentiras. E a senhora mentiu para eu ir almoçar com ele. 

— De que outra maneira eu conseguiria? 

— Eu sou maior de idade, dona da minha vida. Posso até morar debaixo do seu teto, mas sou uma adulta. Você não tem direito nenhum de se meter em minha vida. 

— Claro filha, sinto muito. Não vai mais se repetir. 

Se eu não estivesse tão atrasada teria até desmaiado de tanta surpresa, minha mãe aceitando estar errada. Pior, concordando com o que eu disse. Será que ela começou a delirar? Seria a única explicação. 

— Olha, eu preciso ir. 

No carro antes de dar partida, fui sincronizar o celular no som e uma notificação me chamou atenção. Era de Camila.

“Diana não está aqui, está de plantão. E ela não é minha esposa. Não tive tempo de te explicar aquele dia.”

Senti-me uma idiota. Com certeza elas apenas namoravam e moravam  juntas, será que se sentiu ofendida pelo meu comentário? Aparentemente a minha vida agora se resume em pedidos de desculpas a Camila. Atirei o celular no banco e sai. 

Cheguei à empresa e fui direto para minha sala. Resolvi alguns pepinos, assinei documentos, analisei finanças. Andreia me ligou avisando que Lucas e Camila já me esperavam. 

— Bom dia! Podemos ir? 

— Claro. — Responderam juntos

— Podemos ir no meu carro. 

— Na verdade, eu estou de moto, e vou precisar ir a outro lugar depois. 

— Você se importa de vir comigo, Camila?

— Sem problemas. 

— Ótimo, nos encontramos lá. 

Caminhamos até o meu carro. Camila estava em total silêncio. O trânsito àquela hora da manhã era um verdadeiro inferno. 

— Não sei se percebeu, mas ontem eu acabei dormindo e te deixando no vácuo. – Explico.

— Percebi sim, mas não tem problema. 

— Preciso me desculpar por pensar que você era casada, não imaginava que vocês apenas namorassem. 

— Acredito que você entendeu errado. — Virou-se para mim. — Eu não sou casada e nem namoro com ninguém. 

— Mas aquela moça nas fotos? — Questionei vendo-a esboçar um sorriso. 

— Aquela moça é minha melhor amiga e a menina em uma das fotos que você viu é a filha dela. — Explicou calma e minha vergonha só aumentou. 

— Pelo visto não dou uma dentro com você. - Brinquei e sorri. 

— Não mesmo. — Concordou me olhando. E por um minuto nossos olhares se prenderam. Observei bem seu rosto, os olhos, o sorriso, a boca. Delicada, volumosa, sexy. Meu deus, preciso fazer sex*. Ela percebeu o clima que se instalou e mudou a visão desviando para encarar a janela. 

Chegamos à obra e pude de fato concordar com o que ela já havia colocado. Encerramos a visita já no horário de almoço, Lucas nos deixou e foi para o compromisso do qual havia falado mais cedo. 

— Você vai almoçar em casa? — Questionei torcendo para que a resposta fosse não. 

— Não, fica muito longe e não tenho tempo de ir e voltar de ônibus. — Então ela não tinha carro. Claro, que ideia a minha, ela havia se formado há pouco tempo, e a julgar pelo apartamento onde morava, não era uma pessoa de posses. Não que isso importasse. 

— Almoça comigo? — Falei de uma só vez. Ela virou-se assustada. 

— Está me chamando para almoçar com você? 

— Foi isso que pareceu. 

— Não tem problema em almoçar com uma funcionária sua?

— Por que teria? Mas se você não se sentir confortável eu entenderei. — Completei frustrada. Queria mesmo conhecê-la melhor. Ela me encarou analisando minha expressão. 

— Tudo bem. Eu aceito.

Estacionei o carro, fomos caminhando até o restaurante. Ela ainda se sentia desconfortável por estar em minha presença, isso era notório, mas acreditava que lentamente isso mudaria. Escolhemos uma mesa e fizemos nossos pedidos. 

— Pode relaxar, eu não mordo e apesar da semelhança física não sou a minha mãe. — Rimos. — Você é uma pessoa intrigante Camila Goys. 

— Por quê?

— Não sei, mas tem algo em você que me deixa em um misto de curiosidade e dúvida. 

— Posso dizer o mesmo de você. — E mais uma vez houve aquela intensa troca de olhar. 

 

Algo em mim despertou quando me vi sobre o reflexo de suas pupilas dilatadas. Camila tem algo diferente, e eu estou disposta a descobrir todos os seus segredos.




Fim do capítulo


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Comentários para 6 - Capitulo 6 - Companhia (des)agradável. :
Mmila
Mmila

Em: 15/05/2025

Já um avanço nessa possível amizade.

Responder

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jake
jake

Em: 08/05/2025

Curiosa para os próximos acontecimentos 

Responder

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Lea
Lea

Em: 21/04/2025

Mariana vai namorar o Erick? Até já se encantou com o rapaz.

 


maktube

maktube Em: 22/04/2025 Autora da história
Mariana tá carente, coitada. kkkk


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